Questões de Concurso Para técnico de controle interno (superior)

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Q3198612 Administração Financeira e Orçamentária
Em uma pequena cidade chamada Villa Nova, o prefeito Carlos estava se preparando para apresentar a proposta orçamentária do próximo ano. Ele sabia que a população estava ansiosa para saber como seriam investidos os recursos públicos. Em uma reunião com sua equipe, o secretário de Finanças, João, lembrou a todos da importância de incluir no orçamento: o programa anual atualizado dos investimentos e transferências que seriam feitos. Carlos, atento, pediu que João explicasse o que isso significava.
Ele explicou que a proposta orçamentária deve conter informações detalhadas sobre onde os recursos seriam aplicados, como na construção de escolas, na melhoria da infraestrutura e nas transferências para a saúde. Isso ajudaria os cidadãos a entenderem como o dinheiro seria gasto e garantiria transparência no uso dos recursos públicos.
Com essas informações em mente, Carlos se sentiu preparado para apresentar a proposta e mostrar a todos os benefícios que estavam por vir.
Qual das seguintes alternativas está CORRETA de acordo com o Art. 26 da Lei nº 4.320/64 para auxílio do Prefeito:
Alternativas
Q3198611 Administração Financeira e Orçamentária
Sobre a definição de tributo, conforme a Lei nº 4.320/64 e as leis vigentes assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q3198610 Administração Financeira e Orçamentária
Sobre a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), um grupo de analistas financeiros destacou os elementos que integrarão a Lei de Orçamento para garantir uma transparência adequada das receitas e despesas públicas. O conhecimento sobre a correta estrutura da LOA é essencial para o planejamento financeiro do governo e para a fiscalização dos gastos públicos. Contudo, um dos analistas apresentou uma informação incorreta.
Com base nas diretrizes legais sobre o orçamento público, julgue as alternativas abaixo e marque a INCORRETA:
Alternativas
Q3198609 Administração Financeira e Orçamentária
Conforme uma reunião entre gestores públicos e especialistas em finanças discutia-se a importância de seguir corretamente todas as fases de planejamento para garantir o uso eficaz dos recursos públicos. Três etapas foram destacadas como fundamentais para organizar e direcionar as ações governamentais, assegurando o cumprimento das metas e prioridades estabelecidas para a administração pública.
Com base nisso, qual das alternativas descreve corretamente essas três etapas do processo de planejamento?
Alternativas
Q3198608 Administração Financeira e Orçamentária
Durante uma reunião de planejamento em uma prefeitura, a equipe de gestão discutia a melhor forma de utilizar os recursos disponíveis para atender às demandas da população. O objetivo era garantir que os serviços públicos essenciais fossem oferecidos com qualidade e que novos projetos fossem financiados de forma eficiente. A pauta girava em torno de um importante instrumento que permitiria organizar e destinar o dinheiro arrecadado como os impostos e outras fontes de receita, assegurando que as prioridades fossem respeitadas.
Com base nesse contexto, assinale a alternativa que descreve corretamente esse instrumento:
Alternativas
Q3147342 Matemática
Se um comerciante compra 5 laranjas por R$ 2,00, e utiliza 3 laranjas para fazer um suco, que vende por R$ 6,00, então ao vender 120 sucos, seu lucro será de:
Alternativas
Q3147340 Raciocínio Lógico
Em uma sala há cinco pessoas: Ana, Bruno, Carla, Daniel e Eduardo. Sabe-se que:

• Ana sempre fala a verdade.

• Bruno mente apenas às segundas-feiras.

• Carla mente apenas às quartas-feiras.

• Daniel sempre mente.

• Eduardo mente apenas aos sábados.


Sabe-se que numa quinta-feira uma dessas pessoas fez a seguinte afirmação: "Bruno mentiu ontem."


