Questões de Concurso
Para analista de defesa civil - psicologia
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As intervenções comunitárias no contexto contemporâneo devem se pautar em pressupostos. Analise os que se seguem:
1. Como a opressão não se restringe às relações capitaltrabalho, mas, envolve questões de gênero, étnicas, ecológicas, religiosas, psíquicas, etc., os conceitos de classe e luta de classes não são mais necessários.
2. É suficiente trabalhar com as representações ideológicas vez que estas nos permitem compreender a complexidade e amplitude do processo de dominação.
3. A participação efetiva do grupo/comunidade pressupõe o respeito à diversidade de identidades sociais e subjetividades.
4. É necessária a atenção permanente para as relações entre a subjetividade e a realidade estrutural objetiva.
Estão corretos apenas:
É incorreto afirmar que para a perspectiva sociohistórica, uma das bases teóricas para as práticas comunitárias, o social deve ser pensado como:
A crença na multideterminação do psiquismo, que orienta as práticas em psicologia social-comunitária, nos leva a afirmar que:
1. O homem já nasce dotado de qualidades e defeitos e essa carga genética é a principal determinante de sua subjetividade.
2. O homem é um ser em permanente construção e seu comportamento sofre a influência de muitas variáveis, que incluem desde um suporte biológico, a aprendizagem da linguagem, a inserção no mundo do trabalho e as relações sociais que vivencia.
3. A subjetividade humana é processual por isso podemos falar de uma essência humana, natural, geneticamente constituída.
4. Enquanto ser sociohistórico, o homem sofre influências do meio, mas, também atua sobre esse meio, transformando-o e, ao mesmo tempo, transformando a si mesmo.
Estão corretas apenas:
A Psicossociologia constitui-se numa das bases teóricas que norteiam as práticas dos psicólogos em comunidades. A escolha dessa abordagem teórica justifica-se na medida em que:
1. Realça a interdependência entre o psicológico e o social.
2. Enfatiza que, na análise do comportamento humano, não se pode reduzir o social às projeções imaginárias individuais, nem colocar o psicológico totalmente à mercê dos determinantes sociais.
3. Favorece o determinismo quer sociológico, quer psicológico.
4. Propõe vários níveis de análise dos comportamentos sociais: o do comportamento social individual, o das relações interpessoais, o dos comportamentos de grupo e dos processos coletivos.
Estão corretas apenas:
A psicologia sociohistórica, uma das abordagens que fundamentam as intervenções psicossociais, caracteriza-se por:
1. Maior clareza acerca da determinação social do psiquismo.
2. Compreensão de que o homem é um ser em movimento e, portanto, é capaz de mudar a si e as suas circunstâncias.
3. Crença de que cabe ao psicólogo social trabalhar com pequenos grupos, ajustando o indivíduo à realidade.
4. Compreensão de que agindo sobre a natureza através de seu trabalho o homem desenvolve sua consciência o que o torna produto e produtor da realidade. Estão corretas apenas:
Cada momento histórico, cada contexto social produz modos específicos de subjetivação como estratégias de controle social e de manutenção do status quo, vez que a modelização das subjetividades não se restringe às representações sociais, mas, diz respeito aos comportamentos, sensibilidades, percepção, memória, relações sociais, etc. Nesse sentido, cabe ao profissional que lida com o humano:
1. Analisar e compreender o sujeito, bem como os comportamentos e problemas a ele relacionados, a partir de uma perspectiva que leve em conta o contexto socioeconômico, político e cultural.
2. Estar permanentemente atento para dissociar o objetivo do subjetivo, priorizando a análise das características de personalidade dos indivíduos.
3. Atentar para os aspectos micropolíticos de sua prática profissional, agenciando dispositivos que favoreçam a produção de novos modos de relação, novos comportamentos e práticas sociais.
4. Trabalhar pela heterogeneidade dos grupos sociais, respeitando seus ritmos próprios, suas sensibilidades.
Estão corretas apenas:
Em nossa sociedade muitas pessoas acreditam que os pobres são pobres porque não se esforçam, são preguiçosos e não têm aspirações. Essa crença nos ajuda a compreender que:
1. Cada indivíduo desenvolve suas próprias idéias e pontos de vista independentemente das influências ideológicas que possa sofrer.
2. Os grupos sociais constroem representações sobre a realidade de modo a conferir-lhe uma lógica, tornando-a subjetivamente compreensível para os indivíduos.
3. As representações, socialmente construídas, podem, também, ideologicamente inventar outra origem histórica para os fatos e situações sociais.
4. Ao conferirem uma lógica para a realidade, essas representações ajudam a manter a ordem estabelecida.
Estão corretas apenas:
Pesquisas recentes, que tratam das relações de gênero entre adolescentes de baixa renda, demonstram ser comum entre jovens do sexo masculino a reprodução de crenças e atitudes semelhantes àquelas desenvolvidas por seus pais. Isto nos ajuda a compreender que:
1. O processo de reificação, cristalização da realidade abre caminho para o novo e favorece a mudança social.
2. Padrões de comportamento, uma vez institucionalizados e legitimados, tendem à inércia e à repetição.
3. As pessoas fazem e aceitam certas coisas não porque dão resultado, mas, porque são certas em termos das definições socialmente legitimadas.
4. Ao cristalizarem a ordem institucional os indivíduos passam a se perceber como sujeitos históricos, responsáveis pela construção e transformação da realidade.
Estão corretas apenas:
Pesquisas antropológicas oferecem aos psicólogos muitos elementos para refletir acerca da relação entre subjetividade e cultura. Em uma dessas pesquisas observou-se que entre os Nivacle, índios do Paraguai, o homem é escolhido pela mulher; ela o leva para a cama e eles dormem juntos durante semanas, conversam bastante, até que ela diga que está na hora de consumar o casamento. Já entre os Mundugamor, poucas palavras são trocadas entre o casal antes de se entregarem à primeira relação sexual. Isto nos ajuda a perceber que:
1. As práticas observadas numa sociedade resultam de uma tradição elaborada e transmitida a sucessivas gerações.
2. As práticas sexuais são culturalmente controladas e institucionalizadas ao longo da história particular de cada grupamento humano.
3. A sexualidade faz parte da natureza humana e, por isso, sua expressão é determinada biologicamente.
4. Dada a sua plasticidade, o homem é capaz de encontrar diferentes formas de responder às mesmas necessidades.
Estão corretas apenas:
O conceito de subjetividade ao adotar uma perspectiva dialógica, dialética e complexa representa uma definição ontológica diferente dos processos psíquicos. Podemos considerar a subjetividade como sendo:
1. Um sistema de significações e sentidos subjetivos em que se organiza a vida psíquica do sujeito e da sociedade.
2. Uma organização psíquica que se esgota no indivíduo.
3. Um sistema processual, plurideterminado, contraditório e em constante desenvolvimento.
4. Um sistema que se caracteriza por invariantes estruturais que permitem construções universais sobre a natureza humana.
Estão corretas apenas:
Em relação às ações de resposta aos desastres, na fase de reabilitação do cenário do desastre, identifique a atividade que não compreende um ato desse momento:
Em situações de desastre, as ações de resposta e de reconstrução e recuperação serão da responsabilidade do:
O Decreto Nº 5.376, de 17 de fevereiro de 2005, no Art 17 no seu parágrafo quinto, prevê que os Decretos de Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública poderão ser prorrogados até o prazo máximo de:
Dentre as abaixo, qual a competência que não cabe às Coordenadorias de Defesa Civil Estadual?
O Decreto Nº 5.376, de 17 de fevereiro de 2005, dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil-SINDEC. O seu Art. 13 estabelece a competência das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil. Quanto ao procedimento das Coordenadorias Municipais, assinale a alternativa incorreta:
TEXTO 1
A concepção de que língua e gramática são uma coisa só deriva do fato de, ingenuamente, se acreditar que a língua é constituída de um único componente: a gramática. Por essa ótica, saber uma língua equivale a saber sua gramática; ou, por outro lado, saber a gramática de uma língua equivale a dominar totalmente essa língua. É o que se revela, por exemplo, na fala das pessoas quando dizem que “alguém não sabe falar”. Na verdade, essas pessoas estão querendo dizer que esse alguém “não sabe falar de acordo com a gramática da suposta norma culta”. Para essas pessoas, língua e gramática se equivalem. Uma esgota totalmente a outra. Uma preenche inteiramente a outra. Nenhuma é mais que a outra. Na mesma linha de raciocínio, consolida-se a crença de que o estudo de uma língua é o estudo de sua gramática.
