Questões de Concurso Para engenheiro agrônomo

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Q2703901 Noções de Informática

Observe a imagem a seguir extraída do Google Chrome e assinale a alternativa correta.


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Acesso em 16/08/2019.

Alternativas
Q2703895 Atualidades

Leia e observe atentamente a charge a seguir:


Imagem associada para resolução da questão

Fonte: https://www.otempo.com.br/charges


Considerando o atual cenário social, econômico e político brasileiro, a charge apresentada revela o seguinte:

Alternativas
Q2703890 Atualidades

Tendo como referencial dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, considerando aspectos econômicos e de trabalho e rendimento do Município de Porciúncula (RJ) é correto afirmar que:

Alternativas
Q2703882 Português

Acerca de seus conhecimentos sobre pronomes demonstrativos, analise os itens a seguir:


I. O pronome demonstrativo “este” é utilizado para se referir a uma situação próxima no tempo presente;

II. O pronome demonstrativo “esse” é utilizado para se referir a uma situação intermediária ou distante no tempo passado ou num futuro pouco distante;

III. “Este homem foi aquele que me dizia “que não me afligisse que eu ainda estava muito novo para curar-me”, os dois pronomes existentes na frase são exemplos de pronomes invariáveis”.


Dos itens acima:

Alternativas
Q2703877 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.


Honestidade existe


Walcyr Carrasco


Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.

– Como fiz uma besteira dessas?

Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.

– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.

Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.

Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.

O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.

Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.

Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:

– Não precisa me dar o troco.

– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.

Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.

– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.

Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?

– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.

Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.

As expressões sublinhadas nas frases abaixo, são características da linguagem:


“– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.”

“O espantoso é que a gente se espante com isso (...).”

E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo.”

Alternativas
Q2703876 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.


Honestidade existe


Walcyr Carrasco


Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.

– Como fiz uma besteira dessas?

Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.

– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.

Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.

Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.

O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.

Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.

Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:

– Não precisa me dar o troco.

– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.

Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.

– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.

Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?

– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.

Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.

Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal.”. A oração destacada está construída a partir de uma estrutura de:

Alternativas
Q2703875 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.


Honestidade existe


Walcyr Carrasco


Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.

– Como fiz uma besteira dessas?

Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.

– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.

Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.

Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.

O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.

Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.

Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:

– Não precisa me dar o troco.

– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.

Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.

– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.

Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?

– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.

Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.

Marque a palavra que apresenta o mesmo sentido do termo destacado na frase a abaixo:


“(...), se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência.”.

Alternativas
Q2703874 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.


Honestidade existe


Walcyr Carrasco


Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.

– Como fiz uma besteira dessas?

Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.

– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.

Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.

Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.

O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.

Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.

Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:

– Não precisa me dar o troco.

– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.

Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.

– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.

Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?

– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.

Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.

Classifica-se o texto como predominantemente:

Alternativas
Q2703873 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.


Honestidade existe


Walcyr Carrasco


Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.

– Como fiz uma besteira dessas?

Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.

– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.

Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.

Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.

O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.

Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.

Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:

– Não precisa me dar o troco.

– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.

Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.

– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.

Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?

– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.

Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.

Pelas características do texto, assinale a alternativa que indica o seu gênero.

Alternativas
Q2701199 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Para a avaliação de propriedades com vocação rural faz-se necessário que o profissional tenha conhecimentos de engenharia agronômica e suas especialidades como florestal e zootecnia, além dos conhecimentos gerais de engenharia de avaliações e do mercado imobiliário rural. Baseados na disponibilidade destas informações há muito tempo os engenheiros de avaliação deduziram os métodos para a identificação do valor de um bem imóvel de destinação rural.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14653-3: Avaliação de bens. Parte 3: Imóveis rurais. Rio de Janeiro. 2004. 33 p.

Acerca dos métodos para identificação do valor do imóvel rural, marque a opção correta:

Alternativas
Q2701198 Engenharia Agronômica (Agronomia)

O Brasil possui uma das maiores biodiversidade do planeta, farta nos três níveis (espécie, genética e ecossistema), produto de grande variação climática e geomorfológica de um país de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, sem contar a plataforma continental e respectiva zona econômica exclusiva.

FUNDAÇÃO CARGILL (Coord.) Manejo ambiental e restauração de áreas degradadas. 2. ed. São Paulo: Fundação Cargill, 2007.

A respeito da biodiversidade brasileira assinale (V) para verdadeiro ou F (para falso).

( ) A fauna brasileira é uma das mais ricas do mundo e já tem catalogados 10% dos répteis e dos mamíferos e 17% das aves e anfíbios;

( ) Um dos fatores que atestam a importância da conservação da biodiversidade é a preservação do valor estético paisagístico que atraem as pessoas por sua beleza ou poder de fascinação;

( ) A conservação da biodiversidade não colabora diretamente na economia do país por meio da imensa quantidade de produtos alimentares, farmacêuticos e de uso industrial derivados da fauna e da vegetação;

( ) Os recursos naturais explorados de forma irracionais e desequilibrada não são justificativas suficientes para conservação e proteção da biodiversidade.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2701194 Engenharia Agronômica (Agronomia)

As Fruteiras Tropicais são classificadas em Dicotiledônea e Monocotiledônea.

CARVALHO, J. M.M. et al (Org.). Apoio do BNB à pesquisa e desenvolvimento da fruticultura regional. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2009. 244 p.: il. – (Série BNB Ciência e Tecnologia; n. 4).

Baseado nesta classificação, marque “D” para Dicotiledônea e “M” para Monocotiledônea e em seguida assinale a opção correta:

( ) Abacaxi;

( ) Bananeira;

( ) Cajueiro;

( ) Coqueiro;

( ) Citrus;

( ) Mangueira.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2701186 Engenharia Agronômica (Agronomia)

A flor é a estrutura reprodutora de algumas espécies de vegetais. Ela é muito importante para a preservação das espécies.

VIDAL, V. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica - Organografia. 3. ed. 6. Reimp. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2000. 114 p.

Observe abaixo o desenho esquemático de uma flor de uma planta angiosperma e marque a alternativa em que se encontra o nome da estrutura indicada nos órgãos de suporte, proteção e reprodução.

Imagem associada para resolução da questão

https://www.sobiologia.com.br

I. Sustentáculo;

II. Receptáculo floral;

III. Brácteas;

IV. Pétalas;

V. Estames.

Estão corretas:

Alternativas
Q2701184 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Agricultura orgânica é um sistema de gerenciamento total da produção agrícola com vistas a promover e realçar a saúde do meio ambiente, preservar a biodiversidade, os ciclos e as atividades biológicas do solo, que pode ser ainda definida como um sistema de produção que procura chegar o mais próximo da natureza.

AMBIENTE BRASIL. Ambiente Agropecuário: o que é a agricultura orgânica. 2019.

A respeito deste tema, analise as alternativas a seguir e marque a opção correta:

I. A agricultura orgânica enfatiza o uso de práticas de manejo em oposição ao uso de elementos estranhos ao meio rural. Isso abrange, sempre que possível, a administração de conhecimentos agronômicos, biológicos e até mesmo mecânicos;

II. A agricultura orgânica não exclui a adoção de substâncias químicas ou outros materiais sintéticos que desempenhem no solo funções estranhas às desempenhadas pelo ecossistema;

III. O crescimento do mercado para os produtos orgânicos não se limita ao Brasil, o que tem permitido aos agricultores aumentar a receita, por unidade de produção, a uma razão superior à da agricultura convencional;

IV. A agricultura orgânica reúne todos os modelos não convencionais de agricultura biodinâmica, natural, biológica, permacultura ou agroecológica, para se contrapor o modelo convencional.

Estão corretas:

Alternativas
Q2701183 Engenharia Agronômica (Agronomia)

O termo geoprocessamento pode ser separado em Geo (Terra – superfície – espaço) e Processamento (de informações – informática). Desta forma, pode ser definido como um ramo da ciência que estuda o processamento de informações georreferenciadas utilizando aplicativos (normalmente Sistemas de Informações Geográficas – SIGs), equipamentos (computadores e periféricos), dados de diversas fontes e profissionais especializados. Este conjunto deve permitir a manipulação, avaliação e geração de produtos (geralmente cartográficos), relacionados principalmente à localização de informações sobre a superfície da terra.

PIROLI, Edson Luís. Introdução ao geoprocessamento. Ourinhos: Unesp/Campus Experimental de Ourinhos, 2010. 46 p.

Com base nas afirmações abaixo, assinale a opção correta sobre os componentes do geoprocessamento.

I. A evolução da informática permitiu o desenvolvimento das geotecnologias, uma vez que esta está baseada nos computadores e nos aplicativos neles instalados;

II. Os SIGs são sistemas de informações destinados a trabalhar com dados referenciados a coordenadas espaciais. São normalmente constituídos por programas e processos de análise, que tem como característica principal relacionar uma informação de interesse com sua localização espacial;

III. O sensoriamento remoto pode ser definido como a medição ou aquisição de informação de alguma propriedade de um objeto ou fenômeno, por um dispositivo de registro que não esteja em contato físico ou íntimo com o objeto ou fenômeno em estudo. O sensoriamento remoto pode ser dividido em: Orbital, Extra Orbita e Terrestre;

IV. São também componentes do Geoprocessamento: Cartografia digital, Topografia e levantamento de campo e processamento digital de imagens.

