Questões de Concurso
Para professor pleno i
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Os séculos XVI e XVII constituem uma época de esplendor na história da Espanha, batizada posteriormente como Siglo del Oro por
eruditos e historiadores. Assinale a opção correspondente a um exemplo desse período.
O mapa acima mostra algumas das principais rotas do tráfico de
escravos entre os séculos XVII e XIX. A respeito dessas rotas,
assinale a opção correta.
Quando o comércio de pessoas fugiu do controle do rei, com mercadores desrespeitando as rotas estabelecidas e o monopólio real, Afonso I do Congo escreveu ao rei português reclamando que até mesmo nobres congoleses estavam sendo capturados em guerras interprovinciais para serem vendidos como escravos. O comércio de escravos era antigo naquela região, mas as regras tradicionais estavam sendo violadas.
Ronaldo Vainfas, Marina de Mello Sousa. Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento Antoniano (séc. XV a XVIII). In: Revista Tempo, vol. 3, n.º 6 (1998), p. 18.
Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção correta acerca do problema da escravidão e da história do Congo dos séculos XV e XVI.
O humanismo renascentista está profundamente ligado à promoção do homem, uma perspectiva que ficou conhecida como antropocentrismo.
Com relação ao antropocentrismo é correto afirmar que ele propiciou
No final da Idade Média, um traço separa radicalmente Gênova de Veneza. Se, por um lado, o comércio genovês repousava sobre as iniciativas privadas nas quais a comuna nada mais foi do que um organismo subalterno em relação ao poder econômico das grandes famílias mercantis, responsáveis pelas instalações de ultramar, por outro, Veneza se caracterizava por um dirigismo marítimo bastante impressionante, que dizia respeito tanto à construção dos navios quanto das frotas.
Patrick Gilli. Cidades e sociedades urbanas na Itália Medieval. Campinas/Belo Horizonte: UNICAMP/UFMG, p. 267-8.
Acerca dos aspectos abordados no texto, assinale a opção correta.
A imagem acima mostra uma galeria de arcos — descoberta recentemente pelos arqueólogos na cidade velha de Jerusalém — que é parte de um antigo hospital de peregrinos. A galeria foi construída entre o final do século XI e começo do XII. Segundo cálculos, é possível que o edifício tenha abrigado até dois mil peregrinos. Essas estruturas de acolhimento a cristãos na Terra Santa estavam a cargo de ordens militares.
Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção
correta a respeito das ordens militares e suas atividades.
As cruzadas foram guerras santas dirigidas contra os inimigos internos ou externos da cristandade para a reconquista das terras cristãs, ou para a defesa da Igreja. Os inimigos eram os muçulmanos, os eslavos pagãos, os mongóis, os cristãos ortodoxos (gregos e russos), os hereges (cátaros, bogomilos e hussitas) e os oponentes políticos do papa. Levavam-se a cabo cruzadas no Oriente Médio, na Espanha, no norte da África, nas regiões bálticas do leste da Europa, e até mesmo no interior da Europa ocidental. Mas as cruzadas mais apreciadas foram as destinadas a liberar Jerusalém.
J. Riley-Smith . Atlas des croisades. Paris: Autrement, 1996, p. 23 (com adaptações).
O texto acima refere-se às diversas cruzadas empreendidas pelos cristãos. A esse respeito, as expedições contra
Durante a Idade Média (e em algumas regiões, até o século XVIII), o monacato converteu-se em um “estado” prestigioso, desempenhando muitas tarefas da vida pública e, em alguns casos, de forma monopolista.
G. Winkler. Monacato y ordenes religiosas. In: J. Lezenweger (Org.). Historia de 1a Iglesia Catolica. Barcelona: Editora Herder, 1998, cap. V.
Com relação às ideias do texto, assinale a opção correta.
Frequentemente, as comunidades políticas fantasiam as suas origens, o que lhes permite oferecer elementos fundamentais para a sua própria identidade. Assim, não é surpreendente que o estabelecimento dos reinos bárbaros na antiguidade tardia sobre as ruínas do Império Romano tenha atraído a atenção da Europa Ocidental. Acima de tudo, a Europa não deriva diretamente da antiga Roma do Mediterrâneo, e nenhum estado europeu, talvez com exceção da Itália, pode proclamar-se herdeiro do Império.
Ian Wood. Barbarians, historians and the construction of national identities. In: Journal of Late Antiquity, vol.1, n.º 2008, p. 61 (com adaptações).
A partir do texto acima e dos múltiplos aspectos a ele relacionados, assinale a opção correta.
Após o assassinato de Alexandre Severo, em 235 d.C., os soldados proclamaram cinquenta imperadores durante cerca de cinquenta anos, em várias partes do Império Romano. Alguns desses imperadores sobreviveram por poucos meses, assassinados por exércitos rivais ou até mesmo pelas tropas que os tinham acabado de entronizar. Ser declarado imperador era o apogeu da carreira de um homem. Entretanto, no século III, era uma sentença de morte.
Internet:<www.bbc.co.uk> (com adaptações).
O texto acima refere-se a um período da história de Roma conhecido como Crise do Século III, cujos efeitos, para além da política sucessória, abrangeram também
A imagem mostrada acima é uma recriação de estandartes romanos
usados pelas Legiões que, para além de vários símbolos, exibiam o
acrônimo SPQR (Senatus Populusque Romanus/Senado e o Povo
de Roma). Tal afirmação, levada ao campo de batalha, significava
que
Não se pode negar que o Estado “clássico” esteja em crise. Produto do século XIX, no qual Hegel identificou a realização da história, esse Estado, antes apresentado como a expressão da vontade geral, diminuiu, ficou modesto, face à economia. Diante disso, será que os historiadores não julgaram a história institucional anterior a esse período à luz desse “Estado Modelo”? Será que eles realmente compreenderam a complexidade da noção de Estado e das realidades estatais ao longo dos séculos? Talvez hoje, face à crise, lhes seja mais fácil enxergar o passado de forma a perceber a variedade das formas de organização política das sociedades humanas.
Karl-Ferdinand Werner. O historiador e a noção de Estado. In: Comptes-rendus des séances de l’Académie des Inscriptions et BellesLettres, 136e année, n.º 4, 1992, p. 709 (com adaptações).
Não se pode negar que o Estado “clássico” esteja em crise. Produto do século XIX, no qual Hegel identificou a realização da história, esse Estado, antes apresentado como a expressão da vontade geral, diminuiu, ficou modesto, face à economia. Diante disso, será que os historiadores não julgaram a história institucional anterior a esse período à luz desse “Estado Modelo”? Será que eles realmente compreenderam a complexidade da noção de Estado e das realidades estatais ao longo dos séculos? Talvez hoje, face à crise, lhes seja mais fácil enxergar o passado de forma a perceber a variedade das formas de organização política das sociedades humanas.
Karl-Ferdinand Werner. O historiador e a noção de Estado. In: Comptes-rendus des séances de l’Académie des Inscriptions et BellesLettres, 136e année, n.º 4, 1992, p. 709 (com adaptações).
Não se pode negar que o Estado “clássico” esteja em crise. Produto do século XIX, no qual Hegel identificou a realização da história, esse Estado, antes apresentado como a expressão da vontade geral, diminuiu, ficou modesto, face à economia. Diante disso, será que os historiadores não julgaram a história institucional anterior a esse período à luz desse “Estado Modelo”? Será que eles realmente compreenderam a complexidade da noção de Estado e das realidades estatais ao longo dos séculos? Talvez hoje, face à crise, lhes seja mais fácil enxergar o passado de forma a perceber a variedade das formas de organização política das sociedades humanas.
Karl-Ferdinand Werner. O historiador e a noção de Estado. In: Comptes-rendus des séances de l’Académie des Inscriptions et BellesLettres, 136e année, n.º 4, 1992, p. 709 (com adaptações).