Questões de Vestibular de Sociologia - Política, poder e Estado

Foram encontradas 153 questões

Ano: 2019 Banca: UNIOESTE Órgão: UNIOESTE Prova: UNIOESTE - 2019 - UNIOESTE - Vestibular - 2ª Etapa - Tarde |
Q1303746 Sociologia
A greve geral anarquista de julho de 1917, em São Paulo, é considerada o primeiro evento de longo alcance no fortalecimento e expansão da organização sindical no Brasil. Nos anos que antecederam a greve geral, várias organizações se aproximaram do sindicalismo revolucionário (ou anarcosindicalismo), que funcionavam como “escolas de aprendizado de luta e rebeldia”. Naquela conjuntura, grandes sindicatos anarquistas ligados à indústria têxtil, construção civil e metalurgia, além das ligas operárias de bairro tipicamente anarquistas, impulsionaram o movimento sindical ao convergirem trabalhadores qualificados e operários fabris para o movimento operário. Sobre a greve geral de 1917 e as estratégias de luta e resistência operária em São Paulo, é CORRETO afirmar:

I. Os anarcosindicalistas não defendiam o uso da violência e utilizavam a imprensa para defender o seu direito de greve pacífica. II. As assembleias de trabalhadores e as reuniões diárias no decorrer da greve foram importantes para obter apoio de outros sindicatos e da população. III. As greves não tiveram um papel de destaque entre os sindicalistas libertários. A greve era vista como uma manifestação pública do operário inconsciente de seus direitos. IV. Na perspectiva anarquista, a greve foi o único meio de luta e resistência do trabalhador durante a intervenção do Estado nas relações de trabalho. V. Entre as 11 reinvindicações feitas pelo Comitê de Defesa Proletária, constava a jornada de trabalho de oito horas e a abolição do trabalho noturno para as mulheres e menores de 18 anos.
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Ano: 2018 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2018 - UEG - Vestibular - Caderno de Provas - Inglês |
Q1302731 Sociologia
O Estado, tal como é conhecido atualmente, tem suas origens na modernidade por obra de pensadores como Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu e Rousseau. Uma das teses para justificar o poder do Estado foi a do Contrato Social ou Pacto. Destacam-se, entre as teses do Contrato Social, a ideia de que os homens não são seres políticos por natureza, e que vivem em sociedade somente por interesse. Encontram-se em um estado natural de guerra de todos contra todos. “O homem é lobo do homem”. Guiados pelo instinto e não pela razão, sentem o medo de perder a vida a qualquer momento. Assim, por medo e interesse, abandonam todos de uma só vez o direito sobre todas as coisas e entregam tal direito nas mãos de um soberano, o qual fará leis e transformará o estado de natureza em estado civil. Estava assim justificado o absolutismo, pois o soberano não faz parte do pacto e, ao criar as leis, determina o justo e o injusto. Tais teses são defendidas na seguinte obra:
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Ano: 2018 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2018 - UEG - Vestibular - Direito |
Q1302550 Sociologia
Um novo modo de agir, pensar e produzir surge simultaneamente com o liberalismo no séc. XVIII, com repercussões na economia, na política e na sociedade. O liberalismo propõe uma teoria contratualista para explicar a origem do poder e do Estado de forma racional e laica. O poder passa a ser legitimado pelo contrato social, reafirmando o valor do indivíduo e do cidadão. Nesse sentido, para o liberalismo:
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Ano: 2017 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS Prova: IF-RS - 2017 - IF-RS - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1296486 Sociologia
Entre as principais contribuições para a teoria liberal clássica, encontra-se
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Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2019 - UFPR - Vestibular - Conhecimentos Gerais |
Q1292160 Sociologia
O filósofo Gérard Lebrun, em seu livro intitulado O que é o poder, discorre sobre diferentes abordagens do conceito de poder. Na apresentação da obra, tece considerações sobre o binômio poder/dominação, tendo como referência a obra de Michel Foucault. Escreve Lebrun:
Quando a questão é compreender como foi e continua sendo possível a resignação, quase ilimitada, dos homens perante os excessos do poder, não basta invocar as disciplinas e as mil fórmulas de adestramento que, como mostra Foucault, são achados relativamente recentes da modernidade. Sua origem e seu sucesso talvez se devam a um sentimento atávico dos deserdados, de serem por natureza excluídos do poder, estranhos a este - talvez derivem da convicção de que opor-se a ele seria loucura comparável a opor-se aos fenômenos atmosféricos. Ainda que o poder não seja uma coisa, ele se torna uma, pois é assim que a maioria dos homens o representa. É preciso situar a tese de Foucault dentro de seus devidos limites: o homem condicionado, adestrado pelos poderes, é o privilegiado, o europeu. Não é o colonizado, não é o proletário do Terceiro Mundo (assim como não era o proletário europeu do século XIX). Estes, o poder não pensa sequer em domesticar: domina-os - e muito de cima. (LEBRUN, Gérard. O que é poder. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 08.)
Com base na reflexão desenvolvida por Lebrun, é correto afirmar que:
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Respostas
96: A
97: A
98: C
99: D
100: A