Ora, a língua, por ser uma atividade interativa, direcionada para a comunicação social, supõe outros componentes além da gramática, todos relevantes, cada um constitutivo à sua maneira e em interação com os outros. De maneira que uma língua é uma entidade complexa, um conjunto de subsistemas que se integram e se interdependem irremediavelmente.
Uma língua é constituída de dois componentes: um léxico – ou o conjunto de palavras, o vocabulário; e uma gramática – que inclui as regras para se construir palavras e sentenças da língua. Ocorre que esses dois componentes estão em íntima inter-relação; estão em permanente entrecruzamento; tanto que o componente da gramática inclui regras que especificam a criação de novas unidades do léxico ou sua adaptação às especificidades morfológicas da língua, pela mobilização de seu estoque de radicais, prefixos e sufixos.
Mas ocorre, ainda, que uma língua é mais que um sistema em potencial, em disponibilidade. Supõe um uso, supõe uma atualização concreta – datada e situada – em interações complexas que, necessariamente, compreendem: a composição de textos e uma situação de interação (que inclui normas sociais de atuação). Dessa forma, a língua apresenta mais de um componente, e seu uso está sujeito a diferentes tipos de regras e normas. Restringir-se, pois, à sua gramática é limitar-se a um de seus componentes apenas. É perder de vista sua totalidade e, portanto, falsear a compreensão de suas múltiplas determinações.
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática. São Paulo: Parábola, 2007, p.39-41. Adaptado
A apreensão das idéias defendidas no Texto 1 nos permite afirmar que sua autora:
TEXTO 1
A concepção de que língua e gramática são uma coisa só deriva do fato de, ingenuamente, se acreditar que a língua é constituída de um único componente: a gramática. Por essa ótica, saber uma língua equivale a saber sua gramática; ou, por outro lado, saber a gramática de uma língua equivale a dominar totalmente essa língua. É o que se revela, por exemplo, na fala das pessoas quando dizem que “alguém não sabe falar”. Na verdade, essas pessoas estão querendo dizer que esse alguém “não sabe falar de acordo com a gramática da suposta norma culta”. Para essas pessoas, língua e gramática se equivalem. Uma esgota totalmente a outra. Uma preenche inteiramente a outra. Nenhuma é mais que a outra. Na mesma linha de raciocínio, consolida-se a crença de que o estudo de uma língua é o estudo de sua gramática.
Ora, a língua, por ser uma atividade interativa, direcionada para a comunicação social, supõe outros componentes além da gramática, todos relevantes, cada um constitutivo à sua maneira e em interação com os outros. De maneira que uma língua é uma entidade complexa, um conjunto de subsistemas que se integram e se interdependem irremediavelmente.
Uma língua é constituída de dois componentes: um léxico – ou o conjunto de palavras, o vocabulário; e uma gramática – que inclui as regras para se construir palavras e sentenças da língua. Ocorre que esses dois componentes estão em íntima inter-relação; estão em permanente entrecruzamento; tanto que o componente da gramática inclui regras que especificam a criação de novas unidades do léxico ou sua adaptação às especificidades morfológicas da língua, pela mobilização de seu estoque de radicais, prefixos e sufixos.
Mas ocorre, ainda, que uma língua é mais que um sistema em potencial, em disponibilidade. Supõe um uso, supõe uma atualização concreta – datada e situada – em interações complexas que, necessariamente, compreendem: a composição de textos e uma situação de interação (que inclui normas sociais de atuação). Dessa forma, a língua apresenta mais de um componente, e seu uso está sujeito a diferentes tipos de regras e normas. Restringir-se, pois, à sua gramática é limitar-se a um de seus componentes apenas. É perder de vista sua totalidade e, portanto, falsear a compreensão de suas múltiplas determinações.
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática. São Paulo: Parábola, 2007, p.39-41. Adaptado
Assinale a alternativa na qual se faz uma afirmação correta, acerca de alguns elementos lingüísticos presentes no Texto 1.