Questões de Concurso Para analista cultural - música
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No que diz respeito às artes, ainda persiste a ideia de que uma avaliação não pode ser objetiva quando se trata de áreas que envolvem a criatividade: no caso da música, por exemplo, o que deve ser avaliado nem sempre tem uma resposta muito clara e simples.
Considerando os critérios para avaliação nas três formas de envolvimento musical: apreciação, execução e composição, escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir:
( ) A “Teoria Espiral de Desenvolvimento Musical” de Swanwick e Tillman constituise como um referencial valioso para o processo de ensino-aprendizagem em música e uma mais valia para avaliação da performance instrumental.
( ) Uma avaliação livre da performance musical, sem os referenciais teóricos produzidos pelo modelo T.E.C.L.A., atribui grande valorização à dimensão do Valor e uma valorização reduzida da dimensão da Expressão.
( ) Parâmetros como respeito pelo texto musical, escolha de andamento, estabilidade rítmica e uso de dinâmicas situam-se no modo Pessoal do estágio Forma (Swanwick) e permitem avaliar a capacidade para tocar com sentido expressivo e bom gosto musical.
( ) A avaliação em música pode atender
apenas a critérios específicos do processo
de ensino/aprendizagem, (como “o
cumprimento dos objetivos”, “o
reconhecimento do nível do aluno”, “o
desempenho do professor”) ou a
elementos de atitude/disciplina (“estimular
o aluno”, “conferir seriedade à disciplina”,
“cobrar disciplina e estudo” ).
As diferentes correntes estéticas da música contemporânea compartilham traços gerais ao mesmo tempo em que podem ser diferenciadas segundo três acepções: continuidade da modernidade, retorno à tradição e superação do modernismo.
Relacione corretamente as acepções aos respectivos resultados, numerando os parênteses abaixo de acordo com a seguinte indicação:
1. Continuidade da Modernidade
2. Retorno à Tradição
3. Superação do Modernismo
4. Traços Gerais
( ) Não são apenas as culturas tradicionais que interessam a esta linhagem, mas também outros aspectos da cultura contemporânea, inclusive a cultura pop e os meios de comunicação de massa. Esses músicos acreditam estar produzindo uma fissura na modernidade ao se abrirem para toda e qualquer espécie de produção cultural, sem hierarquizá-las.
( ) Os músicos que se alinham a esta tendência fazem crítica à concepção unidirecional da História e creem na possibilidade de sobreposição das diversas produções musicais do passado e do presente, o que significa que esses músicos estão dispostos a retomar experiências anteriores, de qualquer época ou lugar, ou evocar essas experiências a partir de novos pontos de vista.
( ) Esses compositores, que se alinham aos valores da pós-vanguarda, podem ser identificados entre aqueles que empregam processos derivados da música atonal e serial, que organizam suas estruturas sonoras com base em referências matemáticas (com o emprego de algoritmos ou com base em estruturas estocásticas, entre outras) e que desenvolveram suas investigações a partir da música espectral.
( ) Essa geração de compositores compartilha
procedimentos comuns, como o
multiculturalismo (justaposição e
sobreposição de processos musicais oriundos
de diferentes fontes) e poli estilismo (citação,
alusão, colagem) em prol de novas
funcionalidades do fazer musical e
multidirecionalidade na produção e na
recepção musicais.
A questão da sustentabilidade na cultura surgiu a partir das discussões sobre meio ambiente, iniciadas na década de 1970, quando a sustentabilidade cultural surgiu associada ao respeito às diferentes culturas, passando pelas relações entre cultura e desenvolvimento, para chegar à visão de sustentabilidade relacionada aos sistemas e mecanismos de financiamento da cultura.
Considerando os conceitos atuais de sustentabilidade cultural, atente para as a seguintes afirmações:
I. O conceito de sustentabilidade cultural refere-se às mudanças no interior da continuidade — equilíbrio entre respeito à tradição e inovação — e à capacidade de autonomia para elaboração de um projeto nacional integrado e endógeno — em oposição à cópia de modelos do exterior.
II. Sustentabilidade na cultura relaciona-se às políticas culturais voltadas para a sustentabilidade por meio de mecanismos de financiamento da cultura, outrora tidos como obstáculos para o crescimento econômico; os Pontos de Cultura conseguiram cumprir a meta de autossustentabilidade prevista no Programa Cultura Viva pelo apoio do poder público.
III. A autossustentabilidade, ou a sustentabilidade de suas ações, decorre das contrapartidas que os projetos podem oferecer: quanto maior a capacidade de oferta de serviços e saberes, mais possibilidades de troca a entidade terá; a cultura passa a ser entendida como condição e contexto social do desenvolvimento.
IV. A simplicidade do conceito de sustentabilidade
obscurece complexidades e contradições
subjacentes ao tema: não há clareza em torno
do objeto a ser sustentado – por vezes, a
sustentabilidade se refere aos recursos
propriamente ditos; por outras, aos bens
derivados desses recursos; alguns autores se
referem à sustentabilidade dos níveis de
produção, outros enfatizam a sustentabilidade
dos níveis de consumo.
Dentre as diversas ações de difusão, podem-se citar apresentações de orquestras, bandas, corais, apresentações solo e de conjuntos camerísticos em teatros e espaços abertos, propícios à circulação. Muitas vezes tais concertos são reunidos em projetos com recortes curatoriais específicos, sejam históricos, biográficos, estéticos ou segundo o tipo de formação — quartetos de cordas, quintetos de metais, duos de canto e piano, etc.
Relacione, corretamente, os tipos de recorte curatorial com as respectivas ações de difusão, numerando os parênteses abaixo de acordo com a seguinte indicação:
1. Difusão com proposta curatorial de cunho didático
2. Difusão com curadoria voltada para o público infantil
3. Difusão com recortes curatoriais diversos
4. Difusão com curadoria calcada na pesquisa estética e experimental
( ) Em 1992 o Sesc (SP) recebeu, como parte das ações do Centro Experimental de Música – CEM –, o educador musical canadense Murray Schaffer, idealizador da proposta inovadora de uma paisagem sonora, para falar de seu livro O Ouvido Pensante, hoje bibliografia obrigatória em qualquer licenciatura em música do País.
( ) Com cerca de 1000 m2 , sua área é ocupada por uma instalação lúdico-pedagógica chamada Orquestra Mágica. Trata-se de um parque lúdico formado por instrumentos musicais gigantes e funcionais, todos afinados em escala pentatônica, possibilitando criações polifônicas em execuções simultâneas, mesmo quando não intencionais.
( ) Pequenas montagens e bate-papos,
apresentações condensadas de A Flauta
Mágica, Carmen, As Bodas de Fígaro,
projetos dedicados a apresentações
isoladas de árias do repertório operístico,
além dos projetos como Pocket Ópera, do
Sesc Ipiranga, o Dicionário de Ópera, do
Sesc Araraquara, Ópera e Outros Cantos,
do Sesc Ribeirão Preto e Conhecendo
Ópera, do Sesc Vila Mariana.