Questões de Concurso Para profissional da educação

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Q3034705 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Cidadão

(Zé Ramalho.)


Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Era quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz, desconfiado

Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?


Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar o meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?

Eu também trabalhei lá

Lá eu quase me arrebento

Fiz a massa, pus cimento

Ajudei a rebocar


Minha filha inocente

Vem pra mim toda contente

Pai, vou me matricular

Mas me diz um cidadão

Criança de pé no chão

Aqui não pode estudar


Essa dor doeu mais forte

Por que é que eu deixei o norte?

Eu me pus a me dizer

Lá a seca castigava

Mas o pouco que eu plantava

Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?

Onde o padre diz amém


Pus o sino e o badalo

Enchi minha mão de calo

Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena

Tem quermesse, tem novena

E o padre me deixa entrar

Foi lá que Cristo me disse


Rapaz deixe de tolice

Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar


Hoje o homem criou asa

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

“Tá vendo aquele edifício, moço? Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição Era quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar” (...)

No que se refere ao fragmento acima, assinale a alternativa que apresenta o sujeito da oração destacada.
Alternativas
Q3034704 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Cidadão

(Zé Ramalho.)


Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Era quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz, desconfiado

Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?


Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar o meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?

Eu também trabalhei lá

Lá eu quase me arrebento

Fiz a massa, pus cimento

Ajudei a rebocar


Minha filha inocente

Vem pra mim toda contente

Pai, vou me matricular

Mas me diz um cidadão

Criança de pé no chão

Aqui não pode estudar


Essa dor doeu mais forte

Por que é que eu deixei o norte?

Eu me pus a me dizer

Lá a seca castigava

Mas o pouco que eu plantava

Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?

Onde o padre diz amém


Pus o sino e o badalo

Enchi minha mão de calo

Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena

Tem quermesse, tem novena

E o padre me deixa entrar

Foi lá que Cristo me disse


Rapaz deixe de tolice

Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar


Hoje o homem criou asa

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

“Tá vendo aquele edifício, moço? Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição Era quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar” (...)
Assinale a alternativa que apresenta o nível da linguagem eminente no fragmento.
Alternativas
Q3034703 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Cidadão

(Zé Ramalho.)


Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Era quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz, desconfiado

Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?


Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar o meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?

Eu também trabalhei lá

Lá eu quase me arrebento

Fiz a massa, pus cimento

Ajudei a rebocar


Minha filha inocente

Vem pra mim toda contente

Pai, vou me matricular

Mas me diz um cidadão

Criança de pé no chão

Aqui não pode estudar


Essa dor doeu mais forte

Por que é que eu deixei o norte?

Eu me pus a me dizer

Lá a seca castigava

Mas o pouco que eu plantava

Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?

Onde o padre diz amém


Pus o sino e o badalo

Enchi minha mão de calo

Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena

Tem quermesse, tem novena

E o padre me deixa entrar

Foi lá que Cristo me disse


Rapaz deixe de tolice

Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar


Hoje o homem criou asa

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar”.

Com base no fragmento, a palavra “asas” representa o progresso tecnológico e social, mas também a exclusão de muitos. No grifo acima, temos a seguinte figura de linguagem
Alternativas
Q3034702 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Cidadão

(Zé Ramalho.)


Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Era quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz, desconfiado

Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?


Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar o meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?

Eu também trabalhei lá

Lá eu quase me arrebento

Fiz a massa, pus cimento

Ajudei a rebocar


Minha filha inocente

Vem pra mim toda contente

Pai, vou me matricular

Mas me diz um cidadão

Criança de pé no chão

Aqui não pode estudar


Essa dor doeu mais forte

Por que é que eu deixei o norte?

Eu me pus a me dizer

Lá a seca castigava

Mas o pouco que eu plantava

Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?

Onde o padre diz amém


Pus o sino e o badalo

Enchi minha mão de calo

Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena

Tem quermesse, tem novena

E o padre me deixa entrar

Foi lá que Cristo me disse


Rapaz deixe de tolice

Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar


Hoje o homem criou asa

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

A linguagem predominante na música reflete uma denúncia social, abordando temas como desigualdade, preconceito e falta de pertencimento. Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta as funções da linguagem presentes no texto.
Alternativas
Q3034701 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Cidadão

(Zé Ramalho.)


Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Era quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz, desconfiado

Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?


Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar o meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?

Eu também trabalhei lá

Lá eu quase me arrebento

Fiz a massa, pus cimento

Ajudei a rebocar


Minha filha inocente

Vem pra mim toda contente

Pai, vou me matricular

Mas me diz um cidadão

Criança de pé no chão

Aqui não pode estudar


Essa dor doeu mais forte

Por que é que eu deixei o norte?

Eu me pus a me dizer

Lá a seca castigava

Mas o pouco que eu plantava

Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?

Onde o padre diz amém


Pus o sino e o badalo

Enchi minha mão de calo

Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena

Tem quermesse, tem novena

E o padre me deixa entrar

Foi lá que Cristo me disse


Rapaz deixe de tolice

Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar


Hoje o homem criou asa

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

“Cidadão” é uma crítica contundente à desigualdade, à falta de acesso à educação e à hipocrisia religiosa. Zé Ramalho usa a música como uma voz para os marginalizados e oprimidos. Com base nas informações, assinale a alternativa que o eu lírico menciona.
Alternativas
Respostas
76: B
77: D
78: B
79: A
80: A