Questões de Concurso
Para tecnólogo
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Considere verdadeiras as sentenças abaixo:
I) Todo brasileiro é otimista.
II) Todo engenheiro é inteligente.
III) Alguns engenheiros são otimistas.
Dentre as alternativas a seguir, a única que pode ser deduzida a partir das quatro sentenças dadas é
Antônia, Joana e Lúcia são amigas que moram em cidades distintas: Brasília, Belo Horizonte e São Paulo. Cada uma delas frequenta apenas um dos seguintes cursos: Engenharia, Direito e Arquitetura. Não há duas delas que moram na mesma cidade nem que frequentam o mesmo curso. Além disso, sabe-se que
I. Antônia não mora em Belo Horizonte.
II. Joana não mora em São Paulo.
III. A amiga que mora em Belo Horizonte não cursa Direito.
IV. A amiga que mora em São Paulo cursa Arquitetura.
V. Joana não cursa Engenharia.
Com base nessas informações, é correto afirmar que Lúcia mora em ____________________ e cursa _________________.
Os termos que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas acima são:
Uma das questões de uma prova de concurso consistia em analisar três sentenças como sendo, cada uma delas, verdadeira (V) ou falsa (F). As respostas de três candidatos, Carlos, Daniel e Vânia, para essas sentenças, estão registradas no quadro a seguir:
Sobre as respostas desses candidatos a essas sentenças, sabe-se que um deles acertou todas elas, que um deles errou todas e que o outro respondeu corretamente a apenas duas delas.
Com base nessas informações, é correto afirmar que
Considere a tirinha a seguir.
Disponível em https://sites.google.com/site/samuelfsc/tirinhas/bugio-o-logico. Acesso em 21 fev. 2022.
Sobre o diálogo desenvolvido na tirinha, é correto afirmar que o
pássaro permitiu ao macaco iniciar o jogo porque
O texto abaixo refere-se à Política Nacional de Modernização do Estado (PNME).
A Política Nacional de Modernização do Estado, instituída pelo Decreto nº 10.609, de 26 de janeiro de 2021, tem como finalidade direcionar os esforços governamentais para aumentar a eficiência e modernizar a administração pública, a prestação de serviços e o ambiente de negócios para melhor atender às necessidades dos ____________.
Nesse sentido, a PNME busca a integração, a articulação, o monitoramento e a avaliação de políticas, programas, ações e iniciativas de modernização do Poder Executivo federal.
A _____________ normativa e administrativa constitui importante passo também no sentido de reforçar ou estabelecer relação de confiança entre ___________, uma vez que facilita o entendimento da população acerca de processos, procedimentos e atos em geral.
A ______________das iniciativas de modernização deve ser observada, garantindo assim que se perpetuem no âmbito administrativo ações com foco me melhorias contínuas.
Nesse caminho a___________ também assume importante papel nas práticas públicas, compartilhando um conceito já arraigado no meio privado.
Um dos eixos temáticos da Política Nacional de Modernização é a promoção de ambiente de negócios próspero, ___________ a competitividade, com foco no investimento e na produtividade, por meio da ___________ das barreiras ao empreendedorismo e da simplificação do arcabouço regulatório.
Os termos que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas são:
De acordo com a Lei 8112/90, analise se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) A quitação com as obrigações eleitorais e militares é requisito para investidura em cargo público.
( ) O nível de escolaridade compatível com o cargo pode ser comprovado posteriormente à investidura.
( ) Não é possível dar posse ao aprovado em concurso público senão pessoalmente, uma vez que não existe procuração que seja suficiente para suprir o ato em questão.
( ) Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.
( ) Em nome da segurança jurídica a Administração Pública tem o prazo de 5 anos para rever seus atos, mesmo que considerados ilegais, sob pena de causar imprevisibilidade ao cidadão.
A sequência correta é
O WRITER, módulo do LibreOffice na versão 7.1 (ou maior), permite criar malas diretas personalizadas.
Para criar uma mala direta por meio de uma lista de e-mails de destinatários, ignorando o documento inicial e supondo já existir tal lista, a sequência correta de passos pela Barra de Menu é:
Riscos relacionados ao uso da Internet podem ser observados nos golpes e ataques praticados por códigos maliciosos.
CERT.br – Comitê Gestor da Internet no Brasil. Cartilha de Segurança para Internet: Fascículos. CGI. br. v. 4.0 – São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2012. Disponíveis em <https://cartilha.cert.br/livro/cartilha-seguranca-internet.pdf> . Acesso em 02 fev 2022. (Adaptado)
Associe os golpes e ataques a seguir às suas respectivas ações.
Golpes e ataques
I - Advance fee fraud
II - Pharming
III - Phishing
IV - Sniffing
Ações
( ) obtém dados pessoais e financeiros de um usuário, tais como nome, senha e detalhes do cartão de crédito, pela utilização combinada de meios técnicos e da engenharia social.
( ) executa o redirecionamento da navegação do usuário para sites falsos, por meio de alterações no serviço de DNS (Domain Name System).
( ) induz uma pessoa a fornecer informações confidenciais ou a realizar um pagamento adiantado, com a promessa de futuramente receber algum tipo de benefício.
( ) inspeciona os dados trafegados em redes de computadores, para obter dados ilícitos.
A associação correta é
Como o empreendedorismo surge nesse contexto de novas formas de trabalho e sua reorganização na atualidade, com o surgimento de novas tecnologias e por que o chama de "mito"?
Essa proposta, digamos, de "empresariamento" da nossa vida, só existe por uma conjugação de fatores.
Primeiro: há um desemprego estrutural de grande proporção em escala global, ainda que ele seja diferenciado entre os países. No Brasil, se formos contabilizar o desemprego, mais desalento, mais subutilização, nós chegamos a 28 milhões de trabalhadores. Se acrescentarmos a informalidade, esses dados explodem.
Em uma sociedade na qual o desemprego, o subemprego e a precarização são imensos, há um chão social que permite que o empreendedorismo ganhe força.
Segundo: isso ocorre em um ideário neoliberal. Um mundo onde a desregulamentação do trabalho, a perda de direitos sociais, é um “modus operandi” das corporações. É preciso desregulamentar o trabalho e reduzir os custos.
E isso se dá em um momento em que o mundo tecnológico vive uma impulsão profunda. A cada momento, a cada dia, a cada segundo, um novo invento. Não importando se esse invento tem um sentido humano social ou não. O que importa é que ele seja uma vantagem de um grupo de corporações em relação à outra.
E o terceiro elemento: o Estado vem cada vez mais se desobrigando de qualquer tipo de seguridade social, desde o fracasso do Estado de bem-estar social na Europa e dos Estados do tipo keynesiano em várias partes do mundo.
Nesse momento é que ganha corpo a ideia falaciosa, mistificadora, do empreendedor. É uma das poucas alternativas que o mundo do trabalho oferece frente à corrosão dos direitos e garantias sociais. É isso ou o desemprego completo.
É por isso que o empreendedorismo é poderoso ideologicamente, porque é isso ou nada. Ao mesmo tempo, a maioria expressiva dos empreendedores vive aos solavancos.
Entrevista com o sociólogo Ricardo Antunes, em 14 set. 2019. Disponível em: https://uol.com.br/
empregos-e-carreiras. Acesso em: 02 abr.2022.
Como o empreendedorismo surge nesse contexto de novas formas de trabalho e sua reorganização na atualidade, com o surgimento de novas tecnologias e por que o chama de "mito"?
Essa proposta, digamos, de "empresariamento" da nossa vida, só existe por uma conjugação de fatores.
Primeiro: há um desemprego estrutural de grande proporção em escala global, ainda que ele seja diferenciado entre os países. No Brasil, se formos contabilizar o desemprego, mais desalento, mais subutilização, nós chegamos a 28 milhões de trabalhadores. Se acrescentarmos a informalidade, esses dados explodem.
Em uma sociedade na qual o desemprego, o subemprego e a precarização são imensos, há um chão social que permite que o empreendedorismo ganhe força.
Segundo: isso ocorre em um ideário neoliberal. Um mundo onde a desregulamentação do trabalho, a perda de direitos sociais, é um “modus operandi” das corporações. É preciso desregulamentar o trabalho e reduzir os custos.
E isso se dá em um momento em que o mundo tecnológico vive uma impulsão profunda. A cada momento, a cada dia, a cada segundo, um novo invento. Não importando se esse invento tem um sentido humano social ou não. O que importa é que ele seja uma vantagem de um grupo de corporações em relação à outra.
E o terceiro elemento: o Estado vem cada vez mais se desobrigando de qualquer tipo de seguridade social, desde o fracasso do Estado de bem-estar social na Europa e dos Estados do tipo keynesiano em várias partes do mundo.
Nesse momento é que ganha corpo a ideia falaciosa, mistificadora, do empreendedor. É uma das poucas alternativas que o mundo do trabalho oferece frente à corrosão dos direitos e garantias sociais. É isso ou o desemprego completo.
É por isso que o empreendedorismo é poderoso ideologicamente, porque é isso ou nada. Ao mesmo tempo, a maioria expressiva dos empreendedores vive aos solavancos.
Entrevista com o sociólogo Ricardo Antunes, em 14 set. 2019. Disponível em: https://uol.com.br/
empregos-e-carreiras. Acesso em: 02 abr.2022.
Como o empreendedorismo surge nesse contexto de novas formas de trabalho e sua reorganização na atualidade, com o surgimento de novas tecnologias e por que o chama de "mito"?
Essa proposta, digamos, de "empresariamento" da nossa vida, só existe por uma conjugação de fatores.
Primeiro: há um desemprego estrutural de grande proporção em escala global, ainda que ele seja diferenciado entre os países. No Brasil, se formos contabilizar o desemprego, mais desalento, mais subutilização, nós chegamos a 28 milhões de trabalhadores. Se acrescentarmos a informalidade, esses dados explodem.
Em uma sociedade na qual o desemprego, o subemprego e a precarização são imensos, há um chão social que permite que o empreendedorismo ganhe força.
Segundo: isso ocorre em um ideário neoliberal. Um mundo onde a desregulamentação do trabalho, a perda de direitos sociais, é um “modus operandi” das corporações. É preciso desregulamentar o trabalho e reduzir os custos.
E isso se dá em um momento em que o mundo tecnológico vive uma impulsão profunda. A cada momento, a cada dia, a cada segundo, um novo invento. Não importando se esse invento tem um sentido humano social ou não. O que importa é que ele seja uma vantagem de um grupo de corporações em relação à outra.
E o terceiro elemento: o Estado vem cada vez mais se desobrigando de qualquer tipo de seguridade social, desde o fracasso do Estado de bem-estar social na Europa e dos Estados do tipo keynesiano em várias partes do mundo.
Nesse momento é que ganha corpo a ideia falaciosa, mistificadora, do empreendedor. É uma das poucas alternativas que o mundo do trabalho oferece frente à corrosão dos direitos e garantias sociais. É isso ou o desemprego completo.
É por isso que o empreendedorismo é poderoso ideologicamente, porque é isso ou nada. Ao mesmo tempo, a maioria expressiva dos empreendedores vive aos solavancos.
Entrevista com o sociólogo Ricardo Antunes, em 14 set. 2019. Disponível em: https://uol.com.br/
empregos-e-carreiras. Acesso em: 02 abr.2022.
Pai Nosso que estás nos céus
Neste dia 19 de abril
Nos livre das professoras e professores que
pintam seus alunos com canetinhas hidrocor
Nos livre das escolas que colocam cocares de
papel nas crianças
Pai Nosso, que estás nos céus
Não deixem as professoras ensinarem para as
crianças que o Dia do Índio é uma homenagem
aos povos originários
Mantenha longe de Nós aqueles que repetem
as palavras:
Índio, Oca, Tribo, Selvagem, Pureza e Exótico
Afaste de Nós os bu-bu-bu feito com a mão na
boca
Senhor, perdoem aqueles que por
desconhecimento nos fazem uma imagem
estereotipada
Mas livre-os do desconhecimento e do
preconceito que os fazem acreditar que ainda
somos os indígenas de 1500
Amém!
Pai Nosso que estás nos céus
Neste dia 19 de abril
Nos livre das professoras e professores que
pintam seus alunos com canetinhas hidrocor
Nos livre das escolas que colocam cocares de
papel nas crianças
Pai Nosso, que estás nos céus
Não deixem as professoras ensinarem para as
crianças que o Dia do Índio é uma homenagem
aos povos originários
Mantenha longe de Nós aqueles que repetem
as palavras:
Índio, Oca, Tribo, Selvagem, Pureza e Exótico
Afaste de Nós os bu-bu-bu feito com a mão na
boca
Senhor, perdoem aqueles que por
desconhecimento nos fazem uma imagem
estereotipada
Mas livre-os do desconhecimento e do
preconceito que os fazem acreditar que ainda
somos os indígenas de 1500
Amém!
Me chamem de velha
Desde que a juventude virou não mais uma fase da vida, mas uma vida inteira, temos convivido com essas tentativas de tungar a velhice também no idioma. Vale tudo. Asilo virou casa de repouso, como se isso mudasse o significado do que é estar apartado do mundo. Velhice virou terceira idade e, a pior de todas, “melhor idade”.
Chamar de idoso aquele que viveu mais é arrancar seus dentes na linguagem. Velho é uma palavra com caninos afiados – idoso é uma palavra banguela. Velho é letra forte. Idoso é fisicamente débil, palavra que diz de um corpo, não de um espírito. Idoso fala de uma condição efêmera, velho reivindica memória acumulada. Idoso pode ser apenas “ido”, aquele que já foi. Velho é – e está.
Basta evocar a literatura para perceber a diferença. Alguém leria um livro chamado “O idoso e o mar”? Não. Como idoso o pescador não lutaria com aquele peixe. Imagine então essa obra-prima de Guimarães Rosa, do conto “Fita Verde no Cabelo”, submetida ao termo “idoso”: “Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam…”.
Velho é uma conquista. Idoso é uma rendição.
BRUM, Eliane. Disponível em: https://geledes.org.br. Acesso em: 02 mar. 2022.