Questões de Concurso
Para farmacêutico
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Em “Paulo se acusava pelo mau andamento dos negócios na empresa”, a voz do verbo é:
Assinale a alternativa correta em relação à concordância:
Leia a placa e assinale a alternativa correta:
AVISO AOS PASSAGEIROS ANTES DE ENTRAR NO ELEVADOR, VERIFIQUE SE O MESMO ENCONTRA-SE PARADO NESTE ANDAR. LEI ESTADUAL 7.326, DE 07/07/2016. |
Leia o texto abaixo e responda às questões 07 e 08.
Texto 3 - O homem trocado – Luís Fernando Veríssimo
O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
Em relação ao(s) tipo(s) de discurso, pode-se afirmar que o trecho abaixo está escrito em:
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
Leia o texto abaixo e responda às questões 07 e 08.
Texto 3 - O homem trocado – Luís Fernando Veríssimo
O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
Considerando os mecanismos de coesão no texto 3, assinale a alternativa que apresenta correta correspondência entre o termo destacado e o respectivo elemento de referência.
Leia o texto abaixo e responda às questões 05 e 06.
Texto 2
Eu tinha onze anos quando tio Baltazar chegou da primeira vez. Estava casado de novo, mas veio sozinho e com fama de muito rico. Relembrando aqueles tempos, meu pai me disse que depois de alguns dias aqui tio Baltazar pensou em desistir da Companhia e voltar. Agora eu pergunto de novo: se ele tivesse voltado naquela ocasião, será que ainda estaria vivo? E se ele não tivesse fundado a Companhia, será que teríamos passado por tudo o que passamos? Mas perguntar essas coisas agora é o mesmo que dizer que se o bezerro da vizinha não tivesse morrido ainda estaria vivo. Estou aqui para falar do que aconteceu, e não do que deixou de acontecer.
Tio Baltazar. Um nome, a fama, muitas fotografias — assim era que eu o conhecia. Parece que ele achava absolutamente necessário a pessoa tirar retrato todo mês, ou toda semana. Frequentemente mamãe recebia uma fotografia dele tirada em estúdio de retratista ou ao ar livre por algum amigo. Lembro-me especialmente de uma, tirada ao volante de um lustroso carro esporte que os entendidos aqui diziam ser de fabricação italiana e muito caro: tio Baltazar aparecia com o braço esquerdo descansando na porta do carro, o cabelo repartido no meio, camisa de gola aberta dobrada sobre o paletó xadrez igual aos que os artistas de cinema estavam usando, piteira com cigarro na boca, sorriso de rico no rosto simpático. Essa fotografia, com dedicatória para mamãe, fez o maior sucesso entre nossos amigos, além de vê-la muitos queriam mostrar a outros. Entre zelosa e vaidosa, mamãe emprestava; mas se a pessoa demorava a devolver, eu recebia a missão de ir buscá-la, um documento daquela importância não podia passar muito tempo em mãos profanas.
Se estou aqui para contar a verdade, não posso esconder o meu desapontamento quando vi tio Baltazar descendo do carro em nossa porta. No primeiro momento pensei que fosse outra pessoa, um amigo ou empregado. O cabelo era bem mais ralo e não estava mais repartido ao meio, acho que porque essa moda já tinha passado. E o rosto não era tão moço como o das fotografias. Mas o que me decepcionou mesmo, até me assustou, foi a falta de um braço. Onde estava o braço esquerdo que descansava na porta do carro na fotografia famosa? Vendo-o sair do carro ajudado pelo chofer, a manga vazia do paletó metida no bolso, a bela imagem de um tio campeão em muitos esportes virou fumaça ali mesmo. Eu já tinha visto pessoas sem perna, sem braço, sem mão, até um homem sem nariz eu vi de joelhos ao meu lado na igreja na Semana Santa: mas não eram meus tios. Fiquei tão decepcionado que fui me esconder no porão e nem apareci para o jantar. É difícil entender, mas pensando no meu procedimento naquele dia parece que eu acusava tio Baltazar de ter cortado o braço só para me humilhar diante de meus amigos.
(VEIGA, José J. Sombras de reis barbudos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. p. 2-4).
Sobre o texto 2, assinale a alternativa INCORRETA:
Leia o texto abaixo e responda às questões 05 e 06.
