Questões de Concurso Para diretor de unidade escolar

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Q2350917 Pedagogia
“ É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.” Esse excerto da BNCC (Educação Infantil) define com precisão, única e exclusivamente o campo de experiência:
Alternativas
Q2350916 Pedagogia
Estudando agora a Educação Física no Ensino Fundamental (Anos Iniciais) na BNCC, o mesmo estudante de Pedagogia que se preparava antecipadamente para participação nos concursos públicos que comumente ocorrem no final do ano, escreveu corretamente, em seus arquivos de estudos, somente as corretas habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos quando do estudo das lutas, o que segue:

1. Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
2. Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas de segurança.
3. Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais.
4. Identificar e reproduzir de forma significativa os movimentos básicos das lutas e suas contextualidades nos diversos campos da experiência antropológica, como meio de proteção de si, do outro e do ambiente. 
Alternativas
Q2350915 Pedagogia
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009), em seu Artigo 4º, definem a criança como: 
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Q2350914 Pedagogia
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurandolhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências constituem:
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Q2350913 Libras
Estudando a Lei nº 10.436/2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, dado estudante de Pedagogia que se preparava antecipadamente para participação nos concursos públicos que comumente ocorrem no final do ano, escreveu corretamente, em seus arquivos de estudos, somente o que segue:

(1) A Língua Brasileira de Sinais é uma forma de comunicação e expressão onde o sistema linguístico utilizado é de natureza visual-motora, tendo estrutura gramatical própria e podendo ser utilizada tanto por pessoas com deficiência auditiva / surdas, quanto por ouvintes.
(2) É obrigatório o ensino de Libras em todos os cursos de Licenciatura no Brasil.
(3) A LIBRAS possui um sistema próprio de escrita chamado Escrita de Sinais.
(4) A Linguagem Brasileira de Sinais é o meio mais comumente utilizado pela comunidade surda para diálogo, apresentações culturais, construção de novos aprendizados etc.
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Q2350912 Pedagogia
Dado profissional fora contratado por mantenedora de uma rede de colégios particulares presente em todos os Estados do país, para compor departamento temporário, multiprofissional, que se dedica à análise e à deliberação técnica sobre recursos interpostos por pais de alunos que foram retidos após reunião do conselho escolar. Um dos casos analisados, é da deliberação do Conselho Escolar de uma dessas unidades, onde, seguindo o contido em seu Regimento, determinou a retenção seguida do cancelamento da matrícula de um aluno pois o mesmo faltou a 32% do total de aulas. Orientando corretamente o recém ingresso à equipe, a equipe gestora do departamento deve informar que:
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Q2350911 Pedagogia
A partir da publicação da resolução CNE/CEB 02/2001 , praticamente qualquer dúvida sobre a obrigatoriedade ou não, da oferta de vagas para crianças com deficiência nas escolas regulares, foi solucionada, o que sem dúvida alguma, é um grande salto na promoção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Partindo do integral teor da Resolução, podemos afirmar que: 
Alternativas
Q2350910 Pedagogia
Dentre os materiais escolares trazidos pelos pais de um um novo aluno, que acabaram de realizar a matrícula de seu filho e aproveitaram para conhecer sua sala, deixar suas coisas, conhecer seus novos amigos e guardar pertences no armário, está uma punção e uma reglete, cujos pais, falaram ser de uso obrigatório pelo seu filho durante as aulas, pois sem eles, acaba ocorrendo uma enorme dificuldade para sua leitura e escrita no cotidiano escolar. Com base nessas informações, podemos afirmar que o aluno referenciado, certamente:
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Q2350909 Pedagogia
Concluindo mais uma semana de trabalhos na escola, a direção dessa unidade chamou para uma breve reunião, todos os funcionários, entregando aos mesmos, uma Ordem de Serviço (determinação por escrito) para que providenciem, no prazo máximo de uma semana, a instalação do aplicativo Whatsapp em seus smartphones. No documento, consta a informação de que o objetivo dessa determinação, é agilizar a comunicação entre todos os membros da comunidade interna da escola, o que beneficiará a todos, motivo pelo qual, esclarece a direção, ser o acatamento dessa determinação, obrigatória, acarretando abertura de sindicância por insubordinação contra aqueles que, porventura, não o fizerem. Analisando a situação, estamos certos de que:
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Q2350908 Pedagogia
Nesse modelo pedagógico emergente, denominado em muitos lugares como “pedagogia alternativa”, as crianças “são alfabetizadas apenas com sete anos e os professores não usam nenhuma cartilha ou caderno pautado. A escola, claro, ministra aulas português, matemática, geografia e história, disciplinas exigidas pelo MEC, porém, de forma diferente, fazendo o aluno vivenciar as situações na prática e não apenas dentro de um livro. A pedagogia também entende que, antes da criança aprender a ler e escrever, por exemplo, ela precisa ter o domínio do seu próprio corpo. Então, situações simples, como pular corda ou amarrar o próprio sapato, são ensinadas antes das letras e números. Os professores também exercem papel fundamental nesse processo de desenvolvimento da criança e, por isso, ficam responsável pela mesma classe durante alguns anos, tendo a possibilidade de acompanhar de perto a curva de crescimento físico e emocional de cada aluno”

