Questões de Concurso
Para médico - coloproctologia
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Paciente de 83 anos de idade, sexo feminino, diabético, foi admitido no pronto-atendimento de um hospital público com diabetes descompensada e dor abdominal incaracterística. A paciente ficou internada por 3 dias, recebendo medicações para diabetes e antibióticos de amplo espectro para pneumonia comunitária.
Recebeu alta hospitalar com antibióticos orais e, em casa, evoluiu uma semana após a alta, com diarreia sem sangue, muco ou pus nas fezes, distensão abdominal, taquicardia e desidratação. À palpação, apresentava dor em fossa ilíaca esquerda. Retornou ao hospital e foi realizada tomografia computadorizada do abdome, que mostrou espessamento do cólon esquerdo, sem borramento da gordura pericólica.
Nesse caso, qual é o diagnóstico mais provável?
Paciente de 36 anos de idade, hígida, com dieta rica em fibras, bom hábito intestinal apresenta quadro súbito de dor abdominal em cólica. Procura o atendimento médico de urgência, e a propedêutica revela provável vólvulo de cólon direito.
Nesse caso, a(s) melhor(es) conduta(s) inicial(is) é(são)
Paciente do sexo feminino, 32 anos de idade, com diagnóstico de doença de Crohn de cólon, já em uso de infliximabe, apresenta-se com fístula perianal complexa com dois trajetos fistulosos com orifício interno aparentemente único e drenagem intermitente de secreção purulenta em grande quantidade, mas com piora da dor local há 48 horas. Não tem nenhuma cirurgia anal prévia. Procura o pronto-atendimento, em que se observa formação de abscesso no exame físico e na ressonância magnética da pelve.
Nesse caso, a melhor conduta a ser adotada é
Paciente com 31 anos de idade, sexo masculino, apresenta fístula anal transesficteriana posterior com secreção purulenta saindo do orifício secundário anterior. Procura o pronto-atendimento para avaliação porque o encaminhamento para a coloproctologia ainda não foi agendado. O paciente refere dor crônica que piora quando há abaulamento da região anal, mas que hoje não apresenta esse abaulamento. Ao exame físico, o médico de plantão observa a saída de pus, mas o paciente tolerou o toque retal, sem abaulamento.
Considerando esse quadro, qual é a conduta a ser adotada?
Paciente, 55 anos de idade, sexo masculino, com diagnóstico prévio de megacólon idiopático, não chagásico, e quadro de constipação crônica grave foi admitido no pronto-socorro com quadro clínico obstrução intestinal total. O diagnóstico de volvo de sigmoide foi aventado nos exames de imagem.
Nesse caso, a(s) melhor(es) conduta(s) inicial(is) é(são)
Nesse caso, qual é a melhor conduta a ser adotada?
Paciente do sexo feminino, 29 anos de idade, apresenta doranalhá36horas.Estáemusodeanti-inflamatório,com melhora parcial da dor. Procura o pronto-atendimento, e o médico de plantão não consegue bom exame físico, devido à dor intensa. Não se observou, abaulamento, fissura aguda ou área de hiperemia na região perianal. A paciente não tolerou que o médico fizesse o toque retal.
Nesse caso, qual(is) é(são) a(s) melhor(es) conduta(s) a ser(em) adotada(s)?
O tratamento cirúrgico das fissuras anais crônicas está indicado quando há falha no tratamento clínico ou há uma condição anal cirúrgica associada. As opções de tratamento cirúrgico incluem a dilatação anal forçada, a esfincterotomia parcial do músculo esfíncter interno do ânus e o avanço por meio de retalhos. Acerca do tratamento cirúrgico das fissuras anais crônicas, analise as afirmativas.
I. A dilatação anal, por constituir esfincterotomia cuja intensidade e distribuição é de fácil controle, acarreta baixo índice de incontinência.
II. A esfincterotomia é superior à dilatação anal forçada no que se refere a taxas de cura e ocorrência de incontinência anal no pós-operatório.
III. Após esfincterotomias, distúrbios da continência ocorrem no pós-operatório precoce em até 20% dos casos.
IV. O tratamento por retalhos cirúrgicos está indicado para pacientes que apresentam fissura anal crônica com evidência objetiva de altas pressões de repouso do esfíncter anal interno.
Estão corretas apenas as afirmativas
O tratamento da doença hemorroidária divide-se em: clínico, conservador e cirúrgico. Acerca do tratamento não cirúrgico da doença hemorroidária, analise as afirmativas.
I. A regularização do hábito intestinal em pacientes com diarreia crônica e síndrome do cólon irritável não interfere nos sintomas.
II. A complicação mais comum do manejo conservador é a dor, que pode ser conduzida com o uso de analgésicos e banhos de assento.
III. No caso de hemorroidas internas de segundo e terceiro graus, deve-se indicar primeiramente o procedimento cirúrgico.
IV. O uso de anestésico injetável no tecido hemorroidário ligado não reduz a dor após a realização de ligadura elástica.
Estão corretas apenas as afirmativas
O diagnóstico do câncer colorretal é baseado no resultado da colonoscopia ou sigmoidoscopia com biópsia do tumor. Uma vez realizado o diagnóstico, o estadiamento do tumor é feito de acordo com o sistema TMN. De acordo com a classificação TMN, analise as afirmativas.
I. O câncer no estágio IIB é aquele que se apresenta como: T3 (tumor invade submucosa) e N0 (sem metástases para linfonodos regionais).
II. O câncer no estágio IIIC se apresenta como: T4 (tumor invade a muscular própria) e N2 (metástases em, pelo menos, 4 linfonodos regionais).
III. Um câncer classificado com MX apresenta metástase à distância que não pode ser avaliada.
IV. No estágio I, o câncer se apresenta com T1 ou T2, N0, o que significa que o tumor invade a submucosa ou a muscular própria e não apresenta metástase para linfonodos regionais.
V. Um câncer classificado com N1A apresenta metástases em dois ou três linfonodos regionais.
Estão corretas apenas as afirmativas
Acerca do tratamento da diverticulite aguda não complicada, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O tratamento é inicialmente clínico, baseado em jejum, ou dieta líquida sem resíduos, associado à antibioticoterapia de amplo espectro.
( ) A antibioticoterapia empírica deve ser dirigida contra bactérias Gram-negativas e anaeróbias, sendo a associação de antibióticos mais eficaz do que a monoterapia sistêmica. A antibioticoterapia é, usualmente, mantida por 7 a 10 dias, com melhora esperada entre 2 e 3 dias após a introdução do tratamento.
( ) Pacientes imunossuprimidos (transplantados, com insuficiência renal e com a síndrome da imunodeficiência adquirida) e aqueles com afecções do tecido conjuntivo têm indicação para o tratamento cirúrgico eletivo após o diagnóstico de uma crise de diverticulite aguda.
( ) O tratamento cirúrgico de escolha é a sigmoidectomia ou colectomia total. A anastomose primária também pode ser realizada nos casos de abscesso pericolônico ou pélvico.
A sequência está correta em