Questões de Concurso Para professor - educação básica i

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Q1892846 Pedagogia

Leia o texto para julgar os item:


Segundo a BNCC, as práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir. As novas ferramentas de edição de textos, áudios, fotos, vídeos tornam acessíveis a qualquer um a produção e disponibilização de textos multissemióticos nas redes sociais e outros ambientes da Web. Sendo possível acessar, produzir e publicar conteúdos variados em diferentes mídias como: fotos, vídeos diversos, podcasts, infográficos, enciclopédias colaborativas, revistas e livros digitais etc. (Fonte: BRASIL, 2017, p. 68. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em agosto de 2021).



No que se refere ao uso das tecnologias digitais de informação e comunicação, aplicadas ao ensino da Língua Portuguesa, os gêneros textuais impressos e/ou textos em suportes físicos, cedem lugar para os novos gêneros e textos multissemióticos e multimidiáticos, visto que os estudantes do século XXI são nativos digitais. 
Alternativas
Q1892845 Pedagogia
Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, julgue o item:
As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira e devem garantir algumas experiências. (Fonte: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, 2010, p. 25. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/diretrizescurricular es_2012.pdf. Acesso em agosto de 2021).

As experiências que envolvem recursos tecnológicos e midiáticos, não são contempladas nas práticas pedagógicas da Educação Infantil, visto que podem prejudicar o desenvolvimento infantil.
Alternativas
Q1892844 Pedagogia

Sobre as competências gerais da BNCC, leia o texto e julgue o item:


Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. […] É imprescindível destacar que as competências gerais da Educação Básica, apresentadas na BNCC, inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático proposto para as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), articulando-se na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores, nos termos da LDB. (Fonte: BRASIL, 2017, p. 8. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em agosto de 2021).



A quinta competência da BNCC, foca no uso específico de recursos tecnológicos, mas com senso crítico e responsabilidade de uso. Esta competência visa ensinar às crianças e adolescentes a dominar o universo digital, para que consigam utilizar as ferramentas multimídia para aprender, produzir, resolver problemas e exercer o protagonismo, tanto na vida pessoal como na coletiva.
Alternativas
Q1892843 Pedagogia

Sobre as competências gerais da BNCC, leia o texto e julgue o item:


Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. […] É imprescindível destacar que as competências gerais da Educação Básica, apresentadas na BNCC, inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático proposto para as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), articulando-se na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores, nos termos da LDB. (Fonte: BRASIL, 2017, p. 8. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em agosto de 2021).



A competência 4, propõe utilizar diferentes linguagens, inclusive a digital, como forma de comunicação, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Alternativas
Q1866048 Português
Leia o texto abaixo e, em seguida responda à questão


O ceguinho (Stanislaw Ponte Preta)


    No duro mesmo só existiriam dois tipos de cegos: o de nascença e o que ficou cego em vida. Mas, como diz Primo Altamirando, contrariando a chamada voz popular, Deus põe e o homem dispõe. Assim, há um terceiro tipo de cego que nenhum oftalmologista, seja qual for a amplitude de seus conhecimentos oftalmológicos, jamais poderá curar: o cego por necessidade.

    E que o leitor mais apressado pouquinha coisa não pense que estou me referindo àquele tipo de camarada que se encaixa perfeitamente no dito "o pior cego é o que não quer ver", porque este é cego por metáfora, enquanto que o terceiro tipo de cego, isto é, o cego por necessidade, é considerado por todos como cego no duro, às vezes com carteirinha de cego e tudo.

    Seu Júlio, que hoje é lavador de automóveis (e entre os automóveis que lava, lava o meu), já foi cego por necessidade. Começou sua carreira na porta da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (agora Matriz de Nossa Senhora de Copacabana). Seu Júlio, artista consciencioso, era um cego perfeito e ganhava esmola às pampas.

    - E o senhor sempre trabalhou como cego, seu Júlio?

    - Não senhor. Eu comecei perneta, sim senhor.

    - Perneta?

    - Usava perna de pau. Quem me ensinou foi um cigano meu amigo. Agente botando uma calça larga o truque é fácil de fazer.

