Questões de Concurso
Para professor pleno i
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Frequentemente, as comunidades políticas fantasiam as suas origens, o que lhes permite oferecer elementos fundamentais para a sua própria identidade. Assim, não é surpreendente que o estabelecimento dos reinos bárbaros na antiguidade tardia sobre as ruínas do Império Romano tenha atraído a atenção da Europa Ocidental. Acima de tudo, a Europa não deriva diretamente da antiga Roma do Mediterrâneo, e nenhum estado europeu, talvez com exceção da Itália, pode proclamar-se herdeiro do Império.
Ian Wood. Barbarians, historians and the construction of national identities. In: Journal of Late Antiquity, vol.1, n.º 2008, p. 61 (com adaptações).
A partir do texto acima e dos múltiplos aspectos a ele relacionados, assinale a opção correta.
Após o assassinato de Alexandre Severo, em 235 d.C., os soldados proclamaram cinquenta imperadores durante cerca de cinquenta anos, em várias partes do Império Romano. Alguns desses imperadores sobreviveram por poucos meses, assassinados por exércitos rivais ou até mesmo pelas tropas que os tinham acabado de entronizar. Ser declarado imperador era o apogeu da carreira de um homem. Entretanto, no século III, era uma sentença de morte.
Internet:<www.bbc.co.uk> (com adaptações).
O texto acima refere-se a um período da história de Roma conhecido como Crise do Século III, cujos efeitos, para além da política sucessória, abrangeram também
A imagem mostrada acima é uma recriação de estandartes romanos
usados pelas Legiões que, para além de vários símbolos, exibiam o
acrônimo SPQR (Senatus Populusque Romanus/Senado e o Povo
de Roma). Tal afirmação, levada ao campo de batalha, significava
que
Não se pode negar que o Estado “clássico” esteja em crise. Produto do século XIX, no qual Hegel identificou a realização da história, esse Estado, antes apresentado como a expressão da vontade geral, diminuiu, ficou modesto, face à economia. Diante disso, será que os historiadores não julgaram a história institucional anterior a esse período à luz desse “Estado Modelo”? Será que eles realmente compreenderam a complexidade da noção de Estado e das realidades estatais ao longo dos séculos? Talvez hoje, face à crise, lhes seja mais fácil enxergar o passado de forma a perceber a variedade das formas de organização política das sociedades humanas.
Karl-Ferdinand Werner. O historiador e a noção de Estado. In: Comptes-rendus des séances de l’Académie des Inscriptions et BellesLettres, 136e année, n.º 4, 1992, p. 709 (com adaptações).
Não se pode negar que o Estado “clássico” esteja em crise. Produto do século XIX, no qual Hegel identificou a realização da história, esse Estado, antes apresentado como a expressão da vontade geral, diminuiu, ficou modesto, face à economia. Diante disso, será que os historiadores não julgaram a história institucional anterior a esse período à luz desse “Estado Modelo”? Será que eles realmente compreenderam a complexidade da noção de Estado e das realidades estatais ao longo dos séculos? Talvez hoje, face à crise, lhes seja mais fácil enxergar o passado de forma a perceber a variedade das formas de organização política das sociedades humanas.
Karl-Ferdinand Werner. O historiador e a noção de Estado. In: Comptes-rendus des séances de l’Académie des Inscriptions et BellesLettres, 136e année, n.º 4, 1992, p. 709 (com adaptações).
Não se pode negar que o Estado “clássico” esteja em crise. Produto do século XIX, no qual Hegel identificou a realização da história, esse Estado, antes apresentado como a expressão da vontade geral, diminuiu, ficou modesto, face à economia. Diante disso, será que os historiadores não julgaram a história institucional anterior a esse período à luz desse “Estado Modelo”? Será que eles realmente compreenderam a complexidade da noção de Estado e das realidades estatais ao longo dos séculos? Talvez hoje, face à crise, lhes seja mais fácil enxergar o passado de forma a perceber a variedade das formas de organização política das sociedades humanas.
Karl-Ferdinand Werner. O historiador e a noção de Estado. In: Comptes-rendus des séances de l’Académie des Inscriptions et BellesLettres, 136e année, n.º 4, 1992, p. 709 (com adaptações).
Cada vez mais os professores de história entendem a necessidade de integrar o patrimônio histórico a suas aulas. Atualmente, já não é preciso que a escola se situe em uma região com monumentos e museus, pois as mídias e a Internet possibilitam o planejamento de aulas com imagens e documentários que são verdadeiros passeios ao passado.
Com base no texto acima, assinale a opção correta a respeito do
ensino de história.
A avaliação é um juízo de qualidade sobre dados relevantes, com vistas a uma tomada de decisão.
Cipriano Luckesi. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez Ed., 1995 (com adaptações).
No intuito de atingir o objetivo explicitado acima por Luckesi, na avaliação da aprendizagem em história, devem-se utilizar meios que permitam
As músicas não se constituem em um discurso neutro, mas identificam o modo como, em diferentes lugares e em diferentes tempos, determinada realidade social é pensada e construída.
K. M. Abud. Registro e representação do cotidiano: a música popular na aula de história. Cad. Cedes. Campinas, v. 25, n.º 67, p. 309-17, set/dez. 2005 (com adaptações)
Com referência ao texto acima, é correto afirmar que a utilização da
música em sala de aula, como forma de compreensão do passado,
é um método que
A História dá forma à identidade ao criar as chamadas narrativas-mestras ou discursos-mestres. Essas narrativas expressam experiências, esperanças e ameaças da unidade e da diferença. Elas funcionam como um meio de orientação cultural na mudança temporal dos fazeres humanos.
Jörn Rüsen. Cultura: universalismo, relativismo ou o que mais? In: História & Ensino. Londrina, v. 18, n.º 2, p. 281-91, jul./dez. 2011, p. 283 (com adaptações).
A História dá forma à identidade ao criar as chamadas narrativas-mestras ou discursos-mestres. Essas narrativas expressam experiências, esperanças e ameaças da unidade e da diferença. Elas funcionam como um meio de orientação cultural na mudança temporal dos fazeres humanos.
Jörn Rüsen. Cultura: universalismo, relativismo ou o que mais? In: História & Ensino. Londrina, v. 18, n.º 2, p. 281-91, jul./dez. 2011, p. 283 (com adaptações).
A figura acima apresenta um dos grandes problemas da atualidade
— a degradação ambiental. Em relação às questões relacionadas
aos impactos ambientes decorrentes das atividades humanas, é
correto afirmar que
O território brasileiro, devido a sua magnitude espacial, comporta um mostruário bastante complexo das principais paisagens e ecologias do Mundo Tropical.
Aziz Ab'Saber - Os Domínios de Natureza no Brasil, 2003.
Com base na afirmação acima, é correto afirmar que
Define-se o ecossistema como um sistema que envolve o meio ambiente com suas características físicas e químicas próprias, e os seres vivos que o habitam, com as respectivas interações entre ambos. Em outros termos, são as interações entre os fatores bióticos (plantas, animais e bactérias) e abióticos (solo, água, bem como os respectivos componentes químicos de cada um), ou seja, os fatores vivos e os não vivos que interferem e interagem em uma determinada comunidade específica.
A propósito de ecossistemas naturais, assinale a opção correta.