Caso clínico 1A2
Um homem de 62 anos de idade está sendo
acompanhado no ambulatório de estomaterapia para tratamento
de lesão em membro inferior esquerdo (MIE). O paciente é
fumante de longa data, hipertenso e tem dislipidemia. Ele
informou ter hábito de sono regular, sem queixas, possuir doença
arterial obstrutiva periférica diagnosticada há um ano e lesão no
MIE há um ano e dois meses. O paciente apresenta quadro de dor
na lesão, classificada como 7 pontos na escala até 10. Ele
informou que a dor está presente desde o início da doença, mas
que se agravou na última semana. O paciente possui, ainda, lesão
arterial em MIE, que se localiza na região pré-tibial, circular,
com área atual de 2,0 cm2, profunda parcial (até subcutâneo),
hipocorada, não infectada, com tecido necrótico seco estável
aderido em toda extensão, ausência de pelos na região
perilesional, sem exudato, sem odor desagradável, pododáctilo
esquerdo cianótico, e pulsos femoral, poplíteo e tibial ausentes
(apenas em MIE). Apresenta marcha claudicante, índice de
pressão tornozelo-braço (ITB) de 0,45 à esquerda e de 1,0 à
direita. Seu número de hemácias está diminuído. O paciente
exibe expressão facial de dor no momento do curativo.