Questões de Concurso Para professor de educação básica

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Q1653225 Português

Caso de secretária


     Foi trombudo para o escritório. Era dia de seu aniversário, e a esposa nem sequer o abraçara, não fizera a mínima alusão à data. As crianças também tinham se esquecido. Então era assim que a família o tratava? Ele que vivia para os seus, que se arrebentava de trabalhar, não merecer um beijo, uma palavra ao menos!

     Mas, no escritório, havia flores à sua espera, sobre a mesa. Havia o sorriso e o abraço da secretária, que poderia muito bem ter ignorado o aniversário, e entretanto o lembrara. Era mais do que uma auxiliar, atenta, experimentada e eficiente, de pé-de-boi da firma, como até então a considerara; era um coração amigo.

     Passada a surpresa, sentiu-se ainda mais borocochô: o carinho da secretária não curava, abria mais a ferida. Pois então uma estranha se lembrava dele com tais requintes, e a mulher e os filhos, nada? Baixou a cabeça, ficou rodando o lápis entre os dedos, sem gosto para viver.

     Durante o dia, a secretária redobrou de atenções. Parecia querer consolá-lo, como se medisse toda a sua solidão moral, o seu abandono. Sorria, tinha palavras amáveis, e o ditado da correspondência foi entremeado de suaves brincadeiras da parte dela.

     — O senhor vai comemorar em casa ou numa boate? Engasgado, confessou-lhe que em parte nenhuma. Fazer anos é uma droga, ninguém gostava dele neste mundo, iria rodar por aí à noite, solitário, como o lobo da estepe.

     — Se o senhor quisesse, podíamos jantar juntos, insinuou ela, discretamente.

     E não é que podiam mesmo? Em vez de passar uma noite besta, ressentida — o pessoal lá em casa pouco está me ligando —, teria horas amenas, em companhia de uma mulher que — reparava agora — era bem bonita.

     Daí por diante o trabalho foi nervoso, nunca mais que se fechava o escritório. Teve vontade de mandar todos embora, para que todos comemorassem o seu aniversário, ele principalmente. Conteve-se, no prazer ansioso da espera.

     — Onde você prefere ir? perguntou, ao saírem.

     — Se não se importa, vamos passar primeiro em meu apartamento. Preciso trocar de roupa.

     Ótimo, pensou ele; faz-se a inspeção prévia do terreno, e, quem sabe?

     — Mas antes quero um drinque, para animar — ela retificou.

     Foram ao drinque, ele recuperou não só a alegria de viver e de fazer anos, como começou a fazê-los pelo avesso, remoçando. Saiu bem mais jovem do bar, e pegou-lhe do braço.

    No apartamento, ela apontou-lhe o banheiro e disse-lhe que o usasse sem cerimônia. Dentro de quinze minutos ele poderia entrar no quarto, não precisava bater — e o sorriso dela, dizendo isto, era uma promessa de felicidade.

     Ele nem percebeu ao certo se estava se arrumando ou se desarrumando, de tal modo os quinze minutos se atropelaram, querendo virar quinze segundos, no calor escaldante do banheiro e da situação. Liberto da roupa incômoda, abriu a porta do quarto. Lá dentro, sua mulher e seus filhinhos, em coro com a secretária, esperavam-no atacando "Parabéns para você".

    (ANDRADE, C. Drummond de. Cadeira de Balanço. 11 ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1978, p. 11-12.)

Lendo-se o texto com atenção, observa-se que a narrativa é feita em 3ª pessoa, com alguns diálogos. Além disso, observa-se em vários parágrafos que o narrador enuncia exprimindo o pensamento do personagem masculino, conforme os trechos transcritos nas opções abaixo, EXCETO em:
Alternativas
Q1653224 Português

Caso de secretária


     Foi trombudo para o escritório. Era dia de seu aniversário, e a esposa nem sequer o abraçara, não fizera a mínima alusão à data. As crianças também tinham se esquecido. Então era assim que a família o tratava? Ele que vivia para os seus, que se arrebentava de trabalhar, não merecer um beijo, uma palavra ao menos!

