Questões de Concurso Sobre pontuação em português

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Q1362023 Português

Avalie as propostas de reelaboração do seguinte trecho do texto:


“Em resumo, isso significa o seguinte: carroça, só se for puxada pelos nossos parentes literalmente mais próximos: os Homo sapiens.” (Linhas 2 e 3)


I. Em resumo isso significa, o seguinte: carroça só se for puxada pelos nossos parentes, literalmente, mais próximos - os Homo sapiens.

II. Em resumo isso significa o seguinte: carroça, só se for puxada pelos nossos parentes literalmente mais próximos; os Homo sapiens.

III. Em resumo isso, significa o seguinte: carroça - só se for puxada pelos nossos parentes, literalmente mais próximos - os Homo sapiens.

A relação entre as ideias e a correção gramatical é respeitada em:

Alternativas
Q1361675 Português

Leia o texto para responder à questão.

O Rio

    O homem viu o rio e se entusiasmou pela sua beleza. O rio corria pela planície, contornando árvores e molhando grandes pedras. Refletia o sol e era margeado por grama verde e macia.

     O homem pegou o rio e o levou para casa, esperando que, lá, ele lhe desse a mesma beleza. Mas o que aconteceu foi sua casa ser inundada e suas coisas levadas pela água.

    O homem devolveu o rio à planície. Agora quando lhe falam das belezas que antes admirava, ele diz que não se lembra. Não se lembra das planícies, das grandes pedras, dos reflexos do sol e da grama verde e macia. Lembra-se apenas da sua casa alagada e de suas coisas perdidas pela corrente.

(Oswaldo França Júnior. As laranjas iguais, 1985)

No que se refere à pontuação, a frase redigida corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, é:
Alternativas
Q1361600 Português

Leia com atenção as seguintes frases:


I – Empreste-me, João, a blusa!

II – João, empreste-me a blusa!


Com relação à pontuação as frases:

Alternativas
Q1360404 Português
A pontuação da frase está de acordo com a norma-padrão em:
Alternativas
Q1358805 Português

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

     - Fica para jantar - ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

    - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família. - Vendi pela internet.

    Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão. Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

    - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Historicamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

    Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, , acesso em 18/01/2015.) 

Assinale a opção em que, apesar da omissão de uma vírgula, as duas frases mantêm o mesmo sentido e estão corretas quanto à pontuação.
Alternativas
Q1357366 Português

(Adaptado de <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/04/150430_vert_fut_ciencia_vendas_ml> )

Em relação ao uso de pontuação no texto, analise as assertivas que seguem:
I. Os dois pontos da linha 18 inserem uma citação. II. Todas as aspas do texto são usadas em virtude da mesma regra. III. A vírgula da linha 36 separa um adjunto adverbial deslocado.
Quais estão INCORRETAS?
Alternativas
Q1335605 Português

Texto para responder à questão.