FONTE: https://aprendibrincando.wordpress.com/2017/03/16.


Esse específico modelo de educação, descrito no excerto, está fundamentado nos princípios trazidos: 
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Q2350907 Pedagogia
“Tem sua base de sustentação na visão antropológica onde o ser humano é compreendido como um harmonioso conjunto que abarca três elementos: o físico, o anímico e o espiritual. Assim, a visão pedagógica que propõe, fundamenta suas práticas no desenvolvimento da criança de forma integral e equilibrada entre suas habilidades físicas, seus potenciais cognitivos, artísticos e emocionais. Propõe essa nova percepção do processo educacional, em meio à desordem social provocada pela Primeira Guerra Mundial, onde, num desejo de reconstrução da Europa, muitos buscavam novas orientações de organização social que haviam sido absolutamente comprometidas pela guerra”.

FONTE: https://dialogosviagenspedagogicas.com.br/blog/

Esse excerto, aborda com precisão, a contribuição para a teoria pedagógica, do pensador: 

Alternativas
Q2350906 Pedagogia
Um novo sistema de ensino está em franco crescimento em todo o Brasil. Tendo iniciado suas atividades em uma fábrica de cigarros no ano de 1919, ganhou o mundo por sua proposta de ensino e aprendizado baseada em “Setênios”, declarando assim, a forte ligação que compreende existir entre desenvolvimento do corpo e disponibilidade para o aprender. Estamos falando da:
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Q2350905 Pedagogia
Segundo a legislação educacional brasileira, os pais das crianças nascidas no dia 12/04/2023, serão obrigados a matriculá-la na escolarização regular, a contar de: 
Alternativas
Q2350904 Pedagogia
Adentrando a secretaria escolar para mais um dia de trabalho , o (a) funcionário (a) atende uma ligação onde um componente da comunidade atendida pela escola, lhe pergunta qual é a data corte para matricula. Respondendo corretamente, o (a) funcionário esclareceu ser:
Alternativas
Q2350897 Raciocínio Lógico
Observe atentamente as afirmações a seguir

• Todas as pessoas inteligentes gostam de ler • Todo professor é inteligente • Maria é inteligente

A partir das mesmas, qual afirmação abaixo está correta?
Alternativas
Q2350890 Português
OS PROFESSORES


Valter Hugo Mãe


          Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os quinze anos de idade.

       A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a tornar.

        Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor, mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe.

       Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo.

[...]

     Os professores são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.

     Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de afeto.

        As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se.


Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
Segundo o texto, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2350885 Português
OS PROFESSORES


Valter Hugo Mãe


          Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os quinze anos de idade.

       A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a tornar.

        Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor, mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe.

       Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo.

[...]

     Os professores são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.

     Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de afeto.

        As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se.


Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
Sobre o fragmento “Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do testemunho”, depreende-se que:
Alternativas
Q2350884 Português
OS PROFESSORES


Valter Hugo Mãe


          Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os quinze anos de idade.

       A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a tornar.

        Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor, mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe.

       Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo.

[...]

     Os professores são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.

     Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de afeto.

        As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se.


Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
O escritor angolano Valter Hugo Mãe se vale de uma variante do português muito semelhante à variante europeia e relativamente diferente da variante do português brasileiro. Considerando essas informações, assinale a alternativa em que a expressão grifada está inserida no português angolano/europeu:
Alternativas
Q2157071 Libras
Considerando que a Lei nº 10.436/2002 dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, leia o texto abaixo:
“Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visualmotora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Nesse contexto, deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. Além disso, as instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor. Contudo, a Libras não pode substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.”
Julgue o excerto acima e assinale a alternativa CORRETA. 
Alternativas
Respostas
101: C
102: A
103: A
104: A
105: D
106: A
107: B
108: A
109: C
110: A
111: C
112: C
113: D
114: D
115: C
116: C
117: C
118: A
119: C
120: E