Estão corretas:

Alternativas
Q2701181 Engenharia Agronômica (Agronomia)

O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta de clima tropical, que se desenvolve bem em regiões onde a temperatura média é em torno 27 graus célsius. Nos plantios mais organizados, onde são utilizadas algumas das técnicas agronômicas conhecidas, a poda é realizada com o objetivo de se eliminar os ramos secos, caídos e praguejados. O correto uso dessa operação depende de diversos fatores, como o hábito de crescimento do clone, o porte da planta, o sistema de plantio empregado e a forma de colheita, de modo que um máximo de rendimento econômico seja atingido com a menor interferência possível no comportamento da planta.

CRISÓSTOMO, Lindbergue Araújo et al. Cultivo do cajueiro anão precoce: aspectos fitotécnicos com ênfase na adubação e na irrigação. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 2001.

Marque a opção correta sobre a época ideal para a poda de manutenção e limpeza do cajueiro, no Ceará.

Alternativas
Q2701179 Engenharia Agronômica (Agronomia)

O reuso de esgotos sanitários tratados é, sem sombra de dúvida, uma das principais soluções a serem adotadas na reversão do estresse hídrico, em qualquer região do planeta e, em especial no semiárido. No Brasil, o reuso planejado de esgotos tratados não é uma prática corrente. Não obstante, o reuso indireto não planejado a partir de córregos poluídos nas áreas urbanas, é frequente para irrigação de hortaliças e outros vegetais.

MEDEIROS, S. de S.; GHEYI, H. R.; GALVÃO, C. de O.; PAZ, V. P. da S. (Ed.). Recursos hídricos em regiões áridas e semiáridas. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido, 2011. 440 p.

Analise as seguintes afirmações sobre vantagens do reuso de esgotos tratados e em seguida marque a opção correta.

I. A grande vantagem da utilização da água de reuso é a preservação da água potável, que será usada somente para atendimento de necessidades que exigem a sua potabilidade, como para consumo humano;

II. O Reuso de esgotos tratados protege os mananciais além de diminuir a demanda por água, promovendo menos poluição do ambiente com produtos químicos, até a redução dos gastos com a compra de água;

III. O reuso é um processo que otimiza custos e tem impacto negativo direto sobre meio ambiente;

IV. Reuso de esgotos tratados protege além da redução do volume de esgoto descartado e a redução dos custos com água e esgoto.

Estão corretas:

Alternativas
Q2701178 Engenharia Agronômica (Agronomia)

A acidez do solo constitui um dos problemas mais importantes para a agricultura de vastas regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, áreas enormes, e muitas delas de importância agrícola elevada, são representadas por terrenos ácidos.

MELLO, F.A.F.; BRASIL SOBRINHO, M.O.C.; ARZOLLA, S.; SILVEIRA, R.I.; COBRA NETTO, A.; KIEHL, J.C. Fertilidade do solo. São Paulo: Nobel, 1983. 400 p.

Marque a opção que indica os tipos de acidez do solo:

Alternativas
Q2701177 Engenharia Agronômica (Agronomia)

A cobertura do solo com restos de cultura (cobertura morta) é uma das mais eficientes práticas de controle da erosão que consiste no uso de restos culturais ou de massa vegetal (palha ou outras partes do vegetal) sobre a superfície do solo, com a intenção de diminuir a influência dos elementos promotores dos processos erosivos e outros que provoquem o desgaste do solo.

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 8. ed. São Paulo: Icone, 2012. 355 p.

Analise as seguintes afirmativas sobre as vantagens da cobertura morta e em seguida marque a opção correta.

I. Protege o solo contra os tratos culturais;

II. Aumenta a resistência do solo aos processos erosivos;

III. Incorpora matéria orgânica no solo;

IV. Aumenta a temperatura do solo.

Estão corretas:

Alternativas
Q2701172 Engenharia Agronômica (Agronomia)

As angiospermas são plantas complexas que apresentam raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes. Elas representam o grupo mais diversificado de plantas, com mais de 250 mil espécies. As angiospermas ocorrem nos mais variados tipos de habitats, desde ambientes aquáticos até áridos. As angiospermas são divididas em dois grandes grupos, as monocotiledôneas e dicotiledôneas.

MAGALHÃES, Lana. Angiosperma. Toda matéria: conteúdos escolares.

Sendo assim, analise os itens a seguir a respeito as diferenças entre as monocotiledôneas e dicotiledôneas e marque a opção correta:

I. Pelas características das raízes, caules;

II. Pelo tipo de clima no qual se desenvolvem;

III. Pelas características das folhas e frutos;

IV. Pelas estruturas das sementes.

Estão corretas:

Alternativas
Respostas
861: D
862: C
863: B
864: A
865: C
866: B
867: B
868: D
869: A
870: A
871: A
872: D
873: C
874: C
875: B
876: C
877: C
878: A
879: C
880: D