Questões de Concurso Para engenheiro agrônomo

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Q2134120 Português
Leia o Texto I, a seguir para responder a questão.

Texto I

A espiritualidade das pedras

Meu Deus, como ter um "eu" cansa! Os místicos têm razão. Não é necessário ser um "crente" para ver isso, basta ter algum senso de ridículo para ver o quão cansativo é satisfazer o "eu". E a modernidade é toda uma sinfonia (ou melhor, uma "diafonia", contrário da sinfonia) para este pequeno "eu" infantil.

Outro dia, contemplava pessoas num aeroporto embarcando para os EUA com malas vazias para poder comprar um monte de coisas lá. Que vergonha. É o tal do "eu" que faz isso. Ele precisa comprar, adquirir, sentir-se tendo vantagem em tudo. O "eu" sente um "frisson" num outlet baratinho em Miami. [...]

A filosofia inglesa tem uma expressão muito boa que é "wants", para se referir a nossas necessidades a serem satisfeitas. Poderíamos traduzir de modo livre por "quereres". O "eu" é um poço sem fundo de "wants". Isso me deprime um tanto.

Como dizia acima, a modernidade é toda feita para servir ao pequeno autoritário, o "eu": ele exige mais sucesso, mais autoestima, mais saúde, mais dinheiro, mais beleza, mais celulares, mais viagens, mais consumo, mais direitos, mais rapidez, mais eficiência, mais atenção, mais reconhecimento, mais equilíbrio, melhor alimentação, mais espiritualidade para que ele não se sinta um materialista grosseiro. [...]

Outra armadilha típica do mundinho do "eu" é a idolatria do desejo. A filosofia sempre problematizou o desejo como modo de escravidão, e isso nada tem a ver com a dita repressão cristã (que nem foi o cristianismo que inventou) do desejo. [...]

O "eu" falante inunda o mundo com seu ruído. O "eu" mais discreto tece um silêncio que desperta o interesse em conhecê-lo. Mas hoje vivemos num mundo da falação de si, como numa espécie de contínuo striptease da alma. O corpo nu é mais interessante do que a alma que se oferece. Por isso toda poesia sincera é ruim (Oscar Wilde). O "eu" deve agir como as mulheres quando fecham as pernas em sinal de pudor e vergonha.

A alta literatura espiritual, oriental ou ocidental, há muito compreende o ridículo do culto ao "eu". Uma leveza peculiar está presente em narrativas gregas (neoplatonismo), budistas (o "eu" como prisão) ou místicas (cristã, judaica ou islâmica).

Conceitos como "aniquilamento" (anéantissement, comum em textos franceses entre os séculos 14 e 17), "desprendimento" (abegescheidenheit, em alemão medieval) e "aphalé panta" (grego antigo) descrevem exatamente esse processo de superação da obsessão do "eu" por si mesmo.

A leveza nasce da sensação de que atender ao "eu" é uma prisão maior do que atender ao mundo, porque do "eu" nunca nos libertamos quando queremos servi-lo. Ele está em toda parte como um deus ressentido.

Por isso, um autor como Nikos Kazantzakis, em seu primoroso "Ascese", diz que apenas quando não queremos nada, quando não desejamos nada é que somos livres. Muito próximo dele, o filósofo epicurista André Comte-Sponville, no seu maior livro, "Tratado do Desespero e da Beatitude", defende o "des-espero" como superação de uma vida pautada por expectativas.

Entre as piores expectativas está a da vida eterna. Espero que ao final o descanso das pedras nos espere. Amém.

PONDÉ, Luiz Felipe. A espiritualidade das pedras. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 de julho de 2013. 
Ao usar a frase “Por isso, toda poesia sincera é ruim”, de Oscar Wilde, o autor estabelece a seguinte relação implícita: 
Alternativas
Q2134118 Português
Leia o Texto I, a seguir para responder a questão.

Texto I

A espiritualidade das pedras

Meu Deus, como ter um "eu" cansa! Os místicos têm razão. Não é necessário ser um "crente" para ver isso, basta ter algum senso de ridículo para ver o quão cansativo é satisfazer o "eu". E a modernidade é toda uma sinfonia (ou melhor, uma "diafonia", contrário da sinfonia) para este pequeno "eu" infantil.

Outro dia, contemplava pessoas num aeroporto embarcando para os EUA com malas vazias para poder comprar um monte de coisas lá. Que vergonha. É o tal do "eu" que faz isso. Ele precisa comprar, adquirir, sentir-se tendo vantagem em tudo. O "eu" sente um "frisson" num outlet baratinho em Miami. [...]

A filosofia inglesa tem uma expressão muito boa que é "wants", para se referir a nossas necessidades a serem satisfeitas. Poderíamos traduzir de modo livre por "quereres". O "eu" é um poço sem fundo de "wants". Isso me deprime um tanto.

