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Nunca os jornais falaram tanto de algo que não aconteceu. Talvez, apenas, na nunca materializada pandemia de Sars, a “pneumonia asiática” que tirou o sono de muita gente em novembro de 2002 e causou menos de 800 mortes.
O terror na forma de vírus vem mais uma vez da Ásia. A mortandade de aves domésticas e casos isolados de pessoas infectadas com o H5N1 se espalharam pelo Oriente a partir de 2003 e daí, periodicamente, para as manchetes do mundo todo. O contágio jornalístico parece muito mais fácil que o físico.
Há motivo para precaução de autoridades sanitárias? Sem dúvida. Mas não para pânico público, nem para sair comprando do próprio bolso caixas e caixas de oseltamivir (marca registrada Tamiflu). Até que haja contágio entre humanos, e não de ave para homem, corre-se o risco de gastar dinheiro à toa. Já se o H5N1 ganhar a faculdade de infectar humanos facilmente, nada garante que a droga vá ser eficaz contra o vírus mutante.
Enquanto isso, o remédio é buscar um pouco de informação. O H5N1 é uma cepa do tipo A do vírus da influenza (gripe), bem mais problemático que os outros dois, B e C. Normalmente infecta aves, domésticas ou selvagens (inclusive migratórias). Desse reservatório pode ser transmitido para pessoas, quando manifesta alta capacidade de matar (em alguns surtos, as mortes chegaram a um terço dos doentes).
O nome atribuído às cepas tem relação direta com seu poder sinistro, mais precisamente com proteínas de sua superfície cruciais para a capacidade de invadir células do aparelho respiratório, multiplicar-se dentro delas e depois abandoná-las em legião. O H se refere à hemaglutinina, envolvida na invasão, e o N à neuraminidase, que ajuda as partículas virais multiplicadas a deixarem a célula infectada.
O H5N1 só se tornaria realmente perigoso se sofresse uma mutação que facilitasse sua transmissão entre pessoas, do que ainda não se tem notícia. Os repetidos surtos de infecção de gente que lida com galináceos multiplicam as chances estatísticas de que isso se torne uma realidade. Aves migratórias e o comércio de aves ajudam a espalhar o vírus pelo mundo, levando-o por exemplo para a Europa, mas muito improvavelmente para a América do Sul.
O temor de epidemiologistas é que o vírus sofra uma recombinação (intercâmbio de material genético), no corpo dos raros doentes, com o vírus da gripe comum. Facilidade de contágio e poder de matar podem resultar dessa aliança, mas, de novo, nada garante que isso vá ocorrer.
É como andar de avião, ou morar perto de uma usina nuclear: probabilidade muito baixa de um acidente, que no entanto teria efeitos devastadores. A diferença é que, no mundo globalizado, ninguém pode escolher deixar de respirar.
(LEITE, Marcelo. Folha de São Paulo: 30 / 10 / 2005.)
Leiam-se as seguintes proposições:
I - “Normalmente infecta aves, domésticas ou selvagens (inclusive migratórias) ” (5º §).
II - “Desse reservatório, pode ser transmitido para pessoas” (5º §).
III - “Aves migratórias e o comércio de aves ajudam a espalhar o vírus pelo mundo” (7º §).
IV - “Facilidade de contágio e poder de matar podem resultar dessa aliança” (8º §).
Deve ser interpretado, não como certo, mas como passível de realizar-se, o conteúdo expresso:
Nota:
100000 Pa é equivalente a 14,5037 psi
I. Elevada turbidez representa grande concentração de partículas de sedimentos em suspensão.
II. Nos viveiros de produção de peixes, o plâncton geralmente é a maior fonte de turbidez, medida por meio do disco de Secchi. O crescimento repentino e excessivo de plâncton pode levar à menor visibilidade e podem ocorrer problemas devido à baixa concentração de oxigênio dissolvido. As medidas com o disco de Secchi devem ser feitas em dias calmos, de nove às quinze horas, se possível em momentos em que o sol não esteja encoberto por nuvens.
III. Como parte do manejo realizado diariamente está a troca de toda a água visando transportar, colocar para fora dos viveiros o excesso de nutrientes e de plâncton e, em especial, reduzir a concentração de gás carbônico e amônia na água.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
Com base no exposto, assinale a alternativa que corresponde à tecnologia descrita.
Brazilian exports have tripled in the last ten years and now the country requires huge investments in port infrastructure. Investment projects in the coming years are likely to exceed R$19 billion.
The Brazilian infrastructure sector is gearing up to sup- port the strong growth of the country’s foreign trade. In the last 10 years exports have more than tripled, while imports have more than doubled. In order to handle the trade boom Brazilian ports – which handle 95% of the country’s trade by volume and 85% by value – have been receiving significant public and private investments.
At the same time, large-scale projects in transportation logistics (railroads, highways, waterways and airports) are now underway or will be starting in the short or medium term and will promote greater integration with the country’s ports system.
For its part the federal government has made the rules _______________ the ports sector more flexible _______________ the recent publication of Decree 6,620, which allows Brazilian and international private companies ________________ build and operate new public ports under concession. Ports Minister Pedro Brito said he hopes Brazilian ports will receive investments totaling R$19 billion through the coming years.
Investments are needed to expand and modernize Brazilian ports to handle the growth of foreign trade. From 1998 to 2008 Brazil’s total trade flow, counting imports and exports, jumped from US$108 billion to an estimated US$400 billion, of US$281 billion in 2007.
Brazil is also expanding the number of countries with which it trades. From January to September of 2008 Brazil exported to 224 countries and imported from 109. While Brazilian exports still include a strong element of commodities (petroleum, iron ore, soy, grains, coffee and sugar as well as newcomers such as ethanol and bio-diesel) they now also include high-value- added items such as airplanes, vehicles, engines, auto parts, processed meat and steel products.
The sentence:
“The Brazilian infrastructure sector is gearing up to support the strong growth of the country’s foreign trade.” can be correctly translated as:
Julgue o item seguinte, acerca da transferência de arquivos entre o CCS e as ETs.
A velocidade mínima de transferência dos dados associados a cada satélite deve ser de alguns megabits por segundo.
Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...] Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...] Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. [...] Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco?
(Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96) https://pt.linkedin.com/pulse/%C3%A0-luz-do-fil%C3%B3sofo-karine-gomes-moura
São consequências de “Tempo é dinheiro”, EXCETO:
Julgue o item seguinte, acerca da transferência de arquivos entre o CCS e as ETs.
O enlace entre a ET e o CCS deve, necessariamente, ser feito por fibra óptica, para garantir alta velocidade e segurança.
Essas informações correspondem à seguinte etapa: