Questões de Concurso Sobre flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) em português

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Q1081013 Português
No texto, o termo “assinada” (linha 6)
Alternativas
Q1074236 Português
Gramáticos e linguistas

        Um linguista moderno sente-se tentado a desprezar um tanto seus antecessores, e sorrirá ao ler um gramático científico do século XIX. Entretanto, é à gramática tradicional que devemos esse enorme trabalho de análise que ainda serve de base às investigações modernas. A definição das partes da frase (sujeito, verbo, complemento etc.) e de suas relações, os quadros da flexão (declinação, conjugação etc.), a descrição dos diferentes gêneros de proposições (principais e subordinadas, discurso direto e indireto etc.), e muitas outras coisas dessa ordem, resultados alcançados pelo trabalho várias vezes centenário de um espírito lógico e analítico, são como pilares sobre os quais se assentará o edifício da linguística enquanto houver homens que dela se ocupem.

(Adaptado de: AUERBACH, Erich. Introdução aos estudos literários. Trad. de José Paulo Paes. São Paulo: Cosac Naify, 2015) 
Analisando algumas operações de construção do texto, é correto afirmar que o segmento
Alternativas
Q1071732 Português

             Pessoas com baixa renda fazem pouco exercício no tempo livre

                      Pesquisa feita em Ermelino Matarazzo propõe ações

            educativas para incentivar prática de atividades físicas no tempo livre

Por Ivanir Ferreira


      A condição socioeconômica está associada ao nível de atividade física das pessoas, ou seja, o quanto elas se exercitam em seu tempo livre, em casa, no trabalho ou como forma de deslocamento. Os mais pobres se exercitam menos em seu tempo livre e executam mais tarefas ocupacionais, como trabalhos domésticos, levantamento de cargas e deslocamento. Pesquisa feita pela USP, que entrevistou moradores do distrito de Ermelino Matarazzo, região de baixo nível socioeconômico da zona leste de São Paulo, propõe ações educativas e de prática de exercícios físicos para modificar este quadro.

      Fazer atividade física por lazer resulta em mais saúde física e mental – redução de problemas cardiovasculares e sintomas de depressão e ansiedade. Já a atividade ocupacional (carregar e descarregar carga de um caminhão, por exemplo), ao longo do tempo, pode ocasionar problemas físicos, como desgaste das articulações, afirma Evelyn Helena Corgosinho Ribeiro, autora da pesquisa. Em 2006, um estudo feito pelo Ministério da Saúde revelou que 48,5% dos 54 mil entrevistados eram responsáveis pela maior parte da limpeza pesada da casa e que 42,8% carregavam peso/carga pesada ou caminhavam bastante para ir ao trabalho. Desses, somente 14,8% praticavam pelo menos 30 minutos de atividades físicas de intensidade moderada no lazer em cinco ou mais dias da semana.

      Outro inquérito de base domiciliar feito pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde (Gepaf), da Escola de Artes, Ciências e Humanidade (EACH) da USP, mostrou que 70% dos adultos do distrito de Ermelino Matarazzo não praticavam nenhuma atividade física no tempo de lazer e que 47,1% dos adultos não faziam, pelo menos, 150 minutos de atividade física no tempo de lazer ou como forma de deslocamento.

      Com base nesses dados, Evelyn se propôs a buscar formas para avaliar a eficácia de ações de promoção de atividade física voltadas para a população de baixa renda daquela região. Participaram da pesquisa 157 adultos, homens e mulheres maiores de 18 anos, que frequentavam Unidades Básicas de Saúde. O estudo durou 18 meses.

      As pessoas foram subdivididas em três grupos: o primeiro grupo obteve orientação supervisionada, com três sessões semanais de exercícios cardiorrespiratórios, de força e de flexibilidade. O segundo participou de sessões de discussões presenciais, orientação individual por telefone, e recebeu material educativo impresso, além de mensagens semanais de incentivo à prática regular de atividades físicas e de vivências, buscando o desenvolvimento de autonomia para a prática de atividade física. Neste grupo, a principal estratégia foi a orientação. Não tiveram exercícios estruturados. Faziam algumas vivências de prática de alongamento ou caminhada. O terceiro grupo (controle) não recebeu intervenção alguma. As avaliações foram feitas no início do estudo, depois de 12 meses de intervenção e seis meses depois de encerrado o período de intervenção.