     Mas, no escritório, havia flores à sua espera, sobre a mesa. Havia o sorriso e o abraço da secretária, que poderia muito bem ter ignorado o aniversário, e entretanto o lembrara. Era mais do que uma auxiliar, atenta, experimentada e eficiente, de pé-de-boi da firma, como até então a considerara; era um coração amigo.

     Passada a surpresa, sentiu-se ainda mais borocochô: o carinho da secretária não curava, abria mais a ferida. Pois então uma estranha se lembrava dele com tais requintes, e a mulher e os filhos, nada? Baixou a cabeça, ficou rodando o lápis entre os dedos, sem gosto para viver.

     Durante o dia, a secretária redobrou de atenções. Parecia querer consolá-lo, como se medisse toda a sua solidão moral, o seu abandono. Sorria, tinha palavras amáveis, e o ditado da correspondência foi entremeado de suaves brincadeiras da parte dela.

     — O senhor vai comemorar em casa ou numa boate? Engasgado, confessou-lhe que em parte nenhuma. Fazer anos é uma droga, ninguém gostava dele neste mundo, iria rodar por aí à noite, solitário, como o lobo da estepe.

     — Se o senhor quisesse, podíamos jantar juntos, insinuou ela, discretamente.

     E não é que podiam mesmo? Em vez de passar uma noite besta, ressentida — o pessoal lá em casa pouco está me ligando —, teria horas amenas, em companhia de uma mulher que — reparava agora — era bem bonita.

     Daí por diante o trabalho foi nervoso, nunca mais que se fechava o escritório. Teve vontade de mandar todos embora, para que todos comemorassem o seu aniversário, ele principalmente. Conteve-se, no prazer ansioso da espera.

     — Onde você prefere ir? perguntou, ao saírem.

     — Se não se importa, vamos passar primeiro em meu apartamento. Preciso trocar de roupa.

     Ótimo, pensou ele; faz-se a inspeção prévia do terreno, e, quem sabe?

     — Mas antes quero um drinque, para animar — ela retificou.

     Foram ao drinque, ele recuperou não só a alegria de viver e de fazer anos, como começou a fazê-los pelo avesso, remoçando. Saiu bem mais jovem do bar, e pegou-lhe do braço.

    No apartamento, ela apontou-lhe o banheiro e disse-lhe que o usasse sem cerimônia. Dentro de quinze minutos ele poderia entrar no quarto, não precisava bater — e o sorriso dela, dizendo isto, era uma promessa de felicidade.

     Ele nem percebeu ao certo se estava se arrumando ou se desarrumando, de tal modo os quinze minutos se atropelaram, querendo virar quinze segundos, no calor escaldante do banheiro e da situação. Liberto da roupa incômoda, abriu a porta do quarto. Lá dentro, sua mulher e seus filhinhos, em coro com a secretária, esperavam-no atacando "Parabéns para você".

    (ANDRADE, C. Drummond de. Cadeira de Balanço. 11 ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1978, p. 11-12.)

De acordo com os fatos narrados, pode-se depreender que os sentimentos mais prováveis do personagem masculino, ao final da narrativa, seriam de:
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Q1653173 Pedagogia
O conceito de mediação se faz necessário no processo ensino-aprendizagem. O docente é o responsável por criar situações e práticas de mediação para favorecer o desenvolvimento e aprendizagem entre os estudantes. A mediação é concebida como o conjunto de situações, possibilidades e recursos que são criados pelo docente e disponibilizados aos estudantes como forma de garantia do direito de aprendizagem. O docente mediador é aquele que percebe e compreende os processos internos vivenciados pelos estudantes e lhes possibilita meios para se apropriarem de novos aprendizados, que cria situações que os levem a superar estágios de desenvolvimento e concepções acerca da realidade à sua volta, bem como dos conceitos já construídos e a elaborar outros. Essas práticas de mediação são constituídas a partir:
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Q1653172 Pedagogia
O ser humano vai se formando como sujeito em contato com as pessoas, com a cultura, com a linguagem, com o conhecimento e, neste processo, transforma-se e é transformado. É a escola o lugar privilegiado para estas trocas. Não é uma relação passiva, os sujeitos se interinfluenciam, produzem formas de estar no mundo, de se relacionar com o mundo, ou seja, produzem cultura, modificam sua realidade, produzem formas de intervenção em seu espaço físico e social. A teoria histórico-cultural reforça essa ideia, ao enfatizar que o desenvolvimento cultural se constitui:
Alternativas
Q1653171 Pedagogia
Os conceitos produzidos a partir de uma teoria dirigem nossa atenção para certas coisas que sem ela não veríamos, ou seja, os conceitos de uma teoria organizam e estruturam nossa forma de compreender a realidade. Com isso, conscientes ou não, todos nós fazemos opção por uma teoria que vai influenciar na organização da prática pedagógica nos seus diferentes aspectos: concepção de infância, desenvolvimento infantil, planejamento, avaliação, metodologia, sentidos e função social da escola, papel do docente, processo de ensino-aprendizagem, conhecimento, currículo e outros. Portanto, os modos de fazer, vivenciar e praticar o cotidiano escolar são determinados:
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Q1653170 Pedagogia
O currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem de forma implícita para aprendizagens sociais relevantes. Para a perspectiva crítica, o que se aprende no currículo oculto são, fundamentalmente:
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Q1653169 Pedagogia
A década de 60 foi de grandes transformações em diversos âmbitos, em nível mundial. Não poderia ser diferente com a Educação. Importantes movimentos sociais e culturais tiveram aí sua gênese. Não por coincidência foi também nessa década que surgiram estudos que criticavam o pensamento e a estrutura educacional tradicionais. Os modelos tradicionais de currículo restringiam-se à atividade técnica de como fazer o currículo. As teorias críticas sobre o currículo, em contraste, começam por colocar em questão, principalmente, os pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais. (Tomaz Tadeu da Silva – Adaptado)
Para as teorias críticas, o importante não é desenvolver técnicas de como fazer o currículo, mas desenvolver conceitos que nos permitam compreender:
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Q1653168 Pedagogia
Questão 45 A escola é um local fundamental para se utilizar as bases e saberes da Comunicação Não-Violenta (CNV). Isso ocorre porque julgamentos, críticas, diagnósticos e interpretações dos outros são expressões alienadas de nossas próprias necessidades e valores. Quando os outros ouvem críticas, tendem a investir sua energia na autodefesa ou no contraataque. E o espaço escolar é permeado pelas relações interpessoais em formação. “Quando […] alguém realmente o escuta sem julgá-lo, sem tentar assumir a responsabilidade por você, sem tentar moldá-lo, é muito bom. […] Quando sinto que fui ouvido e escutado, consigo perceber meu mundo de uma maneira nova e ir em frente. É espantoso como problemas que parecem insolúveis se tornam solúveis quando alguém escuta. Como confusões que parecem irremediáveis viram riachos relativamente claros correndo, quando se é escutado”. (Carl Rogers)
O trecho atribuído a Carl Rogers é um exemplo de capacidade a ser desenvolvida por quem trabalha em ambientes coletivos, como a escola, que é:
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Q1653167 Pedagogia
“O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso “bancário” meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo. É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. Faz parte das condições em que aprender criticamente é possível, a pressuposição por parte dos educandos de que o educador já teve ou continua tendo experiência da produção de certos saberes e que estes não podem a eles, os educandos, ser simplesmente transferidos.” (Paulo Freire)
Para Paulo Freire, nas condições de verdadeira aprendizagem, os educandos vão se transformando em:
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Q1653166 Pedagogia
Os sete saberes necessários à educação enunciados por MORIN, são:  As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão.
 Os princípios do conhecimento pertinente.  Ensinar a condição humana.  Ensinar a identidade terrena.  Enfrentar as incertezas.  Ensinar a compreensão.  A Ética do gênero humano
Eles constituem eixos e, ao mesmo tempo, caminhos que se abrem a todos os que pensam e fazem educação, e que estão preocupados com o futuro das crianças e dos adolescentes.
Para o autor:
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Q1653165 Pedagogia
estruturas: administrativas e pedagógicas. As primeiras asseguram, praticamente, a locação e a gestão de recursos humanos, físicos e financeiros. Fazem parte, ainda, das estruturas administrativas todos os elementos que têm uma forma material como, por exemplo, a arquitetura do edifício escolar e a maneira como ele se apresenta do ponto de vista de sua imagem: equipamentos e materiais didáticos, mobiliário, distribuição das dependências escolares e espaços livres, cores, limpeza e saneamento básico (água, esgoto, lixo e energia elétrica). As pedagógicas, que, teoricamente, determinam a ação das administrativas, "organizam as funções educativas para que a escola atinja de forma eficiente e eficaz as suas finalidades" (Alves). As estruturas pedagógicas referem-se, fundamentalmente, às interações políticas, às questões de ensino-aprendizagem e às de currículo. Nas estruturas pedagógicas incluem-se todos os setores necessários ao desenvolvimento do trabalho pedagógico. É preciso ficar claro que a escola é uma organização orientada por finalidades, controlada e permeada pelas questões do poder.
A partir da análise da estrutura organizacional da escola, pode-se identificar:
Alternativas
Q1653164 Pedagogia
A importância dos princípios abaixo relacionados está em garantir sua operacionalização nas estruturas escolares, pois uma coisa é estar no papel, na legislação, na proposta, no currículo, e outra é estar ocorrendo na dinâmica interna da escola, no real, no concreto. (Ilma Passos Veiga – adaptação)
 Igualdade de condições para acesso e permanência na escola.  Qualidade que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais.  Gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira.  Liberdade é outro princípio constitucional. O princípio da liberdade está sempre associado à ideia de autonomia.  Valorização do magistério é um princípio central na discussão do projeto político-pedagógico.
Esses princípios deverão nortear a escola democrática, pública e gratuita e, portanto, fazer parte do(dos, da):
Alternativas
Q1653163 Pedagogia
“O projeto político-pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas. O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.” (Ilma Passos Veiga)
Político e pedagógico têm, assim, uma significação:
Alternativas
Q1653162 Pedagogia
Segundo a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no TÍTULO III - Do Direito à Educação e do Dever de Educar, o Art. 6º determina que é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos:
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Q1653161 Pedagogia
Uma metodologia de aprendizagem em que os alunos se envolvam com tarefas e desafios para resolver um problema ou desenvolver um plano que tenha ligação com a sua vida fora da sala de aula. E que, no processo, eles lidem com questões interdisciplinares, tomem decisões e ajam sozinhos e em equipe. Por meio das atividades são trabalhadas, também, suas habilidades de pensamento crítico e criativo e a percepção de que existem várias maneiras de se realizar uma tarefa. Os alunos são avaliados de acordo com o desempenho durante as atividades e na entrega dos trabalhos finais.
