Questões de Concurso
Para terapia ocupacional
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(1) É o teste mais utilizado para avaliar a função cognitiva por ser rápido (em torno de 10 minutos), de fácil aplicação, não requerendo material específico. Deve ser utilizado como instrumento de rastreamento não substituindo uma avaliação mais detalhada, pois, apesar de avaliar vários domínios (orientação espacial, temporal, memória imediata e de evocação, cálculo, linguagem-nomeação, repetição, compreensão, escrita e cópia de desenho), não serve como teste diagnóstico, mas sim pra indicar funções que precisam ser investigadas. É um dos poucos testes validados e adaptados para a população brasileira.
(2) É uma avaliação funcional com 18 itens nas áreas de cuidado pessoal, controle dos esfíncteres, mobilidade, comunicação e cognição-social. Ela foi projetada para mensurar o nível de independência do paciente. A pontuação é feita ou por entrevista com o paciente e/ou cuidador, ou ainda pela observações direta do desempenho das atividades.
(3) A escala combina os principais indicadores-chave de gravidade de uma lesão neurológica de uma forma simples, e visa avaliar o nível de consciência dos pacientes de maneira prática e confiável, além de possuir as vantagens de fácil aplicação e reprodutibilidade. No entanto, possui limitações na análise da resposta verbal em pacientes sedados, com distúrbios de linguagem e em ventilação mecânica.
(4) É um instrumento genérico de avaliação da qualidade de vida, de fácil administração e compreensão. Consiste em um questionário multidimensional formado por 36 itens, englobados em 8 escalas ou domínios, que são: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental.
É papel do Terapeuta Ocupacional:
O raciocínio clínico pode ser definido como um processo de decisão sistemática baseado em uma estrutura de referência profissional identificável e por meio de uso de dados objetivos e subjetivos originados através de processos de avaliação e mensuração apropriados.
Os principais tipos de raciocínio clínico que têm sido descritos até o momento, são:
(1) É utilizado com propósito de auxiliar profissionais da saúde na identificação precoce de problemas em áreas do desenvolvimento de bebês e crianças assintomáticas, a fim de serem melhor investigados em um futuro diagnóstico. Quanto mais precoce a identificação de atrasos no desenvolvimento, menores são os custos e maior é a eficácia das intervenções no tratamento de tais problemas. É composto por um formulário com 125 tarefas organizadas em quatro áreas de desenvolvimento: Pessoal-Social, que compreende aspectos da socialização da criança; Motor Fino-Adaptativo, que inclui coordenação olho/mão, Motor Grosso, que diz respeito ao controle motor corporal; e Linguagem, que envolve a capacidade de reconhecer, entender e usar a linguagem.
(2) É parte essencial da atuação de todo terapeuta ocupacional. Ela é uma entrevista que visa conhecer o paciente de forma completa. Assim, é possível captar toda estrutura física, cognitiva, hábitos e rotina perceptíveis pela pessoa e/ ou responsável. Ela é o contato inicial com o cliente/ paciente. É um procedimento que norteia toda a estratégia de diagnóstico ocupacional e planejamento de tratamento.
(3) Por meio de um conjunto de cinco questionários com correção digital e um Manual do Usuário didático e informativo, este instrumento fornece um conjunto de ferramentas padronizadas para avaliar os padrões de processamento sensorial da criança no contexto da vida cotidiana. Estas informações proporcionam uma maneira única de determinar como o processamento sensorial pode estar contribuindo ou interferindo com relação à participação. Quando combinadas com outras informações sobre a criança em contexto, os profissionais podem planejar intervenções eficazes de apoio às crianças, famílias e educadores, conforme eles interagem uns com os outros ao longo do dia.
(4) É uma escala de rastreamento que pode ser utilizada em todas as crianças com objetivo de identificar traços de autismo em crianças de idade precoce. Por ser extremamente simples, não precisa ser administrada somente por médicos. A resposta aos itens da escala leva em conta as observações dos pais com relação ao comportamento da criança e dura apenas alguns minutos para ser preenchida.
Na construção do vínculo, o indivíduo sempre procura comunicar algo a alguém, buscando quem possa compreender suas mensagens. E, como tudo que emerge no momento da interação entre as pessoas representa a totalidade da vida mental de cada um, irá tornar também toda conduta ou comunicação repleta de significados em um processo intitulado TRANSFERÊNCIA. A respeito da transferência:
A reabilitação Psicossocial não é considerada uma técnica e sim um processo, que tem como objetivo:
(1) João teve um AVC isquêmico e como sequela apresentou hemiplegia em MSD (membro superior direito) e hemiparesia em MID (membro inferior direito). Executa marcha sem apoio, mas se sente inseguro em mobilidade por longas distâncias.
(2) Juliana foi diagnosticada há 20 anos com Esclerose Múltipla. Atualmente, é dependente de terceiros para: banho, escovação de dentes, alimentação e troca de vestuário. Também depende totalmente de suporte para se locomover em domicílio, por vezes seu irmão Afonso a carrega no colo.
(3) Carlos, após um acidente esquiando, apresentou sequela em plexo lombar. MID (membro inferior direito) já consegue sustentar o peso do corpo na maior parte do tempo, porém em MIE (membro inferior esquerdo) Carlos sente fraqueza , perdendo o equilíbrio e caindo em alguns momentos. Membros superiores se encontram preservados.
(4) Maria fraturou MIE (membro inferior esquerdo) após cair de moto. O membro foi engessado e foi indicado que Maria não faça descarga de peso com o membro acometido até completa cicatrização óssea.