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O texto 1 serve de base para responder as questões de 1 a 5.
Texto 1:
Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar
Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou a apreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai, arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante, porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenas assalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é o mesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: por que insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedras preciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam com o problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS, ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos, toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado tal amplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se se reduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda não foram cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.
Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml. Acesso em 11/08/13. Adaptado.
O texto “Uma questão de bom senso” é um artigo de opinião. Nele, Ferreira Gullar expressa o seu ponto de vista sobre a questão levantada e argumenta em defesa da tese de que
Analise o Balanço Patrimonial abaixo:
A única operação contábil que evidencia a alteração patrimonial entre dois períodos sucessivos é
Os registros contábeis devem ser efetuados na ocasião em que ocorrem as respectivas transações.
O Princípio Fundamental de Contabilidade que atesta essa afirmativa é o
O Pronunciamento Conceitual Básico sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, elaborado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estabelece conceitos que fundamentam a preparação e apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos.
Analise as assertivas abaixo:
I. Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que elas se propõem a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal.
II. Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem benefícios econômicos para a entidade.
III. Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos.
IV. Passivo é uma obrigação derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos futuros.
As assertivas verdadeiras são:
Para avaliar a utilidade de uma informação contábil, além de compará-la ao custo, devem-se analisar algumas características qualitativas da informação.
Os itens que são características das informações contábeis são:
A Contabilidade Pública é estruturada, segundo a legislação brasileira, em quatro sistemas contábeis.
NÃO é um sistema contábil para as entidades públicas, o sistema
Analise as informações extraídas da contabilidade da Companhia Tavares Ltda:
A companhia adota regime de Inventário Periódico e, relativamente ao exercício social que iniciou em 01.05.x1 e encerrou em 30.04.x2, obteve um lucro bruto na ordem de 25% sobre as vendas líquidas efetuadas, as quais totalizaram R$ 3.200,00. O estoque inicial de mercadorias em estoques e as compras do mesmo período foram respectivamente de R$ 1.200,00 e R$ 3.000,00.
Com base nessas informações, quando aplicáveis, o valor das mercadorias remanescentes no estoque em 30.04.x2 é de
Exercício Financeiro é o período de tempo durante o qual se exercem todas as atividades administrativas e financeiras relativas à execução do orçamento público.
As receitas e despesas que devem pertencer ao exercício financeiro em entidades públicas são
Observe os dados:
O valor do resultado equivalência patrimonial a ser registrada na Controladora em 31/12/2008 é
Observe o Balanço Patrimonial.
Considerando-se os valores acima é CORRETO afirmar que
O Patrimônio Líquido da investida, no final do exercício de 2008, foi de $2.200. A controladora tem registrado um investimento de $1.200 que equivale a uma participação de 60% no capital da investida. No estoque da investidora, há um prejuízo não realizado no valor de R$ 30,00 em função das mercadorias compradas da investida, que ainda não foram revendidas para terceiros.
Considerando-se que ambas as empresas são sociedades de capital aberto, o valor da Receita de Equivalência Patrimonial que deverá ser reconhecido no final do exercício de 2008 na Investidora é
Considere a situação abaixo relativa a um determinado exercício financeiro para uma entidade pública.
Com base nesses dados, na execução do orçamento, é CORRETO afirmar que
A Empresa Alfa S.A. recebeu subvenções governamentais incondicionais no valor de R$ 5.000,00.
Assim sendo, essas subvenções deverão