Questões de Concurso Para enfermeiro fiscal

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Ano: 2018 Banca: UFPR Órgão: COREN-PR Prova: UFPR - 2018 - COREN-PR - Enfermeiro Fiscal |
Q2752369 Enfermagem

A Resolução Cofen nº 564/2017, que aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE), foi publicada em 06 de novembro de 2017. Sobre o assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:


( ) A Resolução Cofen nº 564/2017 manteve a mesma estrutura da Resolução Cofen nº 311/2007.

( ) O processo de reformulação do novo CEPE contemplou os dispositivos constitucionais vigentes, tais como a Lei Maria da Penha, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso e a Lei que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, redirecionando o modelo assistencial em saúde mental.

( ) A atuação autônoma do profissional de enfermagem na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde é um dos princípios fundamentais do novo CEPE.

( ) O direito a obtenção de desagravo público foi retirado do novo CEPE.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q2722044 Português

O texto abaixo é referência para as questões 12 a 14.


Quase todo mundo é ansioso. Segundo a Associação Internacional de Controle do Stress (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros são estressados. Mais da metade da população está acima do peso e tem problemas de sono – hoje se dorme 1h30 a menos, por noite, que na década de 1990. E nunca houve tanta gente, no mundo, sofrendo de depressão. De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga.

Dentro do sistema digestivo humano existe o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (incluindo 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo). Tudo isso para controlar uma função essencial do corpo: extrair energia dos alimentos. Mas novas pesquisas estão revelando que não é só isso. Os neurônios da barriga podem interferir, sem que você perceba, com o cérebro de cima, o da cabeça – afetando o seu comportamento, as suas emoções e até o seu caráter. […]

Outros estudos já encontraram relação entre a falta de lactobacillus e doenças como depressão e anorexia. Esses microorganismos ajudam a manter a camada de muco que protege o intestino. Quando eles não estão presentes, essa barreira fica mais fraca, e surgem pequenas inflamações no intestino – que são encontradas em 35% das pessoas deprimidas. Para tentar entender o porquê, os cientistas autores da descoberta injetaram lactobacilos em ratos. As bactérias protegeram o intestino e produziram efeitos semelhantes aos de remédios antidepressivos.


(Disponível em: < https: seu-segundo-cerebro="" saude="" super.abril.com.br="" >. Acesso em 05, set. 2018.)

Sobre a pontuação do texto, considere as seguintes afirmativas:


1. Na primeira linha do texto, os parênteses foram usados para introduzir uma explicação do termo anterior.

2. No segundo parágrafo, a expressão “segundo cérebro” foi escrito entre aspas para demarcar um deslocamento do sentido usual da palavra.

3. No último parágrafo, o termo lactobacillus foi registrado em itálico por se tratar de um termo científico.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2722043 Português

O texto abaixo é referência para as questões 12 a 14.


Quase todo mundo é ansioso. Segundo a Associação Internacional de Controle do Stress (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros são estressados. Mais da metade da população está acima do peso e tem problemas de sono – hoje se dorme 1h30 a menos, por noite, que na década de 1990. E nunca houve tanta gente, no mundo, sofrendo de depressão. De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga.

Dentro do sistema digestivo humano existe o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (incluindo 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo). Tudo isso para controlar uma função essencial do corpo: extrair energia dos alimentos. Mas novas pesquisas estão revelando que não é só isso. Os neurônios da barriga podem interferir, sem que você perceba, com o cérebro de cima, o da cabeça – afetando o seu comportamento, as suas emoções e até o seu caráter. […]

Outros estudos já encontraram relação entre a falta de lactobacillus e doenças como depressão e anorexia. Esses microorganismos ajudam a manter a camada de muco que protege o intestino. Quando eles não estão presentes, essa barreira fica mais fraca, e surgem pequenas inflamações no intestino – que são encontradas em 35% das pessoas deprimidas. Para tentar entender o porquê, os cientistas autores da descoberta injetaram lactobacilos em ratos. As bactérias protegeram o intestino e produziram efeitos semelhantes aos de remédios antidepressivos.


(Disponível em: < https: seu-segundo-cerebro="" saude="" super.abril.com.br="" >. Acesso em 05, set. 2018.)

O termo sublinhado no segundo parágrafo faz referência a:

Alternativas
Q2722042 Português

O texto abaixo é referência para as questões 12 a 14.


Quase todo mundo é ansioso. Segundo a Associação Internacional de Controle do Stress (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros são estressados. Mais da metade da população está acima do peso e tem problemas de sono – hoje se dorme 1h30 a menos, por noite, que na década de 1990. E nunca houve tanta gente, no mundo, sofrendo de depressão. De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga.

Dentro do sistema digestivo humano existe o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (incluindo 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo). Tudo isso para controlar uma função essencial do corpo: extrair energia dos alimentos. Mas novas pesquisas estão revelando que não é só isso. Os neurônios da barriga podem interferir, sem que você perceba, com o cérebro de cima, o da cabeça – afetando o seu comportamento, as suas emoções e até o seu caráter. […]

Outros estudos já encontraram relação entre a falta de lactobacillus e doenças como depressão e anorexia. Esses microorganismos ajudam a manter a camada de muco que protege o intestino. Quando eles não estão presentes, essa barreira fica mais fraca, e surgem pequenas inflamações no intestino – que são encontradas em 35% das pessoas deprimidas. Para tentar entender o porquê, os cientistas autores da descoberta injetaram lactobacilos em ratos. As bactérias protegeram o intestino e produziram efeitos semelhantes aos de remédios antidepressivos.


(Disponível em: < https: seu-segundo-cerebro="" saude="" super.abril.com.br="" >. Acesso em 05, set. 2018.)

Com relação ao texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:


( ) O tema do texto é o estresse do cotidiano dos trabalhadores brasileiros.

( ) De acordo com o texto, existe uma relação entre a saúde do intestino com a saúde da mente.

( ) Para extrair a energia dos alimentos, nosso sistema digestivo conta com uma rede neurológica complexa, podendo ser comparado ao nosso cérebro.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q2722035 Português

Imagem associada para resolução da questão


Observe a charge ao lado e considere as seguintes afirmativas:


1. A relação entre a charge e o texto das questões 01 a 05 é que ambos tratam da importância do Museu do Amanhã.

2. Tanto o articulista do texto do El País quanto o chargista contrapõem a existência de um Museu do Amanhã com a falta de preservação do passado, diante do incêndio do Museu Nacional.

3. A crítica da charge adiciona o paradoxo das contas públicas que ora permite gastos elevados e ora alega falta de verba.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2722034 Português

O texto abaixo é referência para as questões 01 a 04.


Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado.

Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.

O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.

Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam.

O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos. O excesso de realidade nos joga no não tempo. No sem tempo. No fora do tempo.

O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas. Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é. O Museu Nacional queimando. […]

Quando soube que o museu queimava, eu dividi um táxi com um jornalista britânico e uma atriz brasileira com uma câmera na mão. “Não é só como se o British Museum estivesse queimando, é como se junto com ele estivesse também o Palácio de Buckingham”, disse Jonathan Watts. “Não há mais possibilidade de fazer documentário”, afirmou Gabriela Carneiro da Cunha. “A realidade é Science Fiction”.

Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer. Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda. Esvazio de memória como o Museu Nacional. Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país. Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum.

A frase ecoa em mim. E ecoa. Fere minhas paredes em carne viva. “O Brasil é um construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais”. […]

Ouço então um chefe de bombeiros dar uma coletiva diante do Museu Nacional, as labaredas lambem o cenário atrás dele. O bombeiro explica para as câmeras de TV que não tinha água, ele conta dos caminhões-pipa. E ele declara: “Está tudo sob controle”.

Eu quero gargalhar, me botar louca, queimar junto, ser aquela que ensandece para poder gritar para sempre a única frase lúcida que agora conheço: “O Museu Nacional está queimando! O Museu Nacional está queimando!”.

O Brasil está queimando.

E o meteoro estava dentro do museu.


(Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html. Acesso em 04, set. 2018.)

No sexto parágrafo do texto, a expressão “O Museu Nacional queimando” é repetida inúmeras vezes. Ao fazer isso, o articulista:

Alternativas
Q2722033 Português

O texto abaixo é referência para as questões 01 a 04.


Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado.

Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.

O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.

Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam.

O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos. O excesso de realidade nos joga no não tempo. No sem tempo. No fora do tempo.

O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas. Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é. O Museu Nacional queimando. […]

Quando soube que o museu queimava, eu dividi um táxi com um jornalista britânico e uma atriz brasileira com uma câmera na mão. “Não é só como se o British Museum estivesse queimando, é como se junto com ele estivesse também o Palácio de Buckingham”, disse Jonathan Watts. “Não há mais possibilidade de fazer documentário”, afirmou Gabriela Carneiro da Cunha. “A realidade é Science Fiction”.

Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer. Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda. Esvazio de memória como o Museu Nacional. Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país. Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum.

A frase ecoa em mim. E ecoa. Fere minhas paredes em carne viva. “O Brasil é um construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais”. […]

Ouço então um chefe de bombeiros dar uma coletiva diante do Museu Nacional, as labaredas lambem o cenário atrás dele. O bombeiro explica para as câmeras de TV que não tinha água, ele conta dos caminhões-pipa. E ele declara: “Está tudo sob controle”.

Eu quero gargalhar, me botar louca, queimar junto, ser aquela que ensandece para poder gritar para sempre a única frase lúcida que agora conheço: “O Museu Nacional está queimando! O Museu Nacional está queimando!”.

O Brasil está queimando.

E o meteoro estava dentro do museu.


(Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html. Acesso em 04, set. 2018.)

No primeiro parágrafo do texto, o articulista afirma que “Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado”. O termo destacado conecta as sentenças em uma relação de:

Alternativas
Q2722032 Português

O texto abaixo é referência para as questões 01 a 04.


Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado.

Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.

O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.

Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam.

O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos. O excesso de realidade nos joga no não tempo. No sem tempo. No fora do tempo.

O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas. Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é. O Museu Nacional queimando. […]

Quando soube que o museu queimava, eu dividi um táxi com um jornalista britânico e uma atriz brasileira com uma câmera na mão. “Não é só como se o British Museum estivesse queimando, é como se junto com ele estivesse também o Palácio de Buckingham”, disse Jonathan Watts. “Não há mais possibilidade de fazer documentário”, afirmou Gabriela Carneiro da Cunha. “A realidade é Science Fiction”.

Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer. Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda. Esvazio de memória como o Museu Nacional. Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país. Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum.

A frase ecoa em mim. E ecoa. Fere minhas paredes em carne viva. “O Brasil é um construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais”. […]

Ouço então um chefe de bombeiros dar uma coletiva diante do Museu Nacional, as labaredas lambem o cenário atrás dele. O bombeiro explica para as câmeras de TV que não tinha água, ele conta dos caminhões-pipa. E ele declara: “Está tudo sob controle”.

Eu quero gargalhar, me botar louca, queimar junto, ser aquela que ensandece para poder gritar para sempre a única frase lúcida que agora conheço: “O Museu Nacional está queimando! O Museu Nacional está queimando!”.

O Brasil está queimando.

E o meteoro estava dentro do museu.


(Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html. Acesso em 04, set. 2018.)

No oitavo parágrafo do texto, o articulador:

Alternativas
Q2721941 Português

O texto abaixo é referência para as questões 01 a 04.


Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado.

Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.

O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.

Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam.

O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos. O excesso de realidade nos joga no não tempo. No sem tempo. No fora do tempo.

O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas. Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é. O Museu Nacional queimando. […]

Quando soube que o museu queimava, eu dividi um táxi com um jornalista britânico e uma atriz brasileira com uma câmera na mão. “Não é só como se o British Museum estivesse queimando, é como se junto com ele estivesse também o Palácio de Buckingham”, disse Jonathan Watts. “Não há mais possibilidade de fazer documentário”, afirmou Gabriela Carneiro da Cunha. “A realidade é Science Fiction”.

Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer. Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda. Esvazio de memória como o Museu Nacional. Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país. Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum.

A frase ecoa em mim. E ecoa. Fere minhas paredes em carne viva. “O Brasil é um construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais”. […]

Ouço então um chefe de bombeiros dar uma coletiva diante do Museu Nacional, as labaredas lambem o cenário atrás dele. O bombeiro explica para as câmeras de TV que não tinha água, ele conta dos caminhões-pipa. E ele declara: “Está tudo sob controle”.

Eu quero gargalhar, me botar louca, queimar junto, ser aquela que ensandece para poder gritar para sempre a única frase lúcida que agora conheço: “O Museu Nacional está queimando! O Museu Nacional está queimando!”.

O Brasil está queimando.

E o meteoro estava dentro do museu.


(Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html. Acesso em 04, set. 2018.)

Sobre o texto, considere as seguintes afirmativas:


1. O articulista não expressa opiniões nesse texto, atendo-se aos fatos ocorridos.

2. O articulista contrapõe a existência de um Museu do Amanhã no Rio de Janeiro com a falta de uma representação do passado diante do incêndio do Museu Nacional.

3. Trata-se de um texto narrativo, pois conta a história do que aconteceu com o articulista naquele dia.

4. O articulista do texto é uma mulher.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2558021 Enfermagem
“As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) – também chamadas de infecções nosocomiais – são descritas como infecções que ocorrem no paciente durante o processo de cuidados num hospital ou outro serviço de saúde que não estavam presentes ou incubadas no momento da admissão. Isso inclui também as infecções adquiridas no hospital, mas que aparecem após a alta, e também as infecções ocupacionais entre os funcionários do serviço de saúde. Fica bem claro a partir da definição que a ocorrência dessas infecções está ligada à assistência à saúde prestada, e que pode resultar, embora nem sempre, da falha de sistemas e processos assistenciais, bem como de comportamento humano. Portanto, é um problema importante na área da segurança do paciente.” (Manual de Referência Técnica para a Higiene das Mãos, Organização Mundial da Saúde – 2009).

A higienização das mãos é o método mais econômico e prático de prevenção de infecções. A OMS traz uma abordagem de prevenção fundamentada em cinco momentos para higienização das mãos, que, se realizados corretamente, reduzem o risco de infecção no ato de assistência ao paciente. Com base nessas informações, julgue o item a seguir. 


As indicações para a higiene das mãos são independentes daquelas que justificam o uso de luvas.

Alternativas
Q2558020 Enfermagem
“As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) – também chamadas de infecções nosocomiais – são descritas como infecções que ocorrem no paciente durante o processo de cuidados num hospital ou outro serviço de saúde que não estavam presentes ou incubadas no momento da admissão. Isso inclui também as infecções adquiridas no hospital, mas que aparecem após a alta, e também as infecções ocupacionais entre os funcionários do serviço de saúde. Fica bem claro a partir da definição que a ocorrência dessas infecções está ligada à assistência à saúde prestada, e que pode resultar, embora nem sempre, da falha de sistemas e processos assistenciais, bem como de comportamento humano. Portanto, é um problema importante na área da segurança do paciente.” (Manual de Referência Técnica para a Higiene das Mãos, Organização Mundial da Saúde – 2009).

A higienização das mãos é o método mais econômico e prático de prevenção de infecções. A OMS traz uma abordagem de prevenção fundamentada em cinco momentos para higienização das mãos, que, se realizados corretamente, reduzem o risco de infecção no ato de assistência ao paciente. Com base nessas informações, julgue o item a seguir. 


A higienização das mãos com preparação alcoólica deve ter durabilidade de 40 a 60 segundos de fricção. 

Alternativas
Q2558019 Enfermagem
“As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) – também chamadas de infecções nosocomiais – são descritas como infecções que ocorrem no paciente durante o processo de cuidados num hospital ou outro serviço de saúde que não estavam presentes ou incubadas no momento da admissão. Isso inclui também as infecções adquiridas no hospital, mas que aparecem após a alta, e também as infecções ocupacionais entre os funcionários do serviço de saúde. Fica bem claro a partir da definição que a ocorrência dessas infecções está ligada à assistência à saúde prestada, e que pode resultar, embora nem sempre, da falha de sistemas e processos assistenciais, bem como de comportamento humano. Portanto, é um problema importante na área da segurança do paciente.” (Manual de Referência Técnica para a Higiene das Mãos, Organização Mundial da Saúde – 2009).

A higienização das mãos é o método mais econômico e prático de prevenção de infecções. A OMS traz uma abordagem de prevenção fundamentada em cinco momentos para higienização das mãos, que, se realizados corretamente, reduzem o risco de infecção no ato de assistência ao paciente. Com base nessas informações, julgue o item a seguir. 


O quinto momento para a higienização das mãos é após contato com as superfícies e os objetos inanimados nas imediações do paciente, o que inclui os equipamentos para a saúde. 

Alternativas
Q2558018 Enfermagem
“As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) – também chamadas de infecções nosocomiais – são descritas como infecções que ocorrem no paciente durante o processo de cuidados num hospital ou outro serviço de saúde que não estavam presentes ou incubadas no momento da admissão. Isso inclui também as infecções adquiridas no hospital, mas que aparecem após a alta, e também as infecções ocupacionais entre os funcionários do serviço de saúde. Fica bem claro a partir da definição que a ocorrência dessas infecções está ligada à assistência à saúde prestada, e que pode resultar, embora nem sempre, da falha de sistemas e processos assistenciais, bem como de comportamento humano. Portanto, é um problema importante na área da segurança do paciente.” (Manual de Referência Técnica para a Higiene das Mãos, Organização Mundial da Saúde – 2009).

A higienização das mãos é o método mais econômico e prático de prevenção de infecções. A OMS traz uma abordagem de prevenção fundamentada em cinco momentos para higienização das mãos, que, se realizados corretamente, reduzem o risco de infecção no ato de assistência ao paciente. Com base nessas informações, julgue o item a seguir. 


Após a exposição de fluídos ou de secreções corporais, o profissional de saúde deve, obrigatoriamente, higienizar as mãos com água e sabão.

Alternativas
Q2558017 Enfermagem
“As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) – também chamadas de infecções nosocomiais – são descritas como infecções que ocorrem no paciente durante o processo de cuidados num hospital ou outro serviço de saúde que não estavam presentes ou incubadas no momento da admissão. Isso inclui também as infecções adquiridas no hospital, mas que aparecem após a alta, e também as infecções ocupacionais entre os funcionários do serviço de saúde. Fica bem claro a partir da definição que a ocorrência dessas infecções está ligada à assistência à saúde prestada, e que pode resultar, embora nem sempre, da falha de sistemas e processos assistenciais, bem como de comportamento humano. Portanto, é um problema importante na área da segurança do paciente.” (Manual de Referência Técnica para a Higiene das Mãos, Organização Mundial da Saúde – 2009).

A higienização das mãos é o método mais econômico e prático de prevenção de infecções. A OMS traz uma abordagem de prevenção fundamentada em cinco momentos para higienização das mãos, que, se realizados corretamente, reduzem o risco de infecção no ato de assistência ao paciente. Com base nessas informações, julgue o item a seguir. 


A higienização das mãos com água e sabão torna‑se mais eficiente que a higienização com álcool em gel, devido à bipolaridade do sabão hospitalar.

Alternativas
Q2558016 Enfermagem
Uma paciente de 78 anos de idade dirigiu‑se à emergência de um hospital com os seguintes sinais e sintomas: temperatura corporal 38,2 °C; taquicardia; calafrios e baixa produção urinária. Durante a triagem, a enfermagem colocou a pulseirinha vermelha com base no protocolo de Manchester. Após realizados os exames laboratoriais, identificaram‑se leucócitos, detectados em um hemograma de 18.500/mL. O exame apontou, também, EAS infeccioso com nitrito positivo e leucócitos incontáveis.

