Questões de Concurso Para professor de educação básica

“A escola idealizada por Paulo Freire é uma escola una e diversa. Uma escola na perspectiva unitária de sociedade e de educação. Por isso, é uma escola que luta pela superação das desigualdades perante o direito à educação. Unitária não significa uniformizadora. Ao contrário, significa síntese do diverso. Mas, a diversidade só é democrática quando existem condições de produção social da existência igualitárias.” (Moacir Gadotti) A essa concepção, chamamos de Escola:

Segundo Júlio Groppa Aquino (em pesquisa feita com professores), a indisciplina e o baixo aproveitamento dos alunos se tornam os maiores males da escola contemporânea sendo, estes dois fatores, os principais obstáculos para o trabalho docente e, consequentemente, para o fracasso escolar. Para esse contexto, o autor busca os fundamentos que sustentam as três razões que parecem explicar o fenômeno, ainda segundo os professores pesquisados. A primeira, de cunho histórico, diz que atualmente o aluno é menos respeitador e a escola menos exigente e dura. A segunda, de cunho psicológico, é caracterizada por um conjunto de “nãos”: as crianças de hoje não têm limites, não reconhecem a autoridade, não respeitam as regras, e a responsabilidade por essa situação é dos pais, que teriam se tornado muito permissivos. Por fim, há ainda uma terceira hipótese, a de cunho metodológico, que afirma que:

O estudante com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, não se resume à sua limitação ou a uma determinada habilidade ou talento. É um sujeito histórico cultural, complexo, indivisível, capaz de compreender o que se passa ao seu redor, necessitando, como qualquer outro, das mediações pertinentes para organizar sua aprendizagem e o conhecimento. Portanto, é necessário rever atitudes, conceitos e práticas pedagógicas, e assim produzir alternativas educacionais que reconheçam as necessidades comuns e específicas dos estudantes, alertando que a flexibilização do currículo não se configura em empobrecimento, mas em:

Se um educador planeja as atividades de acordo com a ideia de que os/as alunos/as aprendem através da memorização de conceitos; se mantém uma atitude autoritária sem discutir com eles/as regras do convívio em grupo; se privilegia a ocupação dos espaços das sala de aula com armários (aos quais somente ele tem acesso); se mesas e cadeiras estão dispostas em filas, a concepção que se percebe é eminentemente fundamentada em:

Conceber a prática pedagógica vivenciada em diferentes espaços-tempos envolve pensar uma instituição que planeja sua prática, no sentido de imprimir intencionalidade ao trabalho, destacando que esse planejamento se constitui na dimensão do trabalho coletivo, que se expressa no Projeto Político Pedagógico. Em relação ao trabalho coletivo, há uma especificidade na Educação de Jovens e Adultos a ser considerada, que se refere a um aspecto estruturante da política que se constitui na possibilidade de integração das áreas de conhecimento e seus respectivos componentes curriculares, assim como os espaços-tempos de formação e planejamento. Outro aspecto relevante do planejamento para a EJA, se refere à diversidade dos estudantes, considerando:

Questão 37 O papel da educação escolar no desenvolvimento da criança e do adolescente é a socialização do saber sistematizado. Esse papel consiste na interrelação entre a esfera da vida cotidiana e as esferas não cotidianas, ou seja, para os estudantes passarem do saber que já possuem adquiridos em diversos espaços e situações ─ denominados de conceitos espontâneos (VIGOTSKY) ─ para um conhecimento elaborado ou científico, é necessária a intervenção de um adulto, aqui, no caso, o docente, que tem a função de criar e possibilitar meios e condições para que ocorra esta passagem, bem como a aprendizagem, e por consequência, desenvolvimento humano.
O docente é responsável por criar situações e práticas para favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem entre os estudantes. O conjunto de possibilidades e recursos que são criados pelo docente e disponibilizados aos estudantes, como forma de garantia do direito de aprendizagem, e que lhes possibilita meios para se apropriarem de novos aprendizados, que cria situações e problemas que os levem a superar estágios de desenvolvimento e concepções acerca da realidade à sua volta, bem como dos conceitos já construídos, além de elaborar outros, é o fundamento básico do conceito de:

“Penso que a natureza estética da educação não significa que isto ocorra, explícita e conscientemente, o tempo todo. Creio que a partir do momento em que entramos na sala de aula, do momento em que você diz aos alunos: “Olá, como vão?”, você inicia, necessariamente, um jogo estético. E assim é porque você é um educador que tem que representar um papel estratégico e diretivo na pedagogia libertadora. Existem três dimensões que estão sempre juntas no ato de educar. Creio, por isso, que quanto mais o educador percebe com clareza essas características do ensino, mais pode melhorar a eficiência da pedagogia.” (Paulo Freire, in: Medo e Ousadia) Assim, segundo Paulo Freire, trabalhamos na formação dos alunos, simultaneamente:

As transformações sociais têm instituído novas práticas e formas de relações sociais que se ajustam ao modelo político e econômico atual. Instalou-se entre nós a cultura do individualismo, a banalização da vida, a supervalorização do capital e da mercadoria, a fragmentação dos serviços e dos indivíduos, a naturalização e normalização da exclusão, perda da sensibilidade e dos valores sociais, entre outros.
A indisciplina, o desinteresse em aprender e a não valorização do espaço escolar como um lugar de produção do conhecimento, a desvalorização dos docentes e do trabalho que realizam, bem como a violência, nos levam a concluir que é necessário:

A Lei Federal nº 13.185 (que Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática), em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também inclui:

A problemática da discriminação é certamente complexa e exige ser trabalhada a partir de uma dimensão interdisciplinar e multidimensional. No entanto, deve-se sempre questionar o silêncio que se faz sobre a discriminação. Falar abertamente com alunos/as e colegas professores/as é imprescindível. É essencial que, na escola, se busquem maneiras adequadas de abordar o tema: não tolerar os incidentes críticos, as condutas não verbais, as manifestações aparentemente divertidas como as piadas, as expressões naturalizadas e os apelidos. Nesse contexto, pode-se afirmar, que:

Segundo Maria Victoria Benevides, Profª da USP, o educador em direitos humanos na escola sabe que não terá tão bons resultados no final do ano como ao ensinar uma matéria que será completada à medida que o conjunto daquele programa for bem entendido e avaliado pelos alunos. Trata-se de uma educação permanente e global, complexa e difícil, mas não impossível. E que se realiza na própria tentativa de realizá-la, como afirma o educador Perez Aguirre, enfatizando que os direitos humanos terão sempre, nas sociedades contemporâneas, a dupla função de ser, ao mesmo tempo:

“Direitos humanos são aqueles considerados essenciais a todas as pessoas, sem quaisquer distinções de sexo, nacionalidade, etnia, cor da pele, faixa etária, meio sócio econômico, profissão, condição de saúde física e mental, opinião política, religião, nível de instrução e julgamento moral.
Direitos humanos são essenciais porque são indispensáveis para a vida com dignidade. A dignidade do ser humano não repousa apenas na racionalidade; no processo educativo procuramos atingir a razão, mas também a emoção – pois não somos apenas um ser que pensa e raciocina, mas que chora e que ri, que é capaz de amar e de odiar, de sentir indignação e enternecimento, que é capaz da criação estética.
A dignidade decorre de características que são únicas e exclusivas da pessoa humana; além da liberdade como fonte da vida ética, só o ser humano é dotado de vontade, de preferências valorativas, de autonomia, de autoconsciência como o oposto da alienação. Só o ser humano tem a memória e a consciência de sua própria subjetividade, de sua própria história no tempo e no espaço e se enxerga como um sujeito no mundo, vivente e mortal; somente ele pode desenvolver suas virtualidades no sentido da cultura e do autoaperfeiçoamento vivendo em sociedade e expressando-se através do amor, da razão e da criação estética, que são essencialmente comunicativas. É o único ser histórico em perpétua transformação pela memória do passado e pelo projeto do futuro. Os direitos humanos são naturais e universais, pois independem de qualquer ato normativo, e valem para todos, além-fronteiras.” (Adaptação: Portal MEC. gov.br) Nesse sentido, podemos afirmar que os direitos humanos e a educação são:

A negação lógica da proposição “O Brasil está na América do Sul ou Portugal está na África”, é:

A sequência de números mostrados nas imagens a seguir apresenta uma certa regra lógica. O número dentro da figura é resultado de operações matemáticas envolvendo os outros três números que estão na parte de fora. Seguindo essa mesma lei de formação, o número que deve estar no lugar da interrogação da última imagem, é: 

Três amigos, André, Beto e Carlos, conversam num bar e contam fatos sobre as suas vidas. Temos a informação de que André e Beto mentiram e que Carlos falou a verdade. Dessa forma, dentre as proposições compostas abaixo, a verdadeira é:

Dois jogadores, Mário e André, vão lançar um par de dados cúbicos distintos e honestos (com pontos de 1 a 6). Eles combinaram que, se a soma dos números dos dados for 7, Mário ganha, e, se essa soma for 8, André é quem ganha a aposta. É claro que, se saírem outros resultados, nenhum dos dois terá vencido a aposta. Após o lançamento dos dados, tivemos a informação de que Mário não ganhou. A probabilidade de André ter vencido é, aproximadamente, igual a:

Quando se utilizam servidores de armazenamento que se encontram em Data Centers situados em locais que não são do conhecimento do usuário, é dito que está sendo utilizado :

Em uma rede wireless existe um componente que é o responsável pela comunicação (sem fio) dos computadores com a rede. Esse componente é o:

Em uma célula de uma planilha do LibreOffice Calc, inserimos a seguinte fórmula: =25*2/5-1 O valor retornado à célula será o seguinte:

Entre os softwares de correio eletrônico abaixo, aquele que NÃO é um webmail é o: