Questões de Concurso Sobre problemas da língua culta em português

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Q438117 Português
No trecho abaixo, assinale a alternativa que corresponde ao termo destacado que apresenta erro gramatical:
Foram 35 palavras paia Barack Hussein Obama. Para Chloe Washington, foi ( A ) 33 anos. Desde que se inscreveu como eleitora, aos 18 anos, a funcionária pública de Chicago se perguntava se viveria para ver transformadas ( B )em realidade as palavras do reverendo Martin Luther King Jr.: “Sonho que meus quatro filhos viverão um dia em um país no qual ( C ) não serão julgados pela cor da sua pele, mas por seu caráter”... Foi uma migração em massa que começou ainda de madrugada. As 6h em Washington, as ruas já haviam sido invadidas ( D ) por uma população em marcha lenta... As margens da Avenida Pensilvânia, por onde ( E ) passaria horas depois, se fez silêncio. (Rodrigo Lopes. Zero Hora, com adaptações)
Alternativas
Q438112 Português
Assinale a alternativa correspondente à palavra destacada no trecho que não apresenta uma incorreção gramatical:
Em outros pontos, áreas virgens viraram pequenas roças. Pela maneira como agem, os infratores parecem conhecer a lei de crimes ambientais, apesar de transgredí-la (A). A floresta é destruída aos poucos, um à (B) dois hectares por vez.
No entorno das áreas destruídas, a vegetação nativa é mantida, em (C) que dificulta a atuação dos fiscais se as blitze forem feitas por terra. [...]
A legislação ambiental proíbe o desmatamento em encostas porque (D), sem floresta, esses declives se tomam sucetíveis (E) a deslizamentos e erosão, explica Arlindo Butzke, professor e diretor do Centro de Ciências Agrológicas e Biológicas da UCS.
(Zero Hora, 04/02/2009, p. 9)
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Q438109 Português
No trecho abaixo, assinale a alternativa correspondente à palavra destacada no trecho que apresenta uma incorreção gramatical.

[...] A delegação do grupo extremista, que incluia (A) representantes da liderança em Gaza e no exílio sírio, reiterou (B) ainda o pedido de “total suspensão do bloqueio e da liberação dos postos de fronteira” na Faixa de Gaza, assim como a presença de monitores turcos e egípcios (C) na fronteira do território. [..] Na semana passada, a censura militar ordenou à (D) mídia em Israel que borrasse as imagens dos rostos de comandantes em fotos e vídeos da guerra em Gaza, pelo temor de que sejam (E) reconhecidos e presos em viagens ao exterior. (Zero Hora, 26/01/09,p. 22)
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Ano: 2009 Banca: IF-MA Órgão: IF-MA Prova: IF-MA - 2009 - IF-MA - Assistente Social |
Q380661 Português
                                                            Necessária indignação

                                                                 William dos Anjos
            Seja lá o que motivou você a ler estes escritos, que fique logo combinada uma coisa: ando impaciente com a impaciência das pessoas. Portanto: vá com calma. Percorra mais algumas linhas antes de supor a moral da história. Puxe mais alguns centímetros do fio desta meada. Nada de conclusões ou julgamentos apressados. Afinal, o impaciente aqui sou eu!!

