[...] Sempre houve um campo alegando que os organismos vivos não eram, na verdade,
nada diferentes da matéria inanimada; algumas vezes essas pessoas foram chamadas de
mecanicistas, mais tarde de fisicalistas. E sempre houve um campo oposto — os chamados
vitalistas — reivindicando, por sua vez, que os organismos vivos possuíam propriedades
que não poderiam ser encontradas na matéria inerte e que, portanto, conceitos e teorias
biológicas não poderiam ser reduzidos às leis da física e da química. Em alguns períodos e
centros intelectuais, os fisicalistas pareciam vencer o debate, e em outras épocas e locais
os vitalistas pareciam prevalecer. Neste século (XX), ficou claro que ambos os lados
estavam parcialmente certos e parcialmente errados. (MAYR, 2008, p. 21)
Considerando-se o texto acima e os modelos utilizados pela ciência na caracterização da vida, é
possível afirmar: