Questões de Concurso Para analista contábil

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Q2033790 Contabilidade Geral
Determinada empresa da capital, que comercializa móveis, resolve ampliar seu mercado, oferecendo seus produtos na cidade vizinha, situada a 100 quilômetros de distância, pelo mesmo preço praticado no local de sua sede.
Considerando que a empresa vendedora é quem irá assumir a responsabilidade pelo pagamento do frete, o gasto com esse frete será classificado como:
Alternativas
Q2033789 Contabilidade Geral
Sobre as receitas e as despesas, em empresas com fins lucrativos, é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Q2033788 Contabilidade Geral
Sobre a Demonstração do Resultado, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2033786 Contabilidade Geral
As provisões podem ser distintas de outros passivos, porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação. Apesar de as provisões serem, em sentido geral, contingentes, porque são incertas quanto ao seu prazo ou valor, passivos contingentes não são reconhecidos, uma vez que a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade.
Para efeito de reconhecimento ou não de provisões e de passivos contingentes nas demonstrações contábeis, conforme a NBC TG 25 (R1), assinale a alternativa INCORRETA.
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Q2033784 Contabilidade Geral
O Balancete de verificação da Empresa Pioneira Ltda. apresentava, em 31/12/2016, os saldos nas seguintes contas: 
Bancos: R$1.000,00;  Duplicatas a Receber: R$2.000,00;  Depreciação Acumulada: R$1.000,00;  Capital Social: R$10.000,00;  Salários a Pagar: R$1.000,00;  Caixa: R$1.500,00;  Mercadorias: R$4.000,00;  Fornecedores: R$470,00;  Prejuízos Acumulados: R$2.000,00;  Provisão para Devedores Duvidosos: R$30,00;  Empréstimos a Pagar: R$3.000,00; Máquinas e equipamentos: R$5.000,00.
É CORRETO afirmar que os valores do Ativo Total, Capital de Terceiros e Patrimônio Líquido, em reais, serão, respectivamente:
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Q2033783 Contabilidade Geral
Com relação às informações a serem utilizadas como evidência de auditoria, a partir dos preceitos da NBC TA 500 (R1), assinale a alternativa CORRETA
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Q2033782 Contabilidade Geral
Com relação à apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo, quando da elaboração de demonstrações contábeis, tomando-se como base a NBC TG 12, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q2033781 Contabilidade Geral
A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa.
A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação dos pagamentos e/ou recebimentos com essas três atividades, conforme prescrito pela NBC TG 03 (R3).
COLUNA I 1. Atividades operacionais. 2. Atividades de investimento. 3. Atividades de financiamento.
COLUNA II ( ) Recebimentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. ( ) Pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. ( ) Recebimentos de caixa por contratos futuros que não são mantidos para negociação imediata ou venda futura.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
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Q2033780 Contabilidade Geral
Sobre as Normas Brasileiras de Contabilidade quanto a seu conceito, conteúdo, estrutura e nomenclatura das demonstrações contábeis, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q2033779 Contabilidade Geral
Sobre Redução ao Valor Recuperável de Ativos, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas, tomando como base a NBC TG 01 (R3).
( ) A estimativa do valor em uso de um ativo envolve estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso contínuo desse ativo e de sua baixa final, bem como aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros.
( ) O valor em uso de um ativo deve refletir premissas consistentes sobre aumentos de preço devido ao aumento generalizado de preços e a taxa de desconto deve ser estimada em termos reais, independente do índice de inflação previsto.
( ) Fluxos de caixa futuros estimados refletem premissas que são dependentes da maneira como a taxa de desconto é estimada e o efeito dessa relação implica algumas premissas de serem contadas duas vezes ou até mesmo ignoradas.
( ) As projeções de fluxo de caixa até o fim da vida útil de um ativo devem ser estimadas pela extrapolação das projeções de fluxo de caixa, baseadas em orçamentos e previsões financeiras, usando-se uma taxa de crescimento para anos subsequentes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA
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Q2033776 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
De acordo com a Lei nº 10.003, de 25 de novembro de 2010 que autoriza a criação de sociedade sob o controle acionário do Município de Belo Horizonte, essa será:
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Q2033768 Matemática

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Q2033758 Português
As ciências sociais e o inglês

          O inglês é a língua da ciência. As razões para isso estão relacionadas às profundas transformações que ocorreram no pós-Guerra. A ciência e a tecnologia, que até então evoluíam em esferas relativamente separadas de conhecimento, se integram num único sistema. [...] As tecnologias pressupõem um investimento contínuo de capital, a formação de quadros especializados e a constituição de laboratórios de pesquisa. No início, isso se concentra nos Estados Unidos, pois quando termina a Segunda Guerra Mundial, trata-se do único país industrializado onde a infraestrutura educacional e tecnológica permanece intacta. Com a expansão do ensino superior e o desenvolvimento dos institutos de pesquisa, assiste-se a um florescimento científico sem precedentes, aliado a uma política tecnológica na qual as criações científicas estão vinculadas às descobertas e ao aperfeiçoamento das técnicas. A história do computador é um bom exemplo do imbricamento das dimensões econômica, militar e científica num mesmo projeto. Como processador de dados e informações, irá impulsionar todo um campo de atividades, desde as experiências de laboratório até a administração das empresas (cujo raio de ação é, muitas vezes, transnacional). Ciência, tecnologia e administração – esferas diferenciadas de práticas e saberes – aproximam-se assim como unidades que se alimentam e se reproduzem a partir da manipulação, do controle e do processamento da informação. Creio que não seria exagero dizer que os elementos-chave do que entendemos por sociedade de informação foram inicialmente preparados em inglês (conceitos, modelos, fórmulas e procedimentos).
              Não se deve imaginar que toda a produção científica, ou mesmo a sua maioria, se faça em inglês. Embora não existam dados disponíveis em escala mundial, pode-se argumentar, e com boa parte de razão, que a literatura científica em língua não inglesa tenha aumentado. Basta ver a proliferação de revistas nos mais diferentes países e a participação dos cientistas em reuniões e congressos especializados. No entanto, como sublinha Baldauf, sua representação na literatura recenseada nas principais bases de dados declinou. [...] Grande parte do que é produzido é simplesmente ignorado pelo fato de não estar formalizado e formatado em informação imediatamente disponível, ou seja, compreensível para um conjunto amplo de pessoas. [...] Entretanto, importa entender que um corpus literário, funcionando como padrão de referência, é legitimado mundialmente somente quando disponível em inglês. Daí a estratégia de vários grupos de dividir suas atividades em “locais” e “universais”. As primeiras são escritas em idioma nacional e têm como veículo as revistas existentes no país; as outras concentram os cientistas de “elite”, cuja ambição é conseguir uma maior visibilidade na cena mundial; interessa-lhes publicar nas revistas internacionais já consagradas. [...]
              Barthes (1984, p.15) diz que, para a ciência, “a linguagem é apenas um instrumento, aprisionado à matéria científica (operações, hipóteses, resultados) que se diz, a antecede e existe fora dela, e que se tem o interesse de torná-la o mais transparente e neutra possível: há, de um lado, num primeiro plano, o conteúdo da mensagem científica, que é tudo; de outro, num segundo plano, a forma verbal, que exprime esse conteúdo e que é nada […]. A ciência tem certamente necessidade da linguagem, mas ela não está, como a literatura, na linguagem”. É preciso ter em mente que a qualidade de ser instrumental não deve ser vista como algo negativo. Trata-se de uma opção deliberada em utilizar a linguagem como uma ferramenta, cujo resultado é altamente compensador – o discurso científico. Resulta disso o amplo consenso (embora sem unanimidade) existente entre os cientistas em relação ao uso do inglês, qual seja, o fato de ele ser instrumental e eficiente. Mas qual seria a razão dessa instrumentalidade?
                  Richard Harris e Paul Mattick, trabalhando com as propriedades da linguagem e sua relação com a informação, têm um argumento interessante. Consideram que cada domínio científico utiliza a linguagem de maneira limitada, por isso é mais fácil traduzir textos científicos do que literários. Isso significa que a informação provida na mensagem é dada não apenas pelo significado individual das palavras, mas também pela relação entre elas, sua combinação. Por exemplo, podemos enunciar as sentenças “para mim, é preferível sair por último” e “eu prefiro sair por último”; há aí uma variação da forma, mas não da informação transmitida. [...]
          As ciências sociais estão demasiadamente amarradas aos contextos, daí a dificuldade de universalização de seus discursos, porém, essa universalização nunca é inteira, emancipada, pois as notações se encontram aprisionadas à “literalidade dos enunciados”. O pensamento sociológico é sempre uma tradução, algo intermediário entre o ideal de universalidade (que é necessário) e o enraizamento dos fenômenos sociais. Ora, contexto e língua conjugam-se mutuamente. O discurso das ciências da natureza se justifica porque consegue reduzir a linguagem, depurá-la de sua malha sociocultural, algo impensável quando se deseja compreender a sociedade. Nesse caso, o inglês não pode funcionar como língua franca, não por uma questão de princípio, ou de orgulho nacional, mas devido à própria natureza do saber construído.

