Questões de Concurso
Para arquiteto urbanista
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Tente passar pelo que estou passando
Tente apagar este teu novo engano
Tente me amar, pois estou te amando
Baby, te amo, nem sei se te amo
Tente usar a roupa que estou usando
Tente esquecer em que ano estamos
Arranje algum sangue, escreva num pano
Pérola Negra, te amo, te amo
Pérola Negra, Luiz Melodia, 1973.
Nos versos destacados em negrito, na letra da
bela canção de Luiz Melodia; as vírgulas são empregadas,
respectivamente, para separar
“[...] em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos. [...]” “[...] Eu classifico São Paulo assim: o Palácio é a sala de visita, a Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o seu jardim. A favela é o quintal onde jogam os lixos. [...]” “Quando estou na cidade, tenho a impressão que estou na sala de visita, com seus lustres de cristais, seus tapetes de veludo, almofadas de cetim. E quando estou na favela, tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo.” “[...] nós somos pobres, viemos para as margens do rio. As margens do rio são os lugares do lixo e dos marginais. Gente da favela é considerada marginal. Não mais se vê os corvos voando às margens dos rios, perto dos lixos. Os homens desempregados substituíram os corvos.” “Os políticos sabem que eu sou poetisa. E que o poeta enfrenta a morte quando vê o seu povo oprimido.” “O Brasil devia ser dirigido por quem passou fome.” “Não digam que fui rebotalho, que vivi à margem da vida. Digam que eu procurava trabalho, mas fui sempre preterida. Digam ao povo brasileiro que meu sonho era ser escritora, mas eu não tinha dinheiro para pagar uma editora.”
(trechos extraídos do livro Quarto de despejo – diário de uma favelada, 1960, de CAROLINA MARIA DE JESUS).
A primeira edição saiu com 30 mil exemplares. A obra foi reimpressa
sete vezes em 1960. No total, vendeu 80 mil exemplares.
“Quarto de Despejo” foi traduzido para 14 línguas em 20 países.
Carolina de Jesus lançou mais três livros: “Casa de Alvenaria”,
“Pedaços de Fome” e “Provérbios”. Postumamente, em 1982,
foi lançado na França, “Diário de Bitita”, que chegou ao Brasil
pela Nova Fronteira em 1986.
Leia o trecho a seguir:
“Digam ao povo brasileiro que meu sonho era ser escritora, mas eu não tinha dinheiro para pagar uma editora.”
Se quisermos manter a coesão e a coerência textuais do período acima, NÃO podemos substituir a palavra em destaque por:
“[...] em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos. [...]” “[...] Eu classifico São Paulo assim: o Palácio é a sala de visita, a Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o seu jardim. A favela é o quintal onde jogam os lixos. [...]” “Quando estou na cidade, tenho a impressão que estou na sala de visita, com seus lustres de cristais, seus tapetes de veludo, almofadas de cetim. E quando estou na favela, tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo.” “[...] nós somos pobres, viemos para as margens do rio. As margens do rio são os lugares do lixo e dos marginais. Gente da favela é considerada marginal. Não mais se vê os corvos voando às margens dos rios, perto dos lixos. Os homens desempregados substituíram os corvos.” “Os políticos sabem que eu sou poetisa. E que o poeta enfrenta a morte quando vê o seu povo oprimido.” “O Brasil devia ser dirigido por quem passou fome.” “Não digam que fui rebotalho, que vivi à margem da vida. Digam que eu procurava trabalho, mas fui sempre preterida. Digam ao povo brasileiro que meu sonho era ser escritora, mas eu não tinha dinheiro para pagar uma editora.”
(trechos extraídos do livro Quarto de despejo – diário de uma favelada, 1960, de CAROLINA MARIA DE JESUS).
A primeira edição saiu com 30 mil exemplares. A obra foi reimpressa
sete vezes em 1960. No total, vendeu 80 mil exemplares.
“Quarto de Despejo” foi traduzido para 14 línguas em 20 países.
Carolina de Jesus lançou mais três livros: “Casa de Alvenaria”,
“Pedaços de Fome” e “Provérbios”. Postumamente, em 1982,
foi lançado na França, “Diário de Bitita”, que chegou ao Brasil
pela Nova Fronteira em 1986.
“[...] em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos. [...]” “[...] Eu classifico São Paulo assim: o Palácio é a sala de visita, a Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o seu jardim. A favela é o quintal onde jogam os lixos. [...]” “Quando estou na cidade, tenho a impressão que estou na sala de visita, com seus lustres de cristais, seus tapetes de veludo, almofadas de cetim. E quando estou na favela, tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo.” “[...] nós somos pobres, viemos para as margens do rio. As margens do rio são os lugares do lixo e dos marginais. Gente da favela é considerada marginal. Não mais se vê os corvos voando às margens dos rios, perto dos lixos. Os homens desempregados substituíram os corvos.” “Os políticos sabem que eu sou poetisa. E que o poeta enfrenta a morte quando vê o seu povo oprimido.” “O Brasil devia ser dirigido por quem passou fome.” “Não digam que fui rebotalho, que vivi à margem da vida. Digam que eu procurava trabalho, mas fui sempre preterida. Digam ao povo brasileiro que meu sonho era ser escritora, mas eu não tinha dinheiro para pagar uma editora.”
(trechos extraídos do livro Quarto de despejo – diário de uma favelada, 1960, de CAROLINA MARIA DE JESUS).
A primeira edição saiu com 30 mil exemplares. A obra foi reimpressa
sete vezes em 1960. No total, vendeu 80 mil exemplares.
“Quarto de Despejo” foi traduzido para 14 línguas em 20 países.
Carolina de Jesus lançou mais três livros: “Casa de Alvenaria”,
“Pedaços de Fome” e “Provérbios”. Postumamente, em 1982,
foi lançado na França, “Diário de Bitita”, que chegou ao Brasil
pela Nova Fronteira em 1986.
“[...] em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos. [...]” “[...] Eu classifico São Paulo assim: o Palácio é a sala de visita, a Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o seu jardim. A favela é o quintal onde jogam os lixos. [...]” “Quando estou na cidade, tenho a impressão que estou na sala de visita, com seus lustres de cristais, seus tapetes de veludo, almofadas de cetim. E quando estou na favela, tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo.” “[...] nós somos pobres, viemos para as margens do rio. As margens do rio são os lugares do lixo e dos marginais. Gente da favela é considerada marginal. Não mais se vê os corvos voando às margens dos rios, perto dos lixos. Os homens desempregados substituíram os corvos.” “Os políticos sabem que eu sou poetisa. E que o poeta enfrenta a morte quando vê o seu povo oprimido.” “O Brasil devia ser dirigido por quem passou fome.” “Não digam que fui rebotalho, que vivi à margem da vida. Digam que eu procurava trabalho, mas fui sempre preterida. Digam ao povo brasileiro que meu sonho era ser escritora, mas eu não tinha dinheiro para pagar uma editora.”
(trechos extraídos do livro Quarto de despejo – diário de uma favelada, 1960, de CAROLINA MARIA DE JESUS).
A primeira edição saiu com 30 mil exemplares. A obra foi reimpressa
sete vezes em 1960. No total, vendeu 80 mil exemplares.
“Quarto de Despejo” foi traduzido para 14 línguas em 20 países.
Carolina de Jesus lançou mais três livros: “Casa de Alvenaria”,
“Pedaços de Fome” e “Provérbios”. Postumamente, em 1982,
foi lançado na França, “Diário de Bitita”, que chegou ao Brasil
pela Nova Fronteira em 1986.
TEXTO 1
As Caravanas
Chico Buarque | 2017
É um dia de real grandeza, tudo azul
Um mar turqueza à la Istambul enchendo os olhos
Um sol de torrar os miolos
Quando pinta em Copacabana
A caravana do Arará1 — do Caxangá, da Chatuba
A caravana do Irajá, o comboio da Penha
Não há barreira que retenha esses estranhos
Suburbanos tipo muçulmanos do Jacarezinho
A caminho do Jardim de Alá — é o bicho,
é o buchicho é a charanga
Diz que malocam seus facões e adagas
Em sungas estufadas e calções disformes
Diz que eles têm picas enormes
E seus sacos são granadas
Lá das quebradas da Maré
Com negros torsos nus deixam em polvorosa
A gente ordeira e virtuosa que apela
Pra polícia despachar de volta
O populacho pra favela
Ou pra Benguela, ou pra Guiné
Sol, a culpa deve ser do sol
Que bate na moleira, o sol
Que estoura as veias, o suor
Que embaça os olhos e a razão
E essa zoeira dentro da prisão
Crioulos empilhados no porão
De caravelas no alto mar
Tem que bater, tem que matar, engrossa a gritaria
Filha do medo, a raiva é mãe da covardia
Ou doido sou eu que escuto vozes
Não há gente tão insana
Nem caravana do Arará
1 Parque Arará é uma comunidade popular localizada no bairro carioca de Benfica.
Considere o trecho a seguir:
Ou doido sou eu que escuto vozes
Não há gente tão insana
Nem caravana do Arará
Nesses versos finais da canção As Caravanas, o admirado compositor popular:
TEXTO 1
As Caravanas
Chico Buarque | 2017
É um dia de real grandeza, tudo azul
Um mar turqueza à la Istambul enchendo os olhos
Um sol de torrar os miolos
Quando pinta em Copacabana
A caravana do Arará1 — do Caxangá, da Chatuba
A caravana do Irajá, o comboio da Penha
Não há barreira que retenha esses estranhos
Suburbanos tipo muçulmanos do Jacarezinho
A caminho do Jardim de Alá — é o bicho,
é o buchicho é a charanga
Diz que malocam seus facões e adagas
Em sungas estufadas e calções disformes
Diz que eles têm picas enormes
E seus sacos são granadas
Lá das quebradas da Maré
Com negros torsos nus deixam em polvorosa
A gente ordeira e virtuosa que apela
Pra polícia despachar de volta
O populacho pra favela
Ou pra Benguela, ou pra Guiné
Sol, a culpa deve ser do sol
Que bate na moleira, o sol
Que estoura as veias, o suor
Que embaça os olhos e a razão
E essa zoeira dentro da prisão
Crioulos empilhados no porão
De caravelas no alto mar
Tem que bater, tem que matar, engrossa a gritaria
Filha do medo, a raiva é mãe da covardia
Ou doido sou eu que escuto vozes
Não há gente tão insana
Nem caravana do Arará
1 Parque Arará é uma comunidade popular localizada no bairro carioca de Benfica.
Leia atentamente os versos a seguir:
Sol, a culpa deve ser do sol
Que bate na moleira, o sol
Que estoura as veias, o suor
Que embaça os olhos e a razão
Considerando a perspectiva do autor-poeta-compositor
e a totalidade da letra de As Caravanas,
pode-se afirmar que, nesses versos, Chico Buarque
faz referência:
TEXTO 1
As Caravanas
Chico Buarque | 2017
É um dia de real grandeza, tudo azul
Um mar turqueza à la Istambul enchendo os olhos
Um sol de torrar os miolos
Quando pinta em Copacabana
A caravana do Arará1 — do Caxangá, da Chatuba
A caravana do Irajá, o comboio da Penha
Não há barreira que retenha esses estranhos
Suburbanos tipo muçulmanos do Jacarezinho
A caminho do Jardim de Alá — é o bicho,
é o buchicho é a charanga
Diz que malocam seus facões e adagas
Em sungas estufadas e calções disformes
Diz que eles têm picas enormes
E seus sacos são granadas
Lá das quebradas da Maré
Com negros torsos nus deixam em polvorosa
A gente ordeira e virtuosa que apela
Pra polícia despachar de volta
O populacho pra favela
Ou pra Benguela, ou pra Guiné
Sol, a culpa deve ser do sol
Que bate na moleira, o sol
Que estoura as veias, o suor
Que embaça os olhos e a razão
E essa zoeira dentro da prisão
Crioulos empilhados no porão
De caravelas no alto mar
Tem que bater, tem que matar, engrossa a gritaria
Filha do medo, a raiva é mãe da covardia
Ou doido sou eu que escuto vozes
Não há gente tão insana
Nem caravana do Arará
1 Parque Arará é uma comunidade popular localizada no bairro carioca de Benfica.
TEXTO 1
As Caravanas
Chico Buarque | 2017
É um dia de real grandeza, tudo azul
Um mar turqueza à la Istambul enchendo os olhos
Um sol de torrar os miolos
Quando pinta em Copacabana
A caravana do Arará1 — do Caxangá, da Chatuba
A caravana do Irajá, o comboio da Penha
Não há barreira que retenha esses estranhos
Suburbanos tipo muçulmanos do Jacarezinho
A caminho do Jardim de Alá — é o bicho,
é o buchicho é a charanga
Diz que malocam seus facões e adagas
Em sungas estufadas e calções disformes
Diz que eles têm picas enormes
E seus sacos são granadas
Lá das quebradas da Maré
Com negros torsos nus deixam em polvorosa
A gente ordeira e virtuosa que apela
Pra polícia despachar de volta
O populacho pra favela
Ou pra Benguela, ou pra Guiné
Sol, a culpa deve ser do sol
Que bate na moleira, o sol
Que estoura as veias, o suor
Que embaça os olhos e a razão
E essa zoeira dentro da prisão
Crioulos empilhados no porão
De caravelas no alto mar
Tem que bater, tem que matar, engrossa a gritaria
Filha do medo, a raiva é mãe da covardia
Ou doido sou eu que escuto vozes
Não há gente tão insana
Nem caravana do Arará
1 Parque Arará é uma comunidade popular localizada no bairro carioca de Benfica.
Para desenhar o projeto de um edifício com o programa AutoCAD 2011, o arquiteto escolheu o desenho paramétrico, tecnologia usada para desenhar com restrições, que são associações e limitações aplicadas à geometria em 2D.
Com relação à restrição geométrica, assinale a afirmativa correta.
Associe os comandos de edição do programa AutoCAD 2011, listados a seguir, às suas respectivas funções.
1. Array
2. Fillet
3. Offset
4. Pedit
5. Trim
( ) faz cópias ordenadas de figura tanto em uma organização ortogonal como circular.
( ) corta linha que se cruzam.
( ) arredonda os cantos entre duas linhas ou polilinhas.
( ) cria uma entidade paralela a outra em linhas, polilinhas, círculos e arcos.
( ) edita polilinha, incluindo elipses, retângulos e polígonos.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Um arquiteto, para elaborar a composição de custos de um orçamento, deve realizar as etapas a seguir.
( ) cotação de preços;
( ) identificação dos serviços;
( ) definição de encargos sociais;
( ) discriminação dos custos diretos;
( ) levantamento quantitativo;
( ) discriminação dos custos indiretos.
Assinale a opção que apresenta a sequência ordenada que ele deve seguir.
No levantamento dos serviços de cobertura, o orçamentista obteve as dimensões do telhado em projeção horizontal, a partir da planta baixa do edifício.
Com base na tabela apresentada, calcule a área real do telhado
em duas águas, cujas dimensões são 10,00m x 2,00m e 10,00m x
10,00m e as inclinações de 10% e 20%, respectivamente.
Na composição do caderno de encargos, o critério de analogia adotado pelo arquiteto foi o de que dois materiais ou dois equipamentos desempenham idêntica função construtiva e apresentam as mesmas características exigidas na especificação ou no procedimento que a eles se refiram.
Assinale a opção que indica o critério adotado.
Para a execução de uma obra, o contratante optou pelo regime que prevê uma remuneração fixa ou um percentual sobre o custo, incluídos neste, os encargos e os ônus legais.
Este regime é o de
Esse método denomina-se
O arquiteto foi incumbido de elaborar o projeto de restauração de um edifício.
Sobre o conceito de restauração, assinale a afirmativa correta.
No projeto de um auditório há um desnível de 0,60m entre o palco e a plateia, que será vencido por meio de uma rampa com 15% de inclinação, segundo a NBR9050:2015.
O comprimento da projeção horizontal dessa rampa será de