Questões de Concurso Para médico hematologista

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Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEAD-SE
Q1239207 Direito Sanitário
O sistema de saúde brasileiro está constituído por um amplo conjunto de instituições gestoras e prestadoras de serviços do setor público de saúde, mantido pelas três esferas de governo, e ampliado com a participação do setor privado contratado. Em relação ao SUS, julgue o item seguinte.
Estão submetidas à regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) as empresas que operam planos privados de assistência à saúde, excluídas aquelas do tipo cooperativas médicas e cooperativas odontológicas.
Alternativas
Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEAD-SE
Q1239186 Saúde Pública
O sistema de saúde brasileiro está constituído por um amplo conjunto de instituições gestoras e prestadoras de serviços do setor público de saúde, mantido pelas três esferas de governo, e ampliado com a participação do setor privado contratado. Em relação ao SUS, julgue o item seguinte.
Compete ao Ministério da Educação ordenar a formação dos recursos humanos de todas as áreas, incluindo a área da saúde, podendo, no entanto, sempre que necessário, convocar o SUS para participar e emitir parecer a respeito de cada processo.
Alternativas
Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEAD-SE
Q1239136 Saúde Pública
O sistema de saúde brasileiro está constituído por um amplo conjunto de instituições gestoras e prestadoras de serviços do setor público de saúde, mantido pelas três esferas de governo, e ampliado com a participação do setor privado contratado. Em relação ao SUS, julgue o item seguinte.
A legislação permite, de maneira ampla, que a assistência à saúde seja livre à iniciativa privada, porém estabelece que a contratação de serviços privados de saúde pelo SUS, em caráter complementar, deverá considerar de forma preferencial as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
Alternativas
Ano: 2011 Banca: PROGEP Órgão: UFPR
Q1237477 Medicina
Com referência às síndromes de insuficiência medular constitucional, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.
1. Anemia de Fanconi. 2. Anemia de Diamond Blackfan. 3. Disceratose congênita. 4. Síndrome de Shwachman-Diamond. 5. Síndrome de Kostmann.
( ) 90% dos casos são diagnosticados até 1 ano de idade. ( ) Aumento das quebras cromossômicas em resposta ao dano no ADN por agentes como a mitomicina C ou diepoxibutano. ( ) Mutações do gene HAX. ( ) Anormalidades da pigmentação da pele, distrofias ungueais,leucoplasia, insuficiência medular e doença pulmonar. ( ) Insuficiência pancreática exócrina, baixa estatura e disfunção medular.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta na coluna da direita, de cima para baixo.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: IADES Órgão: UFTM
Q1237310 Medicina
Quanto à doença de Von Willebrand, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de São Leopoldo - RS
Q1237011 Português
A urna e a escola A parte menos informada do eleitorado é em tese a mais sujeita à manipulação. Isso é um problema para a democracia porque, segundo escreveu o cientista político Leonardo Barreto na Folha de S. Paulo, “ela é um sistema interminável que funciona na base da tentativa e erro: punindo os políticos ruins e premiando os bons”. O melhor da frase de Barreto é a classificação da democracia como um “sistema interminável”. Ela não fecha. Quem fecha, e afirma-se como ponto final das possibilidades de boa condução das sociedades, é a ditadura. Por sua própria natureza, a democracia convida a um perpétuo exercício de reavaliação. Isso quer dizer que, para bem funcionar, exige crítica. Ora, mais apto a exercer a crítica é em tese – sempre em tese – quem passou pela escola. Como resolver o problema do precário nível educacional do eleitorado? Solução fácil e cirúrgica seria extirpar suas camadas iletradas. Cassem-se os direitos políticos dos analfabetos e semianalfabetos e pronto: cortou-se o mal pela raiz. A história eleitoral do Brasil é um desfile de cassações a parcelas da população. No período colonial, só podiam eleger e ser eleitos os “homens bons”, curiosa e maliciosa expressão que transpõe um conceito moral – o de “bom” – para uma posição social. “Homens bons” eram os que não tinham o “sangue infecto” – não eram judeus, mouros, negros, índios nem exerciam “ofício mecânico” – não eram camponeses, artesãos nem viviam de alguma outra atividade manual. Sobravam os nobres representantes da classe dos proprietários e poucos mais. No período imperial, o critério era a renda; só votava quem a usufruísse a partir de certo mínimo. As mulheres só ganharam direito de voto em 1932. Os analfabetos, em 1985. Sim, cassar parte do eleitorado se encaixaria na tradição brasileira. Mas, ao mesmo tempo – que pena –, atentaria contra a democracia. Esta será tão mais efetiva quanto menos restrições contiver à participação popular. Quanto mais restrições, mais restritiva será ela própria. Outra solução, menos brutal, e por isso mesmo advogada, esta, sim, amplamente, é a conversão do voto obrigatório em voluntário. A suposição é que as camadas menos educadas são as mais desinteressadas das eleições. Portanto, seriam as primeiras a desertar. O raciocínio é discutível. Por um lado, o ambiente em que se pode ou não votar pode revelar-se muito mais favorável à arregimentação de eleitores em troca de favores, ou a forçá-los a comparecer às urnas mediante ameaça. Por outro, a atração da praia, do clube ou da viagem, se a eleição cai num dia de sol, pode revelar-se irresistível a ponto de sacrificar o voto mesmo entre os mais bem informados. A conclusão é que o problema não está no eleitorado. Não é nele que se deve mexer. Tê-lo numeroso e abrangente é uma conquista da democracia brasileira. O problema está na outra ponta – a da escola. Não tê-la, ou tê-la em precária condição, eis o entrave dos entraves, o que expõe o Brasil ao atraso e ao vexame. (Roberto Pompeu de Toledo. Revista Veja, 28 de julho de 2010, ed. 2175, p. 162. Fragmento, com adaptações)
No texto, não se provoca erro ou alteração de sentido ao se: 
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Sertãozinho - SP
Q1236414 Medicina
Paciente do sexo feminino, 58 anos de idade, diagnóstico de leucemia mieloide aguda. Após quimioterapia de indução, o hemograma da paciente apresentava Hb = 7,4 g/dL, GB = 200/mm3 e plaquetas = 10 000/mm3. Seu médico solicitou a transfusão de 2 (dois) concentrados de hemácias e 1 (uma) unidade de aférese de plaquetas. Logo após o término da transfusão do último hemocomponente, a paciente começou a se queixar de falta de ar. Ao exame físico, encontrava-se dispneica, com FC = 112 bpm, PA = 150x90 mmHg, FR = 30 rpm, Sat O2 = 80% (FiO2 = 21%). A ausculta pulmonar evidenciou MV presente, simétrico, com poucos estertores crepitantes em ambas as bases. Nesse momento, o nível sérico de BNP (Peptídeo natriurético cerebral) era de 70 pg/mL (valor normal: inferior a 100 pg/mL). A principal hipótese diagnóstica para explicar a complicação aguda que surgiu após as transfusões e a conduta que deve ser tomada são:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: PROGEP Órgão: UFPR
Q1236156 Medicina
A sepsis e o choque séptico em pediatria configuram uma condição que necessita reconhecimento precoce e tratamento imediato. Com relação ao tratamento dessa situação, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: PROGEP Órgão: UFPR
Q1236001 Medicina
A acidose metabólica não se caracteriza por:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Cachoeirinha - RS
Q1235483 Medicina
Associe a Coluna 1 à Coluna 2, relacionando os termos às suas descrições.
Coluna 1 1. Custo de oportunidade ou custo social. 2. Economia da saúde. 3. Transição da saúde.
Coluna 2 (   ) Reflete a escassez ou a limitação dos recursos e está na essência de técnicas de avaliação econômica, como as análises de custo-benefício e custo efetividade. (   ) Ramo do conhecimento que tem por objetivo a otimização das ações de saúde. (   ) Associa-se, nos últimos anos, a uma marcada recessão econômica e pelo crescimento das desigualdades entre populações e classes sociais.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: SESAP-RN
Q1233654 Português
Texto 1
Quanto mais caro, melhor
O cigarro, que já foi acessório de sedução nos filmes de Hollywood, é hoje malvisto pela maioria das pessoas. Mesmo assim, um contingente de 1,3 bilhão de pessoas  insiste em continuar fumando. Há um consenso entre praticamente todos os governos de que é preciso baixar esse número até que o hábito de fumar seja extinto no planeta. Os fumantes custam fortunas aos sistemas de saúde pública e colaboram decisivamente para os índices de morte prematura em todos os países. Na semana passada, o Ministério da Fazenda anunciou um aumento nos impostos federais que incidem sobre os cigarros no Brasil.A medida elevará o preço dos maços de cigarros entre 20% – no caso das marcas mais populares – e 25%. O governo espera que o aumento do imposto sobre o cigarro compense a perda de receita com os benefícios fiscais concedidos ao setor de automóveis e de material de construção como recurso para enfrentar a crise econômica. Seu efeito paralelo, com certeza, será uma melhoria na saúde do brasileiro. Estudos da Organização Mundial de Saúde indicam que um aumento de 10% nos impostos sobre o fumo geralmente acarreta uma queda de 4% no consumo de cigarros, no caso dos países desenvolvidos, e de 8% nos países em desenvolvimento. 
O aumento de impostos, as restrições aos locais onde se pode fumar e a proibição da publicidade de cigarros são hoje as três ferramentas mais eficazes no combate ao  tabagismo. Na semana passada, o Congresso americano praticamente triplicou os impostos que incidem sobre os cigarros. Antes o preço de cada maço embutia 39 centavos de dólar de imposto – agora, esse valor é de 1,01 dólar. Segundo as estatísticas, todo ano o cigarro mata 440 000 americanos – mais do que em toda a II Guerra. No Brasil, são 200 000 mortes anuais ligadas aos males decorrentes do consumo de tabaco. A União Europeia determina que os impostos sobre cigarros devem representar pelo menos 57% do preço de cada maço. Até 2014, a UE pretende elevar esse percentual para 63%. O país que mais combate o fumo na Europa é a Inglaterra. O aumento de impostos aplicado no ano passado quadruplicou o preço dos maços de cigarros. A proibição de fumar em locais públicos fechados, como restaurantes e universidades, é hoje uma tendência mundial. Cerca de 50% dos americanos e 90% dos canadenses moram em cidades onde essa norma já foi implantada. Em Paris, é proibido fumar nos cafés. Nos famosos pubs londrinos, já não é permitido acompanhar com baforadas as canecas de cerveja quente. 
No Brasil, a campanha antifumo começou para valer em 1996, quando o governo restringiu ao horário noturno a propaganda de cigarros no rádio e na televisão. Em 1998, o  fumo foi proibido nos aviões. Inicialmente, quando a aeromoça anunciava a proibição pelo microfone, muitos passageiros comemoravam com palmas. Em 2000, a propaganda tabagista foi proibida em todos os meios de comunicação. No ano seguinte, vetou-se o patrocínio dos eventos culturais e esportivos por parte dos fabricantes de cigarros, que foram obrigados a estampar fotos chocantes nos maços. A eficácia dessas medidas foi enorme. Em 1989, 35% da população brasileira era fumante – em 2006, esse índice baixou para 17%. Na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo está prevista para esta semana a votação de uma lei que não só proíbe o fumo em lugares públicos fechados como extingue a peculiar instituição dos fumódromos – locais em prédios de escritórios onde se refugiam os fumantes. No Rio de Janeiro, no ano passado, um decreto da prefeitura extinguiu os fumódromos e instituiu multa para os infratores de até 75 000 reais. No Recife, há um ano não se pode fumar em locais fechados – e até mesmo em locais ao ar livre, caso se comprove que a fumaça não se dispersa com facilidade
A má fama do cigarro nas sociedades atuais pode prejudicar os fumantes em situações diversas. Uma pesquisa sobre ambientes corporativos encomendada pela indústria farmacêutica Pfizer mostrou que, nas empresas brasileiras, 44% dos funcionários e 80% dos patrões acham que os não fumantes são mais produtivos. “De cada dez currículos que recebemos para uma vaga, pelo menos um traz no final 'não fumante', e, isso pesa na decisão do empregador”, diz Augusto Costa, diretor-geral da consultoria de recursos humanos Manpower, de São Paulo. Nos Estados Unidos, os fumantes pagam entre 15% e 20% mais por um seguro de vida. Caso o prêmio da apólice seja superior a 100 000 dólares, as seguradoras obrigam o cliente a fazer um checkup médico que pode detectar, entre outros males, o tabagismo. No Brasil, duas grandes seguradoras já cobram preços mais altos de clientes que fumam. Parece claro que, um dia, o cigarro será lembrado como uma esquisitice do passado da humanidade. 