Quem fez essa afirmação foi:

Alternativas
Q3147339 Matemática
Uma pessoa repentinamente recebeu uma herança de um bilhão de reais. Se a pessoa guardar esse dinheiro, sem aplicar em nenhum investimento, e gastar R$ 50.000,00 por mês, quantos anos o dinheiro irá durar? Indique o inteiro mais próximo:
Alternativas
Q3147337 Matemática
O retângulo abaixo foi divido em quadrados de iguais tamanhos. Alguns deles foram pintados

Imagem associada para resolução da questão

A razão entre o número de quadrados pintados e o número de quadrados totais é:
Alternativas
Q3147336 Matemática
Uma fábrica de tijolos possui três máquinas diferentes (A, B e C), que produzem tijolos em velocidades diferentes. A tabela abaixo correlaciona o número de tijolos produzidos em um determinado número de horas, para cada máquina:

Imagem associada para resolução da questão

Se as três máquinas trabalharem juntas durante 7 horas, quantos tijolos elas produzirão?
Alternativas
Q3147335 Matemática
Numa fábrica de roupas, a produtividade dos funcionários é medida por meio de uma quantidade chamada de ‘eficiência’. Ela é calculada dividindo-se o número de peças diárias que o funcionário produziu pelo número de horas trabalhadas naquele dia. Um determinado funcionário trabalhava normalmente um certo número de horas por dia, mas começou a fazer um curso e precisou trabalhar somente 80% da carga horária diária que fazia antes. Porém, com as novas habilidades aprendidas no curso, ele aumentou em 20% o seu número de peças produzidas por dia, mesmo com a redução de horas trabalhadas. Pode-se dizer que a eficiência desse funcionário aumentou em:
Alternativas
Q3147333 Matemática
Um artista fará um show no qual serão vendidos três tipos de ingressos: Pista, Arena e Camarote. A tabela abaixo mostra valor de cada ingresso e a quantidade de ingressos disponíveis:

Imagem associada para resolução da questão

Se todos os ingressos forem vendidos, qual será o valor médio dos ingressos por pessoa?
Alternativas
Q3147329 Português
O único par de palavras em que ambos os vocábulos apresentam o mesmo tipo de dígrafo, cujo valor é o de consoante, é:
Alternativas
Q3147328 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro

    A púrpura tíria foi um pigmento roxo criado na Fenícia há 3,5 mil anos e usado por fenícios, gregos e romanos – bem como por outras civilizações que vieram depois no Meditarrâneo – até o século 15. Apesar de ter se tornado a marca registrada da nobreza, tem uma origem pouco glamourosa.    
    Para os padrões da época, sua fabricação exigia conhecimentos avançados de química e biologia, e uma matéria-prima exótica: o muco de moluscos chamados búzios. A extração de 1,4 g de pigmento – quantidade suficiente para tingir apenas o acabamento de uma única peça de roupa –, exigia 12 mil búzios.  
    Na hora de coletar o muco, havia duas opções: “ordenhar” o bicho, uma opção trabalhosa, mas sustentável – porque era possível reaproveitá-los –, ou simplesmente esmagá-los. O líquido obtido inicialmente é transparente. Mas, ao ser exposto ao Sol, chega a uma cor arroxeada.
    A tonalidade final da púrpura tíria variava entre violeta e vinho, a depender da espécie de búzio, de variações no processo de produção e do número de vezes que se tingia o tecido. Depois de prontas, as peças não desbotavam facilmente – na verdade, conta-se que ficavam mais brilhantes com o tempo. Até existiam imitações de baixo custo, mas as peculiaridades do pigmento original tornavam fácil reconhecê-las.    
    Uma dessas peculiaridades era o cheiro insuportável de peixe podre, que impregnava as vestes por anos. Mesmo as regiões litorâneas onde a púrpura tíria era produzida acabavam infestadas pelo fedor dos moluscos macerados apodrecendo em tanques – não ajudava que alguns preparos levassem também urina e fungos.
    Mesmo com todo esse processo desagradável – ou, na verdade, justamente por causa dele – o pigmento entrou para história como o mais caro já fabricado: chegou a valer mais do que seu peso em ouro.
    Qualquer coisa tingida de púrpura era um grande marcador de riqueza. Aliás, é por isso que não existem bandeiras antigas com essa cor: uma bandeira precisa, por definição, ser facilmente replicável – coisa que é impossível se você depende do pigmento mais caro do mundo.

LOBATO, B. Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro. Revista Superinteressante (Adaptado). Disponível em <https://super.abril.com.br/historia/purpura-tiria-o-pigmento-que-fedia-peixe-podre-e-custava-seu-peso-em-ouro/>
Caso o numeral que descreve a quantidade de búzios, em “A extração de 1,4 g de pigmento [...] exigia 12 mil búzios”, fosse ordinal, sua escrita por extenso seria:
Alternativas
Q3147327 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro

    A púrpura tíria foi um pigmento roxo criado na Fenícia há 3,5 mil anos e usado por fenícios, gregos e romanos – bem como por outras civilizações que vieram depois no Meditarrâneo – até o século 15. Apesar de ter se tornado a marca registrada da nobreza, tem uma origem pouco glamourosa.    
    Para os padrões da época, sua fabricação exigia conhecimentos avançados de química e biologia, e uma matéria-prima exótica: o muco de moluscos chamados búzios. A extração de 1,4 g de pigmento – quantidade suficiente para tingir apenas o acabamento de uma única peça de roupa –, exigia 12 mil búzios.  
    Na hora de coletar o muco, havia duas opções: “ordenhar” o bicho, uma opção trabalhosa, mas sustentável – porque era possível reaproveitá-los –, ou simplesmente esmagá-los. O líquido obtido inicialmente é transparente. Mas, ao ser exposto ao Sol, chega a uma cor arroxeada.
    A tonalidade final da púrpura tíria variava entre violeta e vinho, a depender da espécie de búzio, de variações no processo de produção e do número de vezes que se tingia o tecido. Depois de prontas, as peças não desbotavam facilmente – na verdade, conta-se que ficavam mais brilhantes com o tempo. Até existiam imitações de baixo custo, mas as peculiaridades do pigmento original tornavam fácil reconhecê-las.    
    Uma dessas peculiaridades era o cheiro insuportável de peixe podre, que impregnava as vestes por anos. Mesmo as regiões litorâneas onde a púrpura tíria era produzida acabavam infestadas pelo fedor dos moluscos macerados apodrecendo em tanques – não ajudava que alguns preparos levassem também urina e fungos.
    Mesmo com todo esse processo desagradável – ou, na verdade, justamente por causa dele – o pigmento entrou para história como o mais caro já fabricado: chegou a valer mais do que seu peso em ouro.
    Qualquer coisa tingida de púrpura era um grande marcador de riqueza. Aliás, é por isso que não existem bandeiras antigas com essa cor: uma bandeira precisa, por definição, ser facilmente replicável – coisa que é impossível se você depende do pigmento mais caro do mundo.

LOBATO, B. Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro. Revista Superinteressante (Adaptado). Disponível em <https://super.abril.com.br/historia/purpura-tiria-o-pigmento-que-fedia-peixe-podre-e-custava-seu-peso-em-ouro/>
A expressão adjetiva em “[...] o pigmento entrou para história como o mais caro já fabricado” ocorre no grau:
Alternativas
Q3147326 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro

    A púrpura tíria foi um pigmento roxo criado na Fenícia há 3,5 mil anos e usado por fenícios, gregos e romanos – bem como por outras civilizações que vieram depois no Meditarrâneo – até o século 15. Apesar de ter se tornado a marca registrada da nobreza, tem uma origem pouco glamourosa.    
    Para os padrões da época, sua fabricação exigia conhecimentos avançados de química e biologia, e uma matéria-prima exótica: o muco de moluscos chamados búzios. A extração de 1,4 g de pigmento – quantidade suficiente para tingir apenas o acabamento de uma única peça de roupa –, exigia 12 mil búzios.  
    Na hora de coletar o muco, havia duas opções: “ordenhar” o bicho, uma opção trabalhosa, mas sustentável – porque era possível reaproveitá-los –, ou simplesmente esmagá-los. O líquido obtido inicialmente é transparente. Mas, ao ser exposto ao Sol, chega a uma cor arroxeada.
    A tonalidade final da púrpura tíria variava entre violeta e vinho, a depender da espécie de búzio, de variações no processo de produção e do número de vezes que se tingia o tecido. Depois de prontas, as peças não desbotavam facilmente – na verdade, conta-se que ficavam mais brilhantes com o tempo. Até existiam imitações de baixo custo, mas as peculiaridades do pigmento original tornavam fácil reconhecê-las.    
    Uma dessas peculiaridades era o cheiro insuportável de peixe podre, que impregnava as vestes por anos. Mesmo as regiões litorâneas onde a púrpura tíria era produzida acabavam infestadas pelo fedor dos moluscos macerados apodrecendo em tanques – não ajudava que alguns preparos levassem também urina e fungos.
    Mesmo com todo esse processo desagradável – ou, na verdade, justamente por causa dele – o pigmento entrou para história como o mais caro já fabricado: chegou a valer mais do que seu peso em ouro.
    Qualquer coisa tingida de púrpura era um grande marcador de riqueza. Aliás, é por isso que não existem bandeiras antigas com essa cor: uma bandeira precisa, por definição, ser facilmente replicável – coisa que é impossível se você depende do pigmento mais caro do mundo.

LOBATO, B. Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro. Revista Superinteressante (Adaptado). Disponível em <https://super.abril.com.br/historia/purpura-tiria-o-pigmento-que-fedia-peixe-podre-e-custava-seu-peso-em-ouro/>
O vocábulo ‘aliás’, que ocorre no excerto “Aliás, é por isso que não existem bandeiras antigas com essa cor”, atua como uma expressão denotadora de:
Alternativas
Q3147325 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro

    A púrpura tíria foi um pigmento roxo criado na Fenícia há 3,5 mil anos e usado por fenícios, gregos e romanos – bem como por outras civilizações que vieram depois no Meditarrâneo – até o século 15. Apesar de ter se tornado a marca registrada da nobreza, tem uma origem pouco glamourosa.    
    Para os padrões da época, sua fabricação exigia conhecimentos avançados de química e biologia, e uma matéria-prima exótica: o muco de moluscos chamados búzios. A extração de 1,4 g de pigmento – quantidade suficiente para tingir apenas o acabamento de uma única peça de roupa –, exigia 12 mil búzios.  
    Na hora de coletar o muco, havia duas opções: “ordenhar” o bicho, uma opção trabalhosa, mas sustentável – porque era possível reaproveitá-los –, ou simplesmente esmagá-los. O líquido obtido inicialmente é transparente. Mas, ao ser exposto ao Sol, chega a uma cor arroxeada.
    A tonalidade final da púrpura tíria variava entre violeta e vinho, a depender da espécie de búzio, de variações no processo de produção e do número de vezes que se tingia o tecido. Depois de prontas, as peças não desbotavam facilmente – na verdade, conta-se que ficavam mais brilhantes com o tempo. Até existiam imitações de baixo custo, mas as peculiaridades do pigmento original tornavam fácil reconhecê-las.    
    Uma dessas peculiaridades era o cheiro insuportável de peixe podre, que impregnava as vestes por anos. Mesmo as regiões litorâneas onde a púrpura tíria era produzida acabavam infestadas pelo fedor dos moluscos macerados apodrecendo em tanques – não ajudava que alguns preparos levassem também urina e fungos.
    Mesmo com todo esse processo desagradável – ou, na verdade, justamente por causa dele – o pigmento entrou para história como o mais caro já fabricado: chegou a valer mais do que seu peso em ouro.
    Qualquer coisa tingida de púrpura era um grande marcador de riqueza. Aliás, é por isso que não existem bandeiras antigas com essa cor: uma bandeira precisa, por definição, ser facilmente replicável – coisa que é impossível se você depende do pigmento mais caro do mundo.

LOBATO, B. Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro. Revista Superinteressante (Adaptado). Disponível em <https://super.abril.com.br/historia/purpura-tiria-o-pigmento-que-fedia-peixe-podre-e-custava-seu-peso-em-ouro/>
O excerto a seguir é introduzido por uma oração subordinada adverbial concessiva: “Apesar de ter se tornado a marca registrada da nobreza, tem uma origem pouco glamourosa.” Assinale a alternativa em que ocorre a substituição da locução “apesar de” por outra expressão de mesmo valor, com todas as modificações necessárias para manter a adequação da sentença.
Alternativas
Q3147324 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro

    A púrpura tíria foi um pigmento roxo criado na Fenícia há 3,5 mil anos e usado por fenícios, gregos e romanos – bem como por outras civilizações que vieram depois no Meditarrâneo – até o século 15. Apesar de ter se tornado a marca registrada da nobreza, tem uma origem pouco glamourosa.    
    Para os padrões da época, sua fabricação exigia conhecimentos avançados de química e biologia, e uma matéria-prima exótica: o muco de moluscos chamados búzios. A extração de 1,4 g de pigmento – quantidade suficiente para tingir apenas o acabamento de uma única peça de roupa –, exigia 12 mil búzios.  
    Na hora de coletar o muco, havia duas opções: “ordenhar” o bicho, uma opção trabalhosa, mas sustentável – porque era possível reaproveitá-los –, ou simplesmente esmagá-los. O líquido obtido inicialmente é transparente. Mas, ao ser exposto ao Sol, chega a uma cor arroxeada.
    A tonalidade final da púrpura tíria variava entre violeta e vinho, a depender da espécie de búzio, de variações no processo de produção e do número de vezes que se tingia o tecido. Depois de prontas, as peças não desbotavam facilmente – na verdade, conta-se que ficavam mais brilhantes com o tempo. Até existiam imitações de baixo custo, mas as peculiaridades do pigmento original tornavam fácil reconhecê-las.    
    Uma dessas peculiaridades era o cheiro insuportável de peixe podre, que impregnava as vestes por anos. Mesmo as regiões litorâneas onde a púrpura tíria era produzida acabavam infestadas pelo fedor dos moluscos macerados apodrecendo em tanques – não ajudava que alguns preparos levassem também urina e fungos.
    Mesmo com todo esse processo desagradável – ou, na verdade, justamente por causa dele – o pigmento entrou para história como o mais caro já fabricado: chegou a valer mais do que seu peso em ouro.
    Qualquer coisa tingida de púrpura era um grande marcador de riqueza. Aliás, é por isso que não existem bandeiras antigas com essa cor: uma bandeira precisa, por definição, ser facilmente replicável – coisa que é impossível se você depende do pigmento mais caro do mundo.

LOBATO, B. Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro. Revista Superinteressante (Adaptado). Disponível em <https://super.abril.com.br/historia/purpura-tiria-o-pigmento-que-fedia-peixe-podre-e-custava-seu-peso-em-ouro/>

A palavra “qualquer”, em “Qualquer coisa tingida de púrpura era um grande marcador de riqueza”, é um pronome: 

Alternativas
Q3147323 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro

    A púrpura tíria foi um pigmento roxo criado na Fenícia há 3,5 mil anos e usado por fenícios, gregos e romanos – bem como por outras civilizações que vieram depois no Meditarrâneo – até o século 15. Apesar de ter se tornado a marca registrada da nobreza, tem uma origem pouco glamourosa.    
    Para os padrões da época, sua fabricação exigia conhecimentos avançados de química e biologia, e uma matéria-prima exótica: o muco de moluscos chamados búzios. A extração de 1,4 g de pigmento – quantidade suficiente para tingir apenas o acabamento de uma única peça de roupa –, exigia 12 mil búzios.  
    Na hora de coletar o muco, havia duas opções: “ordenhar” o bicho, uma opção trabalhosa, mas sustentável – porque era possível reaproveitá-los –, ou simplesmente esmagá-los. O líquido obtido inicialmente é transparente. Mas, ao ser exposto ao Sol, chega a uma cor arroxeada.
    A tonalidade final da púrpura tíria variava entre violeta e vinho, a depender da espécie de búzio, de variações no processo de produção e do número de vezes que se tingia o tecido. Depois de prontas, as peças não desbotavam facilmente – na verdade, conta-se que ficavam mais brilhantes com o tempo. Até existiam imitações de baixo custo, mas as peculiaridades do pigmento original tornavam fácil reconhecê-las.    
    Uma dessas peculiaridades era o cheiro insuportável de peixe podre, que impregnava as vestes por anos. Mesmo as regiões litorâneas onde a púrpura tíria era produzida acabavam infestadas pelo fedor dos moluscos macerados apodrecendo em tanques – não ajudava que alguns preparos levassem também urina e fungos.
    Mesmo com todo esse processo desagradável – ou, na verdade, justamente por causa dele – o pigmento entrou para história como o mais caro já fabricado: chegou a valer mais do que seu peso em ouro.
    Qualquer coisa tingida de púrpura era um grande marcador de riqueza. Aliás, é por isso que não existem bandeiras antigas com essa cor: uma bandeira precisa, por definição, ser facilmente replicável – coisa que é impossível se você depende do pigmento mais caro do mundo.

LOBATO, B. Púrpura tíria: o pigmento que fedia peixe podre e custava seu peso em ouro. Revista Superinteressante (Adaptado). Disponível em <https://super.abril.com.br/historia/purpura-tiria-o-pigmento-que-fedia-peixe-podre-e-custava-seu-peso-em-ouro/>

As alternativas a seguir apresentam informações a respeito do pigmento púrpura tíria, de acordo com o texto. Todas são verdadeiras, exceto:

Alternativas
Respostas
21: D
22: D
23: E
24: C
25: D
26: B
27: A
28: D
29: E
30: C
31: E
32: C
33: A
34: B
35: D
36: E
37: B
38: C
39: D
40: D