Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q2543729 Português
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Texto 1

Mati Diop discute colonialismo na Berlinale com
documentário sobre relíquias roubadas de Benin

Por RODRIGO FONSECA, de Berlim

Sob a bênção dos orixás, a atriz e diretora Mati Diop, francosenegalesa que ganhou fama depois de conquistar o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes com "Atlantique" (2019), abriu uma frente importante para as narrativas de não ficção na disputa pelo Urso de Ouro de 2024. Na manhã deste domingo, ela exibiu em solo alemão o .doc "Dahomey" – e colecionou elogios. A produção reconstitui o processo de regresso de 26 relíquias ao governo do Benin. São obras de arte (algumas de cunho religioso) expatriadas para a França durante o jugo colonial de países africanos.
"Faço cinema para tornar os fatos tangíveis para as pessoas", disse Mati, na Berlinale.
Sua narrativa flerta com a fantasia ao dar voz a uma das estatuetas em trânsito, uma carranca que ganha o nome de 26. A partir dela, ouvimos reflexões sobre pertença, identidade e brutalidade da colonização. Em resposta ao JORNAL DO BRASIL, Mati destacou a presença do músico Wally Badaron, um colaborador de Carlinhos Brown.
"Esse filme nasceu como um projeto de ficção e eu queria que ele contasse com a dimensão de fantasia de um artista de origem africana", disse a cineasta ao JB. "Essa história fala da originalidade da nossa cultura".


Disponível em: <Mati Diop discute colonialismo na Berlinale com
documentário sobre relíquias roubadas de Benin (jb.com.br)>. Acesso em: 21 fev. 2024. [Adaptado].
Na fala da cineasta, ao afirmar "Faço cinema para tornar os fatos tangíveis para as pessoas", a expressão “fatos tangíveis” expressa o sentido de
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Q2542648 Português

FRENTE À EMINENTE VOTAÇÃO NO STF, A CNBB REITERA SUA POSIÇÃO CONTRÁRIA À DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS


Tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou nova data, próxima quarta-feira, 23 de agosto, para a retomada do julgamento que discute se é crime o porte de drogas para consumo próprio, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reitera a sua posição contra a descriminalização do uso das drogas, expressa pela instituição em nota publicada em 26 de agosto de 2015.

Na nota citada, a CNBB conclama o Estado e o povo brasileiro à necessária lucidez no trato deste tema tão grave para a sociedade. A Conferência dos Bispos do Brasil pede o engajamento da comunidade católica do Brasil para disseminar o vídeo, com link abaixo, no qual o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, Dom Ricardo Hoepers, reforça as posições da Instituição sobre o tema da descriminalização do uso de drogas no Brasil.

Sobre este tema, o Papa Francisco, o aponta como uma forma de degradação. O Santo Padre expressou, com muita clareza, que “a droga não se derrota com droga. A droga é um mal e com o mal não pode haver cessões ou compromissos.” …

Iminente se refere a alguma coisa que está prestes a acontecer. Eminente se refere a alguém ou alguma coisa superior. A palavra “eminente”, não deve ser confundida com “iminente”, seu parônimo. Em que item a seguir o par de vocábulos é exemplo de parônimo corretamente explicado?
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Q2542643 Português

Smartphone – o novo cigarro


4 BILHÕES DE PESSOAS TÊM UM – E O TIRAM DO BOLSO MAIS DE 200 VEZES POR DIA. NÃO POR ACASO. ENTENDA COMO AS GIGANTES DA TECNOLOGIA USAM ESTRATÉGIAS DA PSICOLOGIA, DA NEUROLOGIA E ATÉ DOS CASSINOS PARA RANSFORMAR O CELULAR NO OBJETO MAIS VICIANTE QUE JÁ EXISTIU.


Texto: Bruno Garattoni e Eduardo Szklarz


Fumar era normal. As pessoas acendiam o primeiro cigarro logo ao acordar, e repetiam o gesto dezenas de vezes durante o dia, em absolutamente todos os lugares: lojas, restaurantes, escritórios, consultórios, aviões (tinha gente que fumava até no chuveiro). Ficar sem cigarro, nem pensar – tanto que ir sozinho comprar um maço para o pai ou a mãe, na padaria da esquina, era um rito de passagem para muitas crianças[...]

O cigarro foi, em termos absolutos, a coisa mais viciante que a humanidade já inventou. Hoje ele é execrado, com razão, e cenários assim são difíceis até de imaginar. Olhamos para trás e nos surpreendemos ao perceber como as pessoas se deixavam escravizar, aos bilhões, por algo tão nocivo. Enquanto fazemos isso, porém, vamos sendo dominados por um vício ainda mais onipresente: o smartphone.

Quatro bilhões de pessoas, ou 51,9% da população global, têm um, de acordo com uma estimativa da empresa sueca Ericsson. E o pegam em média 221 vezes por dia, segundo uma pesquisa feita pela consultoria inglesa Tecmark. O número de toques diários no aparelho é ainda mais impressionante: são 2.600, segundo a empresa de pesquisa Dscout Research. O smartphone já vicia mais gente, e de forma mais intensa, do que o cigarro.

Vivemos grudados em nossos smartphones porque eles são úteis e divertidos. Mas o que pouca gente sabe é o seguinte: por trás dos ícones coloridos e apps de nomes engraçadinhos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos. “O smartphone é tão viciante quanto uma máquina caça-níqueis”, diz o americano Tristan Harris. E o caça-níqueis, destaca ele, é o jogo que mais causa dependência: vicia três a quatro vezes mais rápido que outros tipos de aposta. “Estamos colocando toda a humanidade no maior experimento psicológico já feito, sem nenhum controle.” […]

As máquinas de caça-níqueis funcionam exatamente assim. A pessoa puxa a alavanca e às vezes ganha moedas, outras vezes nada. Isso aumenta o desejo de continuar jogando. Com o smartphone, a lógica é a mesma porque você nunca sabe ao certo quantas unidades de conteúdo (posts, fotos, likes etc.) irá receber. “Para maximizar o vício, tudo o que os designers de apps precisam fazer é vincular uma ação do usuário a uma recompensa variável”, diz Tristan Harris… 

“As recompensas variáveis parecem manter o cérebro ocupado, desarmando suas defesas e criando uma oportunidade para plantar as sementes de novos hábitos. Estranhamente, nós percebemos esse estado de transe como divertido”, diz o desenvolvedor Nir Eyal no livro Hooked: How to Build HabitForming Products (“Fisgado: como construir produtos que formam hábitos”, inédito no Brasil). “Isso acontece porque nosso cérebro está programado para procurar incessantemente pela próxima recompensa.”

Esse mecanismo funciona graças à ação da dopamina. O cérebro libera doses desse neurotransmissor quando comemos algo gostoso, fazemos exercício ou interagimos com outras pessoas, por exemplo. Isso era importante durante a evolução, pois a dopamina nos recompensa por comportamentos benéficos e nos motiva a repeti-los.

O problema é que esse processo pode ser corrompido pela ação de drogas como a nicotina e a cocaína. Essas substâncias fazem o cérebro liberar dopamina mesmo que não haja um comportamento benéfico. O smartphone também.

E as empresas de tecnologia sabem disso. “Nós pensamos: como podemos consumir o máximo possível do seu tempo e da sua atenção? Precisamos dar uma pequena dose de dopamina de vez em quando, mostrando que alguém gostou ou comentou uma foto, um post ou o que for”, revelou Sean Parker, fundador do Facebook, ao comentar o processo de criação da plataforma […] Daqui a alguns anos, talvez olhemos para nosso uso do smartphone com a mesma incredulidade que hoje dedicamos ao tabagismo desenfreado de antigamente (“sério que as pessoas faziam isso?”). Mas não é garantido. Pode ser que tudo continue como está. E vivamos como o Sísifo da mitologia grega, condenado pelos deuses a rolar uma pedra até o alto da montanha (assim que ele chegava ao topo, a pedra caía, obrigando-o a recomeçar a tarefa). Hoje, essa pedra é a telinha que você leva no bolso. Uma tela eterna, cuja rolagem nunca termina.

Releia o trecho: “O cigarro foi, em termos absolutos, a coisa mais viciante que a humanidade já inventou. Hoje ele é execrado, com razão, e cenários assim são difíceis até de imaginar”. (2º parágrafo)
A palavra sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por
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Q2542190 Português
Em “Quando os nobres matavam um porco, os restos INDESEJADOS...”, o termo destacado em maiúscula significa
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Q2542187 Português
FEIJOADA



Nasceu nas senzalas que abrigavam os escravos no Rio de Janeiro, no final do século XIX. Quando os nobres matavam um porco, os restos indesejados – pés, orelhas, rabo e tripas – eram dados aos escravos. Eles misturavam tudo isso com o feijão durante o cozimento e colocavam farinha assada por cima, antes de comer.



Adaptado. DUARTE. Macedo. O guia dos curiosos. Companhia das Letras.
Sobre o termo destacado em maiúscula no texto “Nasceu nas senzalas que ABRIGAVAM os escravos...”, é CORRETO afirmar que este tem o mesmo significado de
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337: B
338: A
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340: A