Questões de Concurso Sobre regência em português

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Q1832938 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 

Como lidar com a fadiga de notícias ruins?
Por Stéphanie Habrich

(Disponível em: https://claudia.abril.com.br/blog/stephanie-habrich/fadiga-noticias-ruins/ – texto adaptado especialmente para esta prova). 
Na linha 05, a forma verbal “anda”, considerando sua transitividade, poderia ser classificada como:
Alternativas
Q1831850 Português
Considerando a norma-padrão e as questões gramaticais que envolvem o texto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1831768 Português

Pacto com a verdade


O termo fake news (notícias falsas) foi eleito a “palavra do ano” em 2017 e, desde então, nos assombra diariamente, sobretudo nos aplicativos de mensagens e redes sociais. O alerta sobre o termo ganhou vulto porque textos inverídicos sobre fatos e declarações que nunca aconteceram foram – e ainda são – usados com motivação política, sobretudo em ambientes polarizados. A lógica seria dizer que o adversário fez ou disse algo vexatório, por exemplo, e, com isso, fazer com que as pessoas acreditem em algo que nunca ocorreu. Prática condenável, antiética e perigosa, diante do vulto das consequências que pode causar.


Mas imagine um cenário em que as fake news são tão comuns que fazem com que as pessoas passem a duvidar dos fatos reais. Um ambiente tão impregnado de notícias falsas que leve as pessoas a ignorar, por exemplo, ameaças iminentes. E reais. Foi o que aconteceu, na quinta-feira, em Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde alertas sobre o transbordamento do Rio das Velhas foram considerados “fake news” e ignorados. No dia seguinte, um sexto dos moradores do município estava desalojado por alagamento.


Entre mentiras e boatos disseminados ao longo dos tempos, sempre atendendo aos mais variados interesses, as fake news se destacam pelo grande feito de aniquilar a própria realidade, estabelecendo uma nova, e fluida, em seu lugar. Não por acaso, estudo da Universidade Oxford aponta que as campanhas de desinformação já chegaram a 70 países em 2019, muito comumente associadas ao discurso de líderes autoritários. Afinal de contas, quando a realidade é falseada, quem não precisa de proteção?


Por definição, chamamos de notícia (news, em inglês) informação a respeito de acontecimento novo, de mudanças recentes em alguma situação, ou do estado em que se encontra algo. Jornalisticamente falando, a notícia exige apuração minuciosa junto a fontes fidedignas, além do relato dos fatos presenciados pelo repórter e complementos advindos de pesquisas históricas ou científicas capazes de aprofundar ou contextualizar o fato. Mentira é outra coisa.


Alguns especialistas em checagem de fatos já rechaçam o uso do termo fake news. Em primeiro lugar, porque foi cunhado pelo presidente norte-americano Donald Trump para desqualificar o trabalho da imprensa. Em segundo lugar, pela própria acepção do termo, que reúne palavras contraditórias. Afinal, se são falsas, não são notícias. Trata-se de mentiras ou boatos.


Em Minas, na última sexta-feira, a dificuldade em distinguir mentira e verdade colocou vidas em risco. Nas redes sociais, notícias com alertas antecipados de órgãos reconhecidamente sérios como a Defesa Civil e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) eram ironizados horas antes da tempestade que deixou pelo menos 44 mortos no estado. As manchetes de sábado e de domingo mostraram que, em tempos de verdades “fluidas”, apoiar o jornalismo é, acima de tudo, fortalecer o compromisso com a informação de credibilidade. Estabelecer um pacto com os que têm a verdade como missão.


Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/opiniao/2020/01/27/ interna_opiniao,1117194/pacto-com-a-verdade.shtml>

Acesso em: 29 jan. 2020

Leia o trecho a seguir observando a palavra em destaque.


“Foi o que aconteceu, na quinta-feira, em Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde alertas sobre o transbordamento do Rio das Velhas foram considerados “fake news” e ignorados.”


Assinale a alternativa que apresenta a mesma ideia da palavra em destaque nesse trecho.

Alternativas
Q1831069 Português

Leia o texto para responder a questão.


Google lança página para defender suas iniciativas contra a desinformação

Empresa tenta responder a cinco "mitos" relacionados com as fake news nas buscas on-line e anúncios digitais.

Por G1


    O Google colocou no ar nesta quinta-feira (7) uma página sobre como sua plataforma de buscas e anúncios digitais lidam com a desinformação. O material é parecido com uma iniciativa do YouTube, publicada em outubro passado.

    O site possui "5 mitos e fatos" e tenta responder a questões como "o algoritmo da busca favorece sites que disseminam fake news" ou "as plataformas do Google não são transparentes".

    A empresa defende que os resultados da busca são determinados por uma série de algoritmos que analisam fatores como os termos da pesquisa, relevância e usabilidade das páginas, localização, entre outros. 

    Ao fim de cada "mito", a página tem um link para um "saiba mais", que amplia a resposta e leva os leitores a mais links sobre suas políticas. 

Identificação de conteúdo falso

    O primeiro deles responde a uma questão que diz que "o Google pode identificar e remover toda a desinformação da internet". 

    A empresa diz que "a desinformação é um desafio complexo para o qual não existe uma resposta simples e única". Na versão estendida, a companhia afirma que "não está em posição de avaliar, de modo objetivo e em grande escala, a veracidade de um conteúdo ou a intenção dos criadores". 

    Há ainda trechos que dizem que a companhia toma "outras medidas para aprimorar a qualidade dos nossos resultados para contextos e tópicos" e que fornece aos usuários "ferramentas para acessar o contexto e a diversidade de perspectivas de que precisam para formar as próprias opiniões", sem detalhar nos tópicos quais medidas e ferramentas são essas. Publicidade digital

    Outro "mito", segundo o Google, seria que a "publicidade digital financia disseminadores de desinformação".

    A defesa da empresa é que existem políticas que "estabelecem regras claras para limitar o conteúdo permitido nos anúncios em nossas plataformas ou nos sites que recebem publicidade por meio delas".

    A empresa diz ainda que em 2019 encerrou 1,2 milhão de contas, removeu anúncios de mais de 21 milhões de páginas da web por violar essas políticas e que os anunciantes podem escolher barrar determinados sites ou tópicos.

Relação com veículos jornalísticos

    O Google também se defende da crítica que diz que suas plataformas usam o conteúdo de veículos jornalísticos sem que eles ganhem algo com isso.

    A empresa diz que são direcionados 24 bilhões de cliques por mês para sites de notícia em todo o mundo e que muitos deles utilizam suas ferramentas de publicidade digital para arrecadar receita. 

    O fato de o Google direcionar tráfego para sites que utilizam suas próprias ferramentas de publicidade digital faz parte das acusações de condutas anticompetitivas em processos nos Estados Unidos. 

    Na ação liderada pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, a atuação da empresa é comparada à de todos os jogadores de uma partida de beisebol. Segundo o procurador, o Google faz uso de informações privilegiadas para negociar anúncios porque atua em todas as posições, arremessando e recebendo a bola, por exemplo.

    A relação entre a companhia e os veículos jornalísticos é alvo de discussão regulatória em alguns países como França e Austrália.

    Em outubro passado, a Justiça francesa ordenou que o Google negociasse com editoras o pagamento pelo uso do conteúdo em seus produtos – um mês depois, a empresa assinou acordos de direitos autorais com seis jornais e revistas do país.

    A Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida. 


Disponível em https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/01/07/google-lanca-pagina-para-defender-suas-iniciativas-contra-a-desinformacao.ghtml

Ainda a respeito da oração: “O primeiro deles responde a uma questão...” assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1830852 Português
O que é o QA e por que ele pode ser mais
importante que o QI no mercado de trabalho
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-50429043>.
Acesso em: 9 jul. 2021. (Adaptado)
A frase em que o verbo apresenta a mesma predicação que o verbo ocorrer em “Isso ocorre porque um algoritmo pode executar essas tarefas” (parágrafo 5) é:
Alternativas
Q1830207 Português

Internet: <https://www.bbc.com> (com adaptações).

Com  relação  à  correção  gramatical  e  à  coerência  das  substituições propostas para vocábulos e trechos destacados  do texto, julgue o item. 


“em que” (linha 3) por cujos

Alternativas
Q1830090 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto do empresário e filantropo Elle Horn e responda à questão.


Doar como missão


Na vida, para tudo há uma causa original: Deus. E pode-se traçar uma sequência lógica a partir disso. Se o homem tem uma missão, qual é ela? Descobri que é fazer o bem. Eu era uma pessoa completamente avessa à exposição. Não gostava de conceder entrevistas, fosse para falar sobre minha empresa, fosse para falar sobre filantropia. Diziam-me que estava sendo egoísta. Afinal, não há sentimento melhor que fazer o bem. Comprometi-me a doar 60% de tudo o que tenho em vida, e assim procedo ano a ano. Agora, um dos próximos passos é construir uma cultura de doação.

    Hoje faço parte do grupo The Giving Pledge, entidade filantrópica criada por Bill Gates e Warren Buffett. Nem de longe sou o maior filantropo deste país. Temos personalidades reconhecidas e outras que fazem muito, até mais do que eu fiz, seja por esforço, seja por volume financeiro, e nem são tão conhecidas. Entendi que ficar calado sobre isso não me levará a lugar algum. Porque não é suficiente apenas dar. Podemos doar quanto quisermos, mas estaremos fazendo um único bem. Se conseguirmos convencer outra pessoa, esse bem se multiplica por dois. E, se esse novo doador conquista o coração de outros, essa multiplicação se torna algo de crescimento exponencial. Quando encontramos pessoas com condições de fazer diferença, sempre percebemos que elas têm sentimentos bons. Contudo, há uma corrupção social muito grande causada pelo egoísmo. É preciso uma campanha sobre o altruísmo.

    [...]

(HORN, Elle. Revista Veja, ed. 2673.)

Na frase Não gostava de conceder entrevistas, fosse para falar sobre minha empresa, fosse para falar sobre filantropia., o verbo falar significa dizer algo, informar, expor e foi usado com a preposição sobre. Em outras situações linguísticas, pode apresentar outros sentidos e outras regências com ou sem preposição. Sobre o uso desse verbo, sentido e regência, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q1830043 Português
Texto para a questão.

“Com a noite polar, o mar congelava dois metros”. Há 200
anos a Antártida era avistada pela primeira vez

Internet: <https://brasil.elpais.com> (com adaptações).
Com relação ao trecho “De Punta Arenas, no Chile, há cerca de 1.000 quilômetros para se chegar às primeiras ilhas antárticas” (linhas 9 e 10), julgue os itens a seguir.
I O verbo “chegar”, nesse contexto, é intransitivo.
II A crase ocorre por causa da junção entre o adjunto preposicionado do verbo “chegar” e o artigo feminino que precede a palavra “ilhas”.
III O acento indicativo de crase está inadequado, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, visto que está diante de um numeral.
Assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1829993 Português
Olhos d’água (Fragmento)
Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo, busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe aprendi conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... Da verruga que se perdia no meio da cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias, se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo ela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs aflita, querendo livrar a boneca-mãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto das lágrimas escorrerem. Mas, de que cor eram os olhos dela?
Eu me lembrava também de algumas histórias da infância de minha mãe. Ela havia nascido em um lugar perdido no interior de Minas. Ali, as crianças andavam nuas até bem grandinhas. As meninas, assim que os seios começavam a brotar, ganhavam roupas antes dos meninos. Às vezes, as histórias da infância de minha mãe confundiam-se com as de minha própria infância. Lembro-me de que muitas vezes, quando a mãe cozinhava, da panela subia cheiro algum. Era como se cozinhasse ali, apenas o nosso desesperado desejo de alimento. As labaredas, sob a água solitária que fervia na panela cheia de fome, pareciam debochar do vazio do nosso estômago, ignorando nossas bocas infantis em que as línguas brincavam a salivar sonho de comida. E era justamente nos dias de parco ou nenhum alimento que ela mais brincava com as filhas. Nessas ocasiões a brincadeira preferida era aquela em que a mãe era a Senhora, a Rainha. Ela se assentava em seu trono, um pequeno banquinho de madeira. Felizes colhíamos flores cultivadas em um pequeno pedaço de terra que circundava o nosso barraco. Aquelas flores eram depois solenemente distribuídas por seus cabelos, braços e colo. E diante dela fazíamos reverências à Senhora. Postávamos deitadas no chão e batíamos cabeça para a Rainha. Nós, princesas, em volta dela, cantávamos, dançávamos, sorríamos. A mãe só ria, de uma maneira triste e com um sorriso molhado... Mas de que cor eram os olhos de minha mãe? Eu sabia, desde aquela época, que a mãe inventava esse e outros jogos para distrair a nossa fome. E a nossa fome se distraía.
Conceição Evaristo (Olhos d’água, p. 15-19)
Quanto ao verbo lembrar e sua regência, pode-se afirmar que na oração, abaixo, não está correta a alternativa: Lembro-me de que muitas vezes, quando a mãe cozinhava, da panela subia cheiro algum.
Alternativas
Q1829779 Português


VERSIGNASSI, A. A palavra salário vem mesmo de “sal”?

VC S/A, São Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptado.

O período em que a palavra ou a expressão em destaque NÃO está empregada de acordo com a norma-padrão é:
Alternativas
Q1829560 Português

A questão diz respeito à reportagem. Leia-a atentamente antes de respondê-la.


(Reportagem)




(Fonte adaptada: https://g1.globo.com>Acesso em 26 de julho de 2021)

Assinale a alternativa correta com base no acento grave indicador de crase no título da reportagem:
Alternativas
Q1829228 Português

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


Em “do que estávamos para enfrentar o vírus” (linha 7), o emprego da preposição “para” deve-se à regência da forma verbal “estávamos”.

Alternativas
Q1829021 Português
A questão diz respeito à reportagem. Leia-a atentamente antes de respondê-la.

(Reportagem)



(Fonte adaptada: https://g1.globo.com>Acesso em 26 de julho de 2021)

Analise:


“[...] faz 10 anos: [...]” 


