Questões de Vestibular de Sociologia - Desigualdades de raça, classe e gênero

Foram encontradas 155 questões

Ano: 2018 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2018 - UECE - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q951216 Sociologia

Sob o ponto de vista da Sociologia, a juventude não é homogênea, é plural, pois os grupos juvenis da sociedade se distinguem tanto pelas desigualdades sociais, de raça e de gênero quanto pela diferenciação cultural.


De acordo com a proposição acima, é correto afirmar que

Alternativas
Ano: 2017 Banca: COPS-UEL Órgão: UEL Prova: COPS-UEL - 2017 - UEL - Vestibular |
Q948033 Sociologia
Os dados apresentados pelo Mapa da Violência de 2016, publicado pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO), reiteram o padrão segundo o qual a juventude brasileira encontra-se em maior vulnerabilidade frente às situações de violência, especialmente no que se refere às mortes provocadas por armas de fogo. De acordo com os especialistas responsáveis por este estudo, tal situação exige políticas de juventude e políticas para a juventude. Sobre juventudes, vulnerabilidade juvenil e políticas públicas para a redução da violência, considere as afirmativas a seguir.
I. A condição juvenil é socialmente construída e atravessada por condições sociais como classe, raça, escolaridade, local de moradia, religião e gênero. II. O trabalho é uma dimensão constitutiva da condição juvenil e é vivenciado positivamente por muitos jovens, pois permite o acesso ao entretenimento, ao consumo e aos namoros. III. O acesso dos jovens à educação formal e ao mercado de trabalho são questões resolvidas pelas políticas públicas, eliminando a chamada geração “nem-nem”. IV. O combate às desigualdades de renda, em primeiro plano, e as desigualdades de gênero, em segundo, são as condições imediatas para a efetiva redução da violência entre jovens negros, via políticas públicas.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2018 - UFPR - Vestibular |
Q944742 Sociologia

No livro Mulheres, raça e classe, Angela Davis perfaz um caminho histórico e social da luta das mulheres nos Estados Unidos e como diferentes movimentos e campanhas possibilitaram a construção dos direitos e das pautas políticas de gênero naquele país. Numa das passagens da obra, em que aborda as campanhas pelo direito ao aborto, Davis afirma que “o controle de natalidade – escolha individual, métodos contraceptivos seguros, bem como abortos, quando necessário – é um pré-requisito fundamental para a emancipação das mulheres. [...] E se a campanha pelo direito ao aborto do início dos anos 1970 precisava ser lembrada de que mulheres de minorias étnicas queriam desesperadamente escapar dos charlatões de fundo de quintal, também deveria ter percebido que essas mesmas mulheres não estavam dispostas a expressar sentimentos pró-aborto. Elas eram a favor do direito ao aborto, o que não significava que fossem defensoras do aborto. Quando números tão grandes de mulheres negras e latinas recorrem a abortos, as histórias que relatam não são tanto sobre o desejo de ficar livres da gravidez, mas sobre as condições sociais miseráveis que as levam a desistir de trazer novas vidas ao mundo”.

(DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016, p. 219-220.)


Com base no texto, é correto concluir que:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924507 Sociologia
Ao investigar a situação dos migrantes, o sociólogo Willians de Jesus Santos afirma que:
A construção da identidade nacional brasileira através da ideologia do sincretismo criminalizou as populações africanas escravizadas e seus descendentes, bem como, por certo tempo, as asiáticas. E hoje influenciam políticas de governança que priorizam a securitização, criminalizam protagonistas específicos – sejam eles migrantes indocumentados, inclusive solicitantes de refúgio, assim como prostitutas que estão no mercado internacional de trabalho –, ou, ainda, moradores de favelas e da periferia, além de que os imigrantes são tratados como raças perigosas.
Disponível em: <http://diplomatique.org.br/intimidacao-racismo-e-violencia-contra-imigrantes-e-refugiados-nobrasil>. Acesso em: 20 abr. 2017.
De acordo com o trecho, é possível concluir que:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: VUNESP - 2018 - UNESP - Vestibular - Segundo Semestre |
Q893660 Sociologia

“O homem que agride mulher é aquele que levanta todo dia e sai para trabalhar. Frequenta grupos sociais corriqueiros, como reuniões de pais em escolas. Ele se veste e age de forma socialmente aceita. Só que, ao chegar em casa, comporta-se de forma violenta para manter a qualquer custo o posto de autoridade máxima”, declara a magistrada Teresa Cristina dos Santos. A juíza afirma que a violência contra a mulher é a única forma democrática de violência. Vítimas e agressores são encontrados em todos os segmentos da sociedade. Segundo pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, a despeito de a maioria ter entre 25 e 30 anos e baixa escolaridade, há agressores de todas as idades, condição financeira, nível de instrução e situação profissional. De acordo com a juíza Teresa Cristina, o enfrentamento da violência contra a mulher passa justamente por essa desmistificação de quem é o agressor. “Ao contrário dos crimes comuns, a violência contra a mulher é uma questão cultural”.

(Adriana Nogueira. “Violência contra a mulher vem do homem comum e pode atingir qualquer uma”. www.uol.com.br, 26.09.2017. Adaptado.)


A partir do texto, a violência contra a mulher na sociedade brasileira

Alternativas
Respostas
71: D
72: A
73: B
74: C
75: D