Como dizia acima, a modernidade é toda feita para servir ao pequeno autoritário, o "eu": ele exige mais sucesso, mais autoestima, mais saúde, mais dinheiro, mais beleza, mais celulares, mais viagens, mais consumo, mais direitos, mais rapidez, mais eficiência, mais atenção, mais reconhecimento, mais equilíbrio, melhor alimentação, mais espiritualidade para que ele não se sinta um materialista grosseiro. [...]

Outra armadilha típica do mundinho do "eu" é a idolatria do desejo. A filosofia sempre problematizou o desejo como modo de escravidão, e isso nada tem a ver com a dita repressão cristã (que nem foi o cristianismo que inventou) do desejo. [...]

O "eu" falante inunda o mundo com seu ruído. O "eu" mais discreto tece um silêncio que desperta o interesse em conhecê-lo. Mas hoje vivemos num mundo da falação de si, como numa espécie de contínuo striptease da alma. O corpo nu é mais interessante do que a alma que se oferece. Por isso toda poesia sincera é ruim (Oscar Wilde). O "eu" deve agir como as mulheres quando fecham as pernas em sinal de pudor e vergonha.

A alta literatura espiritual, oriental ou ocidental, há muito compreende o ridículo do culto ao "eu". Uma leveza peculiar está presente em narrativas gregas (neoplatonismo), budistas (o "eu" como prisão) ou místicas (cristã, judaica ou islâmica).

Conceitos como "aniquilamento" (anéantissement, comum em textos franceses entre os séculos 14 e 17), "desprendimento" (abegescheidenheit, em alemão medieval) e "aphalé panta" (grego antigo) descrevem exatamente esse processo de superação da obsessão do "eu" por si mesmo.

A leveza nasce da sensação de que atender ao "eu" é uma prisão maior do que atender ao mundo, porque do "eu" nunca nos libertamos quando queremos servi-lo. Ele está em toda parte como um deus ressentido.

Por isso, um autor como Nikos Kazantzakis, em seu primoroso "Ascese", diz que apenas quando não queremos nada, quando não desejamos nada é que somos livres. Muito próximo dele, o filósofo epicurista André Comte-Sponville, no seu maior livro, "Tratado do Desespero e da Beatitude", defende o "des-espero" como superação de uma vida pautada por expectativas.

Entre as piores expectativas está a da vida eterna. Espero que ao final o descanso das pedras nos espere. Amém.