            Tornei-me um tanto intolerante por conta de algo que me parece um bom motivo: estamos quase sempre empenhados em que somente as nossas idéias prevaleçam. Em quase todas as circunstâncias, o que vale mesmo é encontrar culpados para as coisas mais triviais. O importante é fazer de nossas “necessidadezinhas” os reclamos mais urgentes. A todo instante somos dedicados a comparar qualquer coisa que recebemos àquilo que é dado a outrem, só para ver se o outro não está levando alguma vantagem, ainda que seja na bola de sorvete que nos sirvam no parque de diversões.
            Com o pretexto de agirmos com equilíbrio e justiça, pretendemos que tudo tenha a mesma medida, que seja uniformemente considerado, nesta terra de desiguais. E haja “Eu também quero”, “O dele tá maior que o meu”, “Só faço se for do meu jeito”. As gentilezas e os cuidados naturais e espontâneos perdem espaço para o intuito interesseiro, para o intento estúpido e a desfaçatez.
            Nesse andamento personalista do desenvolvimento das nossas precaríssimas vidas, as amizades, os namoros e casamentos, as relações de trabalho, por exemplo, estão se tornando cada vez mais superficiais e tênues. Qualquer discordância, crítica ou comentário tornam-se suficiente e inevitavelmente avassaladores. Motivam atitudes de revide e reciprocidade equivocada e desmedida. Cobramos com juros escandalosos aquilo que nem era preciso pagar na mesma moeda.
            Aliás, como achar a vida divertida e interessante, se há sempre alguém ávido por encontrar resposta satisfatória para a pergunta “E o que é que eu ganho com isso?” Queremos urgentemente ganhar seja lá o que for. Se não para usufruir; para acumular, encher os alforjes e pendurá-los como troféus da opulência à vista de vizinhos e desafetos. O que afinal conseguimos com isso? Apenas enfado, sonolência, modorra, sedentária e obesa expectativa de que os dias se sucedam.
            Eis, pois, a razão para tamanha impaciência. Não dá para continuar assistindo pacientemente ao perecimento da virtude que se afigura na essência do homem. É urgente que se revolvam as suas entranhas para de lá retirar o que ainda haja de mais elementar e embrionariamente humano. É fundamental valorizarmos a capacidade de indignação diante da homogeneização da ignorância. É tempo de voltar ao primeiro amor.



Em relação ao emprego da norma culta na oração, verifica-se:
Alternativas
Q362281 Português
De acordo com as normas da língua culta, para o correto preenchimento das lacunas do enunciado “Atores de comédias, no teatro, também aspiram ____ despertar o riso na platéia ____ muito tempo. Podem até obedecer ____ políticas ideologicamente corretas, mas, passo ____ passo, transmitem ____ que querem ____ que ficam ____ de alguns metros do palco”, têm de ser usadas, respectivamente, as formas:
Alternativas
Q345576 Português
É preciso corrigir deficiências na estruturação formal da seguinte frase:

Alternativas
Q337722 Português
Assinale a alternativa que completa correta e adequadamente as lacunas pontilhadas das linhas 02 e 07 do texto.


Alternativas
Q223948 Português
Considerando que o  fragmento  apresentado  no  item  seguinte  é trecho  sucessivo  e adaptado  de um texto publicado na Folha de S.Paulo em 11/11/2008, julgue-o quanto à correção gramatical de cada um .

Ao menos dois carros, que estavam no estacionamento, e uma casa da vizinhança foram atingidos. Não houve feridos.
Alternativas
Q223947 Português
Considerando que o  fragmento  apresentado  no  item  seguinte  é trecho  sucessivo  e adaptado  de um texto publicado na Folha de S.Paulo em 11/11/2008, julgue-o quanto à correção gramatical de cada um .

O grupo levou armas, drogas e destruiu arquivos. Artefatos esplosivos foram detonados no interior do predio. Pouco antes, vizinhos contam, que ouviram o barulho de um carro saindo.
Alternativas
Q223946 Português
Considerando que o  fragmento  apresentado  no  item  seguinte  é trecho  sucessivo  e adaptado  de um texto publicado na Folha de S.Paulo em 11/11/2008, julgue-o quanto à correção gramatical de cada um .

Na madrugada de ontem, uma caminhonete chegou a delegacia de investigações sobre entorpecentes, em Botucatú. Um grupo de oito homens sairam do veículo, arrombaram uma das portas e invadiram a delegacia.
Alternativas
Ano: 2009 Banca: TJ-SC Órgão: TJ-SC Prova: TJ-SC - 2009 - TJ-SC - Analista Jurídico |
Q166412 Português
Assinale a única alternativa em que a expressão “porque” deve vir separada:
Alternativas
Q148302 Português
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Considerando aspectos linguísticos do texto Reparação duas
décadas depois
, julgue os itens a seguir.


No segmento “Faltava reparar a injustiça cometida pelos militares” (L.6) o complemento do verbo “reparar” poderia estar precedido da preposição em, com a devida contração com o artigo “a”, sem prejuízo para o sentido e a correção gramatical do texto.
Alternativas
Q128010 Português
Acerca dos aspectos linguísticos do texto, assinale a opção correta.

