Questões de Concurso Para fonoaudiologia

Maximizar a elevação da laringe e a abertura da transição faringo-esofágica durante a deglutição.

Facilitar a descida do bolo pelo lado mais preservado em termos de mobilidade e percepção do estímulo.

Aumentar a movimentação da parede posterior da faringe durante a deglutição.

Maximizar o fechamento das pregas vocais antes e durante a deglutição, tentando assim evitar a aspiração.

É possível realizar a avaliação direta da deglutição com pacientes sonolentos e com nível baixo de consciência.

A avaliação direta da deglutição deve ser feita com cinco consistências de alimentos: líquida, líquida engrossada, pastosa fina, pastosa engrossada e sólida sendo apresentados nessa sequência.

Alterações na etapa faríngea da deglutição, geram os seguintes sintomas: atraso no disparo do reflexo da deglutição, resíduo em valéculas e seios piriformes, tosses e engasgos.

Lesões que resultam em diminuição ou alteração do movimento ou tonicidade da musculatura facial, labial e lingual acarretam alterações na fase faríngea da deglutição.

Digástico, gênio-hióideo, tíreo-hióideo e o esterno-hióideo.

Omo-hióideo, esternotireóideo, o tíreo-hióideo e o esterno-hióideo

Hioglosso, milo-hióideo, estilo-hióideo e genioglosso.

Cricotireóideo, aritenóideo oblíquo eTireoaritenóideo.

Orelha média composta por cóclea e labirinto tem a função de transformar as ondas sonoras mecânicas em impulsos elétricos que serão enviados para as vias auditivas centrais.

Orelha média tem função de amplificação do som por meio da vibração da membrana timpânica e do sistema de alavanca dos ossículos.

Orelha Interna composta por cóclea e labirinto tem a função de transformar as ondas sonoras mecânicas em impulsos elétricos que serão enviados para as vias auditivas centrais.

Orelha externa composta por pavilhão auricular e meato acústico tem função de captar o som e atuar como pré amplificador natural.

Vigotsky.

Skinner.

Chomsky.

Piaget.

Habilidade do sistema auditivo central de processar informações diferentes, porém complementares apresentadas ao mesmo tempo nas duas orelhas, as informações apresentadas a cada orelha constituem, juntas, a mensagem completa, sendo necessário a integração dos dois estímulos ouvidos separadamente para dar sentido a mensagem.

Habilidade de discriminar estímulos diferentes apresentados simultaneamente as duas orelhas, avaliando a habilidade do ouvinte em repetir tudo o que ouviu ou para dirigir a atenção para uma só orelha.

Habilidade do sistema auditivo em ordenação, discriminação, resolução e integração temporal.

Habilidade do ouvinte de realizar fechamento auditivo, a figura-fundo e a discriminação quando uma parte do sinal auditivo está distorcido ou ausente.

Disfonia orgânica.

Disartria flácida.

Insuficiência velofaríngea.

Deficiência auditiva.

Alveolar, fricativo, nasal e surdo.

Linguodental, oclusivo, nasal e sonoro.

Linguodental, oclusivo, nasal e surdo.

Labiodental, oclusivo, oral e sonoro.

A audição periférica.

A captação do som pela orelha, a amplificação do som pela orelha média e a transformação da onda sonora em estímulos elétricos pela cóclea e nervos auditivos.

Ao Processamento auditivo Central.

As habilidades auditivas de: detecção, discriminação, localização e fechamento auditivo.

Edema de Reinke, nódulos vocais e pólipos.

Nódulos vocais, pólipos e laringomalácia.

Laringomalácia, câncer de cabeça e pescoço e nódulos.

Refluxo gastroesofágico, edema de Reinke e pólipos.

Distúrbios articulatórios compensatórios.

Hipernasalidade.

Adaptações compensatórias.

Erros inconsistentes.

Pré forame incompleta.

Transforame e pós forame.

Transforame.

Pós forame.

Voz soprosa, monoaltura, articulação imprecisa das consoantes e hipernasalidade.

Voz áspera, com esforço, tensa-estrangulada, monotonia, articulação imprecisa das consoantes e hipernasalidade.

Voz áspera, distorção na articulação das vogais, interrupção articulatória irregular com variável imprecisão articulatória e alterações prosódicas. Presença de movimentos involuntários.

