Questões de Concurso Para analista ministerial - serviço social

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Q951105 Português

                         [Para onde vão as palavras]


      Como se sabe, a palavra durante algum tempo foi obrigada a recuar diante da imagem, e o mundo escrito e impresso diante do falado na tela. Tiras de quadrinhos e livros ilustrados com um mínimo de texto hoje não se destinam mais somente a iniciantes que estão aprendendo a soletrar. De muito mais peso, no entanto, é o recuo da notícia impressa em face da notícia falada e ilustrada. A imprensa, principal veículo da esfera pública no século X I X assim como em boa parte do século XX, dificilmente será capaz de manter sua posição no século X X I.

      Mas nada disso pode deter a ascensão quantitativa da literatura. A rigor, eu quase diría que - apesar dos prognósticos pessimistas - o mais importante veículo tradicional da literatura, o livro impresso, sobreviverá sem grande dificuldade, com poucas exceções, como as das enciclopédias, dos dicionários, dos compêndios de informação etc., os queridinhos da internet.

(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 29-30.)

Ao fazer um prognóstico da situação da literatura em nosso século, o autor acredita que ela
Alternativas
Q951104 Português

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

A substituição do elemento sublinhado pelo que vem entre parênteses não altera o sentido nem implica incorreção na seguinte frase:
Alternativas
Q951103 Português

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

É clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Alternativas
Q951102 Português

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

Há transposição de uma voz verbal para outra e pleno atendimento das normas de concordância no seguinte caso:
Alternativas
Q951101 Português

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
Alternativas
Q951100 Português

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

Estes dois segmentos expressam comportamentos ou atributos relativos à jovem moradora da favela não previstos pelos jornalistas britânicos:
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Q951099 Português

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

O objetivo que trouxe ao Rio de Janeiro os profissionais da BBC
Alternativas
Q260323 Serviço Social
O exercício profissional do assistente social exige, atualmente,
consistente conhecimento teórico-metodológico e capacitação
técnico-operacional, que possibilitem a definição de estratégias e
táticas de intervenção profissional. Com relação à dimensão
técnico-operacional do serviço social, julgue os itens que se
seguem.

A parceria incrementada no mesmo espaço profissional, onde diferentes ângulos de intervenção são produzidos, ainda que não ocorra sistematização de uma proposta comum, configura uma prática interdisciplinar.

Alternativas
Q260322 Serviço Social
O exercício profissional do assistente social exige, atualmente,
consistente conhecimento teórico-metodológico e capacitação
técnico-operacional, que possibilitem a definição de estratégias e
táticas de intervenção profissional. Com relação à dimensão
técnico-operacional do serviço social, julgue os itens que se
seguem.

A intervenção em situações familiares consiste em identificar as fontes de dificuldades familiares e as possibilidades de mudança, as quais pressupõem transformações das relações internas das famílias e das relações delas com a sociedade.
Alternativas
Q260321 Serviço Social
O exercício profissional do assistente social exige, atualmente,
consistente conhecimento teórico-metodológico e capacitação
técnico-operacional, que possibilitem a definição de estratégias e
táticas de intervenção profissional. Com relação à dimensão
técnico-operacional do serviço social, julgue os itens que se
seguem.

Na elaboração de um parecer, deve-se levar em consideração a observação e os estudos socioeconômicos, que exigem aproximação com a realidade social dos sujeitos demandantes da ação. Essa aproximação pode ser efetuada exclusivamente por meio de visita domiciliar.

Alternativas
Q260320 Serviço Social
O exercício profissional do assistente social exige, atualmente,
consistente conhecimento teórico-metodológico e capacitação
técnico-operacional, que possibilitem a definição de estratégias e
táticas de intervenção profissional. Com relação à dimensão
técnico-operacional do serviço social, julgue os itens que se
seguem.

A socialização das informações relativas aos direitos sociais, para além da simples orientação da legislação e dos atos normativos, constitui um processo político que visa tornar transparente para o usuário o significado das políticas sociais.

Alternativas
Q260319 Serviço Social
O exercício profissional do assistente social exige, atualmente,
consistente conhecimento teórico-metodológico e capacitação
técnico-operacional, que possibilitem a definição de estratégias e
táticas de intervenção profissional. Com relação à dimensão
técnico-operacional do serviço social, julgue os itens que se
seguem.

Como a modalidade de entrevista semiestruturada facilita a obtenção de dados, além de possibilitar a compreensão de sua dinâmica, os assistentes sociais a têm frequentemente adotado.

Alternativas
Q260318 Serviço Social
O exercício profissional do assistente social exige, atualmente,
consistente conhecimento teórico-metodológico e capacitação
técnico-operacional, que possibilitem a definição de estratégias e
táticas de intervenção profissional. Com relação à dimensão
técnico-operacional do serviço social, julgue os itens que se
seguem.

Na condução de entrevista no contexto judicial, recomenda-se ao assistente social colher informações sobre os antecedentes do entrevistado, evitando, dessa forma, que este seja obrigado a repetir informações que já constem dos autos processuais.

Alternativas
Q260317 Serviço Social
O exercício profissional do assistente social exige, atualmente,
consistente conhecimento teórico-metodológico e capacitação
técnico-operacional, que possibilitem a definição de estratégias e
táticas de intervenção profissional. Com relação à dimensão
técnico-operacional do serviço social, julgue os itens que se
seguem.

Laudos e relatório resultam de um estudo realizado a partir da avaliação de um profissional, que pode apresentar, ainda, um parecer sobre o que foi analisado. A diferença entre laudo e parecer reside na natureza da fundamentação técnica de ambos.

Alternativas
Q260316 Serviço Social
No que concerne a dimensão investigativa, processos de
planejamento e de intervenção profissional, julgue o item a seguir.

Partindo-se da premissa de que, intuitivamente, o pesquisador está sempre investigando, é correto afirmar que toda investigação é uma pesquisa científica que, por isso, produz conhecimento teórico.

Alternativas
Q260315 Serviço Social
No que concerne a dimensão investigativa, processos de
planejamento e de intervenção profissional, julgue o item a seguir.

A formulação de um projeto de intervenção apoiado na teoria dialético-crítica tem como referência os fatos observados, com o objetivo de se evidenciarem as relações entre esses fatos.

Alternativas
Q260314 Serviço Social
No que concerne a dimensão investigativa, processos de
planejamento e de intervenção profissional, julgue o item a seguir.

A atitude investigativa como processo analítico intelectual busca a reconstrução do objeto de intervenção profissional. Para tanto, exige-se uma sistematização da prática, de forma a se garantir, por um lado, a centralidade da teoria/método e, por outro, a sua instrumentalização na dimensão técnico-operativa.

Alternativas
Q260313 Serviço Social
No que concerne a dimensão investigativa, processos de
planejamento e de intervenção profissional, julgue o item a seguir.

São documentos resultantes da planificação o plano — documento que detalha a política, as diretrizes, metas e medidas instrumentais —, o programa — que sistematiza e estabelece o traçado prévio da operação de um conjunto de ações — e o projeto — instrumental mais próximo da execução.

Alternativas
Q260312 Serviço Social
No que concerne a dimensão investigativa, processos de
planejamento e de intervenção profissional, julgue o item a seguir.

O assistente social deve ser capaz de entender as demandas que lhes são colocadas, mediando os interesses em determinada direção ético-política e reconstruindo o objeto da intervenção.

Alternativas
Q260311 Serviço Social
No que concerne a dimensão investigativa, processos de
planejamento e de intervenção profissional, julgue o item a seguir.

O processo de planejamento implica pensar antes de agir, analisar cada uma das possibilidades e suas respectivas vantagens e desvantagens, ou seja, visa traçar os possíveis caminhos em direção ao futuro, sem, contudo, predizê-lo.

Alternativas
Respostas
101: E
102: A
103: C
104: B
105: D
106: E
107: C
108: E
109: C
110: E
111: C
112: C
113: C
114: C
115: E
116: E
117: C
118: E
119: C
120: C