O Búfalo


    Mas era primavera. Até o leão lambeu a testa glabra da leoa. Os dois animais louros. A mulher desviou os olhos da jaula, onde só o cheiro quente lembrava a carnificina que ela viera buscar no Jardim Zoológico. Depois o leão passeou enjubado e tranquilo, e a leoa lentamente reconstituiu sobre as patas estendidas a cabeça de uma esfinge. “Mas isso é amor, é amor de novo”, revoltou-se a mulher tentando encontrar-se com o próprio ódio mas era primavera e dois leões se tinham amado. Com os punhos nos bolsos do casaco, olhou em torno de si, rodeada pelas jaulas, enjaulada pelas jaulas fechadas. Continuou a andar. Os olhos estavam tão concentrados na procura que sua vista às vezes se escurecia num sono, e então ela se refazia como na frescura de uma cova.
    Mas a girafa era uma virgem de tranças recém-cortadas. Com a tola inocência do que é grande e leve e sem culpa. A mulher do casaco marrom desviou os olhos, doente, doente. Sem conseguir — diante da aérea girafa pousada, diante daquele silencioso pássaro sem asas — sem conseguir encontrar dentro de si o ponto pior de sua doença, o ponto mais doente, o ponto de ódio, ela que fora ao Jardim Zoológico para adoecer. Mas não diante da girafa que mais era paisagem que um ente. Não diante daquela carne que se distraíra em altura e distância, a girafa quase verde. Procurou outros animais, tentava aprender com eles a odiar. [...]
    “Eu te odeio”, disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. “Eu te odeio”, disse muito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia. Como cavar na terra até encontrar a água negra, como abrir passagem na terra dura e chegar jamais a si mesma? Andou pelo Jardim Zoológico entre mães e crianças. Mas o elefante suportava o próprio peso. Aquele elefante inteiro a quem fora dado com uma simples pata esmagar. Mas que não esmagava. Aquela potência que no entanto se deixaria docilmente conduzir a um circo, elefante de crianças. E os olhos, numa bondade de velho, presos dentro da grande carne herdada. O elefante oriental. Também a primavera oriental, e tudo nascendo, tudo escorrendo pelo riacho.
    [...]
    O búfalo voltou-se, imobilizou-se, e a distância encarou-a.
    Eu te amo, disse ela então com ódio para o homem cujo grande crime impunível era o de não querê-la. Eu te odeio, disse implorando amor ao búfalo.
    Enfim provocado, o grande búfalo aproximou-se sem pressa.
    Ele se aproximava, a poeira erguia-se. A mulher esperou de braços pendidos ao longo do casaco. Devagar ele se aproximava. Ela não recuou um só passo. Até que ele chegou às grades e ali parou. Lá estavam o búfalo e a mulher, frente à frente. Ela não olhou a cara, nem a boca, nem os cornos. Olhou seus olhos.
    E os olhos do búfalo, os olhos olharam seus olhos. E uma palidez tão funda foi trocada que a mulher se entorpeceu dormente. De pé, em sono profundo. Olhos pequenos e vermelhos a olhavam. Os olhos do búfalo. A mulher tonteou surpreendida, lentamente meneava a cabeça. O búfalo calmo. Lentamente a mulher meneava a cabeça, espantada com o ódio com que o búfalo, tranquilo de ódio, a olhava. Quase inocentada, meneando uma cabeça incrédula, a boca entreaberta. Inocente, curiosa, entrando cada vez mais fundo dentro daqueles olhos que sem pressa a fitavam, ingênua, num suspiro de sono, sem querer nem poder fugir, presa ao mútuo assassinato. Presa como se sua mão se tivesse grudado para sempre ao punhal que ela mesma cravara. Presa, enquanto escorregava enfeitiçada ao longo das grades. Em tão lenta vertigem que antes do corpo baquear macio a mulher viu o céu inteiro e um búfalo.
LISPECTOR, Clarice. O búfalo . In: Laços de família. Rio: José Olympio, 1982. p.149.
Sobre o uso das aspas na oração destacada em “ EU TE ODEIO’, disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la.”, é correto afirmar que, no contexto:
Alternativas
Q1335025 Português

Texto para responder à questão.


Restos de Carnaval


    Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval.Até que viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate. Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
    No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé da escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
    E as máscaras? Eu tinha medo, mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério.Até meu susto com os mascarados, pois, era essencial para mim.
    [...]
    Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira.
    [...]
    Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa.
    Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e ainda sem batom e ruge – minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa – mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vida infantil – fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. Aalegria dos outros me espantava.
LISPECTOR, Clarice. Felicidade clandestina . Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 25-28
Sobre o uso dos travessões em “Fui correndo vestida de rosa – mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vida infantil – fui correndo”, é correto afirmar que, no contexto:
Alternativas
Q1333901 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Diferença entre ricos e pobres alcança maior nível em 30 anos, aponta OCDE

(FONTE: Deutsche Welle – disponível em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/diferenca-entre-ricos-e-pobres- alcanca-maior-nivel-em-30-anos-aponta-ocde-8762.html - Texto adaptado especialmente para esta prova.)
Analise os dois fragmentos a seguir, retirados do texto; depois, assinale a alternativa INCORRETA sobre a pontuação desses fragmentos.
I. "Hoje, os 10% da população mais rica da OCDE ganham 9,5 vezes a renda dos 10% mais pobres; em 1980, essa relação era de 7 para 1 e tem aumentado continuamente desde então". (linhas 05 e 06). II. "chegando a cerca de 10 para 1 na Itália, Japão, Coreia do Sul, Portugal e Reino Unido; 13 a 16 para 1 na Grécia, Israel, Turquia e Estados Unidos, e 27 a 30 para 1 no México e no Chile". (linhas 19 a 21).
Alternativas
Q1333899 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Diferença entre ricos e pobres alcança maior nível em 30 anos, aponta OCDE

