Questões de Concurso
Para especialista em regulação atividade cinematográfica e audiovisual - área 1
Foram encontradas 74 questões
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A obra cinematográfica brasileira de longa-metragem deve permanecer em cartaz nas semanas subsequentes à do seu lançamento, sempre que o total de ingressos obtidos por sua exibição pública e comercial na referida semana iguale-se à frequência média semanal de espectadores obtida nas três semanas imediatamente anteriores naquela sala, pela exibição de obras cinematográficas de longa-metragem de qualquer origem
O tempo máximo destinado à publicidade na TV paga corresponde a 25% do horário da programação diária, porcentagem igual à estabelecida para a televisão aberta.
Nos canais de espaço qualificado, devem-se destinar, no mínimo, quinze horas semanais dos conteúdos veiculados no horário nobre às produções brasileiras e metade desse período de tempo às produções de produtoras brasileiras independentes.
O serviço de acesso condicionado, um serviço de telecomunicações de interesse coletivo prestado no regime privado, tem sua recepção condicionada à contratação remunerada por assinantes.
Espaço qualificado é o espaço total do canal de programação que se compõe de telenovelas, seriados, eventos esportivos, reality shows, telenovelas, televendas, animações, documentários, publicidades, conteúdos jornalísticos, programas de auditório, conteúdos religiosos e propagandas políticas obrigatórias
O CPB pode ser requerido apenas por pessoa jurídica registrada previamente na ANCINE
O requerente de CPB também pode comprovar a realização de obra por meio da apresentação de cópia da obra em tecnologia óptica como DVD ou blueray ou de cópia da nota fiscal da primeira cópia emitida pelo laboratório de imagem.
O cinema e a televisão brasileiros se desenvolveram nas décadas de 70 e 80 do século XX, com apoio do Estado e de forma interdependente, em função da integração diagonal da cadeia do audiovisual.
A cadeia de produção do audiovisual é composta por produção, infraestrutura, distribuição e exibição. No Brasil, essa cadeia é caracterizada por uma dinâmica empresarial sustentável, independente das políticas públicas e dos incentivos estatais.
A cadeia de produção do cinema brasileiro é caracterizada pela baixa concentração e pela sustentabilidade na função de existência de políticas públicas reguladoras.
O segmento de distribuição da cadeia de produção cinematográfica, que corresponde às atividades relacionadas aos direitos de comercialização de produtos, impressão de cópias e divulgação, é altamente concentrado, predominando nesse segmento as denominadas majors
As medidas implementadas depois de 2001 asseguraram presença média de filmes brasileiros em 34% do mercado interno (market share), fazendo do cinema brasileiro uma indústria sustentável e independente de políticas públicas
As grandes distribuidoras norte-americanas têm considerável participação na distribuição de filmes, concentrando grande parcela de renda e público, o que permite que os filmes norte-americanos predominem inclusive no mercado brasileiro.
Concentração e internacionalização são características da produção audiovisual. Nesse contexto, produtores não conseguem prever o lucro e distribuidores, além de não conseguirem prever o lucro, não conseguem prever o comportamento do consumidor, situação de informação imperfeita que resulta em uma estruturação vertical da indústria, com vistas à minimização dos riscos.
A expansão das empresas de mídia é caracterizada pela diversificação das atividades, o que implica na atuação de uma mesma empresa ou de um conglomerado de empresas em atividades de cadeias de valor distintas, mas, em geral, complementares. Essa estratégia de integração diagonal foi intensificada pelo processo de globalização e pela convergência tecnológica.
Os conteúdos audiovisuais de estoque geram direitos de exploração de ativos a serem rentabilizados de forma imediata e permitem a exibição do mesmo conteúdo em janelas de exibição diversas, em diferentes momentos do tempo.
Os produtos com os quais as empresas de mídia lidam, cuja base é a informação, podem dar origem a novos produtos, em uma economia de escala que explica a tendência de essas empresas ofertarem produtos e serviços diversos, como jornais, revistas, cinema, vídeo doméstico, canais abertos e fechados
A estratégia de exibição de conteúdos não simultânea, em diferentes janelas de exibição, é conhecida como windowing.
A retenção prioritária do distribuidor, no caso da exibição em salas de cinema, para cobrir custos de comercialização, deve incidir sobre a receita líquida da bilheteria, mesmo quando houver recursos oriundos do FSA.
A prática de cross-colaterização integra o acordo de blockbooking entre exibidores e distribuidores.