Questões de Concurso
Para analista de infraestrutura
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Considerando a tabela acima, qual a proposição
INCORRETA:
Observe o texto a seguir:
“Começo observando que em comparação a eras passadas chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem, quem sabe inclusive o da alimentação. No entanto, a irracionalidade (a) do comportamento é também máxima, servida frequentemente pelos mesmos meios que deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia atômica (b) podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida pela guerra; com o incrível progresso industrial aumentamos o conforto até alcançar níveis nunca sonhados, mas excluímos (c) dele as grandes massas que condenamos à miséria; em certos países, como o Brasil (d), quanto mais cresce a riqueza, mais aumenta a péssima distribuição dos bens. Portanto, podemos dizer que os mesmos meios que permitem o progresso podem provocar a degradação da maioria (e)”.
(CANDIDO, Antonio. “O Direito à Literatura” in: Vários Escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995)
Indique a alternativa que identifica corretamente as funções morfossintáticas de termos sublinhados no texto acima.
Sobre esta figura, é correto afirmar:
Todo técnico de futebol é formado em Educação Física.
Todo técnico de futebol é polêmico.
Vanderley é polêmico.
Lorival é formado em Educação Física.
pode-se concluir que:
Cair do cavalo
Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado.
Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.
De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.)
O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver – Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título.
Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena.
LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre,
7 de abril de 2012, p. 2.
De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.)
As concessionárias do STFC na modalidade local devem ativar telefones de uso público (TUP) em quantidade, por município, igual ou superior a 4 TUP para cada grupo de 1.000 habitantes, devendo toda localidade com mais de cem habitantes deve dispor de pelo menos um TUP.
É obrigatória a ligação entre redes de telecomunicações funcionalmente compatíveis, de modo que usuários de serviços de uma dessas redes possa comunicar-se com usuários de serviços de outra rede ou acessar serviços nela disponíveis.
No âmbito da fruição de conteúdos digitais, a acessibilidade e a usabilidade devem estar agregadas, inclusive para se garantir inclusão digital. A usabilidade apoia o cumprimento de tarefas e a produtividade do usuário, e a acessibilidade aplica-se às características de formato do conteúdo, com vistas à sua interpretação por um agente computacional.
Backhauls e hotspots são dois componentes importantes da infraestrutura de serviços de telecomunicações em cidades digitais. Os backhauls relacionam-se mais ao provimento de serviços de telecomunicação para provedores de acesso, enquanto os hotspost associam-se mais à prestação de serviços a usuários finais.
Mesmo permitindo a operação em múltiplas faixas a tecnologia de transmissão de suporte ao LTE (long term evolution) de frequência, em canais de diferentes larguras de banda, só propiciará melhor desempenho em termos de capacidade de transmissão, em determinado ambiente, se for utilizado canal de maior largura de banda.
Filtrar sinais de determinado comprimento de onda e, também, amplificar sinais que passam no meio óptico são funções do multiplexador óptico OADM (optical add-drop multiplex).
Sinais de radiodifusão comercial de TV são usualmente transmitidos nas faixas de frequência VHF (very high frequency) e UHV (ultra high frequency). Considerando-se um mesmo ambiente e uma mesma potência de transmissão, os sinais VHF têm maior alcance de propagação, em comparação aos sinais UHV, sendo, portanto, mais vantajosos, nesse aspecto.
O fato de os epicentros dos tremores concentrarem-se nas regiões Nordeste e Norte do Brasil reflete, em parte, o processo histórico de ocupação e distribuição populacional do país.