(FONTE: Deutsche Welle – disponível em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/diferenca-entre-ricos-e-pobres- alcanca-maior-nivel-em-30-anos-aponta-ocde-8762.html - Texto adaptado especialmente para esta prova.)
Relacione a regra de pontuação, da coluna 1, com as ocorrências de vírgula em trechos do texto, da coluna 2.
Coluna 1 1. A vírgula separa termos deslocados, como o adjunto adverbial. 2. A vírgula separa a oração adjetiva explicativa. 3. A vírgula separa termos de mesma função sintática.
Coluna 2 ( ) “Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que divulgou o novo relatório envolvendo seus 34 países- membros” (linhas 03 e 04). ( ) “incluindo membros da União Europeia, os Estados Unidos, a Turquia, o México e o Japão” (linhas 07 e 08). ( ) “Durante os últimos anos pós-crise, a renda familiar média estagnou” (linha 15). ( ) “Nos Estados Unidos, no Reino Unido, na Suécia, Finlândia e Noruega” (linhas 27 e 28).
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1329972 Português
Assinale a alternativa corretamente pontuada.
Alternativas
Q1329638 Português


Fonte: Anna Raquel - http://revistaescola.abril.com.br/blogs/leitura - Adaptação

Por definição, os sinais de pontuação têm três funções básicas: esclarecer o sentido das frases, evitando as ambiguidades, assinalar as pausas e inflexões da voz na leitura e separar palavras, expressões e deslocamentos. Nesse sentido, analise as afirmações que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A vírgula da linha 02 tem a função de separar uma oração adjetiva explicativa; entretanto, caso fosse suprimida, não provocaria ambiguidade, apenas alteração na classificação da oração. ( ) Na linha 03, o ponto de exclamação assinala a inflexão da voz na leitura, que deve ser proferida com entoação exclamativa, exprimindo um certo espanto. ( ) A primeira vírgula da linha 05 e a vírgula da linha 17 têm a função de separar orações adverbiais desenvolvidas que estão deslocadas para imediatamente antes das respectivas orações principais.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1329609 Português

Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/viagem/noticia/2015/03/pousada-oferece-experiencia- espiritual-na-serra-gaucha-4720247.html - Texto adaptado. 

O visitante pode apreciar, em todo o hotel, a riqueza de detalhes que marca uma época em que tudo era produzido no próprio seminário, apenas o açúcar e o sal vinham de fora (l. 20-22).
Assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso, nas seguintes afirmações acerca do período acima.
( ) As duas vírgulas que isolam em todo o hotel justificam-se por se tratar de um adjunto adverbial deslocado. ( ) Caso a expressão em todo o hotel fosse deslocada para o início da frase, continuaria sendo seguida de vírgula. ( ) A oração que marca uma época está adjetivando a palavra riqueza. ( ) A terceira vírgula poderia ser substituída por ponto e vírgula, pois antecede uma oração coordenada.

A ordem correta de preenchimentos dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1323863 Português

(Fonte: http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/ambiente/pedalar-e-preciso - Texto adaptado

Analise as seguintes assertivas a respeito da pontuação do texto e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A segunda, terceira e quarta ocorrência de vírgula na linha 12 se dá pelo mesmo motivo. ( ) Os dois-pontos da linha 34 poderiam ser substituídos por ponto final sem acarretar nenhum tipo de incorreção à frase. ( ) A vírgula da linha 15 é empregada para marcar um adjunto adverbial deslocado.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1323853 Português

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/sao-competencias-nao-cognitivas-777484.shtml – (texto adaptado)

Das reescrituras da frase “Mas um novo elemento foi recentemente adicionado à equação do sucesso individual dos alunos” (l. 09 e 10), assinale a que NÃO está de acordo com as normas gramaticais.
Alternativas
Q1323818 Português
Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando as ocorrências da vírgula à justificativa correta para seu emprego.
Coluna 1 1. Separar orações justapostas. 2. Marcar a supressão de um verbo. 3. Separar um aposto. 4. Separar um adjunto adverbial deslocado.
Coluna 2 ( ) Linha 1. ( ) Linha 16. ( ) Linha 17.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-MA Órgão: IF-MA Prova: IF-MA - 2015 - IF-MA - Nível Médio |
Q1316245 Português


(BRAGA, Rubem. In: ANDRADE, Carlos Drummond de et al. Crônicas I. 27. ed. São Paulo: Ática, 2006, p. 72-73 (Para gostar de ler, 1).)
É possível notar na construção do texto o uso frequente do sinal de pontuação chamado TRAVESSÃO ( – ). Releia os seguintes trechos:
“Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.” (linha 22).
“Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e sua veemente reclamação verbal.” (linhas 4 e 5).
“Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor.” (linhas 11 a 13).
Pode-se afirmar que o uso do travessão nas três passagens se justifica por
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-MA Órgão: IF-MA Prova: IF-MA - 2015 - IF-MA - Nível Médio |
Q1316242 Português


