Questões de Concurso
Para engenheiro químico
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A moda terminal
Já declararam o fim da memória, da escrita, da
pintura, da fotografia, do teatro, do rádio, das ferrovias,
da História e já anunciaram até que o mundo ia se
acabar. Todos os que previram esses desfechos
5 chegaram ao fim antes. Agora, a moda é decretar que
o jornalismo está terminando (e o livro também). Citam
importantes jornais do mundo como alguns dos veículos
com sérias dificuldades financeiras. Reconheço que
há argumentos respeitáveis e indícios preocupantes.
10 Mas vamos relativizar o pânico. No Brasil, por
exemplo, nos dois últimos anos, a circulação dos
diários cresceu. Em 2007, enquanto a expansão
mundial não passou de 2,5%, aqui foi de 11,8%.
Desconfio muito das antecipações feitas por
15 um mundo que não conseguiu prever nem a crise
econômica atual. Além do mais, nunca uma nova
tecnologia de comunicação eliminou a anterior. Com
o advento da escrita – para citar a primeira dessas
transformações – acreditava-se que, por desuso, a
20 memória iria desaparecer. Dispondo de um suporte
mecânico para registrar suas experiências, o homem
não usaria mais a cabeça. Para que decorar, se era
possível guardar tudo em forma de letrinhas? (a última
especulação no gênero é a de que o Google vai tornar
25 inúteis arquivos e bibliotecas).
Antes se dizia que a “civilização visual” (a TV)
iria abolir a “civilização verbal”. Uma imagem vale mais
que mil palavras, repetia-se, esquecendo-se de que só
se diz isso com palavras. Agora se afirma, veja a ironia,
30 que a Internet veio salvar a escrita que a TV estava
matando. De fato, nunca se escreveu tanto quanto hoje,
pelo menos em e-mails. A onipresença desse universo
on-line passou então a funcionar como uma espécie de
pá de cal sobre o jornal. Só que a Internet ainda precisa
35 da confirmação e do endosso do “impresso”, de seu
prestígio e credibilidade. Os blogueiros sérios que me
perdoem, mas a rede não é confiável (ainda bem, para
Veríssimo e Jabor, pelo que costumam atribuir a eles
ali). Uma vez, um site noticiou que eu tinha morrido.
40 Houve controvérsia, mas eu só não morri mesmo
porque a notícia não saiu nos jornais.
Por tudo isso, é provável que, em vez de
extermínio, haja convergência e convivência de mídias,
como já está ocorrendo. Muitos dos blogs e sites mais
45 influentes estão hospedados em jornais e revistas.
VENTURA, Zuenir. O Globo – 14 fev. 2009. (com adaptações)
Considere as afirmações.
I – Para o cronista é impossível a coexistência de duas tecnologias da comunicação.
II – Dificuldades financeiras e onipresença do universo on-line constituem ameaças à vida dos jornais.
III – Falta à Internet a credibilidade e a confiabilidade do jornal impresso.
É(São) verdadeira(s) APENAS a(s) afirmação(ões)
A moda terminal
Já declararam o fim da memória, da escrita, da
pintura, da fotografia, do teatro, do rádio, das ferrovias,
da História e já anunciaram até que o mundo ia se
acabar. Todos os que previram esses desfechos
5 chegaram ao fim antes. Agora, a moda é decretar que
o jornalismo está terminando (e o livro também). Citam
importantes jornais do mundo como alguns dos veículos
com sérias dificuldades financeiras. Reconheço que
há argumentos respeitáveis e indícios preocupantes.
10 Mas vamos relativizar o pânico. No Brasil, por
exemplo, nos dois últimos anos, a circulação dos
diários cresceu. Em 2007, enquanto a expansão
mundial não passou de 2,5%, aqui foi de 11,8%.
Desconfio muito das antecipações feitas por
15 um mundo que não conseguiu prever nem a crise
econômica atual. Além do mais, nunca uma nova
tecnologia de comunicação eliminou a anterior. Com
o advento da escrita – para citar a primeira dessas
transformações – acreditava-se que, por desuso, a
20 memória iria desaparecer. Dispondo de um suporte
mecânico para registrar suas experiências, o homem
não usaria mais a cabeça. Para que decorar, se era
possível guardar tudo em forma de letrinhas? (a última
especulação no gênero é a de que o Google vai tornar
25 inúteis arquivos e bibliotecas).