Alternativas
Q128007 Português
Quanto ao emprego das palavras no texto, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção correta.
I – Caso a expressão “Diante desse quadro” (linha 6) fosse substituída por Dessa maneira, seria mantida a correção gramatical, mas seriam alterados os sentidos do texto.

II – Na linha 8, a expressão “considerando que” está empregada com o mesmo sentido de sendo assim.

III – No texto, as palavras “principalmente” (linha 5) e “somente” (linha 13) pertencem à mesma classe gramatical.
A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Q126952 Português
Veja as quatro frases a seguir.
I. Não durmo há cerca de três noites.
II. Estou em Belo Horizonte há seis meses.
III. Estamos há cerca de cinco horas de nosso destino.
IV. Daqui há pouco vai ser divulgado o resultado do exame.
As frases que apresentam CORRETAMENTE o emprego do verbo haver são

Alternativas
Q122161 Português
Assinale a opção em que a modificação feita na frase abaixo corresponde ao que preceitua a gramática quanto à grafia da palavra grifada.

“Essa definição explica por que a felicidade é tão efêmera.”
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Ano: 2009 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2009 - PC-RO - Agente de Polícia - x |
Q122061 Português

            Crime organizado e militarização

       Apesar de todos os avanços ocorridos no estado de direito, o crescimento da violência e da criminalidade, ao lado do agravamento das já graves violações de direitos humanos no ano de 1994, conduziu as autoridades a uma militarização crescente do enfrentamento da violência. Os resultados bastante limitados, para dizer o mínimo, atingidos pela ocupação militar da cidade do Rio de Janeiro mostram claramente a ineficiência dessa abordagem. O equívoco não é apenas logístico, mas reside na concepção mesma da abordagem militarizada.


         O estereótipo das sociedades modernas, em especial as cidades, como o lugar da violência faz crer que a violência urbana tenha aumentado de forma ininterrupta desde a formação das grandes cidades, mas isso não corresponde à realidade. Na realidade, o crescente monopólio da violência física e o autocontrole que os habitantes da cidade progressivamente se impuseram levaram a uma crescente “pacificação” do espaço urbano. Se os níveis de criminalidade forem tomados como um indicador de violência, fica claro que esta declinou desde meados do século XIX até meados do século XX: somente por volta dos anos 1960 a violência e o crime começam a aumentar, tornando-se o crime mais violento depois dos anos 1980.


         Apesar da violência, do crime, das graves violações de direitos humanos, não está em curso no Brasil uma “guerra civil” que exige uma crescente militarização, com a intervenção das forças armadas – como ocorreu na cidade do Rio de Janeiro. A noção de guerra é equivocada por que os conflitos ocorrem no interior da sociedade, onde seus membros e grupos sociais – especialmente em sociedades com má distribuição de renda – jamais cessam de viver em situações antagônicas. É a democracia que permite à sociedade conviver com o conflito, graças ao respeito das regras do jogo definidas pela constitucionalidade e dos direitos humanos, tanto direitos civis e políticos como sociais e econômicos: o enfrentamento militarizado do crime organizado não é compatível com a organização democrática da sociedade. Nenhuma pacificação na sociedade é completa. A matança pela polícia, a violência do crime, as chacinas, os arrastões, a guerra do tráfico não são episódios de uma guerra civil nem retorno ao estado de natureza. São consequências de conflitos e políticas de Estado permanentemente reproduzidas pelas relações de poder numa sociedade autoritária ao extremo, por meio das instituições e das desigualdades sociais.
(...)
        Essa crítica às operações militares e ao equívoco, a nosso ver, do governo federal e do governo do estado do Rio de Janeiro em prolongar, com pequenas modificações, um convênio de duvidosa legitimidade constitucional não visa pregar a inação do governo federal, ou até mesmo das forças armadas. É intolerável para o estado de direito e para a forma democrática de governo que largas porções do território nacional estejam controladas pelo crime organizado como em várias favelas e bairros ou nas fronteiras dos estados. Mas é inaceitável, na perspectiva de uma política de segurança sob a democracia, uma delegação do governo civil às forças armadas para um enfrentamento do crime que tem contornos das antigas operações antiguerrilhas. De alguma forma essa intervenção militar velada no estado do Rio de Janeiro confere novas formas inquietantes da militarização das questões civis da segurança pública, agravando a continuidade da influência das forças armadas já presente na manutenção do policiamento ostensivo por forças com estatuto de subsidiárias às forças armadas e pelo foro especial das justiças militares estaduais. Ora, a formalidade estrita da democracia requer que o governo civil exerça a plenitude de seu poder na definição e no exercício da política de segurança.

