Questões de Concurso para Engenheiro agrônomo

Q3303963

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303963 Direito Ambiental

De que trata o decreto Estadual nº 30.443, de 20 de setembro de 1.989?

A

Dispõe sobre o Termo de Compromisso Ambiental – TCA, resultante da negociação de contrapartidas nos casos de autorização prévia para supressão de espécies arbóreas.

B

Disciplina a arborização urbana, quando ao seu manejo, visando à conservação e à preservação e dá outras providências.

C

Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências.

D

Considera patrimônio ambiental e declara imunes de corte exemplares arbóreos, situados no Município de São Paulo, e dá outras providências

E

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

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Q3303962

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303962 Direito Ambiental

Na Lei Florestal brasileira (Lei nº12.651/2012) as Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL) sofreram alterações. Em relação às principais mudanças estabelecidas, assinale a alternativa que está em DESACORDO com a lei.

A

Não houve alteração na largura das APPs ao longo de cursos d’água para as propriedades que já desmataram essas áreas, de acordo com as disposições transitórias da lei.

B

A faixa de APP a ser obrigatoriamente recuperada ao longo de cursos d’água pode variar em função do tamanho da propriedade rural e da largura do curso d’água, de acordo com as disposições transitórias.

C

Áreas de APP em topo de morro, encostas com mais de 100% de declividade e borda de tabuleiros e chapadas já desmatadas e ocupadas por atividades agrosilvipastoris até 22 de julho de 2008 que forem consideradas “áreas consolidadas”, podem ser mantidas indefinidamente, sem qualquer necessidade de recuperação da vegetação nativa, desde que o proprietário adira ao Programa de Regularização Ambiental.

D

Propriedades rurais com área inferior a 4 módulos fiscais não precisam mais recompor RL.

E

A vegetação nativa presente em APP poderá ser sempre incluída no cômputo da RL para reduzir a quantidade de áreas a serem recomposta, embora essa inclusão não possa ser usada para justificar a supressão de novas áreas de vegetação nativa.

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Q3303960

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303960 Direito Ambiental

Em uma praça no município de São Paulo, uma associação definiu arborizar a área da praça com espécies exóticas. No município de São Paulo há possibilidade de plantio de espécies exóticas em áreas públicas. No entanto, segundo a legislação, é necessário um parecer fundamentado de um especialista. Quem, por lei, está apto a emitir esse parecer?

A

Biólogo.

B

Engenheiro Agrônomo e Engenheiro Florestal.

C

Engenheiro Florestal e Engenheiro Ambiental dos quadros da administração.

D

Gestor ambiental e biólogo dos quadros da administração.

E

Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Florestal ou Biólogo dos quadros da Administração.

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Q3303959

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303959 Engenharia Florestal

A supressão e o transplante da vegetação de porte arbóreo que esteja localizada em áreas privadas, dependerão de prévia autorização do órgão municipal competente, emitida a partir de manifestação técnica elaborada por engenheiro agrônomo, engenheiro florestal ou biólogo a ser apresentada pelo requerente (Lei nº 17.794 de 27/04/2022). Quem deve realizar essa atividade?

A

Um engenheiro agrônomo, um Engenheiro Florestal ou um Biólogo.

B

Servidor autorizado pela administração municipal.

C

Pessoa treinada para realizar essa atividade.

D

Empresa credenciada.

E

Serão executadas pelo interessado.

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Q3303958

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303958 Direito Ambiental

“O Cadastro Ambiental Rural - CAR, é obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento”
Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012.

Essa Lei trouxe como novidade o caráter geoespacial com a inclusão de todas as informações espaciais pertinentes à regularização ambiental da propriedade. Em relação ao CAR e seu respectivo cadastro:

A

O preenchimento equivocado do CAR, por desconhecimento da legislação vigente, exime o proprietário ou posseiro legal de futuras infrações legais.

B

São informações necessárias para o CAR: nome do proprietário, localização da área, atividade econômica principal da propriedade, localização dos cursos da água e número da matrícula da propriedade.

C

O registro no CAR resulta no compromisso imediato da restauração das áreas em desconformidade com a lei, sendo obrigação do proprietário iniciar a recuperação cinco (5) anos após o registro ser realizado.

D

Apenas as APPs devem ser incluídas no CAR, ao passo que as RLs devem ser informadas no Programa de Regularização Ambiental.

E

O uso consolidado em APPs deverá ser informado apenas no Programa de Regularização Ambiental, ao passo que no CAR declara-se apenas os limites das Áreas de Preservação Permanente e de vegetação nativa.

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Q3303957

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303957 Meio Ambiente

“A definição do modelo de restauração para uma determinada área degradada depende de fatores como: grau de degradação e histórico da área, disponibilidade de sementes e mudas, solo, clima, máquinas e implementos agrícolas e recursos financeiros disponíveis. Em muitas áreas, a melhor estratégia pode ser uma combinação do uso de vários modelos de recuperação.”

ALMEIDA, DS. Modelos de recuperação ambiental. In: Recuperação ambiental da Mata Atlântica [online].3rd ed. rev: Editus, 2016.

Considerando os métodos de restauração, assinale a alternativa na qual o modelo possuí como estratégia, no processo inicial de restauração, o uso de recursos naturais da regeneração.

A

Condução da regeneração natural, recuperação com espécies pioneiras, formação de ilhas de diversidade (nucleação), ampliação ecológica de fragmentos florestais.

B

Plantio de mudas, indução da chuva de sementes, plantio inicial de mudas e posterior semeio, plantio de estacas diretamente no campo.

C

Semeio direto (Muvuca,), semeadura aérea, recuperação ambiental de ecossistemas com invasão de espécies exóticas.

D

Modelo sucessional - plantio em linhas alternadas e Modelo sucessional - plantios em módulos.

E

Hidrossemeadura, plantio adensado, plantio de leguminosas, recuperação com uso de espécies frutíferas.

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Q3303956

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303956 Engenharia Florestal

A hidrossemeadura é uma técnica de bioengenharia de solo que consiste no jateamento de uma mistura de água e sementes de diversas espécies vegetais e outros componentes, com função de aderir a semente à superfície na qual foi aplicada. A respeito dessa descrição, em que locais a hidrossemeadura pode ser implantada?

A

Nas áreas de sistemas agroflorestais para ajudar na fixação de sementes.

B

Nos sistemas de plantio denominados de “muvuca de sementes”.

C

Em plantios diretos quando a regeneração é pobre em diversidade espécies.

D

Nas margens dos rios, já que as espécies são típicas deste ambiente.

E

Em taludes (declives); áreas com pouca cobertura de vegetação; superfícies muito secas, com maior propensão a erosões; projetos de revitalização florestal ou paisagismo.

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Q3303955

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303955 Meio Ambiente

Em consonância com a Portaria SVMA 130_2013, quando não for possível realizar o plantio no mesmo local onde ocorreu o impacto ambiental, a Portaria sugere outras formas de compensação ambiental.

A

no mesmo bioma.

B

na vizinhança, depois a bacia hidrográfica em que o terreno está localizado e, por último, demais áreas na cidade de São Paulo consideradas ambientalmente adequadas a receberem o plantio.

C

nas cidades que fazem parte da grande metrópole de São Paulo.

D

em um município que apresente uma percentagem muita baixa áreas verdes parceira do município de São Paulo.

E

nas propriedades particulares próximas que causaram impacto no mesmo período.

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Q3303954

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303954 Engenharia Ambiental e Sanitária

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Texto para a questão

Um dos grandes problemas em tempo de mudanças climáticas extremas são os fortes ventos com chuvas torrenciais que, em muitos casos, levam a queda de muitas árvores na área urbana de São Paulo. De acordo com a tese de doutorado de Brazolin (2009), usando como modelo a espécie tipuana, as análises demonstraram que as árvores apresentaram deterioração do lenho e podridão branca como os principais problemas encontrados.

Quais fatores contribuem para risco de queda na zona urbana de São Paulo?

A

Biodeterioração do lenho e interna, diâmetro `a altura do peito, presença de oco, inclinação do tronco, poda inadequada, raízes danificadas, injúrias mecânicas, condições do solo, presença de corpos de frutificação de fungos, localização e exposição ao vento, condições do entorno.

B

Árvores com pouco espaço para se desenvolver causando injúrias nas raízes e no tronco.

C

Plantio de espécies nativas na zona urbana.

D

Injúrias causadas pela população e o apodrecimento das raízes por estar em contato com o lençol freático.

E

Um dos grandes problemas na zona urbana no município de São Paulo são os acidentes de carro que perdem o controle e batem nas árvores. Isso acontece principalmente quando os motoristas estão alcoolizados.

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Q3303953

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303953 Engenharia Ambiental e Sanitária

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Texto para a questão

Um dos grandes problemas em tempo de mudanças climáticas extremas são os fortes ventos com chuvas torrenciais que, em muitos casos, levam a queda de muitas árvores na área urbana de São Paulo. De acordo com a tese de doutorado de Brazolin (2009), usando como modelo a espécie tipuana, as análises demonstraram que as árvores apresentaram deterioração do lenho e podridão branca como os principais problemas encontrados.

Levando-se em consideração o texto apresentado, que mecanismos podem ser empregados para evitar problemas com a arborização urbana no município de São Paulo?

A

Realizar manejo adequado e monitoramento contínuo das árvores.

B

Plantio de espécies resistentes as chuvas e ao alagamento.

C

Evitar plantar espécies regionais na zona urbana.

D

Evitar plantar espécie com diâmetro muito grande.

E

Selecionar e plantar espécies que apresentaram boa performance em outras cidades.

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Q3303952

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303952 Direito Ambiental

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Texto para a questão

A Lei nº 11.428, de 22/12/2006, conhecida como Lei da Mata Atlântica, diz em seu artigo 14 que “A supressão de vegetação primária e secundária no estágio avançado de regeneração somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública, sendo que a vegetação secundária em estágio médio de regeneração poderá ser suprimida nos casos de utilidade pública e interesse social, em todos os casos devidamente caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, ressalvado o disposto no inciso I do art. 30 e nos §§ 1º e 2º do art. 31 desta Lei”.

O termo “Interesse social” permite uso mesmo em áreas cobertas com vegetação para realizar

A

as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, as atividades de manejo agroflorestal sustentável praticadas na pequena propriedade ou posse rural familiar e obras, planos, atividades ou projetos definidos em resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente.

B

desvio de uma avenida para facilitar entrada em um supermercado.

C

abertura de uma avenida em uma área coberta com vegetação nativa, sendo esta área de preservação permanente e reserva legal onde a decisão de realização desta atividade foi aprovada pela associação de bairro.

D

utilização da área para a construção de uma horta urbana que vai abastecer restaurante que oferta comida para população carente.

E

abertura de uma área de preservação permanente em estágio avançado de regeneração para a construção de um complexo industrial de interesse da federação da indústria do Estado de São Paulo.

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Q3303951

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303951 Direito Ambiental

Texto associado

Texto para a questão

A Lei nº 11.428, de 22/12/2006, conhecida como Lei da Mata Atlântica, diz em seu artigo 14 que “A supressão de vegetação primária e secundária no estágio avançado de regeneração somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública, sendo que a vegetação secundária em estágio médio de regeneração poderá ser suprimida nos casos de utilidade pública e interesse social, em todos os casos devidamente caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, ressalvado o disposto no inciso I do art. 30 e nos §§ 1º e 2º do art. 31 desta Lei”.

De acordo com o texto apresentado, o termo “Utilidade pública” permite uso mesmo em áreas cobertas com vegetação para realizar:

A

atividades de segurança nacional e proteção sanitária e as obras essenciais de infraestrutura de interesse nacional destinadas aos serviços públicos.

B

atividades de segurança nacional e proteção do meio ambiente.

C

atividades e as obras essenciais de infraestrutura de interesse da população.

D

abertura de uma avenida em área de preservação permanente.

E

abertura de uma rodovia em área de reserva legal.

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Q3303949

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303949 Meio Ambiente

No planejamento de projetos de restauração não apoiado no diagnóstico o único método empregado é o plantio de mudas. Quando isso acontece, em várias situações, a restauração será fadada ao insucesso e os recursos serão desperdiçados. Enquanto que um bom diagnóstico permite um melhor uso dos recursos naturais. Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa que demonstra que a utilização dos processos naturais pode ser vantajosa para a restauração.

A

Os processos naturais de regeneração do ecossistema reduzem a demanda de intervenções humanas no processo, reduz os custos da restauração e aumenta sua eficiência.

B

Levar em consideração os processos naturais da regeneração não irá contribuir substancialmente para a restauração não ter um valor alto.

C

Implantação completa da comunidade vegetal nativa com uso de reflorestamentos, semeadura direta, transposição de topsoil acontece quando levamos em consideração os processos naturais do ecossistema.

D

A recuperação ambiental de uma área, deve sempre associar o planejamento aos processos naturais de sucessão, sem considerar as interferências externas presentes nos ecossistemas que fazem com que as sequências sucessionais possam tomar diferentes caminhos.

E

Para o planejamento de projetos de recuperação ambiental de áreas degradadas, não é necessário pensar globalmente em termos do ecossistema a ser recuperado, sua estrutura atual não é importante e necessidade de reestruturação física (baseado nos conhecimentos obtidos nos diagnósticos) e conhecimento da sucessão, não contribui para acelerar a recomposição de vegetação natural da área.

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Q3303948

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303948 Direito Ambiental

Segundo a Portaria SVMA 130_2013, a vegetação a ser considerada para efeito de autorização de manejo e respectiva compensação ambiental é composta por espécime ou espécimes vegetais lenhosos, coqueiros e palmeiras, com Diâmetro do Caule à Altura do Peito - DAP e estipe superior ou igual a:

A

2,0 cm.

B

5,0 cm.

C

10,0 cm.

D

15,0 cm.

E

20,0 cm.

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Q3303944

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303944 Direito Ambiental

Licenciamento ambiental é um processo através do qual as autoridades ambientais concedem uma autorização para a execução de atividades e operações que de alguma forma utilizam ou interferem nos recursos ambientais. O licenciamento ambiental foi estabelecido pela Lei nº. 6.938/81 de 31 de agosto de 1981, que trata da Política Nacional do Meio Ambiente e define um conjunto de normas referentes à preservação ambiental. Assinale a alternativa que apresenta a melhor definição para licenciamento ambiental.

A

Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimento ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

B

Diretrizes e os procedimentos administrativos que o empreendedor, pessoa física ou jurídica, operar empreendimento ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais visando aprovação de atividades poluidoras.

C

Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

D

Procedimento administrativo para o controle de atividade poluidoras das florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e da integridade do sistema climático, para o bemestar das gerações presentes e futuras.

E

Procedimento administrativo que estabelece parâmetros técnicos a serem adotados na elaboração, apresentação, avaliação técnica de empreendimentos e atividades que causam degradação ambiental.

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Q3303943

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303943 Direito Ambiental

De acordo com a Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, em seu capítulo VI e Artigo 30 sobre proteção do bioma Mata Atlântica nas áreas urbanas e regiões metropolitanas descreve como deve ser realizada a supressão da vegetação primária e secundária. Especialmente sobre a vegetação secundária a lei discrimina seus estágios sucessionais (avançado e médio):

A

Para efeito desta lei é permitido a supressão da vegetação primária e secundária em estágio avançado e médio para fins de loteamento ou edificação, nas regiões metropolitanas e áreas urbanas, desde que tenha uma prévia autorização do órgão estadual competente e preservação de 30% (trinta por cento) da vegetação em estágio avançado de regeneração. Deve ser ressalvado o disposto nos arts. 11, 12 e 17 desta Lei e atendido o disposto no Plano Diretor do Município e demais normas urbanísticas e ambientais aplicáveis.

B

Para efeito desta lei é permitido a supressão da vegetação primária em estágio avançado e médio para fins de loteamento ou edificação. Especificamente nas regiões metropolitanas e áreas urbanas, desde que tenha uma prévia autorização do órgão estadual competente e preservação de 50% da vegetação em estágio avançado de regeneração. Deve ser ressalvado o disposto nos arts. 11, 12 e 17 desta Lei e atendido o disposto no Plano Diretor do Município e demais normas urbanísticas e ambientais aplicáveis.

C

Para efeito desta lei é permitido a supressão da vegetação secundária em estágio avançado e médio para fins de loteamento ou edificação. Especificamente nas regiões metropolitanas e áreas urbanas, desde que tenha uma prévia autorização do órgão estadual competente e preservação de 50% (cinquenta por cento) da vegetação em estágio avançado de regeneração. Deve ser ressalvado o disposto nos arts. 11, 12 e 17 desta Lei e atendido o disposto no Plano Diretor do Município e demais normas urbanísticas e ambientais aplicáveis.

D

Para efeito desta lei, nos perímetros urbanos aprovados após a data de início da vigência é permitida a supressão de vegetação secundária em estágio avançado de regeneração do Bioma Mata Atlântica para fins de loteamento ou edificação.

E

Para efeito desta lei, nos perímetros urbanos aprovados até a data de início de vigência, a supressão de vegetação secundária em estágio médio de regeneração, somente será admitida para fins de loteamento ou edificação. No caso de empreendimentos que garantam a preservação de vegetação nativa em estágio médio de regeneração em no mínimo 20% (vinte por cento) da área total coberta por esta vegetação.

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Q3303942

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303942 Meio Ambiente

Leia o trecho a seguir:

“Uma das mudanças decorrentes na nova Lei Florestal brasileira (Lei nº 12.651/2012) foi o estabelecimento de diferentes larguras de vegetação ciliar a serem recuperadas em Áreas de Preservação Permanente (APP) em função do tamanho da propriedade rural, em módulos fiscais. De acordo com essa lei, a largura de recuperação obrigatória de APPs ripárias varia de 5 m, para propriedades menores de 1 módulo fiscal, até 100 m, para cursos d’água largos em propriedades rurais maiores”.

Considerando que o texto apresentado tem caráter unicamente motivador, o que se espera em relação à composição para essas florestas a serem restauradas com larguras estreitas?

A

Faixas mais estreitas de florestas recuperadas em APP tendem a apresentar maiores problemas de invasão por espécies exóticas ruderais, em função da maior proporção de áreas sob efeito de borda.

B

Faixas menores, em relação ao seu funcionamento, não conseguirão proteger fisicamente as margens e, consequentemente, impactarão a qualidade da água dos rios e lagos, tendo como consequência o assoreamento desses ambientes.

C

Florestas recuperadas com diferentes larguras podem apresentar composição distinta, ao passo que a estrutura e o funcionamento da floresta tendem a ser semelhantes.

D

A recuperação de APPs com diferentes larguras pode resultar em incremento semelhante de espécies diversas do ecossistema.

E

Na recuperação de APPs, faixas estreitas tendem a perder indivíduos e espécies devido à erosão e ao desbarrancamento, alterando sua composição.

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Q3303940

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303940 Engenharia Ambiental e Sanitária

“O desenho de modelos de recuperação de áreas degradadas deve contemplar e se adequar a cada situação de degradação presente na área. Com base em informações obtidas no diagnóstico. O Diagnóstico da área a ser recuperada e entorno deve ser a principal referência para definição das estratégias de recuperação a serem utilizadas. Estudos florísticos e fitossociológicos de remanescentes florestais presentes, em áreas próximas ou vizinhas à área a ser recuperada, são as melhores referências para definição de espécies a serem utilizadas, espaçamento de plantio, proporções entre grupos ecológicos etc”.

ALMEIDA, DS. Modelos de recuperação ambiental. In: Recuperação ambiental da Mata Atlântica [online].3rd ed. rev: Editus, 2016.

Com base no texto apresentado, assinale a alternativa que melhor se adequa ao diagnóstico.

A

Conhecimento da área antes de fazer qualquer intervenção sem levar em consideração outras informações.

B

Exame minucioso da área a ser recuperada e de seu entorno imediato, bem como de seu histórico e de todos os outros fatores que possam interferir no sucesso de recuperação.

C

Visa definir os métodos mais adequados para cada situação ambiental com base na resiliência do ecossistema e na aptidão produtiva da área.

D

Se baseia na resiliência do ecossistema e na aptidão produtiva da área.

E

Definição das melhores espécies a serem plantadas na área.

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Q3303939

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303939 Direito Ambiental

De acordo com o texto constitucional de 1988 e a legislação infraconstitucional, é correto afirmar:

A

Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

B

O Projeto de Recuperação de Área Degradada ou Área Alterada (PRAD) consiste em projeto político, essencial para o planejamento e execução das ações necessárias à recuperação da área degradada ou alterada

C

A recuperação da área degradada não se inclui na competência fiscalizatória dos órgãos da administração pública, cabendo tão somente ao proprietário atestar a sua realização.

D

Na área a ser recuperada, em quaisquer condições, não poderá ser valorizada, estimulada e conduzida a regeneração natural da vegetação nativa, optando-se sempre pelo enriquecimento com espécies-alvo.

E

Na área a ser recuperada devem ser utilizadas prioritariamente espécies exóticas para potencializar a sua recuperação.

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Q3303938

Ano: 2025 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2025 - USP - Engenheiro (especialidade: Arborização Urbana e Manejo Arbóreo) |

Q3303938 Direito Ambiental

No Bioma Mata Atlântica, o corte ou a supressão de vegetação primária ou secundária nos estágios médio ou avançado de regeneração, autorizados pela Lei federal n. 11.428/2006, conhecida como “Lei da Mata Atlântica”, ficam condicionados à compensação ambiental, cuja área deve observar

A

as características que permitam o fluxo gênico.

B

o dobro da área desmatada.

C

as demais bacias hidrográficas.

D

o equivalente de extensão da área desmatada.

E

a mesma micro bacia hidrográfica.

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