Questões de Concurso Para letras

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Q3054755 Português
Leia, com atenção, o texto e, a seguir, responda à questão.

Texto

O mundo precisa da sua originalidade – e você também

Patrícia Cotton


      A palavra alemã Zeitgeist insinua que somos afetados – ou até mesmo assombrados – pelo espírito do tempo em que vivemos. Esse “fantasma” dá o tom do nosso ambiente cultural e intelectual, e sobretudo das nossas escolhas. O tempo seria uma espécie de molde que torna impossível o exercício pleno da originalidade. E na contemporaneidade isso tem se tornado ainda mais agudo. Fórmulas prontas nos levam a crer que o visível, o recorrente e o seguro são o mesmo que “sucesso”. Padrões de comunicação, de estética, de mentalidade política, de gestão e de autoprodutização apostam cada vez mais na previsibilidade anticancelamento, asfixiando o pioneirismo e a criatividade. Estamos, afinal, perdendo a capacidade de ser originais?

      Sendo uma exímia voyer digital, venho notando há alguns anos certos modelos se cristalizando. Postar fotos com o date, por exemplo, virou o novo anel de compromisso. Estudos, refeições, férias, mudanças de trabalho, e até mesmo malhação – outrora aspectos naturais da existência – tornaram-se extraordinários (uma vez publicados, claro). A espetacularização permanente de quase tudo virou uma espécie de “prova de vida” do INSS. Uma vibe na linha de “mãe, olha o desenho que eu fiz!”. Dando uma de Analista de Bagé, parece que o silêncio (digital) virou sinal de que as coisas, enfim, vão bem.

      Falando da nossa realidade analógica, somos fruto de um momento de inspiração original dos nossos pais. Digitais, DNA e voz comprovam a nossa singularidade estrutural, nossa gênese inquestionável. Originalidade, por este prisma, é um bem democrático, já que a única coisa que não pode ser copiada é justamente você. Se irá aproveitar isso ou não, é outra história. Fato é: o esquecimento deste ativo que é a singularidade nos distancia não apenas de nós mesmos, mas de compor o todo de uma comunidade diversa.
     
      [...]

      Ao seguir hábitos e padrões de forma irrefletida, indivíduos e negócios vão se tornando muito mais objeto do que sujeito de suas ações. Abatidos pelo Zeitgeist e pela autoconsciência anêmica, fica cada vez mais difícil surpreender. Parece, inclusive, que foi em outra vida que o mote “pense diferente”, da Apple, teve algum valor. Estamos cada vez menos originais, viciados em benchmarks, engajamentos e teses de investimento que trazem supostas garantias.

      Paradoxalmente, nunca precisamos tanto da originalidade para enfrentar os problemas complexos e inéditos que temos vivenciado coletivamente. E também para a autorrealização individual.

      O tópico da autorrealização me faz lembrar que, por muito tempo, acreditei que ser acessível era ser comprometida, sobretudo profissionalmente. À luz disso, me viciei em um “crackberry” (gíria que se refere à natureza viciante dos smartphones BlackBerry, que eram conhecidos por suas ferramentas eficientes de e-mail, mensagens e produtividade) como instrumento de trabalho. Na época, achava natural que aquele aparelho fosse minha extensão, sem me dar conta dessa perigosa simbiose. Durante um autoexperimento de mudança, em que fiquei quase um ano sem celular, tive o melhor e mais transformador período da minha vida. Desde então, cultivo uma comunicação ecológica, fora da “whatsApplândia” e afins. Sua suposta conveniência jamais me convenceu, e a vida “semioffline” segue trazendo bons frutos, apesar de todas as reclamações, controvérsias e perdas que conscientemente enfrento. O que muitos denominam de loucura, aprendi a chamar de originalidade.

     Encontrar o próprio caminho original não é fácil, mas certamente é mais interessante que o consumo irrestrito de clichês e benchmarks. Ser original é trabalhar na margem de manobra entre o espírito do tempo que nos influencia, e o que é de alcance consciente. É entender que destino é também – mas não só – origem. É expressar a essência na existência através de escolhas corajosamente autênticas. É ser subversivo, fazer algo que ainda não foi imaginado. E pagar os eventuais pedágios com um discreto sorriso de Monalisa no rosto.


Disponível em: https://vidasimples.com/. Acesso em: 22 maio 2024. Adaptado. 
Tendo em vista a construção do texto, verifica-se

I - uso reiterado de estrangeirismos.
II - diferentes usos das aspas.
III - uso de citação direta.
IV - frequente uso de arcaísmos.
V - uso de neologismos.

Estão CORRETOS os itens 
Alternativas
Q3054600 Redação Oficial
É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e o funcionamento de serviço, sobre questões de pessoal e outros atos de sua competência. Contém parte preliminar, parte normativa e parte final, entretanto possui fecho e, além disso, quando relativo às questões de pessoal não contêm ementa. Trata-se corretamente do (a):
Alternativas
Q3054599 Redação Oficial
Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira indireta, para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige. Em um texto oficial, não se utiliza a abreviatura do pronome de tratamento referindo-se ao:
Alternativas
Q3054598 Redação Oficial
Os pronomes de tratamento representam a forma de tratar as pessoas com quem se fala ou a quem se dirige a comunicação. Considerando a utilização de pronome de tratamento no endereçamento (E), no vocativo (V) e no corpo do texto (T) que tem como destinatário o Ministro de Estado, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3054565 Português
Com base na norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que apresenta palavra, incorretamente, acentuada. 
Alternativas
Q3054564 Português
“Chico Bento: vaqueiro; Conceição: neta de Inácia; Cordulina: esposa de Chico Bento; Duca: filho de Chico Bento e Cordulina; Eugênia: patroa de Mocinha; Mocinha: irmã de Cordulina; Idalina: mãe de Paulo e Vicente; Paulo: irmão de Vicente; Vicente: jovem fazendeiro; João Marreca: compadre de Vicente”, são personagens da obra: 
Alternativas
Q3054563 Português

Imagem associada para resolução da questão


De acordo com a figura, as palavras (não, nossos, se) são respectivamente: 

Alternativas
Q3054562 Português
Quanto ao seu valor, marque a alternativa, onde temos rimas preciosas. 
Alternativas
Q3054561 Português
Sobre gêneros literários, assinale a alternativa incorreta. 
Alternativas
Q3054560 Português
Tratando-se de vícios de linguagem, assinale a alternativa incorreta. 
Alternativas
Q3054559 Português
Sobre regência verbal, marque (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa correta.

( ) Abdicar significa renunciar (ao poder, a um cargo, título, dignidade), desistir. Pode ser intransitivo, transitivo direto ou transitivo indireto (preposição de).
( ) Agradar no sentido de causar agrado, contentar, satisfazer, aprazer, usa-se, hoje, mais frequentemente, com objeto direto, sendo o sujeito da oração nome de coisa (uma coisa agrada a alguém).
( ) Aludir significa alusão a, referir-se a, e se constrói com objeto indireto.
( ) Ansiar na acepção de causar mal-estar, angustiar, é transitivo direto.
( ) Ansiar significando desejar ardentemente, usa-se, em geral, como transitivo indireto (preposição por), e às vezes como transitivo direto, com ideia intensiva.
( ) Aspirar é transitivo direto na acepção de inalar, sorver, tragar (ar, perfume, pó, gás, etc.)
( ) Aspirar é transitivo indireto (preposição a), no sentido de desejar, pretender. 
Alternativas
Q3054558 Português
Citando-se predicado, leia os itens, marque (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa correta.

I- O predicado verbal tem um verbo como núcleo.
II- O predicado nominal possui um nome (substantivo ou adjetivo) como núcleo.
III- O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo e um nome.
IV- Predicativo do sujeito é o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. 
Alternativas
Q3054557 Português
Aludindo-se a verbo, relacione a Coluna I com a Coluna II e marque a alternativa correta.

Coluna I.
A- Verbos defectivos. B- Verbos abundantes. C- Verbos anômalos. D- Verbos auxiliares.

Coluna II.
1- São aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. 2- São aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente esse fenômeno costuma ocorrer no particípio, em que, além das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particípio irregular). 3- São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal, quando acompanhado deste verbo, é expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. 4- São aqueles que não apresentam conjugação completa. Classificam-se em impessoais, unipessoais e pessoais. 
Alternativas
Q3054556 Português
Tratando-se da flexão de número dos substantivos, marque a alternativa incorreta.
Alternativas
Q3054555 Português
Leia o texto para responder à questão.

Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir, foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor.
(Tati Bernardi). 
De acordo com o texto, a palavra premeditado, significa: 
Alternativas
Q3054554 Português
Leia o texto para responder à questão.

Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir, foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor.
(Tati Bernardi). 
Quanto à correta divisão silábica, das palavras do texto (meio, suas, jeito), marque a alternativa correta. 
Alternativas
Q3054553 Português
Leia o texto para responder à questão.

Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir, foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor.
(Tati Bernardi). 
Ainda no texto, o período “Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas”, a oração grifada é: 
Alternativas
Q3054552 Português
Leia o texto para responder à questão.

Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir, foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor.
(Tati Bernardi). 
Referindo-se a encontros vocálicos, as palavras do texto (curiosidade, arrepiado, urgência) são respectivamente: 
Alternativas
Q3054551 Português
Leia o texto para responder à questão.

Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir, foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor.
(Tati Bernardi). 
Analise o texto e marque a alternativa incorreta.
Alternativas
Q3054525 Português
Referindo-se à estrutura e formação das palavras, assinale (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa devida.

( ) Derivação parassintética ou parassíntese: ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.
( ) Composição por aglutinação: ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.
( ) Composição por justaposição: ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos.
( ) Derivação imprópria: ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical.
( ) Derivação regressiva: ocorre quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. 
Alternativas
Respostas
1861: E
1862: D
1863: A
1864: A
1865: B
1866: D
1867: A
1868: C
1869: B
1870: A
1871: C
1872: B
1873: D
1874: D
1875: C
1876: B
1877: D
1878: A
1879: C
1880: B