Questões de Concurso Para psicólogo

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Q3047277 Português
Futebol de menino


  Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

   E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo na linha! eu sou o Pelé; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe.” Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

    Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro joga sem camisa.

   Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.

  Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

   Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, um número cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-Oficial”, “FIFA – Especial”. Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!), jamais seria barrada em recepção do Itamaraty.

  No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

  Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

   Nova saída.

  Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.

   O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.

   Em cada gomo o coração de uma criança.


NOGUEIRA, Armando. Bola na rede. Ed. José Olympio. Rio de Janeiro. 1996.
Assinale a opção que apresenta o valor semântico do conector corretamente indicado.
Alternativas
Q3047276 Português
Futebol de menino


  Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

   E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo na linha! eu sou o Pelé; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe.” Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

    Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro joga sem camisa.

   Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.

  Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

   Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, um número cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-Oficial”, “FIFA – Especial”. Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!), jamais seria barrada em recepção do Itamaraty.

  No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

  Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

   Nova saída.

  Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.

   O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.

   Em cada gomo o coração de uma criança.


NOGUEIRA, Armando. Bola na rede. Ed. José Olympio. Rio de Janeiro. 1996.
Assinale a opção que apresenta o segmento da crônica que mostra intertextualidade, no sentido de reproduzir outro texto bastante conhecido.
Alternativas
Q3047275 Português
Futebol de menino


  Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

   E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo na linha! eu sou o Pelé; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe.” Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

    Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro joga sem camisa.

   Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.

  Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

   Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, um número cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-Oficial”, “FIFA – Especial”. Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!), jamais seria barrada em recepção do Itamaraty.

  No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

  Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

   Nova saída.

  Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.

   O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.

   Em cada gomo o coração de uma criança.


NOGUEIRA, Armando. Bola na rede. Ed. José Olympio. Rio de Janeiro. 1996.

As opções abaixo indicam parágrafos do texto e sua finalidade.


Assinale a opção em que essa finalidade é indicada de forma adequada.

Alternativas
Q3047274 Português
Futebol de menino


  Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

   E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo na linha! eu sou o Pelé; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe.” Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

    Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro joga sem camisa.

   Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.

  Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

   Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, um número cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-Oficial”, “FIFA – Especial”. Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!), jamais seria barrada em recepção do Itamaraty.

  No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

  Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

   Nova saída.

  Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.

   O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.

   Em cada gomo o coração de uma criança.


NOGUEIRA, Armando. Bola na rede. Ed. José Olympio. Rio de Janeiro. 1996.
No primeiro parágrafo do texto o cronista fala de uma cena desinteressante e monótona e para indicar isso usou uma série de expressões.
Assinale a opção que mostra a expressão que não colabora para essa ideia.
Alternativas
Q3047273 Português
Futebol de menino


  Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

   E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo na linha! eu sou o Pelé; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe.” Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

    Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro joga sem camisa.

   Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.

  Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

   Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, um número cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-Oficial”, “FIFA – Especial”. Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!), jamais seria barrada em recepção do Itamaraty.

  No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

  Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

   Nova saída.

  Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.

   O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.

   Em cada gomo o coração de uma criança.


NOGUEIRA, Armando. Bola na rede. Ed. José Olympio. Rio de Janeiro. 1996.

No texto há quatro exemplos de diminutivos: pracinha, vaquinha, bichinho e coitadinha.


Sobre eles, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Q3047272 Português
Futebol de menino


  Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

   E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo na linha! eu sou o Pelé; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe.” Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

    Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro joga sem camisa.

   Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.

  Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

   Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, um número cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-Oficial”, “FIFA – Especial”. Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!), jamais seria barrada em recepção do Itamaraty.

  No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

  Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

   Nova saída.

  Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.

   O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.

   Em cada gomo o coração de uma criança.


NOGUEIRA, Armando. Bola na rede. Ed. José Olympio. Rio de Janeiro. 1996.
Esse texto é designado como crônica devido ao fato de ele
Alternativas
Q3046921 Psicologia
O Código de Ética do Psicólogo foi construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. Com base no Código de Ética, ao se tratar do atendimento à criança e adolescente, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q3046920 Psicologia
Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade como um todo. Conforme os princípios fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo em vigor, é incorreto afirmar que:
Alternativas
Q3046919 Psicologia
A participação de atividade em veículos de comunicação e sobre a promoção pública dos serviços do profissional da Psicologia está previsto no Código de Ética em seus artigos 19 e 20. Sobre essa temática, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q3046918 Psicologia
Chegar à terceira idade é, para a maioria das pessoas, um processo difícil. Não por apenas ser considerada a última fase da vida, mas pelas transformações que o corpo atravessa durante este período, são mudanças físicas que acarretam consequências psicológicas importantes. Sobre esta temática, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q3046917 Psicologia
“Sempre que eu tenho uma situação que me deixa triste ou angustiada, realizo pequenos cortes com gilete nos meus braços, isso vem ocorrendo com frequência além de ser necessário por algumas vezes realizar vários vezes até a angústia passar”. Sobre o relato acima de uma adolescente de 13 anos que chegou em um atendimento de saúde mental é correto afirmar que: 
Alternativas
Q3046916 Psicologia
A adolescência é uma fase do desenvolvimento humano marcada exatamente pela transição da infância para a idade adulta – segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência começa aos 10 e termina aos 19 anos completos. Durante esse período, o corpo muda e as ideias também. Como é tudo ao mesmo tempo, é normal que aconteçam conflitos internos e externos. Sobre a adolescência, assinale a alternativa incorreta: 
Alternativas
Q3046915 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
O Estatuto da Criança e do Adolescente é o conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro que tem como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente, aplicando medidas e expedindo encaminhamentos para o juiz. É o marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Analise as seguintes afirmativas abaixo:
I. Proteção integral a criança e adolescente, sendo considerada para os efeitos desta lei, a pessoa até onze anos de idade incompletos e adolescente aquele entre doze e dezoito anos de idade.
II. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
III. Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q3046914 Psicologia
A premissa de que a inter-relação entre cognitivo, emoção e comportamento estão implicado no funcionamento normal do ser humano, e em especial, na psicopatologia e que um evento comum do nosso cotidiano pode gerar diferentes formas de sentir e agir em diferentes pessoas, mas não o evento em si que gera as emoções e comportamentos, mas sim o que nós pensamentos sobre o evento e que estes pensamentos geram distorções que são bastante prevalentes em diferentes transtornos, estamos falando do modelo de psicopatologia de qual abordagem psicológica:
Alternativas
Q3046913 Psicologia
A psicoterapia, de acordo com Wolberg (1995 apud Sommers-Flanagan & Sommers- Flanagan, 2006, pag.5) é um tratamento psicológico de problemas emocionais no qual uma pessoa treinada estabelece deliberadamente um relacionamento profissional com o paciente para eliminar, modificar ou diminuir sintomas existentes, estabilizar os padrões perturbados de comportamentos e promover o crescimento e o desenvolvimento da personalidade. Relacionar os tipos de terapia da primeira coluna com suas descrições da segunda coluna:

1. Psicoterapia Infantil.
2. Psicoterapia Adolescente.
3. Psicoterapia do Idoso.
4. Psicoterapia de Família.

( ) Os objetivos dessa terapia é alívio sintomático, adaptação às alterações decorrentes da velhice, aceitação de uma dependência maior, desenvolvimento da capacidade de falar sobre si próprio e seus problemas, alívio dos sentimentos de insegurança, melhora da autoestima e utilização mais efetiva dos recursos da comunidade.
( ) É indicada quando os seus membros desejam melhorar sua forma de se relacionar, conhecer melhor as reações de cada um ou simplesmente se integrar melhor; nos casos em que está em processo de separação e divórcio.
( ) Destina-se a trabalhar dificuldades de relacionamento com adultos ou com outras crianças, problemas de comportamento como agressividade, apatia, problemas de medo excessivo, enurese noturna, encoprese, choro indiscriminado e sem causa aparente, vivência de trauma (abuso sexual, violência física ou psicológica, abandono).
( ) Alguns problemas podem ser indicação: agressividade, dificuldade de relacionamento com outros adolescentes, uso de drogas, cometimento de atos infracionais, desinteresse pela escola, busca de identidade, projeto de vida, síndrome normal da adolescência.

