Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

Foram encontradas 18.825 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2094181 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.

Mentoria reversa e empatia nos tempos de pandemia

Por Marcos Ueda


(Disponível em: https:revistaeducacao.com.br/2020/06/19 - texto especialmente adaptado para esta prova.)
Assinale a alternativa cujos termos remetem diretamente ao tema discutido no texto.
Alternativas
Q2094174 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.

Mentoria reversa e empatia nos tempos de pandemia

Por Marcos Ueda


(Disponível em: https:revistaeducacao.com.br/2020/06/19 - texto especialmente adaptado para esta prova.)
O vocábulo “resiliente” (l. 18) só NÃO pode ser relacionado à
Alternativas
Q2094165 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

O que faz um bom orientador educacional
(Disponível em: https://escolasexponenciais.com.br/inovacao-e-gestao/o-que-faz-o-orientadoreducacional/ - texto especialmente adaptado para esta prova.)
Todos os vocábulos listados abaixo poderiam substituir adequadamente ‘desafogar’ (l. 06), sem provocar alteração no contexto, EXCETO:
Alternativas
Q2094124 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Terras Indígenas protegem a floresta

A conservação ambiental das Terras Indígenas é uma estratégia de ocupação territorial estabelecida pelos povos indígenas. Os povos indígenas ajudam a ampliar a diversidade da fauna e da flora local porque têm formas únicas de viver e ocupar um lugar.

Pesquisas recentes têm mostrado que os povos indígenas tiveram um papel fundamental na formação da biodiversidade encontrada na América do Sul. Muitas plantas, por exemplo, surgiram como produto de técnicas indígenas de manejo da floresta, como a castanheira, a pupunha, o cacau, o babaçu, a mandioca e a araucária. No caso da castanha-do-pará e da araucária, essas árvores teriam sido distribuídas por uma grande área pelos povos indígenas antes da ocupação europeia no continente.

O manejo desses povos sobre a biodiversidade teve um papel fundamental na formação de diferentes paisagens no Brasil, seja na Amazônia, no Cerrado, no Pampa, na Mata Atlântica, na Caatinga, ou no Pantanal. Os povos indígenas sempre usaram os recursos naturais sem colocar em risco os ecossistemas. Esses povos desenvolveram formas de manejo adequadas e que têm se mostrado muito importantes para a conservação da biodiversidade no Brasil. Esse manejo incluiu a transformação do solo pobre da Amazônia em um tipo muito fértil, a Terra Preta de Índio. Estima-se que pelo menos 12% da superfície total do solo amazônico teve suas características transformadas pelo homem neste processo.

No sul do Brasil, por exemplo, a TI Mangueirinha ajuda a conservar uma das últimas florestas de araucária nativas do mundo, enquanto que no Sul da Bahia, os Pataxó da TI Barra Velha ajudam a proteger uma das áreas remanescentes de maior biodiversidade da Mata Atlântica. Na Amazônia, maior Bioma brasileiro, enquanto 20% da floresta já foi desmatada, nos últimos 40 anos, juntas as Terras Indígenas perderam apenas 1,9% de suas florestas originais.

E não é só para a conservação das florestas que os povos indígenas e seus territórios são importantes. Em um momento em que cientistas chamam a atenção para o declínio da biodiversidade e da diversidade de plantas cultivadas, a agrobiodiversidade tem os povos indígenas como guardiões fiéis. O Alto Rio Negro é um grande centro de diversidade de plantas cultivadas, sendo que o sistema agrícola dos índios dessa região foi reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil.

A lista dos produtos dessa agrobiodiversidade é bastante extensa, muitas plantas presentes hoje em nossas mesas nos foram apresentadas pelos sistemas agrícolas dos povos indígenas. Açaí, amendoim, diversas espécies de batata e de pimentas, assim como, uma grande quantidade de sementes de milho e feijão, para citar algumas.

Não é só sobre plantas cultivadas que os conhecimentos dos povos indígenas se estendem. É por isso que cientistas ligados à Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (Ipbes) têm se debruçado sobre o papel dos conhecimentos indígenas sobre a biodiversidade. O Ipbes é uma entidade internacional criada em 2012 e tem, entre seus princípios, reconhecer a contribuição dos conhecimentos indígenas para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas.

A importância das Terras Indígenas na conservação da biodiversidade forçou a formulação de um marco legal para promover a gestão ambiental dos territórios indígenas, por meio da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI). Hoje, a grande luta dos povos indígenas é para que o conjunto de leis derivado desse reconhecimento seja cumprido, garantindo a manutenção de suas terras livres de invasores e em condições ambientais que lhes permitam viver de acordo com seus modos de vida.

https://terrasindigenas.org.br/pt-br/faq/tis-e-meio-ambiente
“(...) os Pataxó da TI Barra Velha ajudam a proteger uma das áreas remanescentes de maior biodiversidade da Mata Atlântica. 4º§
É sinônimo da palavra acima destacada:
Alternativas
Q2091341 Português
Vozes ao ouvido

    Céu e mar estão competindo pelo azul nesta primavera carioca – um azul de tinteiro, de caneta Parker. Todas as manhãs, o calçadão Ipanema-Leblon transborda de gente contente por apenas estar ali, exercendo o seu direito de viver. É gente de vários estratos, idades, cores, línguas e de todos os estilos de caminhar ou correr. A exceção é a minoria que, indiferente ao azul, caminha atracada ao celular, o cenho franzido, discutindo coisas inadiáveis.
    Minoria na orla, mas maioria ao redor. No próprio calçadão, já vi um sem-teto em andrajos, sentado na escadaria do Leblon, falando ao celular. Sentei-me ao seu lado como quem não quer nada, tentando ouvir retalhos da conversa. Falava numa língua que eu não entendia, talvez português. Tudo bem, o importante era o homem falando ao celular – o meio era a mensagem.
    Há pouco, num shopping, um menino de quatro ou cinco anos levava ao ouvido um ursinho de pelúcia. Não sei se o ursinho tinha um celular embutido. Podia ser como o menino enxergava os adultos – todos com um objeto à orelha – e achasse que aquela era a maneira de usar o mundo.
    Não seria uma visão absurda. Descendo no Aeroporto Santos-Dumont na semana passada, eu era o único passageiro sem o telefone ao ouvido. Em vez disso, trazia na mão um objeto outrora tão popular quanto o celular: um livro. Por acaso, uma edição de bolso do clássico “Memórias de um Sargento de Milícias”.
      Instintivamente, repeti o gesto de todo mundo e levei o livro à orelha. E, então, deu-se o milagre. Escutei a voz dos personagens de Manuel Antonio de Almeida. Vozes vindas de um tempo remoto – mas que chegavam a mim com incrível nitidez.

(Ruy Castro. A arte de querer bem - Crônicas.
Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2018. Excerto adaptado)

O termo destacado na frase do 2° parágrafo – Sentei-me ao seu lado como quem não quer nada, tentando ouvir retalhos da conversa. – exprime a ideia de que a conversa em questão era ouvida pelo autor de forma
Alternativas
Respostas
2771: E
2772: D
2773: B
2774: D
2775: C