Questões de Concurso
Sobre problemas da língua culta em português
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Em 1998, a elite econômica ganhava 7,3 vezes mais do que os mais pobres. (L.30-31)
Assinale a alternativa em que a alteração do período NÃO tenha sido feita observando-se a norma culta.
A paixão pelo futebol não é algo exclusivo para homens, muito menos no Brasil, onde o esporte é uma febre nacional. Ana Carla Portela, que faz locuções de partidas para vídeos veiculados online, diz entender mais de futebol que muitos homens. Para ela, a ideia preconceituosa de que mulher que gosta de futebol é "Maria chuteira" está menos presente na sociedade.
A palmeirense Manuela Biz e a corintiana Luciana Hruby dividem apartamento há mais de sete meses e se orgulham, não só do conhecimento que têm sobre o esporte, como também de nunca ter brigado por causa dos times.
(Folhaonline, acesso em 21 mar. 2010.)Assinale a alternativa que melhor resume esse texto.
Observe o uso do há no último parágrafo do texto e considere as seguintes ocorrências.
1. Há muito eles não ouviam falar do seu time. 2. O Joel assinará o contrato com o time daqui há 3 meses. 3. Há quem diga que não consegue entender o resultado daqueles jogos. 4. Há dez quilômetros daqui encontraremos um restaurante.
Em que ocorrência(s) acima a palavra grifada foi usada corretamente?
I – As medições que: envolvem transações comerciais, bem como àquelas que envolvem à saúde e à segurança dos cidadões, são, reguladas pela metrologia legal.
II – Nesse sentido, ela é um conjunto de normas e regulamentos técnicos que devem ser obedecidos compulsóriamente por todos àqueles, que comercializam produtos ou serviços mediante algum tipo de medição, ou que fabrica instrumentos de medição voltado para esse fim, sob pena de sofrerem algum tipo de sansão administrativa.
III – Importante é saber que medir é uma atividade mais corriquera do que parece. Ao olhar no relógio, vê-se ao mostrador o resultado de uma medição de tempo. Ao se medir a pressão arterial no consutório médico ou na farmácia, comprar um quilograma de carne no açogue ou abastecer o carro no posto de gasolina, presencia-se medições.
IV – Medir é comparar uma grandeza com uma outra de mesma natureza. Medição é, portanto, o conjunto de operações cujo objetivo é determinar o valor de uma grandeza.
V – Por isso, o conceito de grandeza é fundamental para se efetuar qualquer medição.
Hayrton Rodrigues do Prado Filho. Revista Metrologia e Instrumentação (com adaptações). Acesso em 6/6/2010.
Estão certos apenas os itens
“Os acessores do novo diretor não têm acesso aos projetos que a empreza está desenvolvendo para pesquizar novos produtos. Tal fato tem-lhe causado flagrante constranjimento, pois ele acaba ficando sem conhecer alguns itens dos planos.”
A pressão social pelo uso de “risco de morte”, expressão emergente, como se houvesse algo errado no consagrado “risco de vida” que herdamos de nossos tataravós, é uma questão com que se defronta qualquer pessoa menos distraída no Brasil de hoje. É também o maior exemplo de vitória do besteirol sabichão que temos na língua.
A questão tem cerca de dez anos, talvez quinze. O certo é que quando Cazuza cantou, em 1988, “o meu prazer agora é risco de vida” (na canção ), ainda não passava pela cabeça de ninguém corrigi-lo. Mais tarde, professores de português que exerciam o cargo de consultores em redações conseguiram convencer os chefes de determinados jornais e TVs de sua tese tolinha: “Como alguém pode correr o risco de viver?”, riam eles.
Era um equívoco. Julgavam ter descoberto uma agressão à lógica embutida no idioma, mas ficaram na superfície do problema, incapazes de fazer uma análise linguística mais sofisticada e compreender que risco vida é risco a vida, ou seja, risco de (perder a) vida. O que, convenhamos, nem teria sido tão difícil.
Muita gente engoliu desde então o risco de morte. De tanto ser martelada em certos meios de comunicação, inclusive na TV Globo, a nova forma vai sendo adotada por multidões de falantes desavisados. O que era previsível, mas não deixa de ser meio constrangedor.
Não se trata de dizer que risco de morte seja, como alegam seus defensores a respeito de risco de vida, uma expressão “errada”. Não é. De gabinete, sim, mas não errada. Pode-se usá-la sem risco para a adequada comunicação de uma mensagem. Se seus adeptos se contentassem em fazer tal escolha de forma discreta, sem apontar agressivamente o dedo para quem não concorda com ela, a convivência das duas formas poderia ser pacífica.
Se não é pacífica é porque o risco de morte, mais do que um caso linguístico, apresenta-se como um problema cultural, criação artificial de gente que mal ouviu o galo cantar e saiu por aí exercitando o prazer de declarar ignorante quem, mergulhado no instinto da linguagem de que fala Steven Pinker, já nasceu sabendo mais do que eles. Ideologia de para (RODRIGUES, Sérgio. In: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/).
Há erro evidente, segundo as gramáticas da língua, em todas as mudanças de construção propostas a seguir, COM EXCEÇÃO da que se lê na alternativa: