Questões de Concurso Para professor de educação básica

Foram encontradas 4.117 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1068211 Português

                Universidade e inteligência artificial, o advento dos robôs


      Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades. Desde a emergência da inteligência artificial, sua função principal foi a de preparar estudantes para os papéis necessários à época, como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma ou do Estado, na Europa Medieval, ou, mais recentemente, profissões demandadas pelo mercado de trabalho.

      Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

      Como nos lembra Joseph Aoun, os seres humanos caminharam na Lua, dividiram o átomo e desenvolveram a internet a partir de pesquisas realizadas em universidades.

      Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras.

      Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente.

      Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.

      Deve também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saímos melhor que robôs, como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, e promover duas características interligadas: imaginação e curiosidade.

      Para isso, deve se ligar em rede a outras escolas terciárias, criando o que Aoun chama de multiversidade. Precisa ainda, acompanhar os egressos1 em seus caminhos profissionais com atividades que complementem a formação recebida, inclusive cursos que não necessitam ser previamente definidos como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um.

      Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.

(Claudia Costin. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudia-costin/2018/05/universidade-e-inteligencia-artificialo-advento-dos-robos.shtml. Acesso em: 20.06.18. Adaptado)

1 egresso – que se afastou, que não pertence a um grupo.

No trecho – Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras. –, os dois-pontos introduzem
Alternativas
Q1068210 Português

                Universidade e inteligência artificial, o advento dos robôs


      Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades. Desde a emergência da inteligência artificial, sua função principal foi a de preparar estudantes para os papéis necessários à época, como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma ou do Estado, na Europa Medieval, ou, mais recentemente, profissões demandadas pelo mercado de trabalho.

      Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

      Como nos lembra Joseph Aoun, os seres humanos caminharam na Lua, dividiram o átomo e desenvolveram a internet a partir de pesquisas realizadas em universidades.

      Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras.

      Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente.

      Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.

      Deve também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saímos melhor que robôs, como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, e promover duas características interligadas: imaginação e curiosidade.

      Para isso, deve se ligar em rede a outras escolas terciárias, criando o que Aoun chama de multiversidade. Precisa ainda, acompanhar os egressos1 em seus caminhos profissionais com atividades que complementem a formação recebida, inclusive cursos que não necessitam ser previamente definidos como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um.

      Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.

(Claudia Costin. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudia-costin/2018/05/universidade-e-inteligencia-artificialo-advento-dos-robos.shtml. Acesso em: 20.06.18. Adaptado)

1 egresso – que se afastou, que não pertence a um grupo.

Com a frase – Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências. –, ao final do texto, a autora sugere a
Alternativas
Q1068209 Português

                Universidade e inteligência artificial, o advento dos robôs


      Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades. Desde a emergência da inteligência artificial, sua função principal foi a de preparar estudantes para os papéis necessários à época, como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma ou do Estado, na Europa Medieval, ou, mais recentemente, profissões demandadas pelo mercado de trabalho.

      Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

      Como nos lembra Joseph Aoun, os seres humanos caminharam na Lua, dividiram o átomo e desenvolveram a internet a partir de pesquisas realizadas em universidades.

      Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras.

      Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente.

      Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.

      Deve também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saímos melhor que robôs, como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, e promover duas características interligadas: imaginação e curiosidade.

      Para isso, deve se ligar em rede a outras escolas terciárias, criando o que Aoun chama de multiversidade. Precisa ainda, acompanhar os egressos1 em seus caminhos profissionais com atividades que complementem a formação recebida, inclusive cursos que não necessitam ser previamente definidos como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um.

      Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.

(Claudia Costin. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudia-costin/2018/05/universidade-e-inteligencia-artificialo-advento-dos-robos.shtml. Acesso em: 20.06.18. Adaptado)

1 egresso – que se afastou, que não pertence a um grupo.

De acordo com o texto, a aplicação da inteligência artificial em máquinas e processos
Alternativas
Q1068208 Português

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Assinale a alternativa cuja forma verbal em destaque expressa possibilidade de que um fato ou evento venha a se realizar.


Alternativas
Q1068207 Português

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Assinale a alternativa em que a reescrita da passagem do texto está adequada quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q1068206 Português

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

No trecho – ... a paisagem já ficaria bem mais acolhedora –, as expressões “já” e “bem mais” apresentam, correta e respectivamente, as circunstâncias de
Alternativas
Q1068205 Português

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Considere o seguinte trecho do texto:


Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. (último parágrafo).