    Mas, como perneta, seu Júlio um dia teve uma contrariedade. Apareceu pela aí um chefe de polícia com intenções de endireitar o Brasil e foi chato. Organizou uma campanha de perseguição à mendicância e seu Júlio entrou bem. Quando o carro da polícia, mais conhecido na linguagem policial como viatura, parou na porta da igreja, mendigo que podia se pirou, mas seu Júlio não pôde correr de calça larga e perna de pau, que a tanta perfeição não chegaram os engodos do cigano. Seu Júlio foi em cana.

    - E quando saiu das grades?

    - Virei cego por necessidade. Treinei uns dois meses em casa, passando dia e noite com uma venda nos olhos. Fiquei bárbaro em trejeito de cego. A pessoa podia fazer o maior barulho do meu lado, que eu nem me virava pra ver o que tinha acontecido. Fiquei um cego tão legal que um dia houve um desastre bem em frente à igreja. Um carro bateu num caminhão da Cervejaria Brahma e caiu garrafa pra todo lado. Foi um barulho infernal. Pois eu fiquei impávido. Nem me mexi.

    Quando seu Júlio me contou esta passagem, notei o orgulho estampado em seu semblante. Era como um velho ator a contar, numa entrevista, a noite em que a plateia interrompeu seu trabalho com aplausos consagradores em cena aberta. Era como um veterano craque de futebol a descrever para os netos o gol espetacular que fizera e que deu às suas cores o campeonato daquele ano.

    - Como cego o senhor nunca foi em cana, seu Júlio?

    - Nunquinha. Sabe como é... Cego vê longe. Mal surgia um polícia suspeito eu me mandava a 120.

    - E por que abandonou a carreira de cego?

    - Concorrência desleal.

    E explica que, no tempo dele, não havia essa coisa de alugar criança subnutrida para pedir esmola. Depois que apareceram as mães de araque, o cego tornou-se quase obsoleto no setor da mendicância. Apolícia também, hoje em dia, é praticamente omissa.
    - E sendo a polícia omissa, dá muito mais mendigo à saída da missa diz seu Júlio, sem evitar o encabulamento pelo trocadilho infame. Toda essa desorganização administrativa levou-o a abandonar a carreira de cego por necessidade.

    Nos países subdesenvolvidos a mendicância é uma miséria. Seu Júlio que o diga. Era um cego dos melhores, mas largou a carreira na certeza de que, mais dia menos dia, vai ter muito mais gente pedindo do que dando esmola. (Acontece na cidade/ Carlos E. Novaes [et. al.], S. Paulo: Ática, 2005)
Leia o trecho a seguir com atenção para as escolhas do autor quanto ao léxico e às estruturas oracionais, e, em seguida avalie as proposições.

“Mas, como perneta, seu Júlio um dia teve uma contrariedade. Apareceu pela aí um chefe de polícia com intenções de endireitar o Brasil e foi chato. Organizou uma campanha de perseguição à mendicância e seu Júlio entrou bem. Quando o carro da polícia, mais conhecido na linguagem policial como viatura, parou na porta da igreja, mendigo que podia se pirou, mas seu Júlio não pôde correr de calça larga e perna de pau, que a tanta perfeição não chegaram os engodos do cigano. Seu Júlio foi em cana”.

I- Ocorre o uso de expressões giriáticas, a exemplo de “Seu Júlio entrou bem”; “Seu Júlio foi em cana”; mendigo que podia se pirou” (fugiu).
II- Ocorre o uso do QUE (coloquial), empregado com valor de explicação, equivalente a POIS: “pois a tanta perfeição não chegaram os engodos do cigano”.
III- Ocorre inversão sintática, em que o sujeito aparece posposto ao verbo: a tanta perfeição não chegaram os engodos do cigano”.
IV- Ocorre, no final do parágrafo, uma oração justaposta que mantém um vínculo semântico de adversidade, de modo que o conectivo adequado ao contexto seria: “Porém, Seu Júlio foi em cana.”

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Respostas
1056: E
1057: E
1058: C
1059: C
1060: A