Questões de Vestibular de Sociologia - Política, poder e Estado
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I. Os anarcosindicalistas não defendiam o uso da violência e utilizavam a imprensa para defender o seu direito de greve pacífica. II. As assembleias de trabalhadores e as reuniões diárias no decorrer da greve foram importantes para obter apoio de outros sindicatos e da população. III. As greves não tiveram um papel de destaque entre os sindicalistas libertários. A greve era vista como uma manifestação pública do operário inconsciente de seus direitos. IV. Na perspectiva anarquista, a greve foi o único meio de luta e resistência do trabalhador durante a intervenção do Estado nas relações de trabalho. V. Entre as 11 reinvindicações feitas pelo Comitê de Defesa Proletária, constava a jornada de trabalho de oito horas e a abolição do trabalho noturno para as mulheres e menores de 18 anos.
Quando a questão é compreender como foi e continua sendo possível a resignação, quase ilimitada, dos homens perante os excessos do poder, não basta invocar as disciplinas e as mil fórmulas de adestramento que, como mostra Foucault, são achados relativamente recentes da modernidade. Sua origem e seu sucesso talvez se devam a um sentimento atávico dos deserdados, de serem por natureza excluídos do poder, estranhos a este - talvez derivem da convicção de que opor-se a ele seria loucura comparável a opor-se aos fenômenos atmosféricos. Ainda que o poder não seja uma coisa, ele se torna uma, pois é assim que a maioria dos homens o representa. É preciso situar a tese de Foucault dentro de seus devidos limites: o homem condicionado, adestrado pelos poderes, é o privilegiado, o europeu. Não é o colonizado, não é o proletário do Terceiro Mundo (assim como não era o proletário europeu do século XIX). Estes, o poder não pensa sequer em domesticar: domina-os - e muito de cima. (LEBRUN, Gérard. O que é poder. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 08.)
Com base na reflexão desenvolvida por Lebrun, é correto afirmar que: