Questões de Concurso Sobre coesão e coerência em português

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Ano: 2019 Banca: UFLA Órgão: UFLA Prova: UFLA - 2019 - UFLA - Assistente em Administração |
Q2027845 Português

TEXTO 1

COMO A INTERNET PODE ESTAR TRANSFORMANDO NOSSO CÉREBRO

texto_1 1 .png (782×391)

texto_1 2.png (784×469)

Sílvia Corrêa
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/silviacorrea/2019/07/como-a-internet-pode-estar-transformando-nossocerebro.shtml
Acesso em: 3/9/2019


Considerando os mecanismos de coesão, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UFLA Órgão: UFLA Prova: UFLA - 2019 - UFLA - Assistente em Administração |
Q2027844 Português

TEXTO 1

COMO A INTERNET PODE ESTAR TRANSFORMANDO NOSSO CÉREBRO

texto_1 1 .png (782×391)

texto_1 2.png (784×469)

Sílvia Corrêa
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/silviacorrea/2019/07/como-a-internet-pode-estar-transformando-nossocerebro.shtml
Acesso em: 3/9/2019


Considerando os mecanismos de coesão, leia o excerto a seguir:
“Não há dúvida de que a rede revolucionou a nossa forma de fazer quase tudo, da busca por informações à maneira como nos relacionamos uns com os outros. Mas há indícios de que o impacto dela nas nossas vidas seja bem maior do que esse.” (linhas 5-7).
Analise as proposições:
I – Em “não há dúvida de que a rede...”, o termo “QUE” assume a função de pronome relativo. II – Em “uns com os outros”, os termos “UNS” e “OUTROS” possuem seus referentes implícitos no texto. III – Em “o impacto dela”, o termo “DELA” retoma o referente “a rede”. IV – Em “seja bem maior do que esse”, o termo “ESSE” retoma o modo como nos relacionamos uns com os outros.
Estão CORRETAS as proposições:
Alternativas
Q2027057 Português
Compare as informações do infográfico com as paráfrases abaixo e, de acordo com o sentido original do texto e com a Norma Gramatical da Língua Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2027055 Português
Tecnologia pode afetar positivamente a educação
(TOMBORELLI, Paula)
(adaptado)

           Desafios e oportunidades estão por vir no sistema educacional brasileiro. (...) Mas, o que pode mudar? A começar pela cultura educacional, estimular não somente o ensino cognitivo e intelectual, como também o desenvolvimento socioemocional, de modo que, juntos, sirvam de princípio para transmitir valores, conhecimentos e habilidades.

            Uma novidade no ensino médio é que até 20% da carga horária do curso diurno poderá ser ofertada na modalidade de educação a distância (EAD), chegando a 30% no curso noturno. Este modelo está em alta no Brasil (em cursos superiores e corporativos), portanto, ter contato com os dois métodos desde cedo ajudaria os estudantes a optarem entre o presencial ou o EAD ao ingressarem na universidade.

           Em ambos os casos, estimular o uso de outras tecnologias seria um passo importante, pois trata-se de uma oportunidade para as escolas se adequarem a novos formatos e modernizarem seus modelos de ensino, o que proporcionaria mais igualdade na distribuição da educação.
Leia o parágrafo abaixo extraído do texto lido e assinale a alternativa que preencha respectivamente as lacunas, preservando o seu sentido original e respeitando a Gramática Normativa da Língua Portuguesa.
Em ambos os casos, estimular o uso de outras tecnologias ______________ pois trata-se de uma oportunidade para as escolas______________ a novos formatos e modernizarem seus modelos de ensino, ______________mais igualdade na distribuição da educação.
Alternativas
Q2026719 Português
“Os norte-americanos através de criações como Drácula e Gasparzinho, enquanto a cultura latina honra os defuntos com mais seriedade” (4º parágrafo). Mantendo o sentido global, o trecho acima pode ser reescrito, substituindo “enquanto” por:
Alternativas
Q2014683 Português
Para responder a questão, considere o excerto transcrito abaixo. 

A procura de informações sobre sintomas e doenças na internet é comum e, muitas vezes, serve a propósitos úteis. De acordo com[1] Aiken e Kirwan (2012), a internet é um valioso recurso na busca de informações médicas e continuará sendo por muitos anos. Porém, a web possui, em paralelo, um poder potencial de aumentar a ansiedade dos sujeitos sem treinamento médico, no momento em que[2] estejam buscando diagnósticos em websites. Dessa forma, contemporaneamente, pessoas que são[3] excessivamente angustiadas ou muito preocupadas com a sua saúde realizam pesquisas constantes na internet. Porém, apenas se tornam mais ansiosas ou amedrontadas. Pense por um momento e, em sua reflexão, responda a si se nunca fez uma busca na internet após receber seu exame de sangue ou surgir uma mancha em alguma região do seu corpo. Esse tipo de comportamento é bem frequente, mas apenas uma minoria apresenta uma manifestação patológica (cibercondríaca) desse funcionamento.
O elemento linguístico [2] funciona como 
Alternativas
Q2014351 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

Belas, Ricas e Casadas

    O que é preciso para ser uma princesa? A antropóloga Michele Escoura fez essa pergunta para meninos e meninas de duas escolas públicas e uma particular do interior de São Paulo. As respostas dos 200 alunos de 5 anos reuniram as seguintes características: ser jovem, bonita, magra, possuir joias e vestidos e casar-se com um príncipe. O objetivo da pesquisa era entender como as princesas de duas animações da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola
    As reações das crianças diante de duas histórias centradas em protagonistas femininas – Cinderela (1950) e Mulan (1998) – mostraram que a ideia de “princesa” para elas está associada a obter sucesso no amor romântico e possuir beleza tradicional. “Esse ideal de feminilidade está presente na sociedade como um todo, e as princesas da Disney traduzem isso para essa faixa etária”, analisa Michele.
    Os primeiros passos para a pesquisa foram dados ainda durante a graduação em Ciências Sociais na Universidade Estadual Paulista (Unesp), quando a antropóloga passou a se interessar pelo campo dos estudos de gênero. Fundada na década de 1960, a área procura investigar como a sociedade influencia na construção da masculinidade e da feminilidade. Partindo desse pressuposto, Michele passou a investigar a primeira infância. “Quando comecei a entrar em contato com as crianças, percebi que Cinderela era uma referência muito presente no cotidiano das meninas, que falavam sobre a personagem e tinham muitos produtos”, relata.
    A popularidade da personagem, criada na década de 1950, intrigou a antropóloga, que resolveu estudar o que o filme poderia estar ensinando para as meninas. No entanto, uma das razões encontradas para o sucesso de Cinderela é comercial. A personagem faz parte da marca “Princesas Disney”, criada em 2000 com o objetivo de licenciar a imagem de personagens específicas para diversos tipos de produto. “As crianças conhecem as personagens pelos produtos e só depois buscam os filmes”, conta.
    A pesquisa se ampliou durante o mestrado na Universidade de São Paulo, quando Michele passou a analisar o que os pequenos entendiam e aprendiam com as personagens. Na época, a Disney dividia as princesas entre “clássicas” e “rebeldes”. Do lado clássico ficavam personagens como Cinderela, Branca de Neve e Bela Adormecida. Já Ariel (A Pequena Sereia), Jasmin (Aladin) e Mulan foram classificadas como rebeldes.
    Por causa da divisão, Michele delimitou o estudo a duas obras de animação, cada uma com um tipo de princesa. A primeira é Cinderela, clássico adaptado do francês Charles Perrault, sobre a menina bondosa impedida de ir ao baile real pela madrasta malvada e que é ajudada por uma fada madrinha e reconhecida pelo príncipe encantado por meio de seu sapatinho de cristal. O outro filme é Mulan, animação de 1998 protagonizada por uma jovem corajosa que se traveste de homem para representar sua família no exército da China.
    Entre 2009 e 2011, Michele passou a frequentar as salas de aula de cada escola ao longo de quatro meses, três vezes por semana. A pesquisadora assistiu aos dois filmes com crianças de três escolas nas cidades de Marília e Jundiaí, no estado de São Paulo. Durante as sessões, anotava os comentários feitos espontaneamente pelos alunos e, após os filmes, pedia que as crianças desenhassem a parte de que mais gostaram e explicassem o porquê. “Ficou claro que Mulan, ao contrário de Cinderela, não era considerada uma princesa”, conta Michele.
    Algumas crianças afirmaram que Mulan não era uma princesa porque a chinesa não chegava a se casar no fim da história – apenas é sugerido um encontro com seu par romântico. Uma menina discordou e reconheceu Mulan como princesa, mas desenhou a personagem, dona de traços orientais e cabelo escuro, com o cabelo amarelo, loiro. “As crianças já compreendem que o padrão de beleza mais valorizado é esse”, afirma Michele.
    A posse de joias, coroas e vestidos também foi apontada pelos pequenos como a marca que caracterizava uma princesa, assim como a juventude. A antropóloga explica que esse ideal de beleza está presente não só nas princesas da Disney, mas também em novelas, revistas femininas e na mídia de modo geral. “O risco é as crianças só terem contato com um único referencial de beleza e feminilidade. Precisamos valorizar e dar importância para outros tipos de feminilidade”.
    Para Michele, as princesas estão mudando conforme novas personagens femininas ganham características diferentes em filmes mais recentes. “A Disney acompanha essa transformação social que amplia o papel da mulher”, analisa. A antropóloga acredita, porém, que há espaço para mudanças ainda maiores. “Mulan é uma heroína corajosa, mas que ainda mantém traços de feminilidade arraigados, como a centralidade na beleza e no amor romântico. Será que não podemos avançar mais?”
    A primeira princesa da Disney foi Branca de Neve, lançada em 1937. Na década de 50, surgiram Cinderela e Bela Adormecida. Nos anos 80 e 90, elas apareceram com comportamento um pouco mais rebelde e beleza menos tradicional (Ariel e a árabe Jasmine) e tornaram-se personagens de uma franquia da Walt Disney Company. A partir daí, uma grande variedade de produtos foi lançada no mercado, que imediatamente viraram febre. Nos anos 2000, foram acrescentadas personagens com características menos tradicionais e mais proativas, como Pocahontas, Tiana, Rapunzel e Mulan. Esta última cortou os longos.

Disponível em: <http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/belas-ricas-e-casadas/> Acesso em: Abril de 2019
Considerando a progressão discursiva dos parágrafos 2, 3 e 4, é correto afirmar que
Alternativas
Q2014350 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

Belas, Ricas e Casadas

    O que é preciso para ser uma princesa? A antropóloga Michele Escoura fez essa pergunta para meninos e meninas de duas escolas públicas e uma particular do interior de São Paulo. As respostas dos 200 alunos de 5 anos reuniram as seguintes características: ser jovem, bonita, magra, possuir joias e vestidos e casar-se com um príncipe. O objetivo da pesquisa era entender como as princesas de duas animações da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola
    As reações das crianças diante de duas histórias centradas em protagonistas femininas – Cinderela (1950) e Mulan (1998) – mostraram que a ideia de “princesa” para elas está associada a obter sucesso no amor romântico e possuir beleza tradicional. “Esse ideal de feminilidade está presente na sociedade como um todo, e as princesas da Disney traduzem isso para essa faixa etária”, analisa Michele.
    Os primeiros passos para a pesquisa foram dados ainda durante a graduação em Ciências Sociais na Universidade Estadual Paulista (Unesp), quando a antropóloga passou a se interessar pelo campo dos estudos de gênero. Fundada na década de 1960, a área procura investigar como a sociedade influencia na construção da masculinidade e da feminilidade. Partindo desse pressuposto, Michele passou a investigar a primeira infância. “Quando comecei a entrar em contato com as crianças, percebi que Cinderela era uma referência muito presente no cotidiano das meninas, que falavam sobre a personagem e tinham muitos produtos”, relata.
    A popularidade da personagem, criada na década de 1950, intrigou a antropóloga, que resolveu estudar o que o filme poderia estar ensinando para as meninas. No entanto, uma das razões encontradas para o sucesso de Cinderela é comercial. A personagem faz parte da marca “Princesas Disney”, criada em 2000 com o objetivo de licenciar a imagem de personagens específicas para diversos tipos de produto. “As crianças conhecem as personagens pelos produtos e só depois buscam os filmes”, conta.
    A pesquisa se ampliou durante o mestrado na Universidade de São Paulo, quando Michele passou a analisar o que os pequenos entendiam e aprendiam com as personagens. Na época, a Disney dividia as princesas entre “clássicas” e “rebeldes”. Do lado clássico ficavam personagens como Cinderela, Branca de Neve e Bela Adormecida. Já Ariel (A Pequena Sereia), Jasmin (Aladin) e Mulan foram classificadas como rebeldes.
    Por causa da divisão, Michele delimitou o estudo a duas obras de animação, cada uma com um tipo de princesa. A primeira é Cinderela, clássico adaptado do francês Charles Perrault, sobre a menina bondosa impedida de ir ao baile real pela madrasta malvada e que é ajudada por uma fada madrinha e reconhecida pelo príncipe encantado por meio de seu sapatinho de cristal. O outro filme é Mulan, animação de 1998 protagonizada por uma jovem corajosa que se traveste de homem para representar sua família no exército da China.
    Entre 2009 e 2011, Michele passou a frequentar as salas de aula de cada escola ao longo de quatro meses, três vezes por semana. A pesquisadora assistiu aos dois filmes com crianças de três escolas nas cidades de Marília e Jundiaí, no estado de São Paulo. Durante as sessões, anotava os comentários feitos espontaneamente pelos alunos e, após os filmes, pedia que as crianças desenhassem a parte de que mais gostaram e explicassem o porquê. “Ficou claro que Mulan, ao contrário de Cinderela, não era considerada uma princesa”, conta Michele.
    Algumas crianças afirmaram que Mulan não era uma princesa porque a chinesa não chegava a se casar no fim da história – apenas é sugerido um encontro com seu par romântico. Uma menina discordou e reconheceu Mulan como princesa, mas desenhou a personagem, dona de traços orientais e cabelo escuro, com o cabelo amarelo, loiro. “As crianças já compreendem que o padrão de beleza mais valorizado é esse”, afirma Michele.
    A posse de joias, coroas e vestidos também foi apontada pelos pequenos como a marca que caracterizava uma princesa, assim como a juventude. A antropóloga explica que esse ideal de beleza está presente não só nas princesas da Disney, mas também em novelas, revistas femininas e na mídia de modo geral. “O risco é as crianças só terem contato com um único referencial de beleza e feminilidade. Precisamos valorizar e dar importância para outros tipos de feminilidade”.
    Para Michele, as princesas estão mudando conforme novas personagens femininas ganham características diferentes em filmes mais recentes. “A Disney acompanha essa transformação social que amplia o papel da mulher”, analisa. A antropóloga acredita, porém, que há espaço para mudanças ainda maiores. “Mulan é uma heroína corajosa, mas que ainda mantém traços de feminilidade arraigados, como a centralidade na beleza e no amor romântico. Será que não podemos avançar mais?”
    A primeira princesa da Disney foi Branca de Neve, lançada em 1937. Na década de 50, surgiram Cinderela e Bela Adormecida. Nos anos 80 e 90, elas apareceram com comportamento um pouco mais rebelde e beleza menos tradicional (Ariel e a árabe Jasmine) e tornaram-se personagens de uma franquia da Walt Disney Company. A partir daí, uma grande variedade de produtos foi lançada no mercado, que imediatamente viraram febre. Nos anos 2000, foram acrescentadas personagens com características menos tradicionais e mais proativas, como Pocahontas, Tiana, Rapunzel e Mulan. Esta última cortou os longos.

Disponível em: <http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/belas-ricas-e-casadas/> Acesso em: Abril de 2019
Para perceber o título como coerente, o leitor precisa, prioritariamente,
Alternativas
Q2012956 Português
Para responder à questão, considere o excerto transcrito abaixo.
A procura de informações sobre sintomas e doenças na internet é comum e, muitas vezes, serve a propósitos úteis. De acordo com[1] Aiken e Kirwan (2012), a internet é um valioso recurso na busca de informações médicas e continuará sendo por muitos anos. Porém, a web possui, em paralelo, um poder potencial de aumentar a ansiedade dos sujeitos sem treinamento médico, no momento em que[2] estejam buscando diagnósticos em websites. Dessa forma, contemporaneamente, pessoas que são[3] excessivamente angustiadas ou muito preocupadas com a sua saúde realizam pesquisas constantes na internet. Porém, apenas se tornam mais ansiosas ou amedrontadas. Pense por um momento e, em sua reflexão, responda a si se nunca fez uma busca na internet após receber seu exame de sangue ou surgir uma mancha em alguma região do seu corpo. Esse tipo de comportamento é bem frequente, mas apenas uma minoria apresenta uma manifestação patológica (cibercondríaca) desse funcionamento. 

No contexto em que surge, o elemento linguístico [1] estabelece uma relação de
Alternativas
Q2011899 Português
Leia o texto para responder à questão:

Vida saudável

       Para algumas pessoas, vida saudável é simplesmente evitar doenças. Na verdade, o conceito é muito mais amplo, vai muito além. Hoje já sabemos que vários fatores influenciam a saúde como: o relacionamento no meio familiar e no trabalho o local em que se vive o estado emocional e até mesmo o estado espiritual da pessoa. Se tudo isso não estiver harmônico, o indivíduo fica doente com mais facilidade. Portanto, para uma vida saudável, é necessário encontrar um ponto de equilíbrio e esse ponto é obtido com os valores do bem-estar físico, mental, social e espiritual.

Dr. José Alexandre Portinho
Portanto, para uma vida saudável, ...” O elemento coesivo destacado pode ser substituído por qual desses sem alterar o sentido?
Alternativas
Q2010691 Português
Apesar de cortes, obras avançam no acelerador de partículas Sirius

O acelerador de partículas Sirius completou a primeira volta de elétrons recentemente e, mesmo com os seguidos cortes na área científica do país, a previsão para a conclusão das obras é para o fim de 2020. Quando as obras acabarem, o acelerador de partículas Sirius será o equipamento mais avançado do mundo na geração de luz síncrotron. Ao todo, são 68 mil m² de área construída. A luz síncrotron gerada pelo Sirius será capaz de analisar a estrutura de qualquer material na escala dos átomos e das moléculas, que poderá contribuir no desenvolvimento de fármacos e baterias, por exemplo. Quando estiver em funcionamento, também permitirá reconstituir o movimento de fenômenos químicos e biológicos ultrarrápidos que ocorrem na escala dos átomos e das moléculas, importantes para o desenvolvimento de fármacos e materiais tecnológicos, como baterias mais duradouras.

Em novembro de 2018, foi inaugurada a primeira etapa do projeto. A solenidade contou com a presença do então presidente da República, Michel Temer, em Campinas, interior de São Paulo, onde o equipamento foi construído. Hoje, entre os três aceleradores do Sirius, os dois primeiros já estão montados. Ainda assim, falta a parte de instalação de potência dos aceleradores, que deve acontecer em maio de 2019. Na mira da comunidade científica internacional, – que no futuro também poderá utilizar o espaço –, a construção do acelerador de partículas ainda enfrenta alguns percalços.

“A construção do Sirius ainda esbarra nos subsequentes cortes de investimentos do governo federal”, conta o diretor do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), José Roque da Silva. Em decreto publicado em março de 2019, o governo federal decidiu congelar uma parcela das verbas do orçamento em praticamente todas as áreas. O Ministério de Ciência e Tecnologia, por exemplo, sofreu congelamento de 41,97% do orçamento. A medida, pensada para tentar cumprir a meta de deficit primário do país, pode afetar em cheio outros orçamentos, como o do Sirius. “Nesse momento dá para dizer que o Ministério está mantendo o cronograma atual”, diz. “Eu diria que é cedo para dar alguma informação mais definitiva, mas a situação da ciência e tecnologia no país é, como um todo, preocupante”, explica Roque.

No futuro, a expectativa do CNPEM é de conseguir ampliar as fontes de recursos do Sirius –principalmente após o fim das obras. Segundo Roque, outros ministérios, como o de Minas e Energia, Saúde e Agricultura também estão interessados em utilizar o acelerador. Além dos agentes do governo, como explica o diretor do CNPEM, os setores privados também têm demonstrado interesse em investir no Sirius. A construção do novo acelerador de partículas deve custar um valor estimado de R$ 1,8 bilhão.

Além do Sirius, existe um antigo acelerador de fonte de luz síncrotron, o UVX, lançado em 1997. Atualmente considerado ultrapassado, o UVX já participou de importantes descobertas para a pesquisa brasileira como, por exemplo, entender o funcionamento de uma proteína essencial para a reprodução do zika vírus. O diretor científico do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), Harry Westfahl Junior, espera que nos próximos dois anos o número das linhas de luz do UVX – que hoje é de 13 linhas com diversas técnicas de análise microscópica – salte para 18. Atualmente, duas vezes por ano é aberto chamado para projetos acadêmicos coordenados pelo LNLS. “Cientistas de qualquer centro de pesquisa no mundo, empresarial ou acadêmico, podem submeter seus trabalhos”, conta. Como o atual acelerador UVX será substituído pelo Sirius, as novas linhas de luz serão gradualmente montadas ali.

Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/
noticia/2019/04/apesar-de-cortes-obras-avancam-no-aceleradorde-particulas-sirius.html> Acesso em 14/abr/2019 [Adaptado]
Considere as frases abaixo:
I. A medida, pensada para tentar cumprir a meta de deficit primário do país, pode afetar em cheio outros orçamentos, como o do Sirius. (3o  parágrafo) II. Além dos agentes do governo, como explica o diretor do CNPEM, os setores privados também têm demonstrado interesse em investir no Sirius. (4o parágrafo) III. Como o atual acelerador UVX será substituído pelo Sirius, as novas linhas de luz serão gradualmente montadas ali. (5o parágrafo)
Analise as afirmativas abaixo, com base no texto.
1.Em I, é dado como certo que o orçamento do Sirius sofrerá algum tipo de corte com a medida estabelecida para cumprir a meta econômica. 2.Em I, o vocábulo “como” introduz uma exemplificação. 3.Em II, a locução verbal “têm demonstrado” pode ser substituída por “demonstraram”, sem prejuízo no significado temporal. 4.Em II, o vocábulo “como” introduz uma oração subordinada adverbial conformativa. 5.Em III, o vocábulo “como” introduz oração subordinada adverbial causal.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q2008656 Português
Com referência ao texto, é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q2008609 Português
Com referência ao texto, pode-se afirmar: 
Alternativas
Q2007320 Português
TEXTO I. Para a questão.

A sabedoria de ouvir

        (...)
       Tudo que se move faz barulho, então todos os sons são testemunhas de acontecimentos. Se o tato é o mais pessoal dos sentidos, então a audição – que é uma espécie de toque a distância – é o mais social deles.
        Ele também é o sentido cão de guarda. Sons nos avisam dos acontecimentos. Mesmo quando estamos dormindo, o cérebro é alertado por determinados sons. Uma mãe acorda com o choramingar de seu bebê. A pessoa comum é rapidamente despertada pelo som do próprio nome. Não é de surpreender que o homem moderno urbano tenha rejeitado e até mutilado o mais interessante dos sentidos. Mas a audição também pode acalmar e confortar. O estalar das toras de madeira na lareira, o sussurro comum de uma vassoura, o chiado curioso de uma gaveta abrindo – todos esses são sons reconfortantes.
        Em um lar cheio de amor, toda cadeira produz um ranger diferente e reconhecível, toda janela, um clique, gemido ou rangido diferente. A própria cozinha é uma fonte de muitos sons agradáveis – o som ritmado de massa sendo batida em uma tigela de louça, o borbulhar de uma sopa fervendo.
        Muitas pessoas ficariam surpresas em descobrir em que escala o sentido da audição pode ser cultivado.         (...)

(Seleções Reader’sDigest. Por John KordLagemann,
janeiro/2019, p. 63-67). 

Trecho para a questão.


Tudo que se move faz barulho, então todos os sons são testemunhas de acontecimentos. Se o tato é o mais pessoal dos sentidos, então a audição – que é uma espécie de toque a distância – é o mais social deles.  


No trecho em destaque, a palavra deles retoma, textualmente, a palavra

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Sociologia |
Q2006317 Português
TEXTO PARA AS QUESTÃO

FILOSOFIA DOS EPITÁFIOS

          Saí, afastando-me dos grupos, e fingindo ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum (*); parece-lhes que a podridão anônima os alcança a eles mesmos. 

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)
O trecho “E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou.” (linhas 2 a 5) é construído sob a lógica da coesão sequencial que não se utiliza de marcadores argumentativos para ligar as estruturas oracionais. Caso se substituísse o sinal de ponto e vírgula por um marcador textual de coesão sequencial, sem que se altere a coerência do texto, ter-se-ia o seguinte conectivo: 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Física |
Q2006260 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.
CIDADANIA NO BRASIL

    Discorda-se da extensão, profundidade e rapidez do fenômeno, não de sua existência. A internacionalização do sistema capitalista, iniciada há séculos mas muito acelerada pelos avanços tecnológicos recentes, e a criação de blocos econômicos e políticos têm causado uma redução do poder dos Estados e uma mudança das identidades nacionais existentes. As várias nações que compunham o antigo império soviético se transformaram em novos Estados-nação. No caso da Europa Ocidental, os vários Estados-nação se fundem em um grande Estado multinacional. A redução do poder do Estado afeta a natureza dos antigos direitos, sobretudo dos direitos políticos e sociais.
         Se os direitos políticos significam participação no governo, uma diminuição no poder do governo reduz também a relevância do direito de participar. Por outro lado, a ampliação da competição internacional coloca pressão sobre o custo da mão de-obra e sobre as finanças estatais, o que acaba afetando o emprego e os gastos do governo, do qual dependem os direitos sociais. Desse modo, as mudanças recentes têm recolocado em pauta o debate sobre o problema da cidadania, mesmo nos países em que ele parecia estar razoavelmente resolvido.
          Tudo isso mostra a complexidade do problema. O enfrentamento dessa complexidade pode ajudar a identificar melhor as pedras no caminho da construção democrática. Não ofereço receita da cidadania. Também não escrevo para especialistas. Faço convite a todos os que se preocupam com a democracia para uma viagem pelos caminhos tortuosos que a cidadania tem seguido no Brasil. Seguindo-lhe o percurso, o eventual companheiro ou companheira de jornada poderá desenvolver visão própria do problema. Ao fazê-lo, estará exercendo sua cidadania. 

(http://www.do.ufgd.edu.br/mariojunior/arquivos/cidadania_brasil.pdf)


O TEXTO acima aborda aspectos sociológicos, ligados à formação do povo brasileiro. Sobre os aspectos linguísticos presentes no TEXTO , responda à próxima questão. 


No trecho “Tudo isso mostra a complexidade do problema.” (linha 12), o elemento textual “isso” possui natureza de coesão
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Pedagogia |
Q2005753 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO

FILOSOFIA DOS EPITÁFIOS

          Saí, afastando-me dos grupos, e fingindo ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum (*); parece-lhes que a podridão anônima os alcança a eles mesmos. 

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)
O trecho “E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou.” (linhas 2 a 5) é construído sob a lógica da coesão sequencial que não se utiliza de marcadores argumentativos para ligar as estruturas oracionais. Caso se substituísse o sinal de ponto e vírgula por um marcador textual de coesão sequencial, sem que se altere a coerência do texto, ter-se-ia o seguinte conectivo: 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Pedagogia |
Q2005744 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

CIDADANIA NO BRASIL

          Discorda-se da extensão, profundidade e rapidez do fenômeno, não de sua existência. A internacionalização do sistema capitalista, iniciada há séculos mas muito acelerada pelos avanços tecnológicos recentes, e a criação de blocos econômicos e políticos têm causado uma redução do poder dos Estados e uma mudança das identidades nacionais existentes. As várias nações que compunham o antigo império soviético se transformaram em novos Estados-nação. No caso da Europa Ocidental, os vários Estados-nação se fundem em um grande Estado multinacional. A redução do poder do Estado afeta a natureza dos antigos direitos, sobretudo dos direitos políticos e sociais.
         Se os direitos políticos significam participação no governo, uma diminuição no poder do governo reduz também a relevância do direito de participar. Por outro lado, a ampliação da competição internacional coloca pressão sobre o custo da mão de-obra e sobre as finanças estatais, o que acaba afetando o emprego e os gastos do governo, do qual dependem os direitos sociais. Desse modo, as mudanças recentes têm recolocado em pauta o debate sobre o problema da cidadania, mesmo nos países em que ele parecia estar razoavelmente resolvido.
          Tudo isso mostra a complexidade do problema. O enfrentamento dessa complexidade pode ajudar a identificar melhor as pedras no caminho da construção democrática. Não ofereço receita da cidadania. Também não escrevo para especialistas. Faço convite a todos os que se preocupam com a democracia para uma viagem pelos caminhos tortuosos que a cidadania tem seguido no Brasil. Seguindo-lhe o percurso, o eventual companheiro ou companheira de jornada poderá desenvolver visão própria do problema. Ao fazê-lo, estará exercendo sua cidadania. 

(http://www.do.ufgd.edu.br/mariojunior/arquivos/cidadania_brasil.pdf)


O TEXTO acima aborda aspectos sociológicos, ligados à formação do povo brasileiro. Sobre os aspectos linguísticos presentes no TEXTO, responda à próxima questão.

Em "(...) o que acaba afetando o emprego e os gastos do governo, (...)" (linha 9), percebe-se, do ponto de vista dos fatores de textualidade, que
Alternativas
Q2003198 Português

Texto para o item.





Internet: <http://www.portaleducacao.com.br/>(com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos e estruturais do texto, julgue o item.


O  elemento  “Isso”  (linha  22)  retoma  todo  o  período  anterior, iniciado na linha 16. 

Alternativas
Ano: 2019 Banca: FCPC Órgão: UNILAB Prova: FCPC - 2019 - UNILAB - Administrador |
Q2002659 Português

Texto


Pegando o Ita. De volta. 


texto_22222.png (730×562)

(texto adaptado)

Postado por Fernando Szegeri em 29/ago/2017

http://www.ultrajano.com.br/pegando-o-ita-de-volta/


O referente no texto para o qual o "lá" aponta em "Estarei lá, é claro." (linha 22) é:
Alternativas
Respostas
4101: B
4102: C
4103: D
4104: A
4105: A
4106: A
4107: A
4108: A
4109: C
4110: B
4111: D
4112: C
4113: C
4114: A
4115: C
4116: E
4117: C
4118: D
4119: C
4120: E