Questões de Vestibular
Sobre hereditariedade e diversidade da vida em biologia
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A figura acima ilustra os resultados de testes de aglutinação realizados com o sangue dos indivíduos I, II, III e IV, para a determinação do grupo sanguíneo do sistema ABO a que cada um desses indivíduos pertence. A partir desses resultados, julgue o item a seguir.
O indivíduo III apresenta, em suas hemácias, apenas o
aglutinogênio A.
A figura acima ilustra os resultados de testes de aglutinação realizados com o sangue dos indivíduos I, II, III e IV, para a determinação do grupo sanguíneo do sistema ABO a que cada um desses indivíduos pertence. A partir desses resultados, julgue o item a seguir.
O indivíduo II pertence ao grupo sanguíneo B e, por isso, pode
apresentar os genótipos IB
i ou IB
IB
.
A figura acima ilustra os resultados de testes de aglutinação realizados com o sangue dos indivíduos I, II, III e IV, para a determinação do grupo sanguíneo do sistema ABO a que cada um desses indivíduos pertence. A partir desses resultados, julgue o item a seguir.
O indivíduo I é doador universal, do grupo O, uma vez que ele
não é capaz de produzir anticorpos contra antígenos ABO no
receptor da transfusão sanguínea.
A figura acima ilustra os resultados de testes de aglutinação realizados com o sangue dos indivíduos I, II, III e IV, para a determinação do grupo sanguíneo do sistema ABO a que cada um desses indivíduos pertence. A partir desses resultados, julgue o item a seguir.
Os filhos de um casal que apresente os tipos sanguíneos
dos indivíduos II e III poderão ter o mesmo fenótipo do
indivíduo I.
A figura acima ilustra os resultados de testes de aglutinação realizados com o sangue dos indivíduos I, II, III e IV, para a determinação do grupo sanguíneo do sistema ABO a que cada um desses indivíduos pertence. A partir desses resultados, julgue o item a seguir.
Se receber transfusão sanguínea do indivíduo III, o indivíduo
IV será capaz de produzir anticorpos contra algum dos
antígenos ABO.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as afirmações sobre a herança genética.
I. Em um caso de monoibridismo com dominância completa, espera-se que, em um cruzamanto entre heterozigotos, as proporções genotípicas e fenotípicas sejam, respectivamente, 1:2:1 e 3:1.
II. Em um cruzamento entre heterozigotos para um par de genes, considerando um caso de “genes letais”, no qual o referido gene é dominante, as proporções genotípicas e fenotípicas não serão iguais.
III. No cruzamento entre diíbridos, podemos encontrar uma proporção fenotípica que corresponde a 12:3:1, o que configura um caso de epistasia recessiva.
Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s)
Leia o fragmento de texto a seguir:
Faixa etária para doar sangue deve ser ampliada
Documento, em consulta pública, propõe que jovens com 16 e 17 anos e idosos entre 65 e 68 anos sejam incluídos na faixa etária para doar sangue.
O Ministério da Saúde quer ampliar o número de doações de sangue no Brasil. Para isso, colocou em consulta pública, nesta quarta-feira, dia 2 de junho, proposta que permite que jovens de 16 a 17 anos (mediante autorização dos pais) e idosos de 65 a 68 anos possam ser doadores de sangue. Atualmente, somente pessoas com idade entre 18 e 65 anos estão autorizadas a doar. O texto da medida – que faz parte da nova Política de Procedimentos Hemoterápicos – pode ser lido na página do Ministério da Saúde e receber sugestões da população até o dia 2 de agosto.
Atualmente, no Brasil, são coletadas por ano, em média, 3,5 milhões de bolsas de sangue. O índice brasileiro de doadores é de aproximadamente 1,8% da população. De acordo com parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques regulares é necessário que 1% a 3% da população faça isso regularmente (...).
Disponível em: < http://www.bancodesangue.com.br/website/content/bancosangue/noticias/?idNoticia=118>. Acesso em 08/05/2015.