ORTIZ, Renato. As Ciências Sociais e o inglês. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 19, n. 54, fev/2004. Disponível em: . Acesso em: 2 jul. 2018. [Fragmento Adaptado]
Em relação à língua inglesa, o autor defende que esse idioma:
Alternativas
Q2033757 Português
As ciências sociais e o inglês

          O inglês é a língua da ciência. As razões para isso estão relacionadas às profundas transformações que ocorreram no pós-Guerra. A ciência e a tecnologia, que até então evoluíam em esferas relativamente separadas de conhecimento, se integram num único sistema. [...] As tecnologias pressupõem um investimento contínuo de capital, a formação de quadros especializados e a constituição de laboratórios de pesquisa. No início, isso se concentra nos Estados Unidos, pois quando termina a Segunda Guerra Mundial, trata-se do único país industrializado onde a infraestrutura educacional e tecnológica permanece intacta. Com a expansão do ensino superior e o desenvolvimento dos institutos de pesquisa, assiste-se a um florescimento científico sem precedentes, aliado a uma política tecnológica na qual as criações científicas estão vinculadas às descobertas e ao aperfeiçoamento das técnicas. A história do computador é um bom exemplo do imbricamento das dimensões econômica, militar e científica num mesmo projeto. Como processador de dados e informações, irá impulsionar todo um campo de atividades, desde as experiências de laboratório até a administração das empresas (cujo raio de ação é, muitas vezes, transnacional). Ciência, tecnologia e administração – esferas diferenciadas de práticas e saberes – aproximam-se assim como unidades que se alimentam e se reproduzem a partir da manipulação, do controle e do processamento da informação. Creio que não seria exagero dizer que os elementos-chave do que entendemos por sociedade de informação foram inicialmente preparados em inglês (conceitos, modelos, fórmulas e procedimentos).
              Não se deve imaginar que toda a produção científica, ou mesmo a sua maioria, se faça em inglês. Embora não existam dados disponíveis em escala mundial, pode-se argumentar, e com boa parte de razão, que a literatura científica em língua não inglesa tenha aumentado. Basta ver a proliferação de revistas nos mais diferentes países e a participação dos cientistas em reuniões e congressos especializados. No entanto, como sublinha Baldauf, sua representação na literatura recenseada nas principais bases de dados declinou. [...] Grande parte do que é produzido é simplesmente ignorado pelo fato de não estar formalizado e formatado em informação imediatamente disponível, ou seja, compreensível para um conjunto amplo de pessoas. [...] Entretanto, importa entender que um corpus literário, funcionando como padrão de referência, é legitimado mundialmente somente quando disponível em inglês. Daí a estratégia de vários grupos de dividir suas atividades em “locais” e “universais”. As primeiras são escritas em idioma nacional e têm como veículo as revistas existentes no país; as outras concentram os cientistas de “elite”, cuja ambição é conseguir uma maior visibilidade na cena mundial; interessa-lhes publicar nas revistas internacionais já consagradas. [...]
