Questões de Concurso Para enfermagem

desinfetantes são formulações cuja composição apresenta substâncias microbicidas, e têm efeito letal apenas para microrganismos esporulados.

esterilizantes são formulações cuja composição apresenta substâncias microbicidas, e têm efeito letal também para microrganismos esporulados.

desodorizantes são formulações cuja composição apresenta substâncias microbicidas ou microbiostáticas, capazes de controlar os odores desagradáveis advindos do metabolismo microrgânico. Apresentam efeito letal sobre microrganismo.

adjuvantes são substâncias que também atuam como soluções esterilizantes porque atuam como microbicidas ou microbiostáticos.

substâncias microbiostáticas são produtos que, como os desinfetantes, atuam com o princípio ativo que é letal para os microrganismos.

Na pesquisa de H. pylori, quando há ausência de anticorpos, o exame é considerado positivo.

Quando estiverem em posição por períodos prolongados, algumas complicações da sondagem nasogástrica e nasointestinal são: erosão nasal, sinusite, esofagite, fístula esofagotraqueal, ulcerações gástricas e infecções pulmonares e orais.

Na avaliação diagnóstica para presença de úlcera péptica, as amostras de fezes seriadas para detectar sangue oculto são contraindicadas.

A acidez do conteúdo gástrico e o tempo de contato com mucosas esofágicas não estão relacionados ao grau de lesão da mucosa gástrica.

Quanto à natureza do vômito, deve-se atentar para sua coloração: no caso de ser vermelho rutilante, deve estar relacionado a sangue digerido, decorrente de sangramento gástrico lento ou úlcera duodenal.

a assistência de enfermagem é a ação planejada, deliberada ou automática do enfermeiro, resultante de sua percepção, observação e análise do comportamento, situação ou condição do ser humano.

problemas de enfermagem são estados de tensões, conscientes ou inconscientes, resultantes dos desequilíbrios hemodinâmicos dos fenômenos vitais.

o plano de cuidados é sistematizado em termos do conceito de ‘assistir’ em enfermagem, ou seja, encaminhamentos, supervisão, orientação, ajuda e execução de cuidados.

o diagnóstico de enfermagem corresponde à identificação das necessidades do ser humano que requer atendimento e à determinação pelo enfermeiro do grau de dependência desse atendimento, em natureza e em extensão.

a primeira etapa do processo de enfermagem é o diagnóstico de enfermagem, na qual ocorre a identificação de problemas.

compete ao Conselho Regional de Enfermagem instituir modelo das carteiras profissionais de identidade, e as insígnias da profissão.

o número de membros dos Conselhos Regionais será sempre par e a fixação será feita pelo próprio Conselho, na dependência do número de inscritos.

a enfermagem é exercida privativamente pelo enfermeiro, pelo técnico de enfermagem, pelo auxiliar de enfermagem e pela parteira, respeitando-se os respectivos graus de habilitação.

são responsabilidades e deveres do profissional de enfermagem: apoiar iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade.

no que se refere às relações com as organizações da categoria, são direitos do profissional de enfermagem: cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos da profissão.

O enfermeiro deve ser direcionado a examinar o paciente, à procura de aumento de linfonodos, hepatoesplenomegalia, evidências de sangramento, sons respiratórios anormais e lesões cutâneas.

Quanto à prevenção de infecções, o enfermeiro deve verificar resultados das contagens de granulócitos, pois resultados superiores a 500/mm3 colocam paciente em risco.

Cabe ao enfermeiro administrar hemoderivados, conforme prescrito.

O enfermeiro deve incentivar o paciente a visitar regularmente o dentista, para detectar e tratar infecções e doenças dentárias.

O enfermeiro deve cuidar do paciente em quarto particular, após lavagem rigorosa das mãos.

avaliar peso diário e balanço hídrico.

identificar as fontes de líquidos potenciais, como medicamentos e alimentos.

avaliar estado nutricional, como contagem de calorias.

incentivar lanches hipocalóricos, hiperproteicos, normossódicos e ricos em potássio, entre as refeições.

ajudar o paciente a identificar as maneiras de incorporar as alterações relacionadas com a doença e seu tratamento no estilo de vida.

São manifestações cardiovasculares: hipotensão, insuficiência cardíaca e pericardite.

São manifestações dermatológicas: depósito de cristais de ureia na pele, muito comum em razão do tratamento precoce com diálise.

Dentre as manifestações neurológicas, são comuns: incapacidade de concentração, contratura muscular, agitação, confusão e convulsões.