      Ao final, os resultados mostraram que as pessoas de ambos os grupos de intervenção obtiveram sucesso, aumentando significativamente a sua atividade física no tempo livre. Porém, seis meses após este período, quando o trabalho de intervenção foi cessado, o ganho foi mantido apenas para o grupo que recebeu orientação de conscientização sobre a importância da prática de atividade física. Desta forma, o estudo indicou que as ações que “possibilitaram a construção do conhecimento a partir de discussões em grupo e de vivências práticas se mostraram mais eficazes como proposta de estímulos para a prática de atividade física”. 


Fonte: Disponível em:<http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/pessoas-com-baixa-renda-fazem-pouco-exercicio-no-tempo-livre> . Acesso em: 22 dez. 2017.

Em relação ao trecho: "Os mais pobres se exercitam menos em seu tempo livre e executam mais tarefas ocupacionais, como trabalhos domésticos, levantamento de cargas e deslocamento.", analise as flexões dos verbos grifados e assinale a alternativa que corretamente os descreve.
Alternativas
Q1071648 Português

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Em relação aos verbos presentes no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1064589 Português

                               Na guerra dos provérbios


      Os provérbios − pitadas de sabedoria popular − brigam muito entre si. Podem ser inteiramente contraditórios. “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, diz um, elogiando a sábia prudência. Mas outro diz: “Quem não arrisca não petisca”, louvando a ousadia corajosa. Num dicionário de provérbios, a coisa mais fácil é encontrar disparidades de julgamento. E o que significa essa falta de consenso?

      Certamente não significa falta de sabedoria: os provérbios nascem de lições que ficam de experiências várias, vividas em sua verdade. Tudo está em saber o momento de aproveitá-los, de entender a situação a que cada um se ajusta, o momento em que um ganha plena validade. No conjunto, eles refletem situações díspares, vividas por personalidades distintas e em atendimento aos mais variados interesses.

      Ao longo da vida, sentimos que muita coisa tem valor momentâneo. Os provérbios não fogem a essa realidade. Com o acúmulo de experiências, situações parecidas podem e devem ser enfrentadas de modo a aproveitar a particularidade de cada circunstância. A prudência de um velho pode não ficar bem num jovem, assim como o arroubo juvenil se casa mal com a velhice. Os provérbios, nas diferentes idades da História e de cada ser humano, sabem adequar-se às nossas necessidades. O mais difícil é equacionar uma específica necessidade com o modo próprio de atendê-la.

      A cada momento cabe um provérbio justo. A nós, cabe uma escolha.

                                                                         (Ernani Frutuoso da Veiga, inédito) 

Ocorre construção na voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância verbal na frase:
Alternativas
Q1052463 Português
Leia o texto para responder à questão.

    A revolução digital fortalece as previsões de que as casas ou lares inteligentes oferecerão mais conveniência e menos dispêndio de energia em um futuro próximo.
    A definição de conveniência para esses novos lares tecnológicos está ligada ao ganho de tempo para os moradores, com redução ou eliminação de trabalhos domésticos. Portanto, para que as edificações inteligentes tenham sucesso, elas deverão se estruturar com base nessa visão de conveniência como solução para os que vivem em um mundo acelerado e estar ancoradas em uma grande variedade de sistemas tecnológicos acessíveis e fáceis de operar, tornando a vida das pessoas mais simples.
    Além da conveniência, outro relevante benefício das casas inteligentes para os consumidores é a sua capacidade de incorporar aspectos relacionados à administração do gasto de energia, principalmente com iluminação, condicionamento de ar e eletrodomésticos. Um conjunto de sensores, adequadamente configurados para gerenciar esses sistemas, pode gerar diminuição considerável nos gastos com energia, com reflexos ambientais e econômicos importantes.
    O departamento de engenharia da computação da Academia Árabe de Ciências e Tecnologia desenvolveu um estudo para avaliar a economia no consumo de energia gerada com o uso de sensores inteligentes em um apartamento de um dormitório, cozinha, sala de estar, sala de jantar e banheiro. O estudo concluiu que a economia pode chegar a quase 40% do consumo médio mensal de energia.
    A tendência de crescimento desse mercado é clara. A empresa de pesquisas Zion Market Research prevê que a tecnologia das casas inteligentes deve alcançar um faturamento de US$ 53 bilhões (R$ 170 bi) em 2022. O crescimento estará calcado, principalmente, na conexão da casa com os ambientes digitais externos, como, por exemplo, a conexão do refrigerador com os equipamentos dos fornecedores de alimentos.
    Naturalmente, a tecnologia das casas inteligentes continuará a evoluir, tornando-se acessível e barata. Com isso, mais pessoas poderão utilizar-se dela, e novos padrões, modelos e estilos de vida devem se consolidar, principalmente nas áreas urbanas.

(Claudio Bernardes. Casas inteligentes trarão conveniência e reduzirão gasto de energia. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 22.01.18. Adaptado)
Considere o trecho:
O departamento de engenharia da computação da Academia Árabe de Ciências e Tecnologia desenvolveu um estudo...
Esse trecho está reescrito, conforme a norma-padrão, com a forma verbal na voz passiva correspondente em:
Alternativas
Q1026034 Português

      A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas em 1948. Com a Declaração, estabeleceu-se que a humanidade compartilha de alguns valores comuns, considerados fundamento, inspiração e orientação no processo de desenvolvimento da comunidade internacional, compreendida não apenas como uma comunidade constituída por Estados-nação independentes, mas também de indivíduos livres e iguais.

      A Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma resposta à intolerância étnica e racial verificada durante a Segunda Guerra Mundial. O holocausto, os campos de concentração, a morte de milhares de seres humanos, a maior parte judeus – além de comunistas, homossexuais e todos aqueles que se opunham à marcha dos regimes autoritários europeus – constituem desdobramentos dramáticos dessa intolerância. Para entender por que os direitos humanos se converteram em bandeira de luta, é preciso entender os acontecimentos da Segunda Guerra.

      A afirmação dos direitos humanos é ao mesmo tempo universal e positiva. Universal porque alcança todos os homens, independentemente de raça, cor, credo religioso, classe, gênero, nacionalidade ou qualquer outra sorte de clivagem econômica, política, social ou cultural. Positiva porque coloca em movimento um conjunto de preceitos que visam proteger os direitos humanos. Agora, não se trata apenas de proclamar princípios e atribuir-lhes fundamento teórico. Trata-se, antes de tudo, de assegurá-los mediante a criação de leis, normas e regulamentos, seja no âmbito de um Estado nacional, seja no âmbito de convenções internacionais.

      Os direitos humanos não constituem uma agenda com fim determinado. À medida que as sociedades humanas se transformam, e se tornam mais complexas as relações sociais, novos direitos vão sendo criados. Isso significa que as lutas em torno das conquistas desses direitos são contínuas, visando vigiar o rigoroso cumprimento dos acordos e das leis.

(Adaptado de: ADORNO, Sérgio. “Os Primeiros 50 Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU”. Disponível em: nevusp.org)  

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas em 1948. (1° parágrafo)


Transformando-se o segmento sublinhado no sujeito da frase acima, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: IAPEN-AP Prova: FCC - 2018 - IAPEN-AP - Agente Penitenciário |
Q1025976 Português

      As pessoas se odeiam no trânsito, seguram seus volantes como baterias antiaéreas, usam a buzina como o botão que dá a partida num míssil. Mas, no fundo, as pessoas são boas. E sou testemunha.

      Em trem, já fui carregado por um indiano que nunca mais vi. Desconhecidos me ajudaram a subir escadas sem pedir nada em troca. “Quer uma ajuda” é um mantra com que todo deficiente, como eu, que sou cadeirante, habitua-se rotineiramente.

      O ódio existe, sempre existiu. Algumas pessoas se desrespeitam na internet, discordam umas das outras, usam argumentos que consideram ofensivos, como “vai ler”, “vai estudar”. A não ser psicopatas, que não são poucos, algumas pessoas, quando flagradas, arrependem-se, pedem desculpas, são fotografadas de cabeça baixa, tristes.

      O homem tem empatia. Tem capacidade de sentir (e até prever) o que o outro sente. Foi Kant quem disse que o altruísmo é uma condição humana. E os evolucionistas, como Darwin, garantem que os genes humanos criaram um agente inédito, não biológico, ao comportamento animal: a cultura.

      Culinária, música, poesia, competições esportivas, folclore, religião, filosofia, noção da vida e da morte são próprios dos homens, nos distinguem, nos diferenciam, nos afastam do passado primata. Como o altruísmo.

      Kant insistia: conservar a própria vida é um dever; ser bom quando se pode é um dever. Existem pessoas tão capacitadas para o altruísmo, que, mesmo sem qualquer vaidade ou interesse, experimentam uma satisfação grande com o contentamento do outro; fazem o bem não por uma inclinação, mas por um dever. Daí nasceu a ideia de utopia. Eu prefiro acreditar que ela existe. E lutar por ela.

(Adaptado de: RUBENS PAIVA, Marcelo. Disponível em: cultura.estadao.com.br

Identifica-se uso da voz passiva na frase que está em:
Alternativas
Q1021046 Português

A questão diz respeito ao TEXTO. Leia-o atentamente antes de respondê-la.



“Chama-se voz o aspecto verbal caracterizado pelo papel que exerce o sujeito em relação à ação expressa.” (Rodrigo Bezerra). Com base na citação, é correto afirmar que o período a seguir retirado do Texto configura:
“A representação gráfica foi elaborada a partir de imagens...” (linhas 3 e 4)
Alternativas
Q1021007 Português

A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de responde-la.


Analise o período a seguir retirado do Texto para responder a questão:

“Cientistas americanos recrutaram uma curiosa aliada...” (linhas 1 e 2)

Caso a voz verbal do trecho fosse modificada para a voz passiva, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q1017413 Português
Sobre a oração “Um pano cirúrgico azul foi posto por cima do outro.” (linhas 1 e 2), assinale a alternativa correta
Alternativas
Q991313 Português

As Boas Coisas da Vida

Rubem Braga

Uma revista mais ou menos frívola pediu a várias pessoas para dizer as “dez coisas que fazem a vida valer a pena”. Sem pensar demasiado, fiz esta pequena lista:

- Esbarrar às vezes com certas comidas da infância, por exemplo: aipim cozido, ainda quente, com melado de cana que vem numa garrafa cuja rolha é um sabugo de milho. O sabugo dará um certo gosto ao melado? Dá: gosto de infância, de tarde na fazenda.

- Tomar um banho excelente num bom hotel, vestir uma roupa confortável e sair pela primeira vez pelas ruas de uma cidade estranha, achando que ali vão acontecer coisas surpreendentes e lindas. E acontecerem.

- Quando você vai andando por um lugar e há um bate-bola, sentir que a bola vem para o seu lado e, de repente, dar um chute perfeito - e ser aplaudido pelos serventes de pedreiro.

- Ler pela primeira vez um poema realmente bom. Ou um pedaço de prosa, daqueles que dão inveja na gente e vontade de reler.

- Aquele momento em que você sente que de um velho amor ficou uma grande amizade - ou que uma grande amizade está virando, de repente, amor. - Sentir que você deixou de gostar de uma mulher que, afinal, para você, era apenas aflição de espírito e frustração da carne - essa amaldiçoada.

-Viajar, partir...

-Voltar.

- Quando se vive na Europa, voltar para Paris, quando se vive no Brasil, voltar para o Rio. - Pensar que, por pior que estejam as coisas, há sempre uma solução, a morte - o assim chamado descanso eterno.

Texto adaptado de BRAGA, R., As Boas Coisas da Vida, 1988. 

"... e ser aplaudido pelos serventes de pedreiro." Na oração em destaque, tem-se uma voz passiva. Ela está reescrita, corretamente, na voz ativa, em:
Alternativas
Q988888 Português

Julgue o próximo item, que consiste em propostas de reescrita para trechos extraídos do texto, no que se refere à correção gramatical e à manutenção das ideias.


“as queixas devem ser acolhidas” (linhas 22 e 23): devem-se acolher as queixas

Alternativas
Q988756 Português

Com relação à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para cada um dos trechos destacados do texto, julgue o item a seguir.


“O estresse é considerado como o principal causador das doenças emocionais.” (linha 5): Consideram-se o estresse o principal causador das doenças emocionais.

Alternativas
Q974369 Português


Humanos provocarão a extinção dos primatas em 50 anos, alertam cientistas.


A ameaça de extinção dos primatas levou pesquisadores de diversas instituições a se unirem para pedir mudanças sociais antes que as espécies mais próximas do ser humano desapareçam.

Trinta e um cientistas assinaram um artigo publicado pela revista Science Advances em que afirmam que o contínuo desmatamento colocou em risco a maioria das espécies de primatas em todo o mundo.

Atualmente, são conhecidas 504 espécies de primatas, que incluem macacos, orangotangos e gorilas. Cerca de 60% dessas espécies estão ameaçadas de extinção e 75% tem populações em declínio. 