In: DIMENSTEIN, Gilberto. Democracia em pedaços – direitos humanos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 31-34.


“...o crescente monopólio da violência física e o autocontrole que os habitantes da cidade progressivamente se impuseram...

” Assinale a alternativa que NÃO apresenta correção em relação à norma culta devido ao erro no emprego da preposição.

Alternativas
Q75566 Português
Na frase "Na última eleição presidencial, a exsenadora Heloísa Helena OBTEVE a terceira colocação" (3º parágrafo), o verbo em destaque, derivado de TER, está corretamente flexionado. Das frases abaixo, construídas com verbos derivados de TER, está INCORRETA quanto à flexão verbal, de acordo com as normas da língua culta, a seguinte:
Alternativas
Q47583 Português
Observe o enunciado abaixo e responda a seguir.

________ algumas horas que a ________ dos móveis da viúva ocorrera. Então, organizaram uma ________ para decidir em que ________ do prédio eles seriam guardados até que os diretores dos orfanatos viessem retirá-los.

As palavras que completam a primeira, a segunda, a terceira e a quarta lacunas são, respectivamente:
Alternativas
Q47579 Português
LEITE DERRAMADO (Chico Buarque)

Não sei por que você não me alivia a dor. Todo dia a senhora levanta a persiana com bruteza e joga sol no meu rosto. Não sei que graça pode achar nos meus esgares, é uma pontada cada vez que respiro. Às vezes aspiro fundo e encho os pulmões de um ar insuportável, para ter alguns segundos de conforto, expelindo a dor. Mas bem antes da doença e da velhice, talvez minha vida já fosse um pouco assim, uma dorzinha chata a me espetar o tempo todo e de repente uma lambada atroz. E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer, a memória é uma vasta ferida.
[...]
Eu próprio poderia arcar com viagem e tratamento no estrangeiro, se o seu marido não me tivesse arruinado. Poderia me estabelecer no estrangeiro, passar o resto dos meus dias em Paris. Se me desse na veneta, poderia morrer na mesma cama do Ritz onde dormi quando menino. Porque nas férias de verão o seu avô, meu pai, sempre me levava à Europa de vapor. Mais tarde, cada vez que eu via um deles ao largo, na rota da Argentina, chamava sua mãe e apontava: lá vai Arlanza!, o Cap Polonio!, o Lutétia!, enchia a boca para contar como era um transatlântico por dentro. Sua mãe nunca tinha visto um navio de perto, depois de casada ela mal saía de Copacabana. E quando lhe anunciei que iríamos em breve ao cais do porto, para receber o engenheiro francês, ela se fez de rogada. Porque você era recém-nascida, e ela não podia largar a criança e coisa e tal, mas logo tomou o bonde para cidade e cortou os cabelos à la garçonne.
[...]
E quando vi sua mãe naquele estado, falei, você não vai. Por quê, ela perguntou com voz fina, e não lhe dei satisfação, peguei meu chapéu e saí. Nem parei para pensar de onde vinha a minha raiva repentina, só senti que era alaranjada a raiva cega que tive da alegria dela. E vou deixar de falação porque a dor só faz piorar.

(Fonte: BUARQUE, Chico. Leite derramado. São
Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 10-12)


Observe a sequência de frases abaixo e responda a seguir.

(1) Porque nas férias de verão o seu avô, meu pai, sempre me levava à Europa de vapor.
(2) Porque você era recém-nascida [...].
(3) Por quê, ela perguntou com voz fina, e não lhe dei satisfação [...].


Comparando-as, percebe-se que:
Alternativas
Respostas
3301: A
3302: D
3303: A
3304: A
3305: C
3306: B
3307: C
3308: C
3309: E
3310: E
3311: B
3312: E
3313: D
3314: B
3315: B
3316: A
3317: B
3318: C
3319: E
3320: A