São manifestações gastrointestinais: polifagia, aumento do apetite e soluços.

São manifestações hematológicas: trombocitose e policitemia.

Na fase pré-renal da insuficiência renal aguda, as situações clínicas comuns são os estados de depleção de volume, desempenho cardíaco prejudicado e vasodilatação (sepse ou anafilaxia).

As causas da insuficiência pós-renal são especificamente processos infecciosos, como pielonefrite aguda e glomerulonefrite aguda.

Na fase intra-renal da insuficiência renal aguda, a densidade urinária está aumentada.

Uma das medidas de prevenção da insuficiência renal aguda é manter o paciente em hipotensão, protegendo, desta forma, o rim.

Na insuficiência renal aguda, o período da diurese é marcado por aumento na concentração sérica de substâncias comumente excretadas pelos rins, como ureia, ácido úrico etc.

Déficit de potássio: diarreia, cólica, náuseas, irritabilidade, fraqueza muscular e alterações no ECG.

Déficit de cálcio: dor óssea profunda, dor no flanco, fraqueza muscular, reflexos tendinosos profundos deprimidos, constipação, náuseas e vômitos, confusão, memória prejudicada, poliúria e polidipsia.

Excesso de bicarbonato: cefaleia, confusão, sonolência, frequência e profundidade respiratórias aumentadas, náuseas, vômitos e pele ruborizada e quente.

Déficit de proteínas: perda de peso crônica, depressão emocional, palidez, fadiga e músculos flácidos e moles.

Excesso de fósforo: dor óssea profunda, dor no flanco, fraqueza, dor muscular, parestesia, apreensão, confusão e convulsões.

Na clavícula: deve-se colocar coxim na axila, para evitar dano ao nervo advindo de pressão de imobilização.

No terço proximal do úmero: deve-se instruir o paciente a inclinar-se para frente e permitir a abdução e rotação do braço afetado.

Na diáfase do úmero: é importante ensinar exercícios em pêndulo do braço, conforme prescrito, para evitar ombro congelado.

No cotovelo e antebraço: deve-se avaliar o estado neurovascular do antebraço e da mão.

No pulso: é importante ensinar exercícios para pulso, cotovelo e dedos, até as primeiras 48 horas.

A legislação em vigor determina que o paciente será responsável pela decisão final, não tendo mais valor a informação de “doador” ou “não doador” de órgãos, registrada no documento de identidade.

A pessoa, mesmo menor de idade e capaz juridicamente, pode doar órgãos a seus familiares. No caso de doador vivo não aparentado, é solicitada uma autorização judicial prévia.

O Sistema Nacional de Transplantes foi criado para dar maior controle e organização às atividades e ao transplante de órgãos/tecidos, que só pode ser realizado pelos estabelecimentos de saúde autorizados pelo Gestor local de cada cidade.

Os órgãos que podem ser obtidos de um doador não vivo são: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; e os tecidos são: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias.

O potencial doador não vivo pode ser paciente em UTI com quadro de morte aparente, ou seja, estado incompatível com a vida.

a do tipo ‘incompleta’ ocorre quando envolve toda a seção transversal do osso, em geral luxada.

o padrão ‘espiral’ ocorre quando um osso é fragmentado em fratura e o outro é encurvado.

no tipo ‘exposta’, há fissura da pele conduzindo indiretamente a fratura.

no padrão ‘por avulsão’, o fragmento ósseo é tracionado para fora pelo ligamento ou por inserção tendinosa.

no padrão ‘oblíqua’, o osso colaba sobre si próprio.

Radiografia do osso detecta alteração na densidade.

Radiografia da articulação determina densidade, textura, integridade, erosão e alterações nas relações ósseas.

Cintilografia é um exame não invasivo, que possibilita a determinação da medida verdadeira da densidade óssea.

Ressonância magnética é um exame que pode detectar lesão em nervos e alterações, como edema ou equimoses do osso.

Densitometria óssea é uma técnica especial de radiografia para visão detalhada de plano especial de osso.

A anemia pode ser causada pela produção inadequada de leucócitos, por hemólise anormal e sequestro dos eritrócitos, ou por perda de sangue.

Na anemia ferropriva, os eritrócitos têm aspecto pálido e são pequenos.

A anemia perniciosa é um tipo de anemia megaloblástica associada à deficiência de vitaminas B12.

A anemia aplástica se caracteriza por hipoplasia ou aplasia da medula óssea, resultando em pancitopenia.