Com base na concordância do título da reportagem, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q1828969 Português
No que concerne à regência verbal, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1828965 Português

Sobre a regência nominal, analisar os itens abaixo:


I. Apiedou-se de sua caótica situação.

II. Seu sorriso era inerente a sua felicidade.

II. Comportava-se de modo afável com todos.


Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Q1828795 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.

Em etapa de captação de recursos, obras da Estátua do Laçador voltam a ficar sem prazo 

(Disponível em: https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/ https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/almanaque/noticia/2017/03/conheca-a-historia-daestatua-do-lacador-9753722.html - texto adaptado especialmente para esta prova.)
Assinale a alternativa INCORRETA quanto às possibilidades de alterações nos verbos do seguinte trecho do texto:  Outro tema que envolve a estátua do Laçador trata da localização do monumento. Uma mudança chegou a ser discutida em 2019, mas, segundo Manuela, “por enquanto a mudança está mais no campo de especulação”.
Alternativas
Q1828466 Português
Assinale a alternativa que apresenta uso incorreto das regras de regência verbal.
Alternativas
Q1827635 Português

Texto para o item.


Luana Louredo. Conservação dos alimentos e uso de aditivos alimentares. 2017. 

Internet: <https://consultoradealimentos.com.br> (com adaptações).

No que concerne à estruturação linguística do texto, julgue o item. 

Na linha 23, o emprego de acento grave em “à” decorre  da necessidade de  fusão do elemento “a” que segue o  nome “devido” — devido a — com o vocábulo “a” que  antecede  a  palavra  feminina  definida  “presença”  —  a presença de grandes centros urbanos

Alternativas
Q1826610 Português
    Estabelecer fronteiras é o fenômeno originário da violência instauradora do direito em geral, segundo Walter Benjamin, autor do ensaio Para uma crítica da violência, de 1921. O ato jurídico-político originário é o estabelecimento de fronteiras que delimitam dentro e fora, incluídos e excluídos, amigos e inimigos da pátria. Em seus primórdios, “todo direito foi um direito de prerrogativa (ou privilégio) dos reis ou dos grandes; em suma: dos poderosos”. O privilégio primordial de apropriar a terra, nomeá-la e ordená-la indica o nexo território-Estado-nascimento que caracteriza o antigo e ainda atual nómos da terra, do qual o fechamento de fronteiras em tempos de pandemia é mero sintoma. Se a figura do refugiado nos é tão inquietante, é porque coloca em questão uma vida humana em terra de ninguém. 
    Em O nómos da terra, o controverso jurista alemão Carl Schmitt, com quem Benjamin trocou correspondências, descreve a origem do termo nómos, palavra grega para “lei”. Nómos indica a ordenação espacial original necessária para o estabelecimento de toda e qualquer ordem jurídica. Nómos indica que o direito está objetivamente enraizado na apropriação da terra. A constituição jurídica de um nómos, ou seja, a apropriação jurídica do espaço, tem por pressuposto a capacidade de nomear. No termo alemão Landnahme, apropriação ou tomada da terra, encontramos o termo nahme, antiga grafia de name, que significa “nome”. Nomear e constituir uma ordem jurídica são atos similares, na medida em que implicam apropriação. Exemplos históricos — incrivelmente ainda frequentes — são a imposição do nome do marido à mulher, que é “tomada em casamento”, ou o patronímico imposto à criança no momento do nascimento. 

Internet: <https://revistacult.uol.com.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativos aos aspectos linguísticos do texto anterior. 


O verbo ser, flexionado no presente do indicativo no trecho “do qual o fechamento de fronteiras em tempos de pandemia é mero sintoma” (primeiro parágrafo), é transitivo direto.

Alternativas
Q1826596 Português

Texto 2A1-II


    As discriminações atreladas à falta de oportunidades são a tradução da complexa realidade de diversos países e compõem um ciclo vicioso de exclusão social. Nesse cenário, surgem as chamadas ações afirmativas: medidas políticas que visam acabar com a exclusão social, cultural e econômica de indivíduos pertencentes a grupos que sofrem algum tipo de discriminação. Essas medidas se baseiam na igualdade e garantem a equidade ao estimularem a inserção, a inclusão e a participação política de grupos sociais vulneráveis nos espaços sociais.


Julia Ignácio. Igualdade, Equidade e Justiça Social: o que significam?

Internet: <www.politize.com.br> (com adaptações).


Quanto aos aspectos linguísticos do texto 2A1-II, julgue o item a seguir.


No trecho “medidas políticas que visam acabar com a exclusão social, cultural e econômica”, o verbo visar está empregado como transitivo direto e significa direcionar o olhar, mirar.

Alternativas
Respostas
1681: A
1682: A
1683: C
1684: C
1685: A
1686: E
1687: B
1688: C
1689: C
1690: C
1691: A
1692: E
1693: B
1694: D
1695: E
1696: D
1697: C
1698: C
1699: E
1700: E