Antes se dizia que a “civilização visual” (a TV)
iria abolir a “civilização verbal”. Uma imagem vale mais
que mil palavras, repetia-se, esquecendo-se de que só
se diz isso com palavras. Agora se afirma, veja a ironia,
30 que a Internet veio salvar a escrita que a TV estava
matando. De fato, nunca se escreveu tanto quanto hoje,
pelo menos em e-mails. A onipresença desse universo
on-line passou então a funcionar como uma espécie de
pá de cal sobre o jornal. Só que a Internet ainda precisa
35 da confirmação e do endosso do “impresso”, de seu
prestígio e credibilidade. Os blogueiros sérios que me
perdoem, mas a rede não é confiável (ainda bem, para
Veríssimo e Jabor, pelo que costumam atribuir a eles
ali). Uma vez, um site noticiou que eu tinha morrido.
40 Houve controvérsia, mas eu só não morri mesmo
porque a notícia não saiu nos jornais.
Por tudo isso, é provável que, em vez de
extermínio, haja convergência e convivência de mídias,
como já está ocorrendo. Muitos dos blogs e sites mais
45 influentes estão hospedados em jornais e revistas.
VENTURA, Zuenir. O Globo – 14 fev. 2009. (com adaptações)
"Uma vez, um site noticiou que eu tinha morrido. Houve controvérsia, mas eu só não morri mesmo porque a notícia não saiu nos jornais." (l. 39-41)
Da passagem acima, depreende-se que
A moda terminal
Já declararam o fim da memória, da escrita, da
pintura, da fotografia, do teatro, do rádio, das ferrovias,
da História e já anunciaram até que o mundo ia se
acabar. Todos os que previram esses desfechos
5 chegaram ao fim antes. Agora, a moda é decretar que
o jornalismo está terminando (e o livro também). Citam
importantes jornais do mundo como alguns dos veículos
com sérias dificuldades financeiras. Reconheço que
há argumentos respeitáveis e indícios preocupantes.
10 Mas vamos relativizar o pânico. No Brasil, por
exemplo, nos dois últimos anos, a circulação dos
diários cresceu. Em 2007, enquanto a expansão
mundial não passou de 2,5%, aqui foi de 11,8%.
Desconfio muito das antecipações feitas por
15 um mundo que não conseguiu prever nem a crise
econômica atual. Além do mais, nunca uma nova
tecnologia de comunicação eliminou a anterior. Com
o advento da escrita – para citar a primeira dessas
transformações – acreditava-se que, por desuso, a
20 memória iria desaparecer. Dispondo de um suporte
mecânico para registrar suas experiências, o homem
não usaria mais a cabeça. Para que decorar, se era
possível guardar tudo em forma de letrinhas? (a última
especulação no gênero é a de que o Google vai tornar
25 inúteis arquivos e bibliotecas).
Antes se dizia que a “civilização visual” (a TV)
iria abolir a “civilização verbal”. Uma imagem vale mais
que mil palavras, repetia-se, esquecendo-se de que só
se diz isso com palavras. Agora se afirma, veja a ironia,
30 que a Internet veio salvar a escrita que a TV estava
matando. De fato, nunca se escreveu tanto quanto hoje,
pelo menos em e-mails. A onipresença desse universo
on-line passou então a funcionar como uma espécie de
pá de cal sobre o jornal. Só que a Internet ainda precisa
35 da confirmação e do endosso do “impresso”, de seu
prestígio e credibilidade. Os blogueiros sérios que me
perdoem, mas a rede não é confiável (ainda bem, para
Veríssimo e Jabor, pelo que costumam atribuir a eles
ali). Uma vez, um site noticiou que eu tinha morrido.
40 Houve controvérsia, mas eu só não morri mesmo
porque a notícia não saiu nos jornais.
Por tudo isso, é provável que, em vez de
extermínio, haja convergência e convivência de mídias,
como já está ocorrendo. Muitos dos blogs e sites mais
45 influentes estão hospedados em jornais e revistas.
VENTURA, Zuenir. O Globo – 14 fev. 2009. (com adaptações)
Pelas previsões citadas no 2º parágrafo do texto, estaria reservado à memória, aos arquivos e às bibliotecas um destino comum: tornarem-se
A moda terminal
Já declararam o fim da memória, da escrita, da
pintura, da fotografia, do teatro, do rádio, das ferrovias,
da História e já anunciaram até que o mundo ia se
acabar. Todos os que previram esses desfechos
5 chegaram ao fim antes. Agora, a moda é decretar que
o jornalismo está terminando (e o livro também). Citam
importantes jornais do mundo como alguns dos veículos
com sérias dificuldades financeiras. Reconheço que
há argumentos respeitáveis e indícios preocupantes.
10 Mas vamos relativizar o pânico. No Brasil, por
exemplo, nos dois últimos anos, a circulação dos
diários cresceu. Em 2007, enquanto a expansão
mundial não passou de 2,5%, aqui foi de 11,8%.
Desconfio muito das antecipações feitas por
15 um mundo que não conseguiu prever nem a crise
econômica atual. Além do mais, nunca uma nova
tecnologia de comunicação eliminou a anterior. Com
o advento da escrita – para citar a primeira dessas
transformações – acreditava-se que, por desuso, a
20 memória iria desaparecer. Dispondo de um suporte
mecânico para registrar suas experiências, o homem
não usaria mais a cabeça. Para que decorar, se era
possível guardar tudo em forma de letrinhas? (a última
especulação no gênero é a de que o Google vai tornar
25 inúteis arquivos e bibliotecas).
Antes se dizia que a “civilização visual” (a TV)
iria abolir a “civilização verbal”. Uma imagem vale mais
que mil palavras, repetia-se, esquecendo-se de que só
se diz isso com palavras. Agora se afirma, veja a ironia,
30 que a Internet veio salvar a escrita que a TV estava
matando. De fato, nunca se escreveu tanto quanto hoje,
pelo menos em e-mails. A onipresença desse universo
on-line passou então a funcionar como uma espécie de
pá de cal sobre o jornal. Só que a Internet ainda precisa
35 da confirmação e do endosso do “impresso”, de seu
prestígio e credibilidade. Os blogueiros sérios que me
perdoem, mas a rede não é confiável (ainda bem, para
Veríssimo e Jabor, pelo que costumam atribuir a eles
ali). Uma vez, um site noticiou que eu tinha morrido.
40 Houve controvérsia, mas eu só não morri mesmo
porque a notícia não saiu nos jornais.
Por tudo isso, é provável que, em vez de
extermínio, haja convergência e convivência de mídias,
como já está ocorrendo. Muitos dos blogs e sites mais
45 influentes estão hospedados em jornais e revistas.
VENTURA, Zuenir. O Globo – 14 fev. 2009. (com adaptações)
O início do 1º parágrafo (l. 1 a 4) deixa claro que a moda de que fala o cronista é um tema
Assinale a afirmativa que define corretamente o processo de sedimentação:
“O tratamento preliminar dos efluentes líquidos industriais tem como finalidade a redução de sólidos grosseiros em suspensão.” São processos utilizados nessa etapa, EXCETO:
São indicadores globais de poluição em efluentes líquidos industriais, EXCETO:
São operações unitárias utilizadas para diminuir a carga de resíduos poluentes de uma corrente, EXCETO:
Assinale a afirmativa que melhor define um fluido Newtoniano:
Um composto A apresenta fórmula molecular C8H6 e reage com bromo em tetracloreto de carbono. A seguir, são apresentadas algumas afirmativas a respeito deste composto. Analise-as:
I. O valor do Índice de Deficiência de Hidrogênio (IDH) para o composto A é igual a 4.
II. O valor de IDH igual a 4 pode ser interpretado como a presença de um anel aromático na molécula.
III. O composto A é saturado ou contém anel aromático, pois reage por adição com bromo em tetracloreto de carbono.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
A massa de 5,00g de formamida (composto não volátil) foi dissolvida em 100,00g de água a 30ºC. A pressão de vapor da solução resultante foi medida e o valor observado foi de 31,20 mmHg. Considerando que a pressão de vapor da água pura é 31,82 mmHg nessa mesma temperatura, qual é o valor aproximado da massa molecular da formamida?
Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) No caso de um soluto cuja solubilidade diminui com o aumento da temperatura, pode-se conseguir uma solução supersaturada, preparando-se uma solução saturada a uma temperatura, filtrando o excesso de soluto e depois aquecendo-a.
( ) A adição de álcool a uma solução aquosa de NaCl favorecerá a precipitação do sal desde que a constante dielétrica do álcool seja maior que a da água.
( ) A pressão de vapor aumenta quando se adiciona um soluto não-volátil ao líquido puro.
( ) Se a energia reticular do AgCl for 904 kJ mol–1, a energia de hidratação do Ag+1 for – 469 kJ mol–1 e a energia de hidratação do Cl–1 for – 377 kJ mol–1, pode-se afirmar que o processo de dissolução do referido sal será exotérmico.
( ) A tendência de escape para um solvente é medida pela sua pressão de vapor.
( ) A alteração no ponto de ebulição é proporcional à molalidade das partículas do soluto.
( ) A presença de um soluto sempre diminui o ponto de congelação, se o soluto é solúvel na fase líquida e insolúvel na fase sólida.
( ) Osmose reversa representa o emprego de uma pressão superior à pressão osmótica para remover o solvente de uma solução.
A sequência está correta em:
O trióxido de enxofre decompõe-se à alta temperatura em um recipiente selado, em dióxido de enxofre e gás oxigênio. Inicialmente, o recipiente é abastecido a 1000 K com trióxido de enxofre a uma pressão parcial de 0,500 atm. No equilíbrio, a pressão parcial desse mesmo gás passa a ser 0,200 atm. Qual é o valor da constante de equilíbrio para esse sistema?
Num balão de vidro (1,00 L) a 25ºC hermeticamente fechado e pressão de 1 atm, foram adicionadas quantidades equimolares de hidrogênio gasoso e de vapor de iodo. Para esse sistema, a equação da velocidade (v) da reação elementar de formação do iodeto de hidrogênio deve ser escrita da seguinte forma:
Em um recipiente contendo 1,08 g de cloreto de bário diidratado foi adicionado excesso de solução de nitrato de prata. Em seguida, o precipitado obtido foi filtrado e seco em estufa. Considere que o processo foi realizado com 100% de rendimento. (Dados: Massas molares (g/mol) => Ba = 137,00, Cl = 35,50, Ag = 108,00, H = 1,00, O = 16,00) Marque a alternativa em que o valor mais se aproxima da massa (em g) do precipitado obtido:
O sulfato cúprico pode ser utilizado na alimentação animal e como fonte dos nutrientes Cu e S para a nutrição das plantas. Esse sal pode ser obtido pela reação entre o óxido de cobre II e o ácido sulfúrico. Considerando que a reação referida anteriormente ocorra com 100% de rendimento, para um sistema contendo 10 mols de óxido cúprico e 1,3 kg de ácido sulfúrico, pode-se afirmar que: (Dados: Massas molares (g/mol) => Cu = 63,5 g mol–1; S = 32,0 g mol–1; O = 16,0 g mol–1; H = 1,0 g mol–1)
A síntese de amônia a partir de seus elementos desempenha um papel importante na sobrevivência da humanidade. Muitas foram as tentativas de se sintetizar a amônia já no século XIX. Entretanto, com o desenvolvimento da Termodinâmica e da Cinética, principalmente os estudos de catálise, aumentavam as esperanças. Foi aí que o trabalho de um cientista fez toda a diferença, o químico Fritz Haber (1868 − 1934) criou um processo de síntese da amônia.
A síntese da amônia: alguns aspectos históricos. Quím. Nova, Vol. 30, 240− 247, 2007
A equação não balanceada abaixo representa o processo da síntese da amônia. A variação de entropia da reação (ΔSrº), a partir do N2 (g) e H2 (g) à 25 ºC, é:
N2 (g) + H2 (g) ⇄ NH3 (g)
Dados: Entropias padrão absolutas molares– 198,9 J/K a 25ºC do N2 (g) = 191,6 JK–1mol–1, H2 (g) = 130,7 JK–1mol–1 e da NH3 (g) = 192,4 JK–1mol–1.
A primeira etapa de um mecanismo de substituição nucleofílica de primeira ordem (SN1) em haletos orgânicos é a formação do carbocátion.
1ª Etapa: Substrato → carbocátion + Grupo de Saída
Sobre esse mecanismo, podemos afirmar que
A reação abaixo representa uma substituição nucleofílica de segunda ordem (SN2) em haletos orgânicos CH3Cl + OH– → CH3OH + Cl–
Sobre essa reação, a opção INCORRETA, é:
Com o intuito de preparar uma solução tampão, adicionou−se 200,0 mL de ácido acético (HC2H3O2) 0,25 mol/L e 820 mg de acetato de sódio (NaC2H3O2) em um balão volumétrico de 1,0 L. Sabendo−se que a solução foi aferida com água destilada, qual o pH dessa solução?
Dados: Constante de ionização do ácido acético a 25ºC = 1,8 × 10–5; log 9 = 0,95; Massas atômicas: Na = 23 u; C = 12 u; H = 1 u e O = 16 u.