Para avaliar o papel das ameaças humanas à sobrevivência dos primatas, os pesquisadores combinaram dados da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) com dados da base de dados das Nações Unidas. Com isso, eles estabeleceram previsões e tendências de desenvolvimento para os próximos 50 anos.

De acordo com os pesquisadores, a principal ameaça global para os habitats de primatas é a expansão da agricultura, seguida pela exploração madeireira e de pecuária. A caça também é considerada um perigo direto. 

O estudo concluiu que restam apenas alguns milhares de indivíduos em várias espécies de lêmures e macacos.

Os pesquisadores apontam também que restam menos de 30 exemplares do gibão de Hainan, espécie originária da China, enquanto o orangotango de Sumatra está em risco extremo de extinção após ter perdido 60% de seu habitat entre 1985 e 2007.

O artigo também ressalta que ameaças emergentes, como a poluição e as mudanças climáticas, podem acelerar a taxa de extinção. De acordo com o estudo, estas ameaças devem resultar na extinção global de cerca de 75% das espécies de primatas nos próximos 25 e 50 anos.

Os cientistas pedem que medidas globais sejam tomadas com urgência para proteger os primatas em risco e ressalta o risco especial em países como Brasil, Indonésia, República Democrática do Congo e Madagascar, que abrigam a maior parte das espécies de primatas.

O artigo, assinado por pesquisadores dos Estados Unidos, Europa, Ásia, América Latina e África, convida governantes, ONGS e a sociedade a promover iniciativas sustentáveis que garantam a continuação da espécie. A pesquisa também enfatiza a necessidade de melhorar a condição humana nas regiões mais pobres. 

Para os cientistas, a extinção dos irmãos primatas é um sinal de alerta de que a condição de vida humana deve se deteriorar dramaticamente.

Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/01/19/humanos-provocarao-a-extincao-dos-primatas-em-50-anos.htm? (Adaptado)



Qual alternativa possui um verbo utilizado na voz passiva?
Alternativas
Q965200 Português

Uma andorinha não faz verão

        No domingo de sol anterior ao Dia de Finados, evitei a praia lotada e subi para um refresco nas Paineiras. Morei dez anos em São Conrado e, na época, costumava fazer o trajeto com frequência, mas desisti do programa, depois de dar com dois corpos desovados pelo caminho. Agora só arrisco a visita nos feriados, quando o parque se enche de gente.

        A beleza do Rio é comparável à sua barbárie.

        No último mirante, depois da terceira queda d'água, o vento soprava forte, anunciando a virada de tempo na Guanabara. Dezenas de andorinhas aproveitavam a corrente de ar ascendente, impulsionando o voo num vertiginoso balé. Eu, conformada com as pernas, invejei a farra dos que nascem com asas. O espetáculo pontuou o fim do passeio.

        Uma semana depois, esperando o sinal abrir no cruzamento da Lagoa, ao lado do Clube do Flamengo, fui surpreendida por uma andorinha solitária, que cruzou o para-brisa do carro a toda. Depois de driblar o trânsito, arriscando a vida num rasante pela via expressa, ela se meteu no vão entre o verde e o vermelho do sinal de pedestres do outro lado da rua.

        Surpresa, percebi um resto de capim seco saindo da fresta do poste. Era um ninho em plena Avenida Epitácio Pessoa. Com tanta mata, tantas árvores e prédios altos na cidade, por que criar filhos num lugar tão desolado? Neurose urbana? Só pode ser.

        Chocar ovos requer um planejamento requintado. É preciso encontrar um parceiro disposto, um endereço seguro e esmerar-se para juntar a palha. Não é algo que pega uma ave de surpresa, como uma contração fora de hora que te obriga a parir na estrada. 

        Que anomalia era aquela que fazia um casal de andorinhas trocar o êxtase das Paineiras pela tensão do asfalto? A solidão de uma esquina feia? 

        O delírio da passarinhada do alto da Tijuca não tinha nada de humano. Era um estado natural, como o das plantas e o das pedras, sem consciência ou sentido em si. Mas o ser do sinal de pedestres da esquina na Rodrigo de Freitas era um indivíduo escarrado, um quase parente. Ao vê-lo, eu me reconheci na sofreguidão de seu retorno para casa, no esforço de criar os filhos num ambiente inóspito, no risco e na ansiedade.

        A andorinha aculturada sou eu.

        Neste mês, o Brasil assassinou um rio e o El aterrorizou Paris. O mundo não anda nada hospitaleiro. Mesmo assim, ainda creio nos ninhos e nas revoadas.

Fernanda Torres. In: [email protected]

O verbo da oração “FUI SURPREENDIDA por uma andorinha solitária" encontra-se na voz passiva analítica. Ao ser passado para a voz ativa, deve assumir a forma:
Alternativas
Q963031 Português

                                              TEXTO I

                                             Meu valor


      Como todo homem tem seu preço e a corrupção é o que mais dá dinheiro no Brasil, hoje, decidi calcular o meu valor para o caso de quererem me comprar. É bom ter o nosso preço na ponta da língua e sempre atualizado, pois – para usar a frase-lema do Brasil dos nossos dias – nunca se sabe.

      Nossa autoavaliação deve ser objetiva. Costumamos nos dar mais valor do que realmente temos e há o perigo de, por uma questão de amor próprio, nos colocarmos fora do mercado. Também tendemos a valorizar coisas que, no mundo eminentemente prático da corrupção, não valem muito, como bons hábitos de higiene e a capacidade de mexer as orelhas. O que vale é o que podemos oferecer para o lucro imediato de quem nos comprar.

      As pessoas se queixam da falta de ética no Brasil e não se dão conta de que isso se deve à pouca oportunidade que o brasileiro comum tem de escolher ser ético ou não. Eu tenho tanto direito a ser corrupto quanto qualquer outro cidadão, mas não tenho oportunidade de sequer ouvir uma proposta para decidir se aceito. A corrupção continua ao alcance apenas de uns poucos privilegiados. Por que só uma pequena casta pode decidir se vai ter um comportamento ético enquanto a maioria permanece condenada à ética compulsória, por falta de alternativas? Quando me perguntam se sou ético, a única resposta que posso dar é a mesma que dou quando me perguntam se gosto do vinho Chateau Petrus: não sei. Nunca provei.

      Quem me comprar pode não lucrar com minhas conexões no governo ou com o conteúdo, inclusive, dos meus bolsos. Mas e o casco? Quanto me dão pelo vasilhame? Pagando agora eu garanto a entrega do corpo na hora da minha morte, com os sapatos de brinde. Tenho muitos anos de uso, mas todos os sistemas em razoável estado de conservação, precisando apenas de alguns ajustes das partes que se deterioraram com o tempo. Meus cabelos são poucos, mas os que ficaram são da melhor qualidade, do contrário não teriam ficado. Não dão para uma peruca inteira, mas ainda dão para um bom bigode.

      Meu cérebro, vendido à ciência, daria para alimentar vários ratos de laboratório durante semanas. Prejudicaria um pouco seu desempenho no labirinto, mas em compensação eles saberiam toda a letra do bolero No Sé Tú. Minhas entranhas dariam um bom preço em qualquer feira de órgãos usados, dependendo, claro, do poder de persuasão do leiloeiro (“Leve um sistema cardiovascular e eu incluo uma caixa de Isordil!”). Meu apêndice, por exemplo, nunca foi usado.

      Tudo calculado, descontada a depreciação, devo estar valendo aí uns, deixa ver… Mas é melhor não me anunciar. Vai que aparece um corruptor em potencial e eu descubra que não só não valho nada como estou lhe devendo.

                                                                          Luís Fernando Veríssimo

http://contobrasileiro.com.br/meu-valor-cronica-de-luis-fernando-verissimo/

Ao analisar a oração “Meu apêndice, por exemplo, nunca foi usado”, percebe-se que:
Alternativas
Q961439 Português

Analise a frase a seguir: “A Igreja acusou a ciência de prejudicar a moral”. Acerca da frase, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( )A ciência foi acusada de prejudicar a moral.” é uma de suas versões em voz passiva.

( )Acusou-se a ciência de prejudicar a moral.” é uma de suas versões em voz passiva.

( ) Na passagem da voz ativa para passiva, o objeto direto na versão ativa se tornou sujeito na versão passiva.

( ) Na passagem da voz ativa para passiva, o sujeito na versão ativa se tornou objeto direto na versão passiva.


A sequência está correta em

Alternativas
Q959547 Português

Julgue o próximo item, no que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para cada um dos trechos destacados do texto.

“quando se apaga a luz” (linha 14): quando a luz é apagada

Alternativas
Respostas
801: C
802: A
803: E
804: B
805: E
806: C
807: D
808: E
809: B
810: A
811: A
812: B
813: C
814: E
815: B
816: C
817: A
818: C
819: B
820: C