Voz áspera, com esforço, tensa-estrangulada, interrupção articulatória irregular, acentuação excessiva, excesso de altura assistemática e tremor vocal.

Dispraxia.

Apraxia de fala na infância.

Disartria.

Atraso motor de fala.

Na terapia fonoaudiológica para as disfunções temporomandibulares, são incluídos exercícios miofuncionais orofaciais, com a finalidade de equilibrar a musculatura orofacial e, assim, favorecer a execução das funções orais, como a mastigação. O objetivo da terapia fonoaudiológica é a reabilitação das funções miofuncionais orofaciais, para que ocorram de maneira equilibrada.

A etiologia da disfunção temporomandibular é multifatorial e inclui alterações na oclusão, lesões traumáticas ou degenerativas da ATM, problemas esqueléticos, fatores psicológicos e hábitos deletérios. Os hábitos deletérios, tais como a sucção digital, o uso prolongado de chupeta, a sucção de língua ou lábios, o bruxismo e a onicofagia podem prejudicar a estabilidade neuromuscular do sistema estomatognático, resultando na contração inadequada dos músculos mastigatórios.

A literatura aponta que as disfunções temporomandibulares são mais comuns em homens, provavelmente por exposição maior à sobrecarga da musculatura. Os sintomas predominantes estão relacionados a dores na mandíbula, lábios, bochechas e ombros. Os estalos na ATM também são sintomas frequentes, ocorrendo devido ao posicionamento inadequado do músculo pterigoideo lateral, que se desloca para cima do côndilo, tracionando-o lateralmente, quando o paciente abre e fecha a boca.

A disfunção temporomandibular apresenta etiologia complexa e multifatorial, associada a fatores predisponentes, iniciadores e perpetuantes, como alterações oclusais, hábitos parafuncionais, estresse, ansiedade ou anormalidades no disco articular. Dentre os sinais e sintomas mais comuns estão ruídos articulares, cefaleias, dores na região pré-auricular, otalgias, dores na face e na cervical, cansaço muscular, desvio da trajetória da mandíbula durante o movimento, limitação na abertura de boca, além de sensibilidade dentária, causando grande desconforto e prejuízo da qualidade de vida.

Ad.

As.

B.

C.

Astenia.

Aspereza.

Rouquidão.

Soprosidade.

Frontalização de fricativa e redução de sílaba.

Frontalização de velar e harmonia consonantal.

Plosivação de fricativa e simplificação de líquida.

Posteriorização para palatal e simplificação de consoante final.

A disartria flácida é uma consequência do dano bilateral aos neurônios motores superiores (tratos corticobulbar/corticoespinais); já a disartria atáxica resulta da ruptura do circuito cerebelo-bulbar. Disartrias mistas são uma combinação de dois tipos de disartria; ocorrem com frequência e refletem características de cada tipo de disartria relevante.

A disartria espástica é causada por uma lesão nos neurônios motores inferiores conectados aos músculos envolvidos no mecanismo da fala, tais como os nervos cranianos V (trigêmeo); VII (facial); IX (glossofaríngeo); XI (acessório); e, XII (hipoglosso); e os nervos espinhais que dão suporte aos músculos da respiração. As características da fala da disartria espástica variam de acordo com os nervos e músculos afetados, bem como com fraqueza e redução de tônus muscular.

De acordo com o comprometimento articulatório e vocal, as disartrias são classificadas em diferentes tipos, como: flácida, espástica, hipercinética, hipocinética, transcortical, atáxica, mista e disartria do neurônio motor superior unilateral. As doenças neurodegenerativas e infecciosas são as causas mais comuns de disartria do neurônio motor superior unilateral, frequentemente com comprometimento cognitivo-comunicativo concomitante, como negligência visuoespacial ou deficits pragmáticos.

As disartrias hipocinéticas e hipercinéticas resultam da ruptura dos circuitos dos gânglios da base; a disartria hipocinética está associada, mais frequentemente, com a doença de Parkinson, podendo também emergir de etiologias vasculares; as disartrias hipercinéticas correspondem a todos os casos em que a doença ocorre com movimentos involuntários hipercinéticos, como os casos de Coreia – que também pertencem à doença de Huntington, distonia, tiques – síndrome de Gilles de la Tourette, dentre outros.

I.

III.

I e III.

II e III.