Questões de Concurso
Para jornalista
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A partir do livro "Histórias da Teoria da Comunicação", de Armand e Michele Mattelard, nota-se a permanência, no decorrer da história das teorias sobre os fenômenos comunicativos, de um dualismo nas mais diversas correntes que se dedicaram à compreensão dos objetos da comunicação. Algumas dessas correntes e autores conferem mais poder à força do sistema sobre os atores sociais, enquanto outras se dedicam à análise das mediações sociais e das posições dos sujeitos e das audiências em relação aos processos e produtos da comunicação. Sobre esse tema, leia as afirmativas abaixo.
I. Louis Althusser tendeu a reduzir o aparelho ideológico "Informação" a um sistema monolítico sob o controle de uma totalidade privada, da qual a sociedade civil estava incluída, evocando uma tese de manipulação horizontal, a partir de uma estrutura social congelada e fora de qualquer contexto temporal.
II. A partir de um estudo sobre o processo de comunicação televisiva, Stuart Hall definiu três possibilidades de decodificação (dominante, oposicional e negociada) de uma mensagem, ressaltando, assim, a importância das audiências no processo de produção-circulação-consumo das mensagens.
III. Michel de Certeau tomou-se uma referência para os estudos de recepção e mediação por explorar as possibilidades de desvios, por parte dos atores sociais, dos dispositivos estabelecidos pelas ordens estatal e comercial no processo sociocomunicacional.
Dentre as afirmativas, está(ão) correta(s) somente
De acordo com Armand e Michele Mattelard, no livro "Histórias da Teoria da Comunicação", entre o final do século XIX e o início do XX, diversos autores se preocuparam com o tema das grandes concentrações populacionais nas cidades, desdobrado em estudos de comunicação que, posteriormente, constituíram um campo de conhecimento acadêmico próprio. Gabriel Tarde, um dos autores mais emblemáticos, no que diz respeito a tais estudos, cunhou um termo que acreditava caracterizar alguns elementos da época, articulando meios de comunicação a uma nova realidade social e psíquica. Considerando o tema citado, conclui-se que o autor cunhou o termo
"Indústria Cultural" foi um conceito cunhado pela Escola de Frankfurt, entre os anos 30 e 40, para compreender o processo de produção da cultura pelo capitalismo, na modernidade. Dialogando com esse conceito, na segunda metade dos anos 70, alguns autores do campo da Economia Política da Comunicação apresentam uma perspectiva diferente sobre os objetos de análise da Escola de Frankfurt. Sobre esse diálogo, de acordo com o livro "Histórias da Teoria da Comunicação", de Armand e Michele Mattelard, é possível afirmar que
Atualmente, diversos sites noticiosos abrem-se à colaboração dos internautas, na escrita de textos. Sobre o tema, de acordo com Alex Primo, no artigo "Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias", é possível afimar que
Além da dimensão propriamente tecnológica, outros fatores inspiram e justificam a emergência do chamado webjornalismo participativo na atualidade, segundo Alex Primo no artigo "Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias". Dentre eles, é possível citar o(s)
A interação é um dos aspectos que mais se destaca, quando são analisadas as transformações no jornalismo, a partir do advento da internet. Contudo, a participação dos leitores, ouvintes ou espectadores no processo de produção jornalística precede a introdução dos meios digitais, como lembra Alex Primo, no artigo "Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias". A respeito do tema, pode-se afirmar que
A internet vem transformando, significativamente, as mídias de massa tradicionais, sobretudo nos últimos dez anos. O webjomalismo participativo, definido, segundo Alex Primo, no artigo "Webjomalismo participativo e a produção aberta de notícias", por níveis e interação distintos do público que acessa e, em certa medida, produz um site com conteúdo noticioso, é uma das novidades deste novo contexto midiático que remodela as relações tradicionais e mais estanques entre emissor e receptor. No entanto, os sites oficiais de uma Universidade costumam não abrir espaços para a intervenção de seu público, quer seja, alunos e servidores. Assinale a alternativa que mais contribuiria como uma ferramenta para efetivar a interação desses atores sociais da Universidade em um site, segundo o que foi acima descrito.
Sobre a relação entre assessor de imprensa e jornalista, assinale V as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O acessor de imprensa deve ser proativo, ter iniciativa e ser estratégico na busca de soluções.
( ) O acessor de imprensa deve entrar em contato com o jornalista duas ou três vezes ao dia.
( ) O acessor de imprensa deve pedir para ler o texto do jornalista antes da publicação.
( ) O acessor de imprensa deve conquistar credibilidade e respeitabilidade técnica.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Analise as afirmativas sobre o conceito de lead e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) O lead não necessariamente corresponde à primeira proposição de uma notícia radiofônica.
( ) Os manuais de jornalismo mencionam mais de uma dezena de tipos de lead.
( ) O lead é o primeiro parágrafo da notícia em jornalismo impresso, embora possa haver outros leads em seu corpo.
( ) Nos telejornais, o lead aparece somente na voz do apresentador.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Analise as afirmativas sobre a ética jornalística e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A palavra ética deriva do grego éthos, que, grosso modo, refere-se aos costumes.
( ) O jornalista Assis Chateaubriand é considerado o maior exemplo de figura ética e idônea do século XX.
( ) A ética jornalística é um sistema com uma lógica própria. Não é um receituário. É antes um modo de pensar que, aplicado ao jornalismo, dá forma aos impasses que requerem decisões individuais.
( ) Os desvios éticos da imprensa brasileira não se resumem às falhas dos jornalistas, mas se estendem às empresas e à sociedade.
Assinale a sequência CORRETA.