A descrição acima traduz a concepção de aprendizagem:
Alternativas
Q1653160 Pedagogia
A combinação de Metodologias Ativas com tecnologias digitais móveis é hoje estratégica para a inovação pedagógica. As tecnologias ampliam as possibilidades de pesquisa, autoria, comunicação e compartilhamento em rede, publicação, multiplicação de espaços e tempos; monitoram cada etapa do processo, tornam os resultados visíveis, os avanços e as dificuldades. As tecnologias digitais diluem, ampliam e redefinem a troca entre os espaços formais e informais por meio de redes sociais e ambientes abertos de compartilhamento e coautoria. A chegada das tecnologias móveis à sala de aula traz tensões, novas possibilidades e grandes desafios. Elas são cada vez mais fáceis de usar, permitem a colaboração entre pessoas próximas e distantes, ampliam a noção de espaço escolar, integram alunos e professores de países, línguas e culturas diferentes. A convergência digital exige mudanças muito mais profundas que afetam a escola em todas as suas dimensões, tais como:
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Q1653159 Pedagogia
Metodologias são grandes diretrizes que orientam os processos de ensino e aprendizagem e que se concretizam em estratégias, abordagens e técnicas concretas, específicas e diferenciadas. Metodologias Ativas são estratégias de ensino centradas na participação efetiva dos estudantes na construção do processo de aprendizagem, de forma flexível, interligada e compostas por elementos diferentes.
As Metodologias Ativas, num mundo conectado e digital, expressam-se por meio de modelos de ensino:
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Q1653158 Pedagogia
As pesquisas atuais da neurociência comprovam que o processo de aprendizagem é único e diferente para cada ser humano, e que cada pessoa aprende o que é mais relevante e o que faz sentido para si, o que gera conexões cognitivas e emocionais. Aprendemos o que nos interessa, o que encontra ressonância íntima, o que está próximo do estágio de desenvolvimento em que nos encontramos. Em um sentido amplo, toda aprendizagem é ativa em algum grau, porque exige do aprendiz e do docente formas diferentes de movimentação interna e externa, de motivação, seleção, interpretação, comparação, avaliação, aplicação. “A curiosidade, o que é diferente e se destaca no entorno, desperta a emoção. E, com a emoção, se abrem as janelas da atenção, foco necessário para a construção do conhecimento” (MORA, 2013).
Para os adeptos das Metodologias Ativas, a aprendizagem mais profunda requer espaços de práticas frequentes (aprender fazendo) e de
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Q1653157 Pedagogia
“A partir da reforma instituída pela Lei n. 5.692, de 11 de agosto de 1971, a concepção produtivista pretendeu moldar todo o ensino brasileiro por meio da pedagogia tecnicista que, convertida em pedagogia oficial, foi encampada pelo aparelho de Estado que procurou difundila e implementá-la em todas as escolas do país. Na medida em que se processava a abertura “lenta, gradual e segura” que desembocou na Nova República, as orientações pedagógicas das escolas foram sendo flexibilizadas mantendo-se, porém, como diretriz básica da política educacional, a tendência produtivista.” (Dermeval Saviani)
À escola, então, cabia formar:
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Q1653156 Pedagogia
Do ponto de vista da Pedagogia, as diferentes concepções de educação podem ser agrupadas em duas grandes tendências: a primeira seria composta pelas concepções pedagógicas que dariam prioridade à teoria sobre a prática, subordinando esta àquela sendo que, no limite, dissolveriam a prática na teoria. A segunda tendência, inversamente, compõe-se das concepções que subordinam a teoria à prática e, no limite, dissolvem a teoria na prática. No primeiro grupo estariam as diversas modalidades de pedagogia tradicional, sejam elas situadas na vertente religiosa ou na leiga. No segundo grupo se situariam as diferentes modalidades da pedagogia nova. (Dermeval Saviani – adaptado)
Nesse sentido, pode-se considerar que, no primeiro caso, a preocupação se centra nas teorias do ensino, enquanto, no segundo caso, a ênfase é posta nas teorias:
Alternativas
Respostas
1621: C
1622: A
1623: A
1624: D
1625: B
1626: B
1627: E
1628: A
1629: B
1630: E
1631: C
1632: A
1633: D
1634: A
1635: E
1636: E
1637: D
1638: C
1639: B
1640: D