Questões de Concurso
Para tecnologista
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Os agentes químicos presentes na poluição contribuem para a degradação dos objetos, em que impurezas sólidas e gasosas se depositam nas superfícies dos materiais e podem desencadear reações químicas.
A biodeterioração é um dos principais fatores de risco em reservas técnicas, e é provocada por insetos, roedores e outros animais, assim como por fungos e micro‑organismos.
É crucial manter as exposições em temperatura e umidade relativa estáveis, especialmente em climas tropicais, para que se previnam danos causados por mofos e fungos.
Durante todo o período expositivo de uma mostra de curta duração, é necessário o acompanhamento técnico de manutenção para a higienização do acervo e a verificação de suas condições de conservação com relação ao ambiente.
Luxímetros são utilizados para medir a temperatura ambiental além da intensidade luminosa, facilitando o monitoramento integrado do ambiente.
Circuladores de ar devem ser utilizados de forma contínua e direcionados diretamente aos objetos para promover uma circulação de ar mais efetiva e reduzir a temperatura de forma mais rápida.
A sociomuseologia tem como objetivo principal estabelecer normas rígidas para a prática museológica, buscando uniformizar a experiência museológica globalmente, sem atenção à diversidade cultural ou à institucional.
A museologia social emergiu como uma abordagem que busca utilizar os museus como ferramentas para promover a cidadania, os direitos humanos e diversos outros direitos, incluindo dos trabalhadores, das mulheres, dos povos indígenas, dos negros e da comunidade LGBT+.
Os desenvolvimentos em museologia social e sociomuseologia ocorreram isoladamente a partir dos movimentos sociais e das críticas culturais dos anos 1960 e 1970, focando unicamente em melhorias internas na comunidade museológica.
A sociomuseologia não valoriza a pesquisa associada ao patrimônio e, assim como a nova museologia, foca apenas na expansão do escopo territorial do museu e da ampliação da abrangência dos bens culturais.
A perda de força do termo “nova museologia” foi crucial para o surgimento e o avanço, principalmente após os anos 1990, da chamada museologia social ou sociomuseologia, assim como da museologia crítica.
A documentação museológica tem como função primária a manutenção da preservação física dos objetos do acervo.
No caso de extinção de museus, seus inventários e registros poderão ser descartados pelo órgão ou pela entidade sucessora, que determinará um novo sistema de registro.
A melhor prática ao se criar um número de registro para acervos museológicos é decidir entre um sistema numérico sequencial ou uma codificação alfanumérica, considerando a necessidade específica da instituição, o que permite flexibilidade e adaptação ao contexto particular de cada museu.
A política de acervo de uma instituição é estabelecida com bases flexíveis e possui caráter orientador para aquisição, descarte, conservação e exposição dos objetos culturais.
A revisão e a atualização constantes dos dados dos acervos, juntamente com a documentação fotográfica dos objetos, são prejudiciais ao gerenciamento e à segurança patrimonial das coleções, possibilitando uma duplicata de informações em plataformas digitais.
A marcação nos objetos de museu deve ser clara o suficiente para que os profissionais possam vê‑la facilmente, mas também suficientemente discreta para não ser notada pelos visitantes, garantindo que não distraia da apreciação do próprio objeto.
Alguns dos metadados essenciais no registro de qualquer tipologia de acervo são origem, história, localização atual e estado de conservação.
Por meio da documentação detalhada e acessível, os museus podem desenvolver programas educativos, exposições e publicações que contribuam para a difusão cultural e para o engajamento do público.
Ao considerar a aquisição de um objeto para seu acervo, um museu deve avaliar a disponibilidade de recursos e de pessoal para conservar o objeto, a existência de itens repetidos na coleção, a compatibilidade do objeto com a missão e as propostas institucionais, a documentação que comprova a legitimidade do objeto e a relevância do objeto para grupos e comunidades específicas.