Assinale a sequência correta debaixo para cima:
Alternativas
Q3046912 Psicologia
Para Freud, a personalidade é regida por três grandes sistemas: id, ego e superego e a interação dinâmica destes sistemas resulta nos comportamentos de cada indivíduo. A Teoria da Personalidade desenvolvida através de Sigmund Freud foi um marco importante para a Psicanálise e pode ser considerada como desenvolvimentista, haja visto que ela relaciona a formação da personalidade ao processo de desenvolvimento do instinto sexual, que se iniciaria no primeiro ano de vida do indivíduo. Julgue os itens abaixo:
I. O id é o polo psicobiológico da personalidade, fundamentalmente constituído pelas pulsões. Ele regido às vezes pelo princípio do prazer e às vezes pelo princípio de realidade, sendo inconsciente.
II. O ego é a instância mediadora, integradora e harmonizadora entre as pulsões do id e as exigências e ameaças do superego e as demandas da realidade exterior. Os autores da psicanálise, de Melanie Klein até os mais modernos são convictos de que o ego é inato, tem energia própria e, ainda que de forma rudimentar, desde recém-nascido o ego do bebê já está interagindo com a mãe.
III. O superego é uma estrutura que normatiza e delimita a conduta de cada sujeito, como também, ele habitualmente, refere a uma instância psíquica resultante de introjeções e identificações que a criança faz com aspectos parciais dos pais, com suas proibições, exigências, ameaças, mandamentos, padrões de conduta e o tipo de relacionamento desses pais entre si.
Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3046911 Psicologia
Segundo essa teoria, a constituição do sujeito tem gênese social, o outro que atribui sentido à fala e ações da criança, através de um processo semioticamente mediado. ______________ concebe a linguagem como _______________ exclusivamente humano que duplica o mundo perceptível, permitindo ao homem a capacidade de abstração e generalização. A ___________ é a principal instância na comunicação entre os membros do grupo social e é também responsável pela formação do pensamento e da consciência.
Analisando o trecho acima, assinale a alternativa que preenche corretamente e respectivamente, as lacunas: 
Alternativas
Q3046910 Psicologia
Piaget distinguiu quatro grandes períodos no desenvolvimento das estruturas cognitivas, intimamente relacionados ao desenvolvimento da afetividade e da socialização da criança.
Tanto as operações como as estruturas que se constroem até aproximadamente os onze anos, são de natureza concreta; permanecem ligadas indissoluvelmente à ação da criança sobre os objetos. Entre os 11 e os 15-16 anos, aproximadamente, as operações se desligam progressivamente do plano da manipulação concreta. Como resultado da experiência lógico matemática, o adolescente consegue agrupar representações de representações em estruturas equilibradas (ocorrendo, portanto, uma nova mudança na natureza dos esquemas) e tem acesso a um raciocínio hipotético-dedutivo. Agora, poderá chegar a conclusões a partir de hipóteses, sem ter necessidade de observação e manipulação reais. O aparecimento de novas estruturas intelectuais e, consequentemente, de novos invariantes cognitivos. A mudança de estrutura, a possibilidade de encontrar formas novas e originais de organizar os esquemas não termina nesse período, mas continua se processando em nível superior.
A descrição refere-se a qual estágio do desenvolvimento acima:
Alternativas
Q3046909 Psicologia
O psicólogo, em geral, realiza avaliações, os psicólogos clínicos, entre outras tarefas, realizam psicodiagnósticos. O psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica com propósitos clínicos e visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico que devem ser consideradas como parâmetros dos limites da variabilidade normal para a inferência sobre a existência ou não de psicopatologia. Sobre o processo de psicodiagnóstico é correto afirmar que:
Alternativas
Q3046908 Psicologia
As estratégias importantes para o tratamento proposto pela abordagem cognitivocomportamental referente ao Transtorno do Pânico com agorafobia, incluem:

I. Treinar o paciente a buscar ajuda imediata quando tiver a sensação de dificuldade para respirar.

II. Garantir a redução da ansiedade por meio da esquiva agorafóbica.
III. Desafiar as interpretações catastróficas em relação ao significado das crises.
IV. Permitir que o paciente descreva apenas superficialmente a crise, para evitar que a verbalização dos detalhes seja um precipitador de nova crise.
V. Iniciar a exposição interoceptiva como forma principal de relaxamento.


Está correto afirmar que apenas:
Alternativas
Respostas
741: C
742: D
743: A
744: D
745: B
746: B
747: B
748: C
749: D
750: E
751: A
752: A
753: B
754: C
755: D
756: A
757: B
758: D
759: A
760: C