Questões de Concurso
Para técnico superior especializado - economia
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Consumo autônomo = 200
Propensão Marginal a consumir = 0,5
Investimento = 100
A renda de equilíbrio dessa economia será igual a
I. A base monetária se expande com um aumento do ativo do Banco Central não compensado por um aumento do seu passivo monetário.
II. A ampliação apenas das reservas internacionais eleva a base monetária.
III. O aumento dos depósitos de poupança aumenta o passivo monetário dos bancos comerciais.
Assinale se:
Nesse sentido, mantidos os demais fatores do lado do Débito dessa conta constantes, a contrapartida do aumento dos salários pelo lado do Crédito pode ser um (uma)
Salários = 50
Juros pagos às famílias = 100
Aluguéis pagos às famílias = 80
Lucros distribuídos = 100
Impostos diretos = 10
Impostos indiretos =20
Subsídios = 10
Logo, o PIB a preços de mercado é igual a:
I. Se o preço de um bem cair, o excedente do consumidor aumenta por dois canais: aumento do excedente dos consumidores que já compravam o bem e o excedente gerado para os novos consumidores.
II. Se o preço de um bem cair, o excedente do produtor aumenta por dois canais: aumento do excedente para os produtores que já vendiam o bem e o excedente gerado dos novos produtores.
III. O excedente total da economia é máximo no ponto de equilíbrio entre oferta e demanda, sem imposição de impostos.
Assinale se:
I. A curva de custo marginal cruza a curva de custo total médio no ponto de mínimo.
II. A curva de custo fixo médio é sempre decrescente em relação à quantidade.
III. A curva de custo variável médio cresce sempre que estiver abaixo da curva de custo marginal.
Assinale se:
Considerando que a demanda não seja perfeitamente inelástica ou elástica, esse produtor atingirá o máximo de lucro quando
Uma política que NÃO deve ser adotada pelo governo para alcançar esse objetivo é
Com base nessas informações, a(s) atividade(s) a ser (em) executada(s) pelo economista é (são)
Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.
Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.
As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.
(Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.)