Pelo baixo índice de doadores, é comum ouvirmos que um banco de sangue de uma cidade está solicitando
sangue para um determinado procedimento médico. Imagine que um determinado banco de sangue
veicula a seguinte solicitação: “O banco de sangue necessita, com a máxima urgência, de sangue tipo
A positivo”. Considerando seus conhecimentos sobre os grupos sanguíneos, a pessoa que precisa da
transfusão desse sangue pode possuir tipo sanguíneo e fator Rh dos tipos:
De acordo com a pesquisadora Rosana Nogueira Pires da Cunha (2000), não existe uma única causa para a miopia. Nesse sentido, a etiologia dessa doença pode ser genética ou ambiental, sendo, segundo a autora, três fatores importantes para o seu desenvolvimento: relação entre o esforço visual para perto e uma fraca acomodação; predisposição hereditária e relação entre a pressão intraocular e debilidade escleral. Quanto à predisposição hereditária, a miopia autossômica recessiva é característica de comunidades com alta frequência de consanguinidade, estando também relacionada a alguns casos esporádicos. Em três gerações de uma amostra da população chinesa analisada, pesquisadores estabeleceram que o desenvolvimento da miopia segue um modelo poligênico e multifatorial, no qual a influência genética permanece constante, enquanto a influência ambiental mostra-se aumentada nas três últimas gerações.
(Rosana Nogueira Pires da Cunha, Myopia in children. Arq.
Bras. Oftalmol. vol.63, nº3. São Paulo, Junho, 2000).
No caso de miopia autossômica recessiva, a
probabilidade de nascer uma criança míope de um
casal normal, heterozigoto para essa forma de
predisposição hereditária para a miopia é de
As doenças ligadas à genética são muitas e variadas, e algumas dessas patologias aparentam não ter muita importância, uma vez que não são quantitativamente significantes, como é o caso da polidactilia. Há uma variação muito grande em sua expressão, desde a presença de um dedo extra, completamente desenvolvido, até a de uma simples saliência carnosa. Distinguem-se dois tipos de polidactilia: a pós–axial, do lado cubital da mão ou do lado peroneal do pé, e a pré–axial, do lado radial da mão ou tibial do pé.
(http://fisiounec2015.blogspot.com.br/2011/05/polidactilia.h tml).
No que concerne à polidactilia, é correto afirmar que
O heredograma abaixo representa a herança de uma característica autossômica recessiva em uma determinada família.
As probabilidades de os casais 3-4 e 5-6 terem um filho
afetado é, respectivamente:
Na figura abaixo é mostrado o número de diferentes tipos sanguíneos do sistema ABO, em 200 pessoas analisadas:
Após a análise dos dados, pode-se afirmar que as hemácias de APENAS
A cidade de Monte Santo, na Bahia, que entrou para a história por ter sido acampamento para as tropas do governo que lutaram na guerra de Canudos, tem sido palco de outras batalhas: a identificação, o tratamento e a prevenção de doenças raras como hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, osteogênese imperfeita, síndrome de Treacher Collins e mucopolissacaridose tipo 6.
(Adaptado de Carlos Fioravante, “O caminho de pedras das doenças raras”. Revista Pesquisa Fapesp, São Paulo, 222, agosto 2014.)
A incidência em grandes proporções das doenças citadas acima pode ter sido favorecida por fatores

O resultado obtido nessa lâmina permite afirmar que o sangue da pessoa testada é do tipo
Sílvio e Fátima têm três filhos, um deles fruto do primeiro casamento de um dos cônjuges. Sílvio é de tipo sanguíneo AB Rh– e Fátima de tipo O Rh+. Dentre os filhos, Paulo é de tipo sanguíneo A Rh+, Mário é de tipo B Rh– e Lucas é de tipo AB Rh+.
