Questões de Concurso
Para cartografia
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Os trabalhos de geoquímica orgânica são úteis na prospecção de hidrocarbonetos, auxiliando na locação de poços pioneiros. Para isso, é considerada a qualidade da matéria orgânica, fonte do hidrocarboneto, e a migração. As principais rochas geradoras são os evaporitos (sal).
As rochas mais comuns que contêm petróleo, e são designadas de reservatórios, são arenitos e calcários. No sistema petrolífero, há, ainda, as rochas geradoras do petróleo, a partir das quais o hidrocarboneto migra para o reservatório localizado em uma trapa (armadilha), pesquisada por companhias petroleiras.
No futuro, a ANP deverá realizar licitações de blocos terrestres para explorar, como fonte alternativa, o gás de folhelhos (shale gas). Essa rocha atua no sistema petrolífero ora como geradora, ora como selante (parte da trapa) e ora como reservatório.
O fluxo de trabalhos de geofísica, para subsidiar uma locação de poço, possui as etapas de levantamento ou aquisição, de processamento e de interpretação de dados. A etapa de interpretação é realizada, na maioria das vezes, pelo geólogo.
Os custos de levantamento de dados sísmicos 3D, assim como os custos de poços horizontais, são compensadores quando esses serviços são geologicamente bem posicionados e trazem benefícios, muitas vezes, superiores aos da sísmica 2D e aos dos poços verticais.
Os métodos geofísicos potenciais, como gravimetria, magnetometria e sísmica, são úteis para marcar os limites das bacias sedimentares.
A detecção de manchas de óleo na superfície do mar é eficiente em virtude do aumento da rugosidade superficial provocada pelo óleo, o que acarreta aumento do sinal retroespalhado.
A utilização de imagens de radar em ambientes aquáticos é eficiente no monitoramento de áreas afetadas por vazamentos, o que permite o acompanhamento do deslocamento e da fragmentação de manchas de óleo.
Os solos úmidos aparecem com tons claros na imagem de radar, enquanto, nas imagens obtidas na faixa óptica, aparecem com tons escuros.
Solos úmidos respondem de forma diferenciada em função da estrutura e textura, o que torna a imagem de radar uma excelente opção para a separação de solos úmidos e secos.
Os alvos naturais, para atingirem altas constantes dielétricas, precisam conter água livre na sua estrutura (umidade), isso porque a constante dielétrica da água é alta, próxima a 80.
Em relevo não plano, o ângulo de incidência local condiciona o retorno do pulso de radar, de acordo com a declividade superficial das encostas.
Estimar a umidade de solo, por meio de imagens de radar, não constitui tarefa simples, em razão das interferências das condições de rugosidade e de cobertura vegetal.
Quanto maior for a constante dielétrica do material, maior é a interação do campo elétrico do pulso de micro-ondas com as moléculas de água, sendo mais intenso o retorno do sinal.
Os comprimentos de onda utilizados para a geração das imagens de radar são identificados por letras, aparentemente sem nenhum significado específico.
O processo de radiação solar é diferente do processo do radar. No primeiro, as radiações são contínuas e, no segundo, descontínuas.
O comprimento de onda deverá ser compatível com as dimensões das feições que se deseja identificar.
O foreshortening representa uma expansão da encosta frontal, relativo à encosta dorsal do relevo.
A forma mais eficiente de solucionar os problemas de integração de dados, com referência à altimetria, consiste em ajustar todos os dados, tendo como base a altura geométrica.