Texto 2
Eu tinha onze anos quando tio Baltazar chegou da primeira vez. Estava casado de novo, mas veio sozinho e com fama de muito rico. Relembrando aqueles tempos, meu pai me disse que depois de alguns dias aqui tio Baltazar pensou em desistir da Companhia e voltar. Agora eu pergunto de novo: se ele tivesse voltado naquela ocasião, será que ainda estaria vivo? E se ele não tivesse fundado a Companhia, será que teríamos passado por tudo o que passamos? Mas perguntar essas coisas agora é o mesmo que dizer que se o bezerro da vizinha não tivesse morrido ainda estaria vivo. Estou aqui para falar do que aconteceu, e não do que deixou de acontecer.
Tio Baltazar. Um nome, a fama, muitas fotografias — assim era que eu o conhecia. Parece que ele achava absolutamente necessário a pessoa tirar retrato todo mês, ou toda semana. Frequentemente mamãe recebia uma fotografia dele tirada em estúdio de retratista ou ao ar livre por algum amigo. Lembro-me especialmente de uma, tirada ao volante de um lustroso carro esporte que os entendidos aqui diziam ser de fabricação italiana e muito caro: tio Baltazar aparecia com o braço esquerdo descansando na porta do carro, o cabelo repartido no meio, camisa de gola aberta dobrada sobre o paletó xadrez igual aos que os artistas de cinema estavam usando, piteira com cigarro na boca, sorriso de rico no rosto simpático. Essa fotografia, com dedicatória para mamãe, fez o maior sucesso entre nossos amigos, além de vê-la muitos queriam mostrar a outros. Entre zelosa e vaidosa, mamãe emprestava; mas se a pessoa demorava a devolver, eu recebia a missão de ir buscá-la, um documento daquela importância não podia passar muito tempo em mãos profanas.
Se estou aqui para contar a verdade, não posso esconder o meu desapontamento quando vi tio Baltazar descendo do carro em nossa porta. No primeiro momento pensei que fosse outra pessoa, um amigo ou empregado. O cabelo era bem mais ralo e não estava mais repartido ao meio, acho que porque essa moda já tinha passado. E o rosto não era tão moço como o das fotografias. Mas o que me decepcionou mesmo, até me assustou, foi a falta de um braço. Onde estava o braço esquerdo que descansava na porta do carro na fotografia famosa? Vendo-o sair do carro ajudado pelo chofer, a manga vazia do paletó metida no bolso, a bela imagem de um tio campeão em muitos esportes virou fumaça ali mesmo. Eu já tinha visto pessoas sem perna, sem braço, sem mão, até um homem sem nariz eu vi de joelhos ao meu lado na igreja na Semana Santa: mas não eram meus tios. Fiquei tão decepcionado que fui me esconder no porão e nem apareci para o jantar. É difícil entender, mas pensando no meu procedimento naquele dia parece que eu acusava tio Baltazar de ter cortado o braço só para me humilhar diante de meus amigos.
(VEIGA, José J. Sombras de reis barbudos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. p. 2-4).
Sobre o texto 2, assinale a alternativa correta:
Leia o texto abaixo e responda às questões de 01 a 04.
Texto 1: Sermão de Santo Antônio aos peixes – Pe. Antônio Vieira
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. «Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.» Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário.
Disponível em:
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/padreantoniovieira/stoantonio.htm
Sobre o segundo parágrafo do texto acima, assinale a alternativa INCORRETA:
Leia o texto abaixo e responda às questões de 01 a 04.
Texto 1: Sermão de Santo Antônio aos peixes – Pe. Antônio Vieira
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. «Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.» Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário.
Disponível em:
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/padreantoniovieira/stoantonio.htm
De acordo com o texto, sobre os argumentos apresentados pelo autor, assinale a alternativa INCORRETA:
Leia o texto abaixo e responda às questões de 01 a 04.
Texto 1: Sermão de Santo Antônio aos peixes – Pe. Antônio Vieira
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. «Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.» Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário.
Disponível em:
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/padreantoniovieira/stoantonio.htm
De acordo com texto, o autor defende a tese de que:
Leia o texto abaixo e responda às questões de 01 a 04.
Texto 1: Sermão de Santo Antônio aos peixes – Pe. Antônio Vieira
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. «Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.» Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário.
Disponível em:
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/padreantoniovieira/stoantonio.htm
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta:
Preencha corretamente as lacunas do texto a seguir quanto às etapas da assistência farmacêutica.
A ________ no serviço público consiste em um conjunto de procedimentos com vista a obter produtos mediante compra, transferência ou produção, de acordo com uma _________ estabelecida e baseada em uma lista de medicamentos previamente selecionados. Tem por objetivo suprir as necessidades de medicamentos em quantidade e qualidade adequadas, mantendo a regularidade do abastecimento. Para isso, é fundamental conhecer e aplicar adequadamente as determinações da Lei ____________, que preveem as possibilidades para o processo.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é
No que tange à assistência farmacêutica, estabeleceu- se que o acesso universal e igualitário será garantido quando atendidos os seguintes pressupostos:
I - estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
II - ter o medicamento sido prescrito por profissional da saúde, no exercício regular de suas funções no SUS.
III - estar a prescrição em conformidade com a Rename e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos.
IV - ter ocorrido a dispensação em unidades indicadas pela direção do SUS.
No que tange aos critérios estabelecidos pelo Decreto nº 7.508, de 2011, está correto apenas o que se afirma em
Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - O desafio dos gestores é aperfeiçoar os processos logísticos de tal forma que seja mantido o menor estoque possível e, simultaneamente, permitir que os medicamentos selecionados e de alta qualidade estejam prontamente disponíveis para consumo, tudo isso ao menor custo.
PORQUE
II - a ineficiência ou a falta de cuidado nos processos logísticos de medicamentos pode resultar o comprometimento da assistência farmacêutica e o desperdício de recursos públicos, recaindo sobre o gestor a responsabilidade por resultados negativos.
Sobre as asserções, é correto afirmar que
De acordo com o Código de Ética Farmacêutico, é direito do farmacêutico
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre o papel do farmacêutico nas Redes de Atenção à Saúde.
( ) Centralização no acesso aos medicamentos, com foco nos aspectos logísticos da assistência farmacêutica.
( ) Direcionamento das ações às doenças crônicas para o aumento da adesão à farmacoterapia.
( ) Referenciamento e contrarreferenciamento com os profissionais dos diversos níveis de atenção, a fim de orientar e uniformizar a terapêutica do usuário.
( ) Ações clínicas de garantia do uso correto, identificação de ineficácia e reações adversas, resolução de problemas relacionados aos medicamentos no tempo oportuno.
( ) Promoção da seleção de medicamentos, baseada em critérios dos serviços comunitários locais.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
Para se promover o acesso racional a medicamentos de qualidade são requeridas políticas coordenadas que minimizem potenciais barreiras.
Associe corretamente as ações relacionadas a estas políticas e os principais problemas encontrados em cada uma delas.
AÇÕES
1 - Disponibilidade de medicamentos
2 - Qualidade de medicamentos
3 - Preços
4 - Acesso
PROBLEMAS
( ) Ausência de medidas rigorosas e cuidados que se iniciam no processo produtivo.
( ) Falta de disponibilidade efetiva de versões genéricas dos medicamentos nos pontos de venda.
( ) Baixa perspectiva de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para doenças negligenciadas.
( ) Distribuição iniquitativa dos benefícios resultantes do desenvolvimento econômico e tecnológico na área de medicamentos, sendo estes somente fonte de lucratividade.
A sequência correta desta associação é
Avalie as afirmações sobre os princípios farmacocinéticos.
I - Um fármaco deve ser capaz de alcançar seu sítio pretendido de ação após administração por alguma via conveniente. Em vários casos, a molécula do fármaco inativo é suficientemente lipossolúvel e estável para ser absorvida e exercer sua ação.
II - Para moléculas não lipossolúveis, um precursor químico inativo de imediata absorção e distribuição é administrado e, então, convertido ao fármaco ativo por processos biológicos (profármaco).
III - Medicamentos de uso oral são absorvidos em um compartimento corporal, como o intestino, absorvidos no sangue e distribuídos para seu sítio de ação, permeando várias barreiras que separam esses compartimentos.
IV - Depois de provocar seu efeito no organismo, os fármacos são eliminados a uma velocidade razoável por inativação metabólica, por excreção do corpo ou por combinação desses processos.
No que tange às etapas farmacocinéticas do fármaco no organismo, está correto apenas o que se afirma em
A Política Nacional de Medicamentos (PNM), enquanto parte da Política Nacional de Saúde do país, define prioridades a partir de diretrizes bem consolidadas. Neste sentido, a PNM prevê a reorientação do modelo de assistência farmacêutica, coordenada e disciplinada em âmbito nacional pelos três gestores do sistema.
Sobre esta prioridade, é correto afirmar, EXCETO que
De acordo com o artigo 196 da Constituição Federal, a saúde é direito de todos e dever do Estado.
A esse respeito é correto afirmar que