(Duda Teixeira e Carolina Romanini, in Revista Veja,08/04/2009)
De acordo com o texto,NÃO se pode afirmar que:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Sertãozinho - SP
Q1232490 Atualidades
Esta segunda-feira (05/10) entra para a história como um dia memorável para o comércio exterior. Dois dos países líderes mundiais e outros dez países selaram um acordo de livre comércio, a Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês), que tende a dar o tom das próximas negociações a serem costuradas entre as maiores nações do globo. Países como Chile e Peru (também banhados pelo oceano Pacífico) devem se beneficiar do acordo. O Brasil, por sua vez, tende a ser marginalizado no comércio internacional.

(Veja. http://veja.abril.com.br/noticia/economia/acordo-transpacifico- -marginaliza-o-brasil-no-comercio-internacional/. Publicado em 05.10.15. Adaptado)
Os dois países líderes que assinaram o Tratado são:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SEAP-PR
Q1229881 Medicina
Analise as seguintes afirmativas sobre aspectos clínicos e fisiopatológicos do subtipo histológico Esclerose Nodular do Linfoma de Hodgkin e assinale a alternativa correta.

I. É o subtipo histológico mais comum entre os adultos em nosso país.

II. É mais raro em mulheres jovens com presença de massa mediastinal no momento do diagnóstico.

III. É o subtipo menos frequentemente associado ao vírus de Epstein-Barr.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: EBSERH
Q1229178 Medicina
Paciente masculino de 58 anos se apresenta à consulta trazendo os seguintes exames (solicitados por outro médico): hemograma com 128.000 leucócitos/mm3 (predomínio de neutrófilos, 2% blastos, 3% eosinófilos, 2% basófilos), Hb 13g/dL e 640.000 plaquetas/ mm3; RT-PCR em sangue periférico para BCR/ABL1 positivo para o transcrito p210; biópsia de medula óssea (MO) compatível com leucemia mieloide crônica (LMC) em fase crônica; cariótipo de MO: 46 XY, t(9;22) em todas as 30 metáfases. Seu baço é palpável 5cm abaixo do rebordo costal esquerdo. Escores de risco calculados: intermediário (Sokal e Hasford) ou baixo (EUTOS). O paciente é diabético (não controla adequadamente), hipertenso, cardiopata (ICC), enfisematoso (DPOC por tabagismo), etilista, com história prévia de HDA. Qual é a primeira escolha terapêutica mais adequada para a LMC nesse caso? 
Alternativas
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: EBSERH
Q1226927 Medicina
Paciente jovem (17 anos) procura socorro médico com quadro de febre (39°C), esplenomegalia, anemia (Hb 8g/dL), trombocitopenia (90.000/mm3), neutropenia (900/mm3), hipertrigliceridemia (400mg/  dL), hipofibrinogenemia (100mg/dL), hiperferritinemia (12.000ng/mL), baixa atividade de células NK e elevação do CD25 solúvel, após um quadro infeccioso recente (mononucleose infecciosa por EBV). Com base nesses dados, o diagnóstico atual mais provável, nesse caso, é 
Alternativas
Ano: 2006 Banca: IPAD Órgão: HEMOPE
Q1226133 Medicina
Ao se realizar transfusão de grande volume, ocorrem distúrbios metabólicos que devem ser antecipados para que sejam evitadas complicações. 
Estes distúrbios são:
Alternativas
Ano: 2006 Banca: IPAD Órgão: HEMOPE
Q1226068 Medicina
A respeito das anemias carenciais assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de São Leopoldo - RS
Q1225095 Português
A urna e a escola A parte menos informada do eleitorado é em tese a mais sujeita à manipulação. Isso é um problema para a democracia porque, segundo escreveu o cientista político Leonardo Barreto na Folha de S. Paulo, “ela é um sistema interminável que funciona na base da tentativa e erro: punindo os políticos ruins e premiando os bons”. O melhor da frase de Barreto é a classificação da democracia como um “sistema interminável”. Ela não fecha. Quem fecha, e afirma-se como ponto final das possibilidades de boa condução das sociedades, é a ditadura. Por sua própria natureza, a democracia convida a um perpétuo exercício de reavaliação. Isso quer dizer que, para bem funcionar, exige crítica. Ora, mais apto a exercer a crítica é em tese – sempre em tese – quem passou pela escola. Como resolver o problema do precário nível educacional do eleitorado? Solução fácil e cirúrgica seria extirpar suas camadas iletradas. Cassem-se os direitos políticos dos analfabetos e semianalfabetos e pronto: cortou-se o mal pela raiz. A história eleitoral do Brasil é um desfile de cassações a parcelas da população. No período colonial, só podiam eleger e ser eleitos os “homens bons”, curiosa e maliciosa expressão que transpõe um conceito moral – o de “bom” – para uma posição social. “Homens bons” eram os que não tinham o “sangue infecto” – não eram judeus, mouros, negros, índios nem exerciam “ofício mecânico” – não eram camponeses, artesãos nem viviam de alguma outra atividade manual. Sobravam os nobres representantes da classe dos proprietários e poucos mais. No período imperial, o critério era a renda; só votava quem a usufruísse a partir de certo mínimo. As mulheres só ganharam direito de voto em 1932. Os analfabetos, em 1985. Sim, cassar parte do eleitorado se encaixaria na tradição brasileira. Mas, ao mesmo tempo – que pena –, atentaria contra a democracia. Esta será tão mais efetiva quanto menos restrições contiver à participação popular. Quanto mais restrições, mais restritiva será ela própria. Outra solução, menos brutal, e por isso mesmo advogada, esta, sim, amplamente, é a conversão do voto obrigatório em voluntário. A suposição é que as camadas menos educadas são as mais desinteressadas das eleições. Portanto, seriam as primeiras a desertar. O raciocínio é discutível. Por um lado, o ambiente em que se pode ou não votar pode revelar-se muito mais favorável à arregimentação de eleitores em troca de favores, ou a forçá-los a comparecer às urnas mediante ameaça. Por outro, a atração da praia, do clube ou da viagem, se a eleição cai num dia de sol, pode revelar-se irresistível a ponto de sacrificar o voto mesmo entre os mais bem informados. A conclusão é que o problema não está no eleitorado. Não é nele que se deve mexer. Tê-lo numeroso e abrangente é uma conquista da democracia brasileira. O problema está na outra ponta – a da escola. Não tê-la, ou tê-la em precária condição, eis o entrave dos entraves, o que expõe o Brasil ao atraso e ao vexame. (Roberto Pompeu de Toledo. Revista Veja, 28 de julho de 2010, ed. 2175, p. 162. Fragmento, com adaptações)
A expressão destacada está corretamente analisada em: 
Alternativas
Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de São Leopoldo - RS
Q1223961 Medicina
Nos casos de emergência hipertensiva NÃO se deve fazer uso de:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de São Leopoldo - RS
Q1223958 Medicina
Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: 
( ) O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
( ) Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. 
( ) A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
A sequência está correta em: 
Alternativas
Respostas
1241: E
1242: E
1243: C
1244: E
1245: E
1246: A
1247: D
1248: B
1249: D
1250: B
1251: C
1252: E
1253: C
1254: A
1255: C
1256: B
1257: B
1258: E
1259: B
1260: B