O termo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, corretamente, por

Alternativas
Q1068204 Português

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Considere o trecho a seguir:

Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

O termo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo de sentido à passagem, corretamente, por

Alternativas
Q1068203 Português

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Assinale a alternativa em que o trecho do texto apresenta relação de causa e consequência.
Alternativas
Q1068202 Português

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

O autor destaca ao longo do texto exemplos de enganos cometidos pelos patrulheiros sabichões da língua portuguesa. Um dos deslizes desses patrulheiros da língua se refere ao
Alternativas
Q1068201 Português

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

O autor do texto traz uma crítica sobre o panorama da língua portuguesa na sociedade atual. Trata-se da
Alternativas
Q1060551 Pedagogia
Analise as afirmativas abaixo conforme o Caderno 2 - Ser criança na Educação Infantil: Infância e Linguagem:
I- A criança conhece o mundo enquanto o cria e, ao criar o mundo, ela nos revela a verdade sempre provisória da realidade em que se encontra. II- Na infância, a imaginação, a fantasia, o brinquedo não são atividades que se caracterizam apenas pelo prazer que proporcionam, ainda que o prazer seja fundamental. III- Uma característica importante da infância é a capacidade de a criança dar significado ao mundo, construindo uma cultura própria, o que chamamos de cultura infantil. IV- Através da imaginação, a criança não apenas significa o mundo adulto, experimentando suas possibilidades no ato de imaginar, mas também vivencia uma interação nesse ato.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Alternativas
Q1060550 Pedagogia
O espaço na instituição de educação infantil deve propiciar condições para que as crianças possam usufruí-lo em benefício do seu desenvolvimento e aprendizagem(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil). Sobre a informação acima assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q1060549 Pedagogia
Assinale a alternativa CORRETA sobre o desenvolvimento da linguagem oral com base no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil:
Alternativas
Q1060548 Pedagogia
O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo. Sobre o movimento de crianças de quatro a seis anos é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q1060547 Pedagogia

Analise as afirmativas abaixo sobre alguns cuidados essenciais na instituição de educação infantil e assinale verdadeiro V e falso F:

( ) Quando oferece conforto, segurança física e proteção, significa restringir as oportunidades das crianças em explorar o ambiente e em conquistar novas habilidades.

( ) É recomendável que todos os professores reconheçam e saibam como proceder diante de crianças com sinais de mal-estar, como febre, vômito, convulsão, sangramento nasal, ou quando ocorre um acidente.

( ) Aconselha-se evitar que o bebê tome a mamadeira em posição horizontal, pois isso aumenta o risco de acidentes por engasgo e de otites.

( ) O atendimento das necessidades de sono e repouso, nas diferentes etapas da vida da criança, tem um importante papel na saúde em geral e no sistema nervoso em particular.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

Alternativas
Q1060546 Pedagogia
Leia o trecho abaixo e complete as lacunas a seguir:
______________é a condição de ensinar e aprender as práticas sociais da leitura e da escrita. _______________se faz pelo domínio de uma técnica: grafar e reconhecer letras, usar o papel, entender a direcional idade da escrita, pegar no lápis, codificar, estabelecer relações entre sons e letras, de fonemas e grafemas; a criança perceber unidades menores que compõem o sistema de escrita.
Alternativas
Q1060545 Pedagogia
Analise os contextos a seguir:
[1] A Ludicidade é extremamente importante para o desenvolvimento integral da criança, pois a partir de atividades lúdicas, a mesma vai construindo o seu conhecimento. [2] A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa.
Alternativas
Q1060544 Pedagogia
Partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentava os fins sociopolíticos da educação. Teve seu início com Paulo Freire, nos anos 60, rebelando-se contra toda forma de autoritarismo e dominação, defendendo a conscientização como processo a ser conquistado pelo homem, através da problematização de sua própria realidade. Sendo revolucionária, ela preconizava a transformação da sociedade e acreditava que a educação, por si só, não faria tal revolução, embora fosse uma ferramenta importante e fundamental nesse processo. O contexto acima refere-se a seguinte tendência pedagógica:
Alternativas
Q1060543 Pedagogia
Assinale a alternativa que corresponde ao nível silábico de alfabetização com base em Emília Ferreiro:
Alternativas
Respostas
2781: E
2782: D
2783: C
2784: E
2785: C
2786: E
2787: A
2788: B
2789: A
2790: D
2791: C
2792: A
2793: D
2794: C
2795: A
2796: B
2797: B
2798: A
2799: B
2800: C