PONDÉ, Luiz Felipe. A espiritualidade das pedras. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 de julho de 2013. 
O trecho “o ‘eu’ deve agir como as mulheres quando fecham as pernas em sinal de pudor e vergonha”, no contexto da discussão empreendida no texto, significa que 
Alternativas
Q2125431 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Sabendo-se que Q = volume de pulverização (L/ha); q= vazão por bico (L/min); V = velocidade de trabalho (km/h); f = espaçamento entre os bicos (m) e 600 = fator de conversão, a calibragem do pulverizador, que consiste em estipular o volume de calda que o pulverizador aplica por unidade de área ou por planta é dada pela equação:
Alternativas
Q2125430 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Os arados de discos merecem maior atenção pois os discos podem variar de acordo com a forma e o tamanho. Já em relação à profundidade de trabalho, quanto mais pesados os arados, mais profunda será a operação no solo.
Interprete as afirmativas a seguir e escreva verdadeiro (V) ou falso (F) e assinale a alternativa correta:
I - solos de consistência mediana, arenosos, nos quais a penetração seja relativamente fácil deve-se utilizar discos com diâmetro de 30/76 (pol/cm).
II - solos duros, argilosos ou argiloarenosos com abundância de raiz deve-se utilizar discos com diâmetro de 26/61 (pol/cm).
III - arações profundas em solos de consistência mediana, solos pesados e compactados, deve-se adicionar peso a arado e utilizar discos de 28/71 (pol/cm).
IV -solos extremamente duros, argilosos e com grandes quantidades de palhada deve-se utilizar discos com diâmetro de 24/61 (pol/cm).
Alternativas
Q2125429 Engenharia Agronômica (Agronomia)
São consideradas como principais vantagens no preparo periódico do solo, EXCETO:
Alternativas
Q2125428 Engenharia Agronômica (Agronomia)
No âmbito da entomologia, os organismos que frequentemente atingem o nível de controle para o estabelecimento do sistema de manejo integrado de pragas (MIP) de modo que, ao controlarmos uma praga-chave, as demais pragas geralmente são combatidas, é denominado de: 
Alternativas
Q2125427 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Na agricultura de precisão, o Sensoriamento Remoto (SR) tem sido muito utilizado em aplicações relativas a estudos de uso e cobertura das terras e de características da vegetação. Diante desta tecnológia, a banda espectrail do sensor Operational Land Imager (OLI) e Thermal Infrared Sensor (TIRS) a bordo do satélite Landsat 8, responsável pelo levantamento de biomassa e delineamento de corpos d’água é a: 
Alternativas
Q2125426 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Qual é a Lei Federal que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo?
Alternativas
Q2125425 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Com base na constituição dos estudos de botânica, a sucessão vegetal em qualquer área passa a ser compreendida como:
Interprete as afirmativas a seguir e escreva verdadeiro (V) ou falso (F) e assinale a alternativa correta:
( ) - indeterminadas: são as primeiras plantas a se instalarem em uma determinada área onde houve supressão da mata original ou nativa.
( ) - secundárias iniciais: são as componentes vegetais que surgem após a instalação das pioneiras.
( ) - secundárias tardias: são, plantas ou árvores que se instalam já numa fase posterior às pioneiras na composição florestal.
( ) - pioneiras: são espécies vegetais que se mesclam entre as demais, formando enfim, juntamente com as demais uma floresta adulta.
Alternativas
Q2125424 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Qual é a praga que se alimenta desde a emergência das plântulas até a fase reprodutiva do algodoeiro e tem como característica a capacidade de migrar de outras culturas, como milho e soja, e infestar a planta permanecendo e se multiplicando sobre ela?
Alternativas
Q2125423 Engenharia Agronômica (Agronomia)
A superfamília de insetos que incluem várias espécies de coleópteros (besouros), cujas larvas rizófagas (que se alimentam de raízes) causam prejuízos em toda a região sojícola brasileira é denominada de:
Alternativas
Q2125422 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Na busca da integração entre a sustentabilidade e a extensão rural, a produção agrícola deve utilizar todos os recursos possíveis no trabalho com o solo. Uma das técnicas de integração onde deixa-se a terra um ciclo ou mais sem cultivo deixando o mato crescer é denominada de:
Alternativas
Q2125421 Engenharia Agronômica (Agronomia)
De acordo com a Lei Federal nº 11.326/2006, o Art. 3º considera agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos, EXCETO:
Alternativas
Q2125420 Engenharia Agronômica (Agronomia)
De acordo com a classificação de periculosidade ambiental adotada pelo Ibama, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto:
I - _______: produto pouco perigoso ao meio ambiente.
II - _______: produto muito perigoso ao meio ambiente.
III - _______: produto altamente perigoso ao meio ambiente.
IV - _______: produto perigoso ao meio ambiente.
Alternativas
Q2125419 Engenharia Agronômica (Agronomia)
São considerados princípios básicos do cooperatisco no âmbito da agricultura e demais sistemas produtivos, EXCETO:
Alternativas
Q2125418 Engenharia Agronômica (Agronomia)
De acordo com o calendário agrícola (CONAB, 2019), é CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2125417 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Dentre as diversas técnicas de exploração agrícola o plantio direto refere-se ao não revolvimento e à cobertura permanente do solo, bem como à rotação de culturas. O plantio direto está fundamentado pelas seguintes premissas, EXCETO: 
Alternativas
Q2125416 Engenharia Agronômica (Agronomia)
O processo de manejo de irrigação via solo, indicado para todos os tipos de irrigação e culturas, porém mais indicado para irrigação localizada, apresenta como principal vantagem:

Assinale a alternativa, CORRETA:
Alternativas
Q2125415 Engenharia Agronômica (Agronomia)
As atividades relacionadas à agropecuária são as que mais usam os recursos hídricos. As principais culturas associadas a essa prática são:
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto:
I - _______: a irrigação só é utilizada em novos plantios. Além disso, podem ser realizadas a irrigação para aumentar a produtividade e a irrigação de salvação ou complementar, que visa o uso da água apenas por um período curto ou estágio de cultivo.
II - _______: necessita em torno de 7 a 8 mm de água por dia no seu período de floração. Ela precisa absorver 50% do seu peso em água, sendo que a falta e o excesso (mais de 85%) prejudicam a planta.
III - _______: possui certa tolerância à falta de água e por ser uma planta bastante sensível à acidez do solo, necessita de aplicações de calcário para correção.
IV - _______: depende muito do sistema de cultivo utilizado. De modo geral, a cultura necessita de muita água. O preparo do solo para o cultivo já é realizado em condições de inundação.
Alternativas
Q2125414 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Os métodos de irrigação em que a água é aplicada por meio de difusores instalados em uma tubulação com distribuição pressurizada, em que a vazão de aplicação da água é controlada pelo sistema e a quantidade é determinada pelo número de horas em operação é conhecido como:
Alternativas
Respostas
3741: A
3742: A
3743: C
3744: E
3745: D
3746: A
3747: C
3748: C
3749: A
3750: C
3751: A
3752: D
3753: C
3754: C
3755: D
3756: C
3757: B
3758: B
3759: E
3760: B