Sobre o parentesco genético nessa família, é correto afirmar que
TEXTO 3
A dor do mundo
Eu não queria sair do meu brinquedo. Eu escrevia versos na areia na clara areia sob a paineira frondosa ou pensava mundos com a mão enquanto mexia com a terra. Eram formas de nada que acabavam compondo seres estranhos, animais de outro mundo, fantasmas, tudo o que a areia podia fornecer às minhas mãos de oito anos. Mas mãos de oito anos já suportam a alça de um balde com água, ou um feixe de gravetos para ajudar a fazer fogo no fogão a lenha. Mãos de oito anos já podem fazer coisas concretas, como tirar água da cisterna se o balde não for muito grande. Elas não servem apenas para criar mundos com terra molhada ou escrever poemas na areia seca. Não se pode dizer que é feio ser pobre, mas não há como negar que a pobreza dói. E essa dor sentida pelo adulto é intuída pela criança das mais variadas formas. Todas elas repousam na intrincada natureza do não. Era tão simples o meu modo de brincar. Do que vivenciei na infância, ficaram os mais puros fios de tristeza. As alegrias ficaram nas intenções de ser. As mais puras veias de dor. As sensações de não compreensão por estar ali, fazendo o quê? O que fazia ali, um menino com dor de ter de ficar ali, no canto do mundo, mirando e mirando as coisas em si? Todas elas ali, do mesmo jeito do monte de lenha, ou das galinhas no terreiro que aprendi desde cedo a entender sua forma enigmática de olhar o mundo. Elas olhavam ao ar como se vissem algo que pudesse anunciar um estranhamento qualquer com que se devesse ter cuidado. O universo das galinhas é uma espécie de síntese crucial da humanidade. Uma de minhas obrigações era colher os ovos nos ninhos esparramados pelo quintal. Eu gostava e não gostava de fazer esse trabalho. De procurar eu gostava. Os ninhos ficavam bem escondidos e arquitetonicamente perfeitos. Eram construídos em espaços difíceis. Ao construírem seus ninhos, as galinhas optam pelo difícil, como os bons poetas. Suas escolhas se apresentam desde a topologia do lugar onde constroem até o detalhamento, a perfeição na elaboração do ninho. Havia ninhos que ficavam suspensos em filetes secos, ramos complexos, espaços abertos. Havia ninhos que ficavam suspensos e presos por poucos ramos. Mas ficavam muito bem protegidos. Encontrá-los era uma emoção, era uma quase de felicidade. Sempre era nova a sensação. Se acontecesse da galinha estar no ninho, eu me afastava rapidamente e da maneira mais delicada possível. Ela poderia se assustar e aquele era um momento mágico. Eu só me aproximava do ninho, na ausência da galinha. Daí, ao ver aquilo, como se fosse a primeira vez que eu via um ninho e ainda mais precioso, como se fosse a primeira vez que eu visse um ninho de galinha com ovos, então eu ficava a contemplar por um tempo, sem saber o que fazer a não ser olhar pro ninho e olhar pros ovos e olhar pro ninho com ovos e ficar olhando. A forma de composição era tão perfeita e tão bonita que minhas mãos não conseguiam tocar os ovos. Era a profunda sensação do proibido que me invadia. Na verdade, era uma espécie de crime o que a gente cometia. Imaginemos como a galinha se sentia ao ver o seu belo ninho quase completamente esvaziado. Eu deixava só um, o endez, para ela não abandonar o ninho. Era bom, por outro lado, encher de ovos o cestinho de vime e ir correndo mostrar pra minha mãe o meu grande feito. Algumas vezes, e isso era raro, surgia entre os ovos, uns dois ou três azuis. Era muito bonito e a gente mostrava pra todo o mundo. Esse universo de aves e ninhos é muito rico e muito próximo do processo de composição artístico. Guimarães Rosa mostrou isso de forma maravilhosa na sua narrativa Uns inhos engenheiros, criando uma analogia entre o processo de criação do ninho do pássaro e o poema lírico. Para mim, a relação era totalmente lúdica.
(GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas. São Paulo: Nankin, 2013. p. 64-65.)
GENÓTIPO FENÓTIPO
rrE- Ervilha
R-ee Rosa
R-E- Noz rree Simples
Ao cruzar um galo de crista rosa com uma galinha de crista noz, se produz a seguinte geração: 3/8 noz, 3/8 rosa, 1/8 ervilha e 1/8 simples. Com base nessas informações, podemos afirmar que (marque a resposta correta):