A policitemia vera é um distúrbio mieloproliferativo agudo, que afeta alguns elementos da medula óssea, resultando em diminuição da massa eritrocitária e da hemoglobina.

Dentre os fatores que alteram a temperatura corporal, existe o ciclo circadiano, fenômeno que ocorre a cada 24 horas, no qual a temperatura poderá variar entre 0,6 e 11,2° C. Os valores são altos nas primeiras horas da manhã, e mais baixos no final da tarde ou começo da noite.

Dentre os tipos de febre, a remitente alterna-se entre períodos de temperatura normal e de temperatura abaixo do normal.

Em relação ao pulso, na aferição da artéria poplítea (ou pulso podal), avalia-se a circulação periférica.

Dentre os mecanismos que regulam a pressão arterial, pode ocorrer a resistência periférica, cuja resistência arterial e capilar se refere ao fluxo sanguíneo resultante de fricção entre o sangue e as paredes do vaso.

A amplitude respiratória é o número de vezes que uma pessoa completa um ciclo de inspiração e expiração, em um minuto.

A linha demarcatória que define a HAS considera valores de Pressão Arterial (PA) sistólica maior que 140 mmHg e/ou diastólica maior que 90 mmHg.

A hipertensão sistólica isolada e a pressão de pulso não são fatores de risco para doença cardiovascular em pacientes de meia idade e idosos.

O efeito do avental branco é a diferença de pressão obtida entre a medida conseguida no consultório e a medida fora dele, desde que essa diferença seja igual ou superior a 20 mmHg na pressão sistólica e a 10 mmHg na diastólica.

Na hipertensão estágio 1, a pressão sistólica deve estar entre 160-179 mmHg, e a diastólica entre 100-109 mmHg.

Na hipertensão estágio 2, a pressão sistólica deve estar maior ou igual a 180 mmHg, e a diastólica maior ou igual a 110.

No caso da insuficiência cardíaca esquerda, a congestão de sangue, principalmente nos pulmões, retorna para dentro das veias pulmonares e capilares.

Dentre os achados cardiovasculres encontrados está o desenvolvimento de pulso alternante.

O ECG pode mostrar hipertrofia ventricular e isquemia.

Quanto aos medicamentos a serem utilizados, os agentes inotrópicos positivos diminuem a capacidade do coração em bombear mais efetivamente, minimizando a força contrátil do músculo.

A morfina diminui o retorno venoso e, assim, diminui a dor, a ansiedade e o trabalho cardíaco.

Deve-se verificar o nível de água no reservatório de umidificação, para assegurar-se que o paciente nunca seja ventilado com gás seco.

Esse paciente precisa ter os balonetes das vias aéreas artificiais insuflados constantemente.

Para o paciente poder realizar mecanicamente a ventilação, nos parâmetros necessários, deve ter capacidade vital de 30-45 ml/kg, uma respiração espontânea > 25 respirações por minuto, não apresentar taquicardia significativa e ter nível baixo de hemoglobina.

No caso do desmame, o horário de escolha ideal é pela manhã.

O alarme de baixa pressão deve ser ajustado de 5-10 cm de H2O, abaixo da pressão máxima nas vias aéreas.

É importante atentar para a localização da dor torácica, que necessariamente é subesternal, constante, localizada, intensa e de natureza esmagadora, em aperto.

Os marcadores cardíacos não são diagnósticos de um Infarto agudo do miocárdio com uma única elevação. Devem ser realizados, então, marcadores seriados.

A administração IM é a via preferida para medicação analgésica, porque as injeções por via IV podem causar elevações das enzimas séricas, resultando em diagnóstico incorreto.

Meperidina é um medicamento largamente utilizado, porém se deve estar atento para bradicardia e diminuição das demandas miocárdicas de oxigênio.

Para reduzir a dor, a saturação de oxigênio deve estar abaixo de 50%.

Em se tratando de cânula nasal, as concentrações de oxigênio devem estar necessariamente acima de 40%.

No caso da máscara de venturi, o fluxo total de gás no rosto do paciente deve-se equiparar à velocidade de fluxo inspiratório máximo, ou exceder essa velocidade.

A máscara de pressão positiva contínua das vias aéreas é usada para proporcionar pressão negativa inspiratória e expiratória, de maneira similar à pressão inspiratória final negativa, e sem o uso do tubo orotraqueal.

A alta concentração de oxigênio é apropriada para pacientes sujeitos a reter CO2 e que são dependentes da hipoxemia para manter a respiração.

A bolsa de reanimação manual administra baixa concentração de oxigênio ao paciente com esforço inspiratório suficiente.