Questões de Concurso
Para professor de educação básica
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De acordo com a Lei Complementar nº 192/2016, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Sete Lagoas e dá outras providências, não são requisitos básicos a serem apurados no período do estágio probatório:
( ) O servidor estável no serviço público e o efetivo, a cada período de três anos de exercício, terão direito ao adicional de 10% sobre seu vencimento, limitando-se a 10 triênios.
( ) Ao completar 30 anos de serviço, ou antes disso, se implementado o interstício necessário para a aposentadoria por tempo de serviço, o servidor estável no serviço público e o efetivo, terão direito ao adicional de 20% sobre a remuneração, desde que conte com, no mínimo, 25 anos no Serviço Público Municipal de Sete Lagoas.
( ) O serviço noturno, prestado entre 21 horas de um dia e 6 horas do dia seguinte, terá o valor acrescido de 10%, pelo menos, sobre a hora diurna.
( ) Não existe previsão de gratificação pela participação em banca examinadora ou comissão de concurso público.
Assinale a sequência correta.
Sobre as regras em vigor, previstas na Lei Complementar nº 80/2003, que dispõe sobre o plano de cargos, carreira e vencimentos dos profissionais do quadro da educação da Prefeitura Municipal de Sete Lagoas, o estímulo à formação profissional do servidor, sua contribuição ao processo de trabalho, e dá outras providências, analise as afirmativas a seguir.
I. As funções de diretor e vice-diretor escolar, cargo comissionado de recrutamento limitado, serão providos por servidor efetivo do Quadro de Profissionais da Educação da Secretaria Municipal de Educação.
II. Cumprido o estágio probatório, o profissional da educação poderá, no interesse do ensino, afastar-se do exercício do cargo efetivo com a respectiva remuneração para participar de curso, programa ou atividade de qualificação profissional, prorrogável mediante justificativa do requerente e a critério da Administração Municipal.
III. As férias do titular de cargo da carreira em exercício nas unidades escolares não serão concedidas nos períodos de férias ou recessos escolares, de forma a atender às necessidades pedagógicas e administrativas do estabelecimento.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/ redacao/2022/11/13/o-que-e-black-friday-quando-acontececomo-aproveitar.htm. Acesso em: 13 nov. 2022.
A utilização da adaptação “black fraude” à expressão original, “black Friday”, se deve à(s)
Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimasnoticias/2022/11/05/casos-de-racismo-aumentam-junto-com-oavanco-das-politicas-de-enfrentamento.htm. Acesso em: 6 nov. 2022.
De acordo com o trecho da reportagem, houve aumento significativo dos casos de racismo em São Paulo no primeiro semestre de 2022 porque, entre outras razões,
No ano seguinte (2016), quando encerrou o alerta de emergência internacional, a OMS ressaltou que a doença não seria passageira. Por essa razão, os países deveriam continuar trabalhando em mecanismos cada vez mais eficientes para enfrentá-la. [...].
Disponível em: https://cidacs.bahia.fiocruz.br/plataformazika/ sindrome-congenita-da-zika-no-brasil/. Acesso em: 10 out. 2022.
Uma vacina contra o zika vírus teve resultados positivos em testes realizados com camundongos. O imunizante teve a capacidade de limitar a replicação viral tanto de fêmeas adultas que não estavam grávidas quanto das que estavam -– neste caso, também protegendo o feto.
Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/saude-ebem-viver/2022/10/28/interna_bem_viver,1399164/vacinacontra-zika-tem-resultados-positivos-em-camundongos.shtml. Acesso em: 28 out. 2022.
O anúncio de resultados para uma possível vacina contra a Zika em 2022, de acordo com os textos, resultou da(de)
Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ internacional/2022/11/11/interna_internacional,1420189/bidenpromete-cumprir-objetivos-climaticos-e-pede-ao-mundo-quefaca-mais.shtml. Acesso em: 11 nov. 2022.
O presidente dos EUA adverte sobre a necessidade de se buscar alternativas para vencer os desafios impostos pelas mudanças climáticas sugerindo
[...]
O professor da UnB e pesquisador do Observatório Sismológico da instituição, George Sand França, detalhou como funcionam os equipamentos, considerados de ponta e capazes de detectar a menor vibração a quilômetros de distância. “A gente sabe que os abalos ocorrem em Sete Lagoas, mas há uma margem de erro considerável. Precisamos saber se esses tremores têm causas naturais, que é o mais provável, ou há algum aspecto causado por atividade humana. Vamos tentar identificar isso, mas a característica natural está muito clara nesse caso”, afirmou.
Disponível em: https://www.setelagoas.mg.gov.br/detalheda-materia/info/tem-inicio-instalacao-de-sismografos-paraidentificar-causas-dos-tremores-em-sete-lagoas/69410. Acesso em: 12 out. 2022.
Os abalos sísmicos ocorridos em Sete Lagoas no primeiro semestre de 2022 chamaram a atenção das autoridades locais e de estudiosos em função da
INSTRUÇÃO: Leia o texto IV a seguir, para responder à questão.
Disponível em: https://www.facebook.com/tirasarmandinho/.
Acesso em: 7 jan. 2023.
INSTRUÇÃO: Leia o texto IV a seguir, para responder à questão.
Disponível em: https://www.facebook.com/tirasarmandinho/.
Acesso em: 7 jan. 2023.
Releia o trecho a seguir.
“Preparei as aulas!”
O sujeito dessa oração é
INSTRUÇÃO: Leia o texto IV a seguir, para responder à questão.
Disponível em: https://www.facebook.com/tirasarmandinho/.
Acesso em: 7 jan. 2023.
Releia o trecho a seguir.
“Bom dia, professor.”
A palavra destacada é classificada como
INSTRUÇÃO: Leia o texto III a seguir, para responder à questão.
TEXTO III
15 de julho de 1955
Aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos generos alimentícios nos impede a realização dos nossos desejos. Atualmente somos escravos do custo de vida. Eu achei um par de sapatos no lixo, lavei e remendei para ela calçar. Eu não tinha um tostão para comprar pão. Então eu lavei 3 litros e troquei com o Arnaldo. Ele ficou com os litros e deu-me pão. Fui receber o dinheiro do papel. Recebi 65 cruzeiros. Comprei 20 de carne, 1 quilo de toucinho e 1 quilo de açúcar e seis cruzeiros de queijo. E o dinheiro acabou-se. Passei o dia indisposta. Percebi que estava resfriada. A noite o peito doiame. Comecei tussir. Resolvi não sair a noite para catar papel. Procurei meu filho João José. Ele estava na rua Felisberto de Carvalho, perto do mercadinho. O ônibus atirou um garoto na calçada e a turba afluiu-se. Ele estava no núcleo. Deilhe uns tapas e em cinco minutos ele chegou em casa. Ablui as crianças, aleitei-as e ablui-me e aleitei-me. Esperei até as 11 horas, um certo alguém. Ele não veio. Tomei um melhorai e deitei-me novamente. Quando despertei o astro rei deslisava no espaço. A minha filha Vera Eunice dizia: — Vai buscar agua mamãe!
16 de julho
Levantei. Obedeci a Vera Eunice. Fui buscar agua. Fiz o café. Avisei as crianças que não tinha pão. Que tomassem café simples e comesse carne com farinha. Eu estava indisposta, resolvi benzer-me. Abri a boca duas vezes, certifiquei-me que estava com mau olhado. A indisposição desapareceu sai e fui ao seu Manoel levar umas latas para vender. Tudo quanto eu encontro no lixo eu cato para vender. Deu 13 cruzeiros. Fiquei pensando que precisava comprar pão, sabão e leite para a Vera Eunice. E os 13 cruzeiros não dava! Cheguei em casa, aliás no meu barracão, nervosa e exausta. Pensei na vida atribulada que eu levo. Cato papel, lavo roupa para dois jovens, permaneço na rua o dia todo. E estou sempre em falta. A Vera não tem sapatos. E ela não gosta de andar descalça. Faz uns dois anos, que eu pretendo comprar uma maquina de moer carne. E uma maquina de costura. Cheguei em casa, fiz o almoço para os dois meninos. Arroz, feijão e carne. E vou sair para catar papel. Deixei as crianças. Recomendei-lhes para brincar no quintal e não sair na rua, porque os péssimos vizinhos que eu tenho não dão socego aos meus filhos. Saí indisposta, com vontade de deitar. Mas, o pobre não repousa. Não tem o previlegio de gosar descanço. Eu estava nervosa interiormente, ia maldizendo a sorte (...) Catei dois sacos de papel. Depois retornei, catei uns ferros, uma latas, e lenha. Vinha pensando. Quando eu chegar na favela vou encontrar novidades. Talvez a D. Rosa ou a indolente Maria dos Anjos brigaram com meus filhos. Encontrei a Vera Eunice dormindo e os meninos brincando na rua. Pensei: são duas horas. Creio que vou passar o dia sem novidade! O João José veio avisar-me que a perua que dava dinheiro estava chamando para dar mantimentos. Peguei a sacola e fui. Era o dono do Centro Espirita da rua Vergueiro 103. Ganhei dois quilos de arroz, idem de feijão e dois quilos de macarrão. Fiquei contente. A perua foi-se embora. O nervoso interior que eu sentia ausentou-se. Aproveitei a minha calma interior para eu ler. Peguei uma revista e sentei no capim, recebendo os raios solar para aquecer-me. Li um conto. Quando iniciei outro surgiu os filhos pedindo pão. Escrevi um bilhete e dei ao meu filho João José para ir ao Arnaldo comprar um sabão, dois melhoraes e o resto pão. Puis agua no fogão para fazer café. O João retornou-se. Disse que havia perdido os melhoraes. Voltei com ele para procurar. Não encontramos. Quando eu vinha chegando no portão encontrei uma multidão. Crianças e mulheres, que vinha reclamar que o José Carlos havia apedrejado suas casas. Para eu repreendê-lo.
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo.
Disponível em: https://bit.ly/3DFKofd.
Acesso em: 26 out. 2025. [Fragmento]
“Passei o dia indisposta. Percebi que estava resfriada. A noite o peito doiame. Comecei tussir.”
Nesse trecho e em várias partes do texto III, pode-se perceber vários desvios gramaticais ao longo da leitura.
Isso se deve ao fato de
INSTRUÇÃO: Leia o texto III a seguir, para responder à questão.
TEXTO III
15 de julho de 1955
Aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos generos alimentícios nos impede a realização dos nossos desejos. Atualmente somos escravos do custo de vida. Eu achei um par de sapatos no lixo, lavei e remendei para ela calçar. Eu não tinha um tostão para comprar pão. Então eu lavei 3 litros e troquei com o Arnaldo. Ele ficou com os litros e deu-me pão. Fui receber o dinheiro do papel. Recebi 65 cruzeiros. Comprei 20 de carne, 1 quilo de toucinho e 1 quilo de açúcar e seis cruzeiros de queijo. E o dinheiro acabou-se. Passei o dia indisposta. Percebi que estava resfriada. A noite o peito doiame. Comecei tussir. Resolvi não sair a noite para catar papel. Procurei meu filho João José. Ele estava na rua Felisberto de Carvalho, perto do mercadinho. O ônibus atirou um garoto na calçada e a turba afluiu-se. Ele estava no núcleo. Deilhe uns tapas e em cinco minutos ele chegou em casa. Ablui as crianças, aleitei-as e ablui-me e aleitei-me. Esperei até as 11 horas, um certo alguém. Ele não veio. Tomei um melhorai e deitei-me novamente. Quando despertei o astro rei deslisava no espaço. A minha filha Vera Eunice dizia: — Vai buscar agua mamãe!
16 de julho
Levantei. Obedeci a Vera Eunice. Fui buscar agua. Fiz o café. Avisei as crianças que não tinha pão. Que tomassem café simples e comesse carne com farinha. Eu estava indisposta, resolvi benzer-me. Abri a boca duas vezes, certifiquei-me que estava com mau olhado. A indisposição desapareceu sai e fui ao seu Manoel levar umas latas para vender. Tudo quanto eu encontro no lixo eu cato para vender. Deu 13 cruzeiros. Fiquei pensando que precisava comprar pão, sabão e leite para a Vera Eunice. E os 13 cruzeiros não dava! Cheguei em casa, aliás no meu barracão, nervosa e exausta. Pensei na vida atribulada que eu levo. Cato papel, lavo roupa para dois jovens, permaneço na rua o dia todo. E estou sempre em falta. A Vera não tem sapatos. E ela não gosta de andar descalça. Faz uns dois anos, que eu pretendo comprar uma maquina de moer carne. E uma maquina de costura. Cheguei em casa, fiz o almoço para os dois meninos. Arroz, feijão e carne. E vou sair para catar papel. Deixei as crianças. Recomendei-lhes para brincar no quintal e não sair na rua, porque os péssimos vizinhos que eu tenho não dão socego aos meus filhos. Saí indisposta, com vontade de deitar. Mas, o pobre não repousa. Não tem o previlegio de gosar descanço. Eu estava nervosa interiormente, ia maldizendo a sorte (...) Catei dois sacos de papel. Depois retornei, catei uns ferros, uma latas, e lenha. Vinha pensando. Quando eu chegar na favela vou encontrar novidades. Talvez a D. Rosa ou a indolente Maria dos Anjos brigaram com meus filhos. Encontrei a Vera Eunice dormindo e os meninos brincando na rua. Pensei: são duas horas. Creio que vou passar o dia sem novidade! O João José veio avisar-me que a perua que dava dinheiro estava chamando para dar mantimentos. Peguei a sacola e fui. Era o dono do Centro Espirita da rua Vergueiro 103. Ganhei dois quilos de arroz, idem de feijão e dois quilos de macarrão. Fiquei contente. A perua foi-se embora. O nervoso interior que eu sentia ausentou-se. Aproveitei a minha calma interior para eu ler. Peguei uma revista e sentei no capim, recebendo os raios solar para aquecer-me. Li um conto. Quando iniciei outro surgiu os filhos pedindo pão. Escrevi um bilhete e dei ao meu filho João José para ir ao Arnaldo comprar um sabão, dois melhoraes e o resto pão. Puis agua no fogão para fazer café. O João retornou-se. Disse que havia perdido os melhoraes. Voltei com ele para procurar. Não encontramos. Quando eu vinha chegando no portão encontrei uma multidão. Crianças e mulheres, que vinha reclamar que o José Carlos havia apedrejado suas casas. Para eu repreendê-lo.
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo.
Disponível em: https://bit.ly/3DFKofd.
Acesso em: 26 out. 2025. [Fragmento]
Releia o trecho a seguir.
“Ablui as crianças, aleitei-as e ablui-me e aleitei-me.”
As palavras destacadas significam, respectivamente,