Com base nessa situação hipotética e considerando os critérios clínicos referentes à paciente, julgue o item a seguir.


Em pacientes com suspeita de sepse, deve ser realizada a coleta de culturas, procedimento esse que deve ocorrer, preferencialmente, antes da administração de antibióticos.

Alternativas
Q2558015 Enfermagem
Uma paciente de 78 anos de idade dirigiu‑se à emergência de um hospital com os seguintes sinais e sintomas: temperatura corporal 38,2 °C; taquicardia; calafrios e baixa produção urinária. Durante a triagem, a enfermagem colocou a pulseirinha vermelha com base no protocolo de Manchester. Após realizados os exames laboratoriais, identificaram‑se leucócitos, detectados em um hemograma de 18.500/mL. O exame apontou, também, EAS infeccioso com nitrito positivo e leucócitos incontáveis.

Com base nessa situação hipotética e considerando os critérios clínicos referentes à paciente, julgue o item a seguir.


A sepse é uma resposta desregulada do organismo a um processo infeccioso, sendo o lactato e a procalcitonina considerados marcadores complementares para o diagnóstico.

Alternativas
Q2558014 Enfermagem
Uma paciente de 78 anos de idade dirigiu‑se à emergência de um hospital com os seguintes sinais e sintomas: temperatura corporal 38,2 °C; taquicardia; calafrios e baixa produção urinária. Durante a triagem, a enfermagem colocou a pulseirinha vermelha com base no protocolo de Manchester. Após realizados os exames laboratoriais, identificaram‑se leucócitos, detectados em um hemograma de 18.500/mL. O exame apontou, também, EAS infeccioso com nitrito positivo e leucócitos incontáveis.

Com base nessa situação hipotética e considerando os critérios clínicos referentes à paciente, julgue o item a seguir.


A paciente foi triada com a cor vermelha após a enfermagem identificar sinais e sintomas de sepse. Sendo assim, ela deverá receber atendimento em até dez minutos.

Alternativas
Q2558013 Direito Sanitário

Em 12 de junho de 2018, foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da Resolução nº 588/2018, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A PNVS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do SUS, documento esse que é caracterizado pela definição das responsabilidades, dos princípios, das diretrizes e das estratégias dessa vigilância. A partir dessas informações, julgue o item a seguir.


A integralidade da atenção é um conjunto articulado de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. Ela deve compreender o acesso às ações, aos serviços e aos produtos seguros e eficazes, que são indispensáveis para as necessidades de saúde da população, objetivando promover a qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade e os riscos à saúde relacionados a seus determinantes e condicionantes. 

Alternativas
Q2558012 Direito Sanitário

Em 12 de junho de 2018, foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da Resolução nº 588/2018, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A PNVS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do SUS, documento esse que é caracterizado pela definição das responsabilidades, dos princípios, das diretrizes e das estratégias dessa vigilância. A partir dessas informações, julgue o item a seguir.


A vigilância sanitária é o conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços do interesse da saúde. Ela abrange a prestação de serviços e o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e todos os processos, da produção ao consumo e ao descarte.

Alternativas
Q2558011 Direito Sanitário

Em 12 de junho de 2018, foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da Resolução nº 588/2018, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A PNVS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do SUS, documento esse que é caracterizado pela definição das responsabilidades, dos princípios, das diretrizes e das estratégias dessa vigilância. A partir dessas informações, julgue o item a seguir.


A vigilância epidemiológica é definida como o conjunto de ações que proporciona o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e de controle das doenças, transmissíveis e não transmissíveis, e dos agravos à saúde. 

Alternativas
Respostas
61: D
62: D
63: E
64: B
65: D
66: A
67: C
68: E
69: B
70: C
71: E
72: C
73: C
74: E
75: C
76: C
77: E
78: C
79: C
80: C