(BRAGA, Rubem. In: ANDRADE, Carlos Drummond de et al. Crônicas I. 27. ed. São Paulo: Ática, 2006, p. 72-73 (Para gostar de ler, 1).)
Uma das orientações para o uso adequado da vírgula entre os termos da oração é isolarmos o vocativo, assim como podemos identificar no seguinte trecho:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CETRO Órgão: MDS
Q1237217 Português
Leia o texto para responder à questão abaixo:

Nos últimos doze anos, o Brasil venceu desafios que
antes eram vistos como fatalidades com as quais estávamos
condenados a conviver para sempre. Superamos a extrema
pobreza e a fome. Por outro lado, tem sido utilizada a imagem
de que a vida melhorou significativamente da porta de casa
para dentro, enquanto do lado de fora, seja nas ruas ou nos
campos, persiste grande precariedade dos serviços e bens
públicos ofertados, acarretando enormes dificuldades ao dia a
dia da população – principalmente das camadas mais pobres.
Se o governo reeleito declara que o Brasil sem Miséria se
encerra tendo cumprido sua missão, baseado na superação da
extrema pobreza pelo critério da renda, não há dúvida sobre a
necessidade de continuar avançando, abrindo um novo ciclo de
enfrentamento da pobreza e da desigualdade.
Nesse novo ciclo, os esforços devem se voltar
prioritariamente para melhorar a qualidade de vida de grande
parte da população. E isso não se faz com megaprojetos ou
megaeventos, mas com um modelo de desenvolvimento que
priorize a cidadania e o direito ao acesso a serviços públicos de
qualidade e a cidades sustentáveis, com foco especial na
inclusão daqueles que vivem em situação de pobreza.
Não se trata de contrapor universalização e focalização.
Trata-se de realizar ações afirmativas porque a universalização
não se confirma na prática justamente pelas dificuldades de
acesso daqueles que são socialmente mais vulneráveis. Apesar
dos preconceitos que a prioridade sobre a correção de injustiças
pode gerar – vide reações a cotas e ao Bolsa Família –, o
reconhecimento de que os mais pobres são aqueles que,
tradicionalmente, ficam por último faz que se imponha aqui o
preceito da equidade, uma vez que atender igualmente os
desiguais poderia resultar na manutenção de desigualdades,
pondo em xeque o objetivo maior da universalização de direitos.
Mesmo com os avanços na última década, o déficit ainda
é de grande monta, e a população mais pobre continua a sofrer
duramente o alijamento ou o reduzido acesso a serviços
essenciais e, quando deles dispõe, na maior parte das vezes a
qualidade oferecida é extremamente deficiente. Por exemplo,
um trabalhador que more na Baixada Fluminense e trabalhe no
centro do Rio de Janeiro pode ter sua jornada para o trabalho
acrescida de seis horas, pela precariedade dos transportes. A
crise hídrica do estado de São Paulo, por sua vez, está
castigando mais severamente os bairros pobres da capital. 
E os homicídios em todo o país vitimam majoritariamente jovens
negros e pobres.


SIMPSON, M.D. e MENEZES, F. Serviços públicos para redução da
pobreza e da desigualdade
InLe Monde Diplomatique Brasil, Edição
90, janeiro de 2015. Disponível em:
<http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1484>. Acesso em
02/06/2015.


Considerando a leitura do quarto parágrafo do texto, bem como as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, analise as assertivas abaixo.

I. A troca de “a população” por “as populações” exigirá a flexão em número de somente mais dois termos da frase, a fim de manter a correção gramatical quanto à concordância.

II. A estrutura “Por exemplo” pode ser deslocada para diferentes lugares da frase, como após os verbos “more” ou “trabalhe”, sem que isso prejudique a organização das ideias do parágrafo.

III. É essencial à organização adequada das ideias do parágrafo o uso do ponto-final antes de “E os homicídios em todo o país [...]”.

IV. Na última frase do parágrafo, a expressão “todo o país” não pode ter o artigo “o” suprimido, pois isso representará prejuízo ao sentido original do fragmento.

É correto o que se afirma em
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FUNDEPES Órgão: Prefeitura de Cláudio - MG
Q1234301 Português
Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil
O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo. Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio. A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013. Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade. Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho. Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social. O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações. Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional. Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013. A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho. Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país. Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta. LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo. São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-queos-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>. Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

“Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresenta bom desempenho.”  (4º parágrafo)
No período em análise, fez-se uso dos dois-pontos para
Alternativas
Respostas
8161: D
8162: A
8163: A
8164: C
8165: A
8166: E
8167: C
8168: A
8169: C
8170: B
8171: D
8172: E
8173: D
8174: B
8175: D
8176: E
8177: A
8178: A
8179: A
8180: C