              Barthes (1984, p.15) diz que, para a ciência, “a linguagem é apenas um instrumento, aprisionado à matéria científica (operações, hipóteses, resultados) que se diz, a antecede e existe fora dela, e que se tem o interesse de torná-la o mais transparente e neutra possível: há, de um lado, num primeiro plano, o conteúdo da mensagem científica, que é tudo; de outro, num segundo plano, a forma verbal, que exprime esse conteúdo e que é nada […]. A ciência tem certamente necessidade da linguagem, mas ela não está, como a literatura, na linguagem”. É preciso ter em mente que a qualidade de ser instrumental não deve ser vista como algo negativo. Trata-se de uma opção deliberada em utilizar a linguagem como uma ferramenta, cujo resultado é altamente compensador – o discurso científico. Resulta disso o amplo consenso (embora sem unanimidade) existente entre os cientistas em relação ao uso do inglês, qual seja, o fato de ele ser instrumental e eficiente. Mas qual seria a razão dessa instrumentalidade?
                  Richard Harris e Paul Mattick, trabalhando com as propriedades da linguagem e sua relação com a informação, têm um argumento interessante. Consideram que cada domínio científico utiliza a linguagem de maneira limitada, por isso é mais fácil traduzir textos científicos do que literários. Isso significa que a informação provida na mensagem é dada não apenas pelo significado individual das palavras, mas também pela relação entre elas, sua combinação. Por exemplo, podemos enunciar as sentenças “para mim, é preferível sair por último” e “eu prefiro sair por último”; há aí uma variação da forma, mas não da informação transmitida. [...]
          As ciências sociais estão demasiadamente amarradas aos contextos, daí a dificuldade de universalização de seus discursos, porém, essa universalização nunca é inteira, emancipada, pois as notações se encontram aprisionadas à “literalidade dos enunciados”. O pensamento sociológico é sempre uma tradução, algo intermediário entre o ideal de universalidade (que é necessário) e o enraizamento dos fenômenos sociais. Ora, contexto e língua conjugam-se mutuamente. O discurso das ciências da natureza se justifica porque consegue reduzir a linguagem, depurá-la de sua malha sociocultural, algo impensável quando se deseja compreender a sociedade. Nesse caso, o inglês não pode funcionar como língua franca, não por uma questão de princípio, ou de orgulho nacional, mas devido à própria natureza do saber construído.

ORTIZ, Renato. As Ciências Sociais e o inglês. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 19, n. 54, fev/2004. Disponível em: . Acesso em: 2 jul. 2018. [Fragmento Adaptado]
Assinale a alternativa em que no trecho NÃO há opinião do autor do texto.
Alternativas
Q2033755 Português
As ciências sociais e o inglês

          O inglês é a língua da ciência. As razões para isso estão relacionadas às profundas transformações que ocorreram no pós-Guerra. A ciência e a tecnologia, que até então evoluíam em esferas relativamente separadas de conhecimento, se integram num único sistema. [...] As tecnologias pressupõem um investimento contínuo de capital, a formação de quadros especializados e a constituição de laboratórios de pesquisa. No início, isso se concentra nos Estados Unidos, pois quando termina a Segunda Guerra Mundial, trata-se do único país industrializado onde a infraestrutura educacional e tecnológica permanece intacta. Com a expansão do ensino superior e o desenvolvimento dos institutos de pesquisa, assiste-se a um florescimento científico sem precedentes, aliado a uma política tecnológica na qual as criações científicas estão vinculadas às descobertas e ao aperfeiçoamento das técnicas. A história do computador é um bom exemplo do imbricamento das dimensões econômica, militar e científica num mesmo projeto. Como processador de dados e informações, irá impulsionar todo um campo de atividades, desde as experiências de laboratório até a administração das empresas (cujo raio de ação é, muitas vezes, transnacional). Ciência, tecnologia e administração – esferas diferenciadas de práticas e saberes – aproximam-se assim como unidades que se alimentam e se reproduzem a partir da manipulação, do controle e do processamento da informação. Creio que não seria exagero dizer que os elementos-chave do que entendemos por sociedade de informação foram inicialmente preparados em inglês (conceitos, modelos, fórmulas e procedimentos).
              Não se deve imaginar que toda a produção científica, ou mesmo a sua maioria, se faça em inglês. Embora não existam dados disponíveis em escala mundial, pode-se argumentar, e com boa parte de razão, que a literatura científica em língua não inglesa tenha aumentado. Basta ver a proliferação de revistas nos mais diferentes países e a participação dos cientistas em reuniões e congressos especializados. No entanto, como sublinha Baldauf, sua representação na literatura recenseada nas principais bases de dados declinou. [...] Grande parte do que é produzido é simplesmente ignorado pelo fato de não estar formalizado e formatado em informação imediatamente disponível, ou seja, compreensível para um conjunto amplo de pessoas. [...] Entretanto, importa entender que um corpus literário, funcionando como padrão de referência, é legitimado mundialmente somente quando disponível em inglês. Daí a estratégia de vários grupos de dividir suas atividades em “locais” e “universais”. As primeiras são escritas em idioma nacional e têm como veículo as revistas existentes no país; as outras concentram os cientistas de “elite”, cuja ambição é conseguir uma maior visibilidade na cena mundial; interessa-lhes publicar nas revistas internacionais já consagradas. [...]
              Barthes (1984, p.15) diz que, para a ciência, “a linguagem é apenas um instrumento, aprisionado à matéria científica (operações, hipóteses, resultados) que se diz, a antecede e existe fora dela, e que se tem o interesse de torná-la o mais transparente e neutra possível: há, de um lado, num primeiro plano, o conteúdo da mensagem científica, que é tudo; de outro, num segundo plano, a forma verbal, que exprime esse conteúdo e que é nada […]. A ciência tem certamente necessidade da linguagem, mas ela não está, como a literatura, na linguagem”. É preciso ter em mente que a qualidade de ser instrumental não deve ser vista como algo negativo. Trata-se de uma opção deliberada em utilizar a linguagem como uma ferramenta, cujo resultado é altamente compensador – o discurso científico. Resulta disso o amplo consenso (embora sem unanimidade) existente entre os cientistas em relação ao uso do inglês, qual seja, o fato de ele ser instrumental e eficiente. Mas qual seria a razão dessa instrumentalidade?
                  Richard Harris e Paul Mattick, trabalhando com as propriedades da linguagem e sua relação com a informação, têm um argumento interessante. Consideram que cada domínio científico utiliza a linguagem de maneira limitada, por isso é mais fácil traduzir textos científicos do que literários. Isso significa que a informação provida na mensagem é dada não apenas pelo significado individual das palavras, mas também pela relação entre elas, sua combinação. Por exemplo, podemos enunciar as sentenças “para mim, é preferível sair por último” e “eu prefiro sair por último”; há aí uma variação da forma, mas não da informação transmitida. [...]
          As ciências sociais estão demasiadamente amarradas aos contextos, daí a dificuldade de universalização de seus discursos, porém, essa universalização nunca é inteira, emancipada, pois as notações se encontram aprisionadas à “literalidade dos enunciados”. O pensamento sociológico é sempre uma tradução, algo intermediário entre o ideal de universalidade (que é necessário) e o enraizamento dos fenômenos sociais. Ora, contexto e língua conjugam-se mutuamente. O discurso das ciências da natureza se justifica porque consegue reduzir a linguagem, depurá-la de sua malha sociocultural, algo impensável quando se deseja compreender a sociedade. Nesse caso, o inglês não pode funcionar como língua franca, não por uma questão de princípio, ou de orgulho nacional, mas devido à própria natureza do saber construído.

ORTIZ, Renato. As Ciências Sociais e o inglês. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 19, n. 54, fev/2004. Disponível em: . Acesso em: 2 jul. 2018. [Fragmento Adaptado]
O crescimento da produção científica em outras línguas - que não o inglês - relaciona-se: 
Alternativas
Q1937945 Atualidades
Em uma dura mensagem, repleta de argumentos históricos, o presidente russo Vladimir Putin alegou que as terras ancestrais do leste ucraniano são russas. Disse, ainda, que a Ucrânia moderna é uma invenção da União Soviética. “A Ucrânia é parte integrante da nossa história”, afirmou o presidente. Internet: <https://g1.globo.com>  (com adaptações). 

Acerca do atual conflito na Ucrânia, julgue o item.

Os Estados Unidos da América, apesar de ajudarem a Ucrânia por meio do fornecimento de armas e munições, não forneceram ajuda humanitária para os ucranianos. 
Alternativas
Q1937944 Atualidades
Em uma dura mensagem, repleta de argumentos históricos, o presidente russo Vladimir Putin alegou que as terras ancestrais do leste ucraniano são russas. Disse, ainda, que a Ucrânia moderna é uma invenção da União Soviética. “A Ucrânia é parte integrante da nossa história”, afirmou o presidente. Internet: <https://g1.globo.com>  (com adaptações). 

Acerca do atual conflito na Ucrânia, julgue o item.

O vencedor do Nobel da Paz do ano de 2021 é russo e anunciou que leiloaria a medalha que ganhou como prêmio para ajudar as crianças ucranianas. 
Alternativas
Q1937943 Atualidades
Em uma dura mensagem, repleta de argumentos históricos, o presidente russo Vladimir Putin alegou que as terras ancestrais do leste ucraniano são russas. Disse, ainda, que a Ucrânia moderna é uma invenção da União Soviética. “A Ucrânia é parte integrante da nossa história”, afirmou o presidente. Internet: <https://g1.globo.com>  (com adaptações). 

Acerca do atual conflito na Ucrânia, julgue o item.

Seis meses após o início da guerra em território ucraniano, o primeiro-ministro do Reino Unido e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) declararam que consideravam essa guerra como um conflito de curto prazo. 
Alternativas
Q1937942 Atualidades
Em uma dura mensagem, repleta de argumentos históricos, o presidente russo Vladimir Putin alegou que as terras ancestrais do leste ucraniano são russas. Disse, ainda, que a Ucrânia moderna é uma invenção da União Soviética. “A Ucrânia é parte integrante da nossa história”, afirmou o presidente. Internet: <https://g1.globo.com>  (com adaptações). 

Acerca do atual conflito na Ucrânia, julgue o item.

Os primeiros ataques russos à Ucrânia aconteceram na região leste do país, na região de Donbas, por terra, ar e mar. 
Alternativas
Q1937941 Atualidades
Em uma dura mensagem, repleta de argumentos históricos, o presidente russo Vladimir Putin alegou que as terras ancestrais do leste ucraniano são russas. Disse, ainda, que a Ucrânia moderna é uma invenção da União Soviética. “A Ucrânia é parte integrante da nossa história”, afirmou o presidente. Internet: <https://g1.globo.com>  (com adaptações). 

Acerca do atual conflito na Ucrânia, julgue o item.

A ação militar russa contra a Ucrânia foi iniciada após Vladimir Putin ter reconhecido como independentes as províncias separatistas de Donetsk e Luhansk. 
Alternativas
Respostas
1181: C
1182: D
1183: B
1184: D
1185: D
1186: B
1187: A
1188: C
1189: C
1190: C
1191: C
1192: A
1193: B
1194: A
1195: B
1196: